Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O biltre governo de lisboa

Via os excelentes Portuense , Regionalização e Norteamos


Depois dos milhões que anunciaram para Alcântara, outros milhões para a recuperação da zona histórica de Lisboa, a zona da EXPO'98, etc, etc. e comparemos com o que sobra para o resto do país (a chamada paisagem!)...

Resolução do Conselho de Ministros n.º 78/2008

Aprova os objectivos e as principais linhas de orientação da requalificação e reabilitação da frente ribeirinha de Lisboa inscritos no documento estratégico Frente Tejo

No quadro das medidas de requalificação e reabilitação de áreas urbanas e em conjugação com as comemorações do primeiro centenário da implantação da República, o Governo irá promover a execução de um conjunto de operações destinadas à valorização da frente ribeirinha de Lisboa, visando a modernização, reorganização e renovação daquele espaço urbano.

Dando seguimento à intervenção urbanística mais relevante operada na cidade de Lisboa na viragem do século - Parque das Nações - a estratégia de intervenção projectada visa igualmente criar uma nova visão para a cidade e para a sua frente ribeirinha, possibilitando a reconciliação da cidade e dos seus habitantes com o rio Tejo e a zona ribeirinha, enquanto espaço cultural e de lazer, mas também permitindo a recuperação da sua centralidade em função dos novos usos que lhe vão ser dados e das infra-estruturas a implantar.

Estão previstas intervenções urbanísticas, a executar num horizonte temporal reduzido, na zona da Baixa Pombalina, na área compreendida entre o Cais do Sodré, Ribeira das Naus e Santa Apolónia, incluindo a reocupação parcial de edifícios da Praça do Comércio e a reabilitação dos quarteirões da Avenida do Infante D. Henrique, situados entre o Campo das Cebolas e Santa Apolónia, bem como no espaço público da zona da Ajuda-Belém, compreendendo a construção de um novo edifício para o Museu dos Coches e o remate do Palácio Nacional da Ajuda.

Considerando as acções previstas, resulta inequívoco o interesse público que as mesmas revestem não só para a cidade de Lisboa mas também para o País, uma vez que a requalificação e a reconversão a empreender incidem sobre zonas históricas cujo significado e relevo nacional motivam o reconhecimento do interesse público nacional das acções a realizar.

A dimensão e a complexidade destas operações e a sua associação às comemorações do primeiro centenário da implantação da República, que se cumpre a 5 de Outubro de 2010, justificam a constituição de uma estrutura própria para o efeito, dotada de poderes de utilização, fruição e administração de bens do domínio público afectos ao exercício das suas actividades e de um regime especial de contratação pública, imprescindíveis ao êxito da realização das acções previstas para a frente ribeirinha de Lisboa.

Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 - Aprovar os objectivos e as principais linhas de orientação da requalificação e reabilitação urbana da frente ribeirinha de Lisboa, bem como as respectivas zonas de intervenção, inscritos no documento estratégico Frente Tejo anexo à presente resolução e da qual faz parte integrante, levando ainda em consideração a vontade manifestada pela Câmara Municipal de Lisboa, por deliberação de 16 de Abril de 2008, de um possível alargamento do âmbito da intervenção.

2 - Determinar que as operações de requalificação e reabilitação urbana da frente ribeirinha de Lisboa sejam executadas por uma empresa pública a constituir sob a forma de sociedade de capitais exclusivamente públicos, a qual disporá de poderes excepcionais, designadamente em matéria de contratação pública e de utilização, fruição e administração de bens do domínio público.

3 - Reconhecer o interesse público nacional das operações de requalificação e reabilitação urbana da frente ribeirinha de Lisboa a realizar pela sociedade referida no número anterior.
(...)
B A S T A !!!!!

Blogosfera

Um excelente blogue a acompanhar atentamente

Paulo Teixeira Pinto: um Senhor!

PAULO TEIXEIRA PINTO.
A ler esta extraordinária entrevista na revista Única do Expresso.
«(...) Era reconhecido de forma redutora, parcial, eventualmente distorcida. Agora que tenho outra liberdade, as pessoas ficam surpreendidas, chocadas ou perplexas quando sabem que havia outra pessoa para além daquela que conheciam como titular dos cargos
Também ninguém o imagina fanático do futebol. É fã do Futebol Clube do Porto e lê "A Bola" todos os dias.
"O Porto é uma paixão de criança e não é só o futebol, é tudo o que diga respeito ao clube, desde o hóquei em patins ao andebol. Sei as equipas todas de cor". Desde os meus dez anos que "A Bola" é leitura diária obrigatória.

É sócio do FCP? Vai aos jogos?
Não sou sócio. Se vivesse no Porto iria mais vezes. Fui no passado domingo ver o jogo da Taça de Portugal.

É fã da Selecção Nacional?
Naturalmente. Não sou é fã do seleccionador.

Por não ser português?
Não. Pelas suas opções. É prepotente e nunca teve a humildade de reconhecer que errou ou de justificar as escolhas.

