Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Regionalizar, já e em força (I)

Introdução

Tem-se falado aqui muito (e muito bem, quanto a mim) das vantagens e benefícios da implementação da Regionalização em Portugal Continental, mas a verdade é que, tirando em alguns comentários, pouco se tem escrito sobre os principais argumentos dos seus detractores. Talvez seja tempo de os analisar e ter em conta, para se procurar compreender melhor “o outro lado” desta questão.

Para as pessoas que são contrárias à Regionalização, mas de um modo convicto e intelectualmente honesto, e não por alguma razão egoísta ou de interesse próprio, parece-me serem QUATRO os principais argumentos de que é costume socorrerem-se para justificar essa sua posição. Como eu também estou nesta discussão de boa-fé e sem nenhum interesse pessoal, a não ser a um nível meramente intelectual, incomoda-me o facto de o debate emperrar sempre nestes quatro argumentos, quanto a mim mais por culpa nossa, já que talvez não os valorizemos e contradigamos na justa e necessária medida.
Como por outro lado estou convencido de que esses argumentos são rebatíveis usando apenas a lucidez e a lógica cartesiana, sem necessidade de ir tirar nenhum curso superior (ou de “doutrinação” ideológica), prefiro ao invés designar esses argumentos por mitos, os quais em meu entender se criaram artificialmente sobre esta matéria e que por isso urge, literalmente, “desmistificar”, para que a discussão sobre este tema – que estará já “amanhã” na ordem do dia! – possa enfim recentrar-se num nível racional, desapaixonado e construtivo, antes de se passar à fase das grandes decisões políticas e eleitorais.

(continua)

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