Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Que grande Galo !!!! (he he he he)

Mas o que é isto?

Um País carregado de dificuldades, um País onde há fome, falta saneamento básico, iliteracia, listas de espera nos hospitais, desemprego, vê os palhaços colocados no poleiro a tomar decisões desta natureza:

Governo aprova investimentos de 78,5 milhões:

O Governo aprovou ontem (25 de Agosto) em Conselho de Ministros, três contratos de investimento a celebrar pelo Estado português, no valor total de 78,5 milhões de euros. O projecto com maior investimento - 33,4 milhões de euros - visa a CONSTRUÇÃO DE UM HOTEL DE CINCO ESTRELAS em Vilamoura e de um conjunto de equipamentos turísticos complementares, "com elevada qualidade e diversificação dos serviços prestados e forte aposta no turismo de lazer, golfe e negócios". Este contrato de investimento, a celebrar entre o Estado, a Tury-leader SGPS e a Prifalésia - Construção e Gestão de Hotéis, prevê uma prestação de serviços no valor de 11,1 milhões de euros em 2009.

Mas anda tudo louco? Construir um hotel???? Desculpem lá, mas ninguém os pode exterminar?


Os Mouros (de lá e de cá) e os negócios camarários

Miguel Sousa Tavares afirma:

O negócio que Santana Lopes fez quando era presidente da câmara de Lisboa, e destinado a co-financiar os estádios de Benfica e Sporting, continha uma última concessão verdadeiramente de pasmar. A CML, através da EPUL (uma empresa municipal, que urbaniza terrenos públicos para supostamente vender habitação mais barata), iria construir duas novas urbanizações que, uma vez vendidas, gerariam lucros a dividir entre a EPUL e o Benfica e Sporting. Ou seja, a câmara de Lisboa pegava em terrenos públicos, construía neles com dinheiros públicos, comercializava-os e depois, se lucros houvesse, dava metade deles ao clubes, que não tinham mexido uma palha nem arriscado um tostão. Tratava- se, obviamente, de uma doação encapotada sob a forma de participação em negócio. Mas eis que agora se vem a saber, através da divulgação das contas da EPUL, que também a condição a que estava sujeito o negócio foi afinal ignorada. Antes mesmo de se iniciar a construção, de haver quaisquer vendas e muito menos resultados do negócio, a EPUL adiantou ao Benfica e Sporting, em Dezembro passado, 20 milhões de euros «por conta dos lucros futuros». Só que não apenas os especialistas contestam esse volume de lucros putativos como até duvidam que, por falta de condições legais para construir, as urbanizações em causa cheguem sequer a ver a luz do dia. Entretanto, para poder antecipar os hipotéticos lucros ao Benfica e Sporting, a EPUL foi à banca pedir um empréstimo — cujos juros, obviamente, lhe caberá também pagar. Ó senhores, que tanto se ofenderam porque um inspector do IGAT mais o sr. Rui Rio entenderam, ao arrepio de vários outros, que parte dos terrenos do FC Porto, expropriados para o Plano de Pormenor das Antas, teriam sido sobreavaliados: o que têm a dizer agora deste negócio?

Magdala8 - Em Labaredas

Da amiga MAGDALA8, recebi um comentário relacionado com o meu post "Os excrementos que nos governam e a caça a seguir aos incêndios".
Com a sua autorização transcrevo-o. Está fantástico!