Desta vez acertou?
Vai depender de quem puser a jogar. No último Euro, metade da equipa inicial estava errada.

Também defendia que o guarda-redes deveria ser o Vítor Baía?
Claro. Mas só por ser o melhor.

Foi com apreensão e tristeza que vi Paulo Teixeira Pinto sair da liderança do meu Banco. Esta entrevista não me surpreende, pois, mas prova também que este Homem é um Senhor!

Sydney Pollack (1934-2008)



Relacionei-me com uma pessoa, “quase namorada”, que chorava compulsivamente sempre que via este filme: era uma espécie de “limpeza da alma”, dizia ela...

Rui Santos dixit

A resposta de Rui Santos

Cunhal Leal está indignado. Tem toda a razão para estar. Ele foi mandado para a Liga pelo presidente do Benfica para contrariar o poder do major. Convenhamos que é um grande azar, sobretudo quando quem o mandou para a Liga confessou, perante a estupefacção geral, que seria porventura mais importante ter alguém naquele organismo do que contratar bons jogadores.

O estigma não fui eu quem lho pus. Aceitou-o, porque sabe muito bem ao que foi e não se pode confessar enganado. Se não soubesse ao que ia e se cumprisse o seu dever de isenção, não teria autorizado a farsa que constituiu a marcação do Estoril-Benfica para o Algarve, na jornada 30 do campeonato de 2004-05, cujo desfecho foi decisivo para a atribuição do título nessa temporada.

A sua credibilidade morreu nesse momento. Quem consente um escândalo dessa natureza (embrulhado noutros escândalos da época), quem se cala perante uma situação potencialmente subversiva, inquinando a verdade desportiva, não tem um pingo de moral para vir falar agora, como especialista de coisa nenhuma, a não ser o de defender interesses de um só clube e de uma só cor, de qualquer tipo de regulamentos, numa clara manobra de visar o FC Porto.

As “criadas de servir” dos clubes são, também, na Liga ou na FPF, grandes responsáveis para o estado lamentável a que o futebol chegou. Em causa está apenas a “clubitização da justiça” – e percebo o incómodo que a temática causa para quem aplica os regulamentos apenas em certas condições de pressão e temperatura.

Outro grande azar foi Luís Filipe Vieira ter afirmado – já depois de Leal ter cumprido a missão para a qual tinha sido incumbido – que o Benfica porventura não deveria ter conquistado aquele título de campeão nacional. Realmente, é demasiado azar para quem tanto se esforçou para justificar o “investimento” num director e não em jogadores.

Azar e... falta de nível! É o mais vulgar quando não se tem poder de argumentação.

PS – O extraordinário desempenho como figurante no filme ‘Corrupção’ diz tudo sobre a pobre figura.

Datas com História: 23 Maio 1929


É lançado o primeiro desenho animado falado de Mickey Mouse:"The Karnival Kid"

Roubalheira

Datas com História: 20 de Maio de 1941

Ainda antes da captura final da Grécia, os estrategistas alemães estavam estudando o último objetivo da limitada campanha dos Balcãs: a estratégica ilha de Creta, a 96 km ao sul do continente grego. A 25 de abril Hitler assinou sua 28ª diretiva de guerra, que dizia:
" Como base para guerra aérea contra a Grã-Bretanha no Mediterrâneo Oriental, temos de nos preparar para ocupar a ilha de Creta (Operação Mercúcio)...O Comando desta operação é confiado ao Comandante-Chefe da Luftwaffe, que empregará para esse fim, primeiramente, as forças aerotransportadas e as forças aéreas estacionadas na área do Mediterrâneo..." Ao contrário do que ocorria com outras nações, as tropas aerotransportadas alemãs eram parte integrante da força aérea, e não do exército. Daí a responsabilidade da Luftwaffe pelo ataque à Creta.

Para a invasão aerotransportada (Operação Merkur), comandada pelo general Kurt Student (1890-1978), reuniu -se uma força de 493 transportes Ju 52s, mais uns 100 planadores de assalto DFS 230, nos aeródromos dos arredores de Atenas. A tarefa de prestar o apoio aéreo necessário coube ao Fliegerkorps VIII, do General Freiherr von Richthofen, que compreendia 650 aparelhos assim distribuídos:

Bombardeiros de nível (Ju 88 e He 111)..............280
Bombardeiros de mergulho (Ju 87)......................150
Caças monomotores (Bf 109).............................90
Caças bimotores (Bf 110)...................................90
Reconhecedores (Do 17 e Hs 126)......................40

Os alemães só precisaram de quatro dias para eliminar a fraca oposição aérea britânica e, por volta de 18 de maio, a Luftwaffe controlava totalmente os céus de Creta. Agora os bombardeiros começavam as operações sistemáticas de "debilitação" das defesas terrestres. O assalto aerotransportado à Creta iniciu-se, de manhã bem cedo, no dia 20 de maio de 1941, precedido de uma hora de ataques aéreos intensos contra as defesas em torno das zonas de salto. A seguir vieram os transportes Ju 52s e as primeiras levas de pára-quedistas e planado-res desceram sobre Máleme, Canea, Rétimo e Heráklion. Em todos os casos, os desembarques foram sincroniza-dos com o fim dos bombardeios, para que as tropas ale-mãs pudessem aproveitar as recém-criadas crateras de bombas para proteção. Mas, a despeito de tudo isso, as tropas aerotransporta-das a princípio sofreram pesadas baixas e progrediram muito pouco. Só gradativamente, e com o apoio amplo das unidades aéreas disponíveis é que os alemães puderam arrancar as tropas britânicas, neozelandesas, australianas e gregas das suas posições.

