Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O silêncio de Sá Fernandes

Estou para Lisboa como aquele tipo da anedota: levantem muros à volta da capital e ... inundem-na...
Faz-me algum gozo observar a parolada que lá vive e se dá ares de grandes cosmopolitas... Neste pote, incluo aqueles governantes que, originários do Porto ou do Norte, acabam eleitos e por força disso mudam-se para aquela cidade proibída e aí, rapidamente, se esquecem das origens. Esses são os verdadeiros parolos. Enfim...
Mas vem este post falar das chuvadas que caíram naqueles lados e que inundaram alguns pontos (não os suficientes, portanto). Um tal Fernandes, em tempos, levantou consigo um coro de protestos a propósito do túnel do Marquês. Dizem que de todos os túneis de lisboa, aquele foi um dos poucos que não "meteu" água. Ora o dito túnel foi considerado “zona húmida” na fundamentação da queixa apresentada por Sá Fernandes contra a construção do mesmo, e na promeira demonstração, nada aconteceu. E uma “zona húmida” num dia como o de segunda deve ter estado reservada a botes.... O dito senhor está calado? Estes alfaces são muito giros...

E por falar em túneis, apesar de um buraco financeiro, a câmara de lisboa foi mais uma vez beneficada pelo estado, o estado que saca a todos os portugueses os impostos e depois os despeja na capital. A expo, o novo aeroporto, o aeroporto antigo (que continua a sorver) e outras que tal... Bem, como dizia, o túnel do rossio foi inaugurado pelo governo socialista. Viagens à borla para a populaça. E aos basbaques, quando se fala à borla, lá aparecem aos magotes. Foi giro, ver essa camada superior da população portuguesa, os lisboetas -de origem ou adoptados- a entrarem em carruagens-museu e combios que não circulam ou noutros que não importa para onde vão. Estes alfaces são muito giros...