Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Miguel Sousa Tavares dixit

..."Não me vou desdizer: um mau jogo não consente desculpas com erros de arbitragem. Mas não resisito a reflectir o que seria ao contrário. No FCPorto-Sporting de sábado há três decisões controversas da arbitragem e as três foram decididas contra o FCPorto.

Primeira: num contra-ataque letal, Quaresma vai ficar isolado a caminho da baliza: pode optar entre ir para o golo directamente ou fazer o 2x1 com Adriano, face a um desamparado Anderson Polga. Partiu três metros atrás do mesmo Polga e o fiscal de linha demorou três segundos a assinalar um fora-de-jogo que, a olho nú, era evidente que não havia. Esses três segundos foram incompreensíveis: o que terá passado pela cabeça do árbitor assistente nesses três decisivos segundos?

Segunda: Postiga entre de ombro com ombro em Polga. No meu ver, completamemte normal, mas admito que outros não pensem assim. A questão, porém, é que não é o nosso critério de avaliação que deve prevalecer, mas sim o muito personalizado critério disciplinar de Pedro Henriques - que é um bom árbitro, mas que, neste capítulo assume uma arbitragem de risco permanente. Ora , deixando ele jogar largo, é legítimo que os jogadores se adaptem ao critério do árbitro: até pode ser que aquilo seja falta, mas, segundo o critério daquele árbitro, e designadamente neste jogo, aquilo nunca seria falta. Pedro Henriques não pode deixar passar dez faltas ou pretensas faltas iguais ou piores e marcar aquela, naquela posição. Porque, ainda por cima, foi o lance que decidiu o jogo.

Terceira: tanto na análise de A BOLA, como na dos especialistas do O JOGO , o Polga (sempre ele...) não cometeu falta para penalty no último lance do desafio. E todos o justificam dizendo que ele simplesmente jogou a bola. Convido-vos, porém, a reverem o lance na televisão, tal como eu já o fiz várias vezes: vê-se o Pepe a armar o remate à baliza e vê-se o Polga a entrar (de pé em riste) ao conjunto Pepe-bola; a seguir, vê-se o Pepe a levantar voo como um pião (e ele não é homem de fitas ou simulações), e vê-se, sobretudo, que a bola não se mexe do mesmo sítio. Como é que o Polga jogou a bola, se ela nem se mexeu?

Mas nestes tempos de intimidação penal que se vivem, é preciso saber também tomar decisões sábias: só um suicida é que se atreveria a assinalar penalty decisivo a favor do FCPorto, no último segundo de jogo
."

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