Para os invasores, o momento decisivo ocorreu na tarde do dia 21, quando finalmente conseguiram tomar o aeródromo de Máleme. Muito embora a pista ainda estivesse sob fogo de artilharia, dezenas de Ju 52s aterrisaram com novas tropas e suprimentos muito necessários. Entrementes, o Fliegerkorps VIII impedira efetivamente que os defensores recebessem quantidades necessárias de suprimentos. As coisas pioraram para as forças Aliadas, e a 28 de maio a Marinha Real começou a evacuar os homens da ilha.

Durante a batalha terrestre pela tomada de Creta, a Mari-nha Britânica, desafiando a ameaça dos bombardeiros de mergulho, conseguiu repelir quase todas as tentativas ale mãs de desembarcar tropas na ilha pelo mar. Mas a for- ça de
von Richthofen reagiu violentamente e, nas bata-lhas aeronavais que se seguiram, afundou dois cruzado-res e quatro destróires e danificou um porta-aviões, três couraçados e um destroier. Agora a preocupação era im pedir a retirada dos britânicos e, ao custo de um cruza-dor e dois destróires afundados e de três destróires avari-ados, os navios britânicos retiraram 16.000 homens da ilha, antes que os restantes fossem obrigados a render-se, em 1º de junho.

As tropas aerotransportadas alemãs também sofreram sérias baixas. Dos 13.000 pára-quedistas empenhados cerca de 4.500 foram mortos ou considerados desaparecidos. No decorrer da ação, 272 dos aviões de trans-porte foram destruídos ou seriamente danificados - mais da metade da força .

Paulo Assunção: não havia necessidade...

Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD
O jogador Paulo Assunção informou a Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD que põe termo, sem justa causa, ao contrato de trabalho desportivo que o liga a esta sociedade. Esta medida tem efeitos já no final da época em curso.
A comunicação de Paulo Assunção foi efectuada nos termos do Artigo 17º das «Regulations on the status and transfer of player», aprovadas pelo Comité Executivo da FIFA.
Porto, 29 de Maio de 2008

Ou seja, a Lei Webster permite a um jogador rescindir contrato unilateralmente após três anos num clube, para representar um clube estrangeiro, tendo para isso de indemnizar o clube onde estava pelo valor dos vencimentos que teria direito a receber por mais um ano que tinha de contrato.

Paulo Assunção é um bom jogador. Cresceu no FCPorto e ganhou estatuto de craque, consequência das suas próprias capacidades que foram desenvolvidas pela confiança nele depositada.
Esta decisão, e desconheço se o indivíduo tinha um salário não correspondente aos seus desempenhos, é no mínimo estranha para o FCPorto. Jamais algum jogador teve a vida dificultada para alcançar outros horizontes mais "ricos", embora, a maior parte das vezes, menos brilhantes em termos desportivos... Assim, acabaram por acontecer ricos contratos: para os atletas e para o Clube. Era justo que assim fosse.
Assunção cortou com esse princípio. A sua atitude é no mínimo estranha, como estranha foi aquela prolongada conversa com Rui Costa, após a vitória sobre o rival vermelho da 2ª circular...

Vamos perder um atleta importante, mas pelos vistos não vamos perder um grande homem...

Enquanto espera por uma vaga em lisboa, Rio quer ser reeleito... Era o que nos faltava...

Apesar de não ter passado a usar óculos, nem ter sido operado às cataratas, Rui Rio passou, de repente, a ver melhor. Descobriu que o Governo Sócrates concentra os grandes investimentos públicos na região de Lisboa e faz vista grossa ao Norte.

“O país discutiu o novo aeroporto, depois começou a discutir-se a nova travessia sobre o Tejo, antes tínhamos discutido o TGV e em particular a ligação Lisboa-Madrid, e agora temos a frente ribeirinha com mais 400 milhões de euros”, declarou o presidente da Câmara do Porto.

Foi a frente ribeirinha, que Sócrates quer que seja a obra emblemática do seu consulado, que fez acordar Rio, que não leva bem que o Turismo de Portugal contribua com 70 milhões de euros para esta empreitada.
“Quantos anos são necessários para o Turismo de Portugal dar 70 milhões ao Porto? Se calhar 70 anos”, ironizou.
Rio acordou tarde, Mas, como diz o povo, mais vale tarde do que nunca. Qualquer ainda o apanhamos a fumar (não num local proibido, como o outro, porque o autarca é um cidadão cumpridor da lei), a defender a Regionalização e a frequentar o Estádio do Dragão.
Para o ano há eleições autárquicas.