"Para quando também não sei, infelizmente está a tornar-se claro demais, que essa será a única via de limpeza dessa corja bestialíssima, grudada ao poleiro deste país, a governar muito bem ... a sua vidinha, e a dos vermes platelmintes, (vulgarmente conhecidos por bichas-solitárias), que peçonhentos se empanturram dos excrementos que esses oportunistas escorrem à passagem, através de uma saída, que diferentemente da do povo, está elegantemente e tal como convém, situada na boca, onde se localiza a língua e que remata o sagrado aparelho fonador. A palavra é de prata e o silêncio é de ouro, sanguessugas como são, poderiam aproveitar esta máxima e acabar com a poluição dos seus discursos fedorentos, cínicos, sem uma nesga de poder criativo, um blábláblá sempre, sempre, de comerciante de feira. Não fica mal a um feirante, todavia enoja pensar que são péssimos vendedores, as coisas que temos à frente dos destinos de tanta gente.
Ao Kosta, pretendo deixar um reparo sobre uma falha que me parece algo grave, desculpe-me, mas senhor, um nome masculino do singular, deverá ser usado com algum critério, esta refinadíssima corja de viciosos, de línguas viperinas e atitudes arrogantes e moral duvidosa, não tem direito nenhum de usar um substantivo que somente deveria pertencer a Homens com princípios e de sólidos valores morais. Reitero que jamais a aldrabões, criminosos e vigaristas alguém ousaria chamar de senhor. Àqueles, somente isso mesmo: um ladrão, um criminoso ou um vigarista. Dizer senhor sócrates ? Para mim é “aquele”, “o outro”, “ele”, “o tipo”, e todas as formas que aprendi desde cedo que eram impróprias e indelicados para consumo, sim, porque já atingi um determinado patamar que me permite usar, sem qualquer confusão, as palavras exactas nos momentos exactos.
Mas Kosta, tem a certeza que a tal história da caça, não será em Lisboa ? Quem sabe o povoléu não se junta e organiza um arraial à moda de Barrancos ? Sim, numa caça/pega às bestas do poder tirânico e centralizador, surdo e desumano, interesseiro, oportunista, façamos deles os alvos e a época de caça pode até começar hoje. Quem sabe até os pomos aos pulinhos de tanta espetadela festiva !?! Reúnem-se os desempregados, as barrigas cada vez mais vazias, os pais, maridos, mulheres e filhos de bombeiros que pereceram vítimas das chamas, familiares dos civis falecidos nos incêndios, reúnem-se também desalojados de outros tempos e os recentes também, juntam-se as crianças com escolas sem professores, e estes últimos, que também não estão lá muito bem com os cheiros exalados da grande cidade, quem sabe alinham ? Já agora fala-se aos utentes dos hospitais e caixas de previdência, preferencialmente aos das listas de espera para tudo quanto se possa imaginar, reúnem-se ainda aqueles que vivem de reformas mensais, mais baixas do que custa um par de sapatos digno de qualquer ministro, podem também ir todos os pais que se vêem e desejam para comprar grosas de livros escolares, caríssimos e cheios de lapsos de relapsos, que com uma cunhazita lá vêem mais um manual de atrofia nas bancas das livrarias. Já foi tempo do país de brandos costumes e a todos estes que nos últimos anos por Lisboa têm desfilado, se deve a miséria em que nos encontramos. Pena é que a mosca não caia na sopa deles, que o fumo não lhes invada os pulmões, que as propriedades ainda não lhes tenham ardido, aí a coisa rolaria de outra maneira. Mas se experimentassem desgraça sem perspectivas, desgraça com desprezo, desgraça sem recurso a medicina privada, desgraça sem dinheiro no banco, sem limusines à porta, desgraça sem tecto, sem frigorífico abastado, só aí começaria a haver mudanças ... com ordenado a zero a menos de meio do mês ! Que gastadores que nós somos, estão sempre a mandar-nos “ apertar o cinto “, em contrapartida essa quadrilha enche o papo em bons restaurantes, viaja nas melhores condições, os filhos frequentam o melhor ensino, elitista, individualista, tratam-se todos nos melhores médicos, têm a melhor saúde, os melhores tratamentos de beleza, os melhores ginásios, os spa ... vão falar destas coisas a crianças que nunca viram o mar, embora vivam a duas horas dele, diga-se, distância percorrida de carro. Falem da vossa parca vidinha àquela criança que há tempos encontrei na padaria, mostrando umas moeditas escassas e perguntava para quantos pães davam, se podia ter umas fatias finas de fiambre, porque sabem idiotas da prosápia ? Aquilo era o produto da tarde, de pedir esmolas e tinha que dar para o jantar dele, quatro irmãos e a mãe, porque felizmente para o pai, “ estava no hospital e ia ter rancho melhorado “, palavras de um menino que não tinha mais do que oito anos, mas que parecia perceber mais de gestão orçamental do que todos vocês juntos, cambada de parasitas.