Jorge Fiel
(Bússola)
Plagiado do excelente Renovar o Porto

Renovar o Porto

Um blogue a acompanhar atentamente:

Renovar o Porto

28 de Maio de 1998 - Uma data em que enganaram o "outro" país...


EXPO '98

ou

COMO RECONSTRUIR UMA PARTE DE LISBOA À CUSTA DO "OUTRO" PAÍS...

Benfica: fraude bolsista com Berardo escondido...

"O Benfica cumpriu um ano em bolsa. Um ano agitado. A OPA de Joe Berardo e a pretensa "OPA chinesa" , ainda não investigada e castigada pela CMVM - tão zelosa em casos conhecidos - apimentaram a negociação das acções mas não evitaram um aniversário sem glória, na bolsa.

Os títulos valem menos de metade do que na estreia e geram menos-valias potenciais substanciais aos mais de 50 mil accionistas que continuam a ver nos títulos da SAD mais do que um investimento financeiro. É a acção do "coração".

As acções da SAD encarnada estrearam no mercado de capitais a 22 de Maio do ano passado. O arranque foi positivo, com os títulos a fixarem-se nos 6,00 euros no primeiro negócio, bem acima dos 5,00 euros que serviram de referência para a estreia das acções.

Ontem, e praticamente doze meses depois, estas mesmas acções apresentavam um valor de 2,17 euros. Uma quebra acumulada de 56% ."

Jornal de Negócios

Jorge Valdano dixit

"O F.C. PORTO é o reino da organização"

De passagem por Portugal, Jorge Valdano não se esquivou a falar de Portugal e do futebol- Obviamente. Falou do FC PORTO, dos seus jogadores argentinos mais conhecidos (Lucho e Lisandro Lopez) e referiu ser normal o sucesso dos tricampeões nacionais. Os adversários, referiu, estão num patamar inferior...

Manuel Queiroz dixit

Perguntas por fazer:

1- Se todos os castigos tiveram a ver, ou com mentiras ditas por Carolina Salgado ou com escutas, porque razão as escutas em que Luís Filipe Vieira e João Rodrigues foram apanhados a pedir árbitros para o Benfica, não foram usadas para que eles e o clube do regime também fossem castigados?

2-
Será que o senhor Ricardo Costa não estava interessado em castigar quem o meteu dentro da Liga?

3- E porque razão Maria José Morgado fez de conta que essas escutas não existiam quando tinha matéria mais que suficiente para levar os três benfiquistas a tribunal?

4- A Magistrada de Lisboa recebeu ordens de quem? De Pinto Monteiro? Do marido? Do Correio da Manhã? De Luís Filipe Veira?

Rui Moreira dixit

Mas não me admira que o Benfica se empenhe na secretaria, depois de mais uma vez ter fracassado em todos os seus objectivos. Aliás, lamento que o FC Porto não adopte uma estratégia equivalente. Naturalmente, quando se ganha em campo e dentro das quatro linhas, as questões administrativas têm muito pouco interesse e parecem fúteis, mas tenho saudades dos tempos em que o FC Porto não se remetia ao silêncio táctico nem encolhia os ombros quando os cães ladravam ao passar da sua caravana. Gostaria, por exemplo, que o clube tivesse insistido para que o conteúdo das gravações do Apito que vieram a público e que envolviam dirigentes benfiquistas tivesse sido investigado, que tivesse exigido um inquérito sobre o Estorilgate, que tivesse denunciado as contratações, por parte do Benfica, de jogadores de equipas que iam ser seus adversários. Gostaria também que, após a final da Taça, não se tivesse deixado ao treinador e aos jogadores o ingrato papel de reclamarem por terem sido prejudicados, de forma ostensiva e implacável, pela arbitragem. Desculpem o vernáculo, mas «quem não chora não mama». É isso que o Sporting tem feito, de forma cirúrgica. É talvez por isso que, desde há anos, beneficia dos favores dos homens do apito.

Júlio Magalhães dixit

Imaginem...
... que Derlei era duas vezes rasteirado dentro da área e na jogada seguinte uma entrada mais dura de um jogador do Sporting era punida com vermelho directo...
... que João Moutinho ia directo para a área do adversário e em cima da linha era atropelado por um jogador portista sem que o árbitro marcasse a correspondente falta e na jogada seguinte a esta o FC Porto fazia um golo e sentenciava a Taça...
Não haveria dia nenhum dessa semana e momento nenhum da próxima temporada em que não se estivesse a questionar quem coagiu Olegário Benquerença e a sua equipa a tomar tamanhas e tão graves decisões.

Jesualdo dixit

P Também resulta da tal campanha que diz existir em relação ao FC Porto?
R Claro que sim. Admito que todas as questões são discutíveis, mas colocar em causa tudo aquilo que o FC Porto conseguiu e consegue, utilizando sistematicamente os mesmos argumentos, dá a ideia de que vivemos numa floresta onde só há um lobo, e o resto são tudo ovelhinhas muito indefesas, quando o que há é uma série de lobos em pele de cordeiro. Ao fim destes anos todos, o FC Porto é o único mau da fita. Quando há dias me perguntaram se a perda de pontos pelo FC Porto na sequência do Apito Final vai mudar a face do futebol português, tive de dizer que não vai mudar nada, porque o futebol português nunca foi isso, e nunca foi por isso que o FC Porto ganhou. O futebol português só vai mudar no dia em que as pessoas com responsabilidades, a Liga, a FPF e o Governo, quiserem mudá-lo de facto e fazê-lo evoluir no sentido em que o FC Porto já evoluiu. ”

P Disse que os lances que prejudicam os outros são muito badalados e os que prejudicam o FC Porto são silenciados. Falta quem defenda o FC Porto?
R Quando o FC Porto foi campeão, nasceu imediatamente o castigo que implicava a perda de seis pontos. Mesmo assim, festejamos o campeonato com 14 pontos de avanço. Mais do que isso, desde esse momento e até ao final da temporada, mesmo com uma derrota frente ao Nacional, conseguimos aumentar essa vantagem em mais quatro pontos para o segundo. Depois, foram quatro semanas de ataque cerrado e ininterrupto ao FC Porto, com a introdução de uma polémica nova por semana, quase ao mesmo ritmo em que íamos aumentando a nossa vantagem para os perseguidores. Por muito que queiramos passar ao lado disso, há momentos em que é impossível não sentir essa pressão. Mais recentemente, foi o ataque maciço à exclusão do FC Porto da Champions. De tal forma que não há espaço para que, no meio do ruído, alguém atenda àquelas que são as nossas queixas legítimas.

P Não sentiu a tentação de usar essas notícias para motivar os jogadores?
R Não usamos essas notícias para criar motivação. Aquilo de que me apercebi é de que determinada estratégia dos nossos adversários, devidamente sustentada em alguma comunicação social, acabou inevitavelmente por ter algum impacto. É impossível controlar a forma como os jogadores recebem isso e como as coisas os afectam ou sobre o que pensam. Não são seres isolados, e todas estas questões acabam inevitavelmente por ter alguma influência.

Condado Portucalense

Helder Pacheco, o FC Porto e o Centralismo

" No Grande Auditório do Soviete Supremo do Nacional-Centralismo, reuniu a respectiva assembleia-geral para análise, discussão e propostas relativas aos pontos únicos da agenda «Pode o Império Centralista continuar a consentir que o F. C. Porto ganhe campeonatos? Pode o Império consentir que uma equipa da província, sem representatividade nacional, mantenha a supremacia sobre as glórias do centralismo?»

A tais questões, pronunciaram-se os seguintes representantes dos Organismos Tutelares do Centralismo da Confraria dos Centralistas Devoristas, que advertiu; da Confraria Centralista dos Gestores 7+ (acima dos 7 empregos), que berrou; da Confraria Centralista dos Gestores 7/5 (entre 7 e 5 empregos), que uivou; da Confraria Intelectual Centralista, que bolsou; da Confraria dos Assessores Centralistas, que gritou; da Confraria de Legisladores Centralistas, que decretou; da Confraria dos Grandes Incompetentes Centralistas, que dejectou; da Confraria dos Médios Incompetentes Centralistas, que arengou; da Confraria dos Provincianos Convertidos ao Centralismo, que grunhiu; da Confraria dos Centralistas subvencionados pelo Estado, que cuspiu; da Confraria dos Centralistas nomeados por proximidade do sistema, que ganiu; da Confraria dos Centralistas infiltrados nos Meios de Comunicação, que ladrou; da Corporação dos Centralistas Avençados, que exortou; da Corporação dos Centralistas Disfarçados, que invectivou; da Confraria Centralista da vista grossa à Insegurança no país, que programou; da Confraria dos Consultores Centralistas, que bradou; da Corporação Centralista de Comentadores de TV, que expeliu; da Corporação Centralista dos Acumuladores de Subsídios, que ejaculou; da Corporação Centralista promotora do abastardamento da Língua Portuguesa, que perdigotou; da Corporação Centralista do Cosmopolitismo Importado, que mesurou; da Corporação do Proteccionismo Centralista, que rezingou; da Corporação Centralista dos Exterminadores de Serviços Regionais, que peidorreou; da Corporação dos Yes-Men and Job for the Boys Centralization System, que arrotou; da Corporação dos reality-shows Centralistas, que discorreu; da Corporação dos Esbanjadores Centralistas, que vituperou; da Corporação Centralista dos Saudosos da Censura Prévia, que baliu; da Corporação Centralista dos Grupos de Trabalho, que praguejou, e todos em uníssono votaram: «Não podemos consentir!» e «É ultrajante!».