Kosta, sinceramente, nem me apetece falar dos 21% do IVA que temos de pagar, para encher os cofres de ociosos que usufruem, mesmo estando em muito boa idade para ir plantar batatas e abrir valas por aí, usufruem de várias reformas, de vários subsídios vitalícios de várias “ invalidezes ” e que se dizem no activo ... não consigo chegar lá, faço parte da ignorância de que falava esta semana, com ar sobranceiro, o sócrates, à saída da reunião de emergência em Coimbra. Sim, esse palhacinho, que no início da mesma nem soube ter a contenção ou respeito, nem que fosse para “ inglês ver “, para fechar sorrisos e risos, ares de descontracção dele, mas também dos outros que o imitam porque mais não sabem, numa ocasião em que gente lá fora via toda a sua vida em chamas. Estamos de luto, estamos tristes, a sofrer e desiludidos, com estes, com os outros e não tem a ver com direitas, esquerdas nem com centros de nada, tem a ver com interesses, com ganâncias, incompetências e perdas de identidade. Os demagogos do poleiro estão insanos, estão a matar-nos, nesta pensão de morte lenta, em que nem respirar em segurança quase já se pode. Nem referências, por entre os governantes, nós conhecemos. Ninguém que se possa dizer “ este/a aqui é capaz “.

O verde de Portugal está em extinção, a esperança dos seus filhos também.

Este ano felizmente ardeu menos área florestal do que no ano passado, foi o que disse, não foi, zé ministro ?
Que sorte a nossa !!! Mas esqueceu-se de afirmar que para o ano será melhor, se vocês, escória de preguiçosos que se dizem políticos, continuarem a fazer o que têm feito até aqui, para o ano, ainda com mais sorte, não restará mais nada para arder, essa é a desditosa realidade !!!

Irra, igualmente !!!
Até quando ?

Pense-se que desta vez a revolução não será de cravos ... já não haverá jardins, tampouco água para os regar, pelas amostras com que todos os dias somos sacudidos, da violência que cresce e dos meios usados na sua manifestação, não precisamos de ser iluminados para antevermos tudo o que por aí pode acontecer.
Daqui a pouco inicia o Congresso de Vilar de Perdizes, será que não haverá ninguém lá habilitado a fazer um exorcismo de cariz político ? Vá–se lá saber se essa escória de demagogos incapacitados não estará toda endemoninhada !?! Na nossa ignorância, zé, é uma fonte de esperança, não ? Senão ... nem varinhas de condão nem água benta nos podem valer ...

Há descontentamento a rodos ... vem por aí muito Inverno ...

Poderia optar por deixar estas palavras registadas no meu espaço, mas optei por não o fazer. Entendo que as pessoas se devem unir e começar a pensar em deixar a retórica e passar à prática. Tome-se o exemplo actualíssimo das populações vitimadas por criminosos impunes, que se não tivessem juntado as suas forças, a desolação teria ainda sido muito mais alargada. Infelizmente, também a maioria foi porque foram vítimas directas, parece que também temos este defeito – enquanto não nos cai a desdita na cabeça, vamo-nos acomodando. Há que aproveitar estes ensinamentos da vida e unirmo-nos antes que não valha a pena.
Podemos ter a certeza que a classe politiqueira é unida, têm que se encobrir uns aos outros, por isso vão desfilando pelo poleiro e semeando devastação, anos atrás de anos. Todos têm rabo preso, o violador opera sinal do corpo por razões estéticas, em sítio onde ninguém se lembraria de o adivinhar ... e o poder acolhe-o em apoteose ... porque nenhum dos vossos filhos, vermes sedentos de poder é/foi Casapiano. Violadores de crianças ? Escolhidas a dedo porque o próprio estado é o seu algoz e estão à sua mercê ?
Puros criminosos, que acumulam riquezas em fraudes de concursos públicos, em obras lunáticas idealizadas por mentes cobiçosas, TGVês a aeroportos utópicos. Vamos permitir que um país miserável, que só tem água para dar a Espanha entre em tais desmandos ?

Sobre união, mais um pormenor. Se nos fosse permitido observar bem do alto, neste caso apenas o nosso canto ibérico, constataríamos que não estamos isolados, muitos núcleos espalhados por essas terras, pensam, sentem, sofrem, falam e experimentam a mesma impotência como muitos dos seus iguais. Mas vai chegar o dia em que as vozes se vão erguer, os ecos começam a soar fortes e nessa altura ... quem sabe não lhes chega a eles, aos políticos, a vez de colherem o que há décadas andam a semear ? Sim, porque todos temos que provar do que damos a comer, a essa justiça não escapa nenhum. Este país está aos gritos, este país solta lágrimas ao rubro, este país é um “ Cristo “ desses excrementos que se nos querem impor visando os seus próprios e muito ambiciosos interesses. Este nosso povo elegeu-os, meteu-os lá ... não tinha muito por onde escolher, há anos que a esterilidade governamental de quinto mundo é de bradar aos céus, as cantigas com que massacram as mentes das gentes fá-las acreditar que “ agora vai ser melhor “, mas será que após terem visto que nem um mês foi preciso para quebrar promessas sobre aumento de impostos, mas que em contrapartida as tais reformas acumuladas e chorudas vão precisar de esperar até 2013, para serem retiradas ... tudo muito lentamente, para os pobres compinchas não caírem no infortúnio ... será que depois destas e doutras estarão agora com o mesmo pensar ?
Estão eleitos, são centenas de dias que têm ainda para se encher nesta governação ... mas a sério que terá que permanecer assim ? Não foi já muitas vezes interceptado o poder absoluto e deitado por terra e mais a quem o detinha ? Nada é imutável e não existe um ser no mundo a quem possamos permitir que nos prive dos nossos direitos mais básicos ... compactuar com isso é comodismo, é marasmo, melhor, é cobardia.

Ódios com ódios, violência com violência, não gratuitamente. Mas um BASTA, um CHEGA PARA LÁ, qualquer pai vê a hora de dizer isso a um filho, faz parte do crescimento, educa as competências, é por aí que temos que ir.
Acredito em pessoas de boa moral, de princípios honestos, sábios e experientes de vida, que se poderão vir a revelar num futuro, que espero muito próximo, em que a desparasitação ocorra. Pessoas, que agora não gostariam de saber os seus nomes e reputação emporcalhados, porque diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és, e efectivamente não é bom cartão de visita o facto de se acompanhar com gente cega pelo poder.
A união faz a força, e todos podemos alguma coisa, todos fazemos parte duma mesma cadeia, dum mesmo todo, não há isolados, há iludidos, há manietados e conformistas, porque as gentes juntas num mesmo objectivo de salvação do que resta, munidas de vontade indómita, podem operar maravilhas, podem chegar onde os tais nem conhecem que existe ... ignorantes, “zé ministro por enquanto”, são vocês, os engomadinhos por fora e completamente rotos e podres por dentro.

Até quando? Até quando o povo que desprezam o permitir, nem mais ... tudo o que as criaturas do poder pensam que têm pode ser tão efémero quanto uma qualquer das nossas matas, mas boçais, eles ainda o não perceberam ..."

O regresso ao futebol

O campeonato da Liga arrancou...
Recolhi umas ideias "engraçadas" acerca dos potenciais vencedores da mesma.

Diz a propósito Jorge O. Bento, em A Bola:
O SLB é o candidato mais apto a vencer o campeonato da Superliga que agora começa. Porque tem melhor equipa? Não, ela é fraca. Então porquê? Simplesmente — diga-se sem rodeios — PORQUE CONTROLA A ARBITRAGEM. Ora isto, pelo que se viu na época passada e já nesta, é o maior dos trunfos. No baralho dos árbitros predomina o vermelho; a esmagadora maioria deles é benfiquista dos quatro costados. Não é de agora; sempre assim foi, mas num passado recente essa tendência não se podia manifestar com tanta desfaçatez, porquanto havia poderes que inibiam a sua exibição descontrolada.
Não se percebe como é que os dirigentes dos clubes consentiram que as coisas se mantenham como estavam. Melhor dizendo, percebe-se bem. Uns porventura com medo de represálias. Outros porque, quando jogam com o Benfica, vivem um dilema: a função aconselha-os a defender o triunfo do clube que dirigem; o coração obriga-os a desejar a vitória dos encarnados.
Já na Sábado, são apontados os pontos fortes e fracos de cada um dos grandes, e a propósito do Benfica temos esta pérola:
"A favor: defesa e meio-campo defensivo de qualidade; massa adepta mobilizada; ARBITRAGENS e média..."
Estamos conversados!!!
Natali é quando o Ricardo quiser (he he he he he...)

A língua

Tiago 3:5 -6 "A lingua é um pequeno membro, mas que pode gabar-se de grandes coisas! Uma floresta inteira pode ser incendiada por uma simples faísca. Pois a língua é como um fogo. Ela mesma é um mundo de maldade, e é capaz de contaminar todo o nosso ser....".

Os excrementos que nos governam e a caça a seguir aos incêndios!

O senhor Sócrates decidiu ANTECIPAR A ÉPOCA DA CAÇA!!!! certamente entusiasmado pelas suas recentes férias em África e não reparando que este País - desgraçadamente governado por ele e toda uma corja de incompetentes e trapaceiros - está literalmente a arder e a seca está a importar o deserto africano para cá do rochedo de Gibraltar.
Mas estes excrementos que nos governam andam a ver ver navios? Eles impuseram a antecipação da época da caça "devido à seca"!!! e estabeleceram um calendário venatório em que cada caçador só "poderá" matar 15 rolas, 50 pombos, 3 faisões e 1 coelho por dia !!!!!! Isto para não falar na cordoniz, narceja, tarambola-dourada, galinhola, turdídeos e estorninho-malhado, raposa, perdiz, saca-rabos, ou mesmo, durante todo o ano os desgraçados javalis, veados, gamos, corços e muflões que têm a cabeça a prémio. Depois de assistirmos ao desaparecimento da nossa flora querem acabar também com a fauna...
Irra, isto é por demais horrível.
Só falta mesmo o presidente condecorador que mora em Belém, interromper as férias, não para condecorar uns tipos cantores que nada dizem ou fizeram por Portugal, mas para pedir aos empresários que permitam que os seus empregados caçadores fiquem libertos de qualquer compromisso laboral para pôr fim ao que resta da nossa riqueza florestal e animal!!
Depois do governo se vender aos construtores civis e afins (nos casos da OTA e TGV) acabam agora por se render à súcia dos caçadores assassinos...
Mas ninguém põe fim a isto?
Para quando uma nova revolução que nos devolva o orgulho de sermos Gente de Bem!?

Clubes devem 24 milhões ao fisco

Segundo notícia apresentada pelo Semanário Económico, os clubes de futebol devem 24 milhões de euros ao Fisco.
As verbas em falta referem-se a retenções na fonte não entregues e IVA cobrado nos bilhetes e não pago ao Estado. O "FC Porto é o único dos clubes grandes sem dívidas à administração fiscal". Ainda segundo o mesmo semanário, dos «grandes» do futebol português apenas o FC Porto não apresenta dívidas ao fisco, nem no clube, nem na SAD. Quanto aos mouros lisboetas, os lagartos esverdeados foram notificados para pagar 2,7 milhões de euros, enquanto os vermelhos hemorrágicos terão de pagar 2,5 milhões de euros.

Pergunto: não se chama a isto concorrência desleal?

Impressões desportivas

O campeonato de futebol está de regresso.
Tenho a impressão que não tarda nada e lá vamos começar a escutar novos desenvolvimentos sobre o caso Apito Dourado. Como convém àqueles que vocês sabem...
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Tenho a impressão que aquele senhor brasileiro muito bem pago e que volta e meia vem a Portugal escolher um molho de jogadores para jogar pela selecção "deles", não é nada coerente. Disse há dias que "jogadores que não têm clube, não estejam a treinar regularmente ou que não tenham contrato e por isso estão parados há muito tempo não serão chamados à selecção". Chamou Hugo Viana!!! Comentários, para quê?...
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Tenho a impressão que uns tipos muito sábios que se dizem da disciplina da Liga de Clubes, a tal com sede no Porto e cordelinhos lá para a segunda circular vermelha, devem ter passado as férias a preparar uns quantos castigos sumários a aplicar a jogadores do FCP que olhem para os adversários sem um sorriso nos lábios e não peçam desculpa quando levarem umas charutadas...

Eles (os mouros) estão de regresso!

Tomo a liberdade de reproduzir um artigo de opinião de Jorge Maia, extraído de "O JOGO":
Benquerença malquerença
Como diria George Orwell, as dúvidas são todas iguais mas há algumas dúvidas mais iguais que as outras. Há dúvidas boas, daquelas que justificam o benefício da dúvida; e há dúvidas más, daquelas que normalmente resultam em terríveis erros judiciais e respectivas injustiças. Veja-se o caso de Olegário Benquerença. Na última temporada ajuizou um lance duvidoso. Petit chutou a bola de longe, Baía largou-a mas acabaria por desviá-la à segunda. Para Olegário, o guarda-redes do FC Porto conseguiu desviá-la antes de entrar na baliza; para os bilhões de benfiquistas espalhados um pouco por todo o universo conhecido, a bola estava toda lá dentro. O lance foi analisado ao microscópio, foi recriado digitalmente por supercomputadores, foi investigado por reputados físicos e químicos e a dúvida persistiu. Apesar disso, Olegário não beneficiou da dúvida, foi prejudicado por ela, cruxificado e mandado para o degredo dos jogos anónimos.
Passaram-se uns meses e Olegário foi nomeado - até parece coisa de sorteio - para apitar a Supertaça. Logo apareceram um senhores de dedo em riste a avisar que iam estar muito atentos às dúvidas de Benquerença, enquanto se benziam furiosamente com a outra mão. Mas desta vez, Olegário portou-se bem. Houve um lance que uns acharam duvidoso e outros não. Geovanni entrou de forma dura sobre Ricardo Chaves no meio-campo defensivo do Benfica. Talvez fosse falta, mas Benquerença mandou seguir. O Benfica marcou o seu golo na sequência desse lance e o árbitro, bem, o árbitro mereceu o benefíco da dúvida. Não valeu a pena analisar a coisa ao microscópio, nem recriar o lance num supercomputador, nem usar a canela de Ricardo Chaves como prova nº 1, nem perguntar a opinião a um reputado físico. Os senhores de dedo em riste guardaram-no no lugar do costume e calaram-se muito caladinhos. O que Olegário Benquerença aprendeu nos últimos meses devia fazer parte dos manuais para aprendiz de árbitro: em caso de dúvida, beneficia-se o Benfica. É um sossego.
Falta a Olegário aprender a engolir sapos. Se tivesse engolido um, se tivesse cumprimentado quem passou o último ano a insinuar que ele, Benquerença, é desonesto e mal intencionado, talvez tivesse ganho uma palmadinha nas costas depois do grande trabalho que assinou no Estádio do Algarve. Nunca é tarde para aprender
.

Daqui e dali...

Há 8 anos que nenhum incendiário é condenado a prisão efectiva...
As autoridades detectaram na última década perto de 50 mil crimes de incêndio nas florestas portuguesas, mas apenas um por cento dos casos chegaram a julgamento e destes só metade resultou em condenação, revelam dados do Governo.
Segundo dados disponibilizados à Lusa pelo Ministério da Justiça, há oito anos que os tribunais portugueses não condenam a prisão efectiva qualquer incendiário, embora o crime de incêndio seja dos mais severamente punidos, com penas que podem ir até 15 anos de prisão.
Dos 502 arguidos julgados até 2003, apenas 41, menos de 10 por cento, foram condenados a prisão efectiva, os últimos dos quais em 1997.
Os restantes arguidos pagaram multas, ou foram condenados a penas de prisão substituídas por multa ou suspensas.
Em 2004, foram detidas 84 pessoas, mas o número de suspeitos ou arguidos identificados pelas autoridades ascende a quase 800.
Os processos ainda não foram concluídos, assim como os relativos aos quase 600 inquéritos em curso na Polícia Judiciaria relativos a ocorrências este ano.
Em 2005, já foram detidos 74 incendiários, mais de metade por suspeita de fogo posto nas florestas e os restantes por outro tipo de ocorrência, nomeadamente incêndios urbanos.
Dos detidos este ano, 17 encontram-se em prisão preventiva e os restantes com outras medidas de coacção não privativas da liberdade.
O crime de incêndio é punido com penas de entre três e dez anos de prisão, uma moldura penal que pode ir de cinco a 15 anos se do acto criminoso resultar a morte de alguém.
A disparidade entre o número de crimes detectados, de suspeitos ou arguidos e de condenações é interpretada pelo criminalista Barra da Costa com a dificuldade que existe em provar o crime de incêndio ou fogo posto.
"O próprio fogo destrói muitas vezes as provas", referiu o criminalista, para quem os métodos utilizados pelos incendiários dificultam também a descoberta de provas e dos autores dos crimes.
Segundo este especialista, "chegam mesmo a ser utilizados animais como tochas para atear o fogo".
A não aplicação da prisão efectiva é encarada pelo criminalista como resultado da máxima adoptada desde há alguns anos pela justiça: "só em último recurso é que se prende alguém", atendendo sempre em primeiro lugar à reintegração dos autores de crimes na sociedade.
Mas, para o criminalista, há ainda outra razão: "as pessoas não estão a ser presas porque não há mais lugares nas cadeias portuguesas".
Por outro lado, a alguns dos arguidos é aplicada a medida de coacção mais grave, a prisão preventiva, enquanto decorre o inquérito judicial, acabando depois por ser absolvidos ou condenados a penas que não a cadeia.
Barra da Costa considera que esta medida é algumas vezes utilizada para "sossegar as populações".
Os números globais da criminalidade em Portugal revelam que quase um terço dos presos preventivos acabam por ser inocentados, pelo menos tecnicamente."Trinta por cento das pessoas em prisão preventiva são absolvidas em julgamento", afirmou.
Esta notícia, extraída do Público, faz pensar: o Ministério da Justiça (i.e. o Governo) parece estar a passar para terceiros -- neste caso para os tribunais -- alguma da responsabilidade. Ou seja, a mensagem que se quer transmitir é que parte da «culpa» é, também, dos tribunais que não condenam os incendiários...
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País a arder... e o primeiro-ministro de férias
Sem comentários... Mas alguma memória do que aconteceu no ano passado: os principais dirigentes do PS, a passearem-se pelos locais aonde haviam incêndios a criticarem o Governo. Enfim...coerências
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Não há safaris na ilha de Tinos
Do jornal Le Monde: Un avion chypriote avec 121 personnes à bord en provenance de Larnaca (Chypre) s'est écrasé dimanche au nord-est d'Athènes. 115 passagers et six membres d'équipage se trouvaient à bord, selon un responsable de la tour de contrôle d'Athènes.
Le premier ministre grec, Costas Caramanlis, a interrompu ses vacances sur l'île de Tinos pour revenir précipitamment à Athènes.
Já agora: António Costa também partirá de férias nos próximos dias. O resto do governo já debandou - como é do conhecimento público, Sócrates prossegue um importante safari africano e pediu para não ser incomodado. O homem das castanhas da Rua Augusta exercerá as funções de primeiro-ministro até às vindimas - abdicando de dois terços da sua pensão de 120 euros como determina a lei
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Universidade de Lisboa (UL) mais pobre: Dux – Veteranorum Armado Vara deixa Academia
O ano académico ainda está longe de começar, mas as movimentações para a sucessão do Dux-Veteranorum da Academia de Lisboa já começaram. A escolha é feita entre os alunos com mais inscrições na UL.
Armando Vara, de 51 anos, era o actual Dux-Veteranorum da Universidade de Lisboa. Com mais de 30 inscrições na UL, foi até agora o “Padrinho” de praxe dos estudantes de Lisboa.
Entretanto, com o “canudo na mão”, enviou o seu Curriculum Vitae para a sede nacional do Partido Socialista... E nem de propósito: Armando Vara foi chamado para Administrador da Caixa Geral de Depósitos, ficando com o pelouro da direcção de empresas e participações, onde terá de gerir os 9,7% que este banco tem no capital da EDP, os 4,7% que tem na Portugal Telecom e os 2,6% que possui no Banco Comercial Português.
DVRA PRAXIS, SED PRAXIS!!

Umas ideias...

Apesar de andar entretido na mudança do template do blog, não posso deixar passar umas ideias apanhadas por aí:

Partidos Portugueses
...os partidos portugueses transformaram-se em grupos de amigos que se odeiam fortemente, unidos pelo sonho do poder e das mordomias, mas divididos em quintas e quintais de acordo com os fins que perseguem e o modo mais rápido de os atingir. Por isso, os dirigentes que geram depois os líderes são muitas vezes escolhidos não por serem os melhores em mérito intelectual, mas por reunirem o apoio dos aparelhos partidários, hoje completamente dominados pelos militantes da província, bem mais numerosos e influentes do que a clientela urbana e quase sempre arregimentados graças à poderosa atracção da mesa farta do banquete autárquico, que cria funcionários no lugar de trabalhadores, oportunistas em vez de cidadãos. É esse processo que alimenta a gorda hidra da incompetência e do parasitismo, desdenha da probidade e da razão, despreza a lei e as instituições, arruina o País e destrói o futuro dos portugueses. Que homens capazes podem revelar-se assim?...

Presidenciais
...é verdade que tanto Soares como Cavaco são o Portugal do passado. Mas além de nada, o que é o Portugal do presente? Sim, o que é mais do que um pequeno país falido onde ninguém se respeita, os princípios são espezinhados, o ter vale mais do que o ser e o egoísmo se torna dia a dia mais atroz ? ...
...Mário Soares deixou uma imagem de viajante despesista na sua passagem de 10 anos por Belém. É ele quem o PS apoia para as eleições presidenciais, depois de Sócrates repetir, até à exaustão, que o país está em crise e precisa de rigor económico e contenção financeira, apesar de insistir (de forma impune) no TGV e no aeroporto "que ficará a 40 km da mouraria)...
...Soares defendeu as negociações com os terroristas para conhecer o que pensam os radicais islâmicos, para chegar ao diálogo com gente como Bin Laden; defendeu a cedência que seria a retirada da GNR portuguesa do Iraque depois do 11 de Março, em Madrid criticou duramente George W. Bush por causa das posições do presidente americano sobre o Iraque e o Afeganistão. Pouco mais de um ano depois, após outro ataque hediondo da Al-Qaeda, agora em Londres, a Europa começa a perceber que não pode haver diálogo, compreensões escondidas ou qualquer tipo de tolerância em relação aos radicais islâmicos.
...Soares nunca chefiou um governo que terminasse uma legislatura...
...Soares garantia, há meses, como um basta! que não voltava à política activa e dizia, há 90 dias, que era altura de dar o lugar aos novos. Agora admite ser candidato...
PORTUGAL PRECISA DE COERÊNCIA E BOM SENSO!

Água
40% de toda a água captada no País é desperdiçada - 3 biliões de litros!!! E quando se fala de desperdício, não estamos a falar de lavar os dentes com a torneira aberta. Estamos a falar de fugas e rupturas nas condutas, evaporação e outras formas de deitar fora um bem essencial. Além do que isto contribuiu para agravar a seca, representa um enorme prejuízo: só na área urbana - sem contar com a agricultura - 34% da água captada não é facturada. É 0,6% do PIB que é deitado à rua.
Em vez de gastar dinheiro em campanhas para convencer os portugueses a poupar água em casa, com o envio de postais para cada residência, não seria melhor o governo socialista de Sócrates investir o dinheiro dos contribuintes de forma mais útil?

Incêndios
Há muito para dizer, toneladas de críticas a fazer, por isso dei por mim a pensar nuns filmes americanos em que se vêm cadastrados a pagar a sua dívida para com a sociedade: construindo estradas, reparando casas, limpando valetas... Neste País de anedóticos e incompetentes políticos ninguém pensará dar aos nossos cadastrados (os tais que segundo dizem só ganham vícios nas cadeias) um destino semelhante. Sem a brutalidade que por vezes aqueles filmes apresentam, não podiam os acometidos às cadeias portuguesas andar por esses pinhais, florestas e bouças a limpar o restolho??? Certamente os do costume (vocês sabem de quem estou a falar) viriam apelar para os direitos humanos. Mas que direitos, para além dos básicos, têm aqueles que cometem atentados contra a vida e a propriedade? Tenho a certeza que muitos dos enclausurados gostariam da "forçada" liberdade. Expiariam os seus pecados e ajudariam o próximo com o labor das suas acções...
As televisões têm preenchido os telejornais com as terríveis imagens da destruição... A publicidade está garantida e os pirómanos certamente agradecem. Se os bombeiros e especialistas invocam como causa maior dos incêndios a actividade criminosa, onde estão aqueles apanhados em flagrante, onde estão os castigos exemplares aplicados aqueles criminosos??? De repente estou a observar um juiz, que estando nos seus três meses de férias de verão, se viu obrigado a estabelecer ao criminoso a "pesada" pena de liberdade provisória com a obrigatoriedade da apresentação periódica no posto da GNR lá do sítio... Enquanto as coisas assim se mantiverem, enquanto não houver publicidade a castigos redutores, estamos condenados a, ano após ano, ver a superfície verde transformada em superfície negra, ver propriedade e pessoas destruídas pelo fogo e a ouvir que foram apanhados em flagrante uns tipos que horas mais tarde foram libertados pelos magníficos juízes...