Face à unanimidade, a Assembleia aprovou as seguintes conclusões 1.º - Uma cidade a que o centralismo retirou quase tudo: emprego qualificado, sedes de empresas, serviços, investimento público, etc., não pode manter um clube que ganha campeonatos consecutivamente; 2.º -A única coisa que o centralismo ainda não conseguiu extorquir ao Porto são os campeonatos; 3.º - Como os clubes centralistas não ganham no campo, é preciso fazê-los ganhar em jogos fora do campo.

Para isso, serão adoptadas medidas imediatas a) lançar uma OPA sobre o F.C. Porto, transferindo-o para a capital; b) aumentar o IVA do F. C. P., em 80% e os impostos em 90%, para o fazer ir à falência; c) depois do dourado, lançar apitos prateados, verdes, laranjas, vermelhos e até PINK - cor favorita dos centralistas - para descredibilizar o F. C. P.; d) formar um consórcio editorial para publicar exclusivamente livros de autores de nomeada - designadamente mortos ou moribundos - contra o F. C. P.; e) classificando-o como local altamente perigoso para o centralismo, expropriar o Estádio do Dragão por razões de Estado; f) fazer aumentar a taxa de desemprego da Área Metropolitana do Porto para níveis que obriguem à emigração dos adeptos do F. C. P. para trabalhar na Galiza; g) legislar no sentido de impedir os menores de 90 anos de assistirem aos jogos do F. C. P.; h) em caso de insucesso destas medidas, determinar que, no início dos campeonatos, os clubes do centralismo partam com 20 pontos de avanço.

Mal esta notícia chegou à cidade, na Vitória, na Sé, em Campanhã, em Lordelo, no Aleixo, no Cerco do Porto, no Monte Crasto, no Monte da Virgem, nas Cachinas, em Rio Tinto, na Feira, em Avintes, Custóias, Valongo e por aí fora, em toda a parte onde há dragões, milhares de bandeiras azuis se agitaram. E, enquanto os mais velhos cantavam a Maria da Fonte «Pela santa liberdade / Triunfar ou perecer», todos faziam o gesto do zé-povinho na direcção do antigo Sul (agora mudado pelos centralistas para West Coast) e os jovens portistas cantavam: «Esta vida de dragão / Só dá campeão! Tra-lará-lará - lará, lará-lará.» "
Hélder Pacheco, Professor e escritor

Datas com História: 17 de Maio de 1383

Casamento da herdeira Beatriz de Portugal com o rei João I de Castela

D. Fernando estava envolvido em várias guerras com Castela, por se julgar com direito ao trono. No entanto, após algumas tentativas (1369 e 1381), assina em 1383 em Salvaterra de Magos um tratado de paz, que implicava o casamento de D. João I de Castela, com a sua única filha D. Beatriz. Neste tratado constavam ainda determinadas disposições respeitantes ao sucessor do trono de Portugal, para que a independência não fosse posta em causa. A crise deflagrou nesse mesmo ano com a morte de D. Fernando. O tratado de casamento previa que, enquanto D. Beatriz não tivesse um filho varão maior de 14 anos, a regência seria exercida pela rainha viúva, D. Leonor Teles. Aliados a esta situação surgiram outros problemas como a grave crise agrícola causada pelas más condições atmosféricas que deixava senhores e camponeses descontentes, a guerra e a peste.

A rainha viúva tinha como conselheiro e amante o
Conde Andeiro, situação que causou grande agitação entre os populares. Para impedir a perda de independência que se adivinhava, Álvaro Pais planeia uma conspiração para matar o Conde Andeiro e para tal pede a participação do Mestre de Aviz. Após a morte do conde, D. Leonor Teles foi obrigada a sair da cidade e pede ajuda aos reis de Castela. Temendo a invasão, o povo de Lisboa reconhece o Mestre como Regedor e Defensor do Reino e a burguesia apoia-o financeiramente de modo a suportar as despesas de guerra. Esta situação divide o país: de um lado o povo, a burguesia, uma parte da nobreza e do clero apoiam o Mestre de Avis pois temiam a perda de independência; do outro, grande parte da nobreza e do clero que receando perder os privilégios não aceitavam o Mestre de Avis por ser filho ilegítimo de D. Pedro I.

Perante esta situação, a reacção do rei de Castela, que queria fazer valer os seus direitos não se fez esperar, ao decidir invadir Portugal e ocupando a cidade de Santarém. No Alentejo, a 6 de Abril de 1384,
D. Nuno Álvares Pereira, venceu os castelhanos, utilizando a famosa táctica do quadrado, naquela que ficou conhecida como a Batalha dos Atoleiros. O rei castelhano avançou e cercou a cidade de Lisboa, em 29 de Maio de 1384. No entanto, o povo não se rendeu e o cerco foi levantado, em 3 de Setembro do mesmo ano, quando D. Beatriz contraiu a peste que já atingia também os soldados. Após o regresso, D. João de Castela preparou um poderosíssimo exército para uma nova investida.

Perante esta situação, as cortes reuniram-se em Coimbra, onde se distinguiu o Doutor João das Regras, conhecido legista que provou, através dos seus discursos, que de todos os
candidatos ao trono, eram por igual filhos ilegítimos. Assim sendo, competia aos representantes nacionais a escolha do rei, o qual devia ser o Mestre de Avis, pelas notáveis qualidades que tinha revelado. Este foi aclamado D. João I, Rei de Portugal. Ao tomar conhecimento desta decisão, o rei de Castela invadiu de novo Portugal. A 14 de Agosto de 1385, as tropas portuguesas novamente lideradas por D. Nuno Álvares Pereira, derrotam os castelhanos na batalha de Aljubarrota.
Finalmente, para garantir a independência e reforçar o poder de D. João I, os apoiantes do Mestre foram recompensados, ganhando a burguesia grande influência na vida política. A nobreza que apoiou D. Beatriz foi obrigada a fugir para Castela. Finalmente, assina-se um tratado de amizade com a Inglaterra onde os dois países prometiam ajudar-se mutuamente. Este acordo foi reforçado com o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre. Para concluir, será importante assinalar a paz com Castela que foi conseguida em 1411.

Manual do cidadão



Finalmente o manual do cidadão. Só disponível nas democracias muito avançadas onde a criminalidade é reduzida...

(OBS.: Obrigado RAQUEL)

Racismo e jornalismo

"O PÚBLICO tinha estes dois títulos lado a lado:

«Violência contra imigrantes causa 12 mortes em Joanesburgo»

«Direita xenófoba e crime organizado perseguem a comunidade cigana em Itália
»

Em África não há direita nem esquerda e é a abstracta “a violência” quem ataca imigrantes. Na Europa, a identificação dos autores é o essencial do título: “Direita xenófoba e crime organizado perseguem a comunidade cigana em Itália”.

No
Blasfémias.

Datas com História: 16 de Maio de 1943

O General Stroop acaba com a revolta no Gueto de Varsóvia.

A revolta do gueto de Varsóvia foi uma insurreição no Gueto de Varsóvia, na Polónia em 1943, contra a ocupação nazi alemã. Nessa altura já se tinham dado os transportes da maioria dos habitantes do gueto. Cerca de 300.000 das 380.000 pessoas no gueto tinham sido levadas para o campo de extermínio de Treblinka, onde foram assassinadas imediatamente após a sua chegada, no final do verão de 1942. Os restantes habitantes do gueto sabiam agora o que os esperava e muitos deles preferiam morrer lutando, em vez de morrer numa câmara de gás. A revolta foi esmagada pelo "Gruppenführer" das SS (então apenas "Brigadeführer") Jürgen Stroop.

Em 18 de Janeiro de 1943, a primeira instância da resistência armada ocorreu quando os alemães iniciaram a segunda onda de transportes para os campos de extermínio. Os combatentes judeus tiveram algum sucesso: os transportes pararam após 4 dias e a Żydowska Organizacja Bojowa e Żydowski Zwiazek Walki tomaram o controle do gueto, montando vários postos de combate e operando contra colaboradores judeus. Durante os três meses seguintes, todos os habitantes do gueto prepararam-se para aquilo que eles pensavam poder ser a luta final. Foram cavados túneis por baixo das casas, a maioria ligadas pelo sistema de esgotos e de abastecimento de água, dando acesso a zonas mais seguras de Varsóvia. O apoio de sectores fora do gueto foi limitado, mas unidades polacas da Armia Krajowa e GL atacaram esporadicamente unidades alemãs em sentinela perto das muralhas do gueto. Uma unidade polaca da AK, nomeadamente a KB sob o comando de Henryk Iwański, chegou mesmo a lutar dentro do Gueto, juntamente com ŻZW. A AK tentou por duas vezes explodir a muralha do gueto mas sem muito sucesso.

A batalha final começou na noite da páscoa judaica, a 19 de Abril de 1943. Partisans judaicos dispararam e atiraram granadas contra patrulhas alemãs a partir de becos, esgotos, janelas. Os nazis responderam detonando as casas bloco por bloco e cercando e matando todos os judeus que podiam capturar. A resistência afrouxou em 23 de Abril e terminou em 16 de Maio de 1943. No entanto, tiroteios esporádicos podiam ser ouvidos na área do gueto ainda durante o verão de 1943. Após as revoltas, o gueto tornou-se o local onde os prisioneiros e reféns polacos eram executados pelos alemães. Mais tarde, foi criado um campo de concentração na área do gueto. Chamava-se KL Warschau. Durante a revolta de Varsóvia que se seguiu, a unidade AK polaca "Zoska" conseguiu salvar 380 judeus do campo de concentração e a maioria deles juntou-se à AK.

Wikipedia

Agoura Hills

Agoura Hills
This master planned community is nestled in the foothills of the Santa Monica Mountains

Roubo de Igreja

Até quando a SAD do FCPorto vai continuar de cócoras?

I don´t like mondays (*)

(*) especialmente depois de ver as artimanhas de olegário em oeiras

Não jogamos nada, mas o Olegário deu a vitória aos lisboetas!
Aliás, nas últimas presenças do Porto em Oeiras, a equipa acabou sempre com 10!

Repto aos Dragões

A Administração da SAD do FCPorto, face aos contínuos e cada vez mais intensos ataques, que culminaram com a decisão do CD da Liga de Clubes, tem mostrado uma atitude perfeitamente defensiva, no meu entender cobarde e economicista.
A Honra não é negociável! A justiça deve ser igual para todos. As verdades conhecidas e camufladas e sonegadas pela imprensa, pela justiça - desportiva e civil - devem ser fortemente denunciadas. "Eles" podem ficar calados, eu não quero ficar calado. A minha Honra não é negociável.
Nesta blogosfera costumamos encontrar Dragões, mais ou menos anónimos, a esgrimir as suas opiniões, que acabam, todavia, por não ter eco onde deviam.
Sabemos quem são os nossos inimigos. Sabemos quem ardilosamente manobra as verdades. Queremos ficar assim?
É necessário conciliar uma estratégia. São precisas pessoas capazes, É tão fácil juntar elementos, elementos que todos conhecemos e que podem apodrecer a fortaleza centralista...
Vamos ficar de braços cruzados à espera que a SAD faça alguma coisa?!

A impunidade dá nestas coisas: Vieira acha-se dono do mundo...

Insultos e agressões
Luís Filipe Vieira e motorista acusados de agressão
Os clientes da CGD que estavam, 2.ª-feira, na agência de Telheiras assistiram, atónitos, a uma agressão praticada pelo motorista do presidente do SLBenfica, incitado pelo próprio Luís Filipe Vieira. A PSP interveio e as câmaras do banco registaram tudo. Não é a primeira vez que o presidente do Benfica é protagonista de casos desta natureza

Fonte oficial da PSP confirmou ao SOL que ontem mesmo Tiago Pina formalizou uma queixa contra Luís Filipe Vieira e o motorista: o primeiro por o ter insultado e o segundo por o ter agredido com «socos e pontapés».
Tiago Pina conta que naquela tarde ia «fazer um depósito» no banco e aguardava na fila, quando se apercebeu que um Mercedes buzinava com insistência no exterior. Era o seu Opel Corsa que estava mal estacionado e a bloquear a passagem. Saiu, retirou o carro, mas os ânimos não acalmaram: «O motorista insultou-me de todas as formas e depois o Luís Filipe Vieira abriu o vidro e continuou».
Um comentário de Tiago foi a gota de água: «Ainda por cima és do Benfica». Vieira e o motorista, acusa, foram atrás dele até ao interior da agência e o que seguiu foi uma cena de pancadaria. «O senhor Vieira põe-me a mão no ombro, começa aos gritos e o motorista desata a agredir-me que nem um louco. A cada soco eu caía no chão», acusa Tiago Pina, que foi auxiliado pelas pessoas que estavam na agência. «Todos tentaram ajudar e impedir o pior». Três funcionários da CGD estão indicados como testemunhas do caso. A Polícia chegou ao local já os agressores tinham saído. Mas as câmaras de videovigilância registaram a cena e a PSP vai agora visionar as cassetes.
Tiago recebeu tratamento ao fim da tarde no Hospital de Santa Maria – cujo relatório das lesões foi anexado à queixa: «Estou cheio de hematomas na cabeça», desabafa

Nunca desistam!

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- Nunca desistam!
Nunca desistam. Nunca, nunca, nunca, de coisa alguma, grande ou pequena, nunca desistam, a não ser por causa de convicções de honra e bom senso.


"I would say to the House, as I said to those who have joined the Government: "I have nothing to offer but blood, toil, tears, and sweat." We have before us an ordeal of the most grievous kind. We have before us many, many long months of struggle and of suffering. You ask: "What is our policy?" I will say: "It is to wage war by sea, land, and air with all our might, and with all the strength that God can give us; to wage war against a monstrous tyranny, never surpassed in the dark and lamentable catalogue of human crime." That is our policy.

You ask: "What is our aim?" I can answer in one word: "Victory!" Victory at all costs, victory in spite of all terror, victory however long and hard the road may be; for without victory there is no survival. "
W.Churchill

Brincamos à justiça desportiva?

Ninguém pára o benfica

"Sei muito bem para onde quero ir e todas as decisões que tenho tomado foram feitas com o objectivo de servir o Benfica. Um projecto desta dimensão não se pode construir com profissionais da desgraça, que estão sempre à espera que as coisas falhem". Luís Filipe Vieira


Como diz Rui Santos “ou são os árbitros, ou é Pinto da Costa ou as vozes do antibenfiquismo primário. O Benfica tem de deitar todo o “edifício” do futebol abaixo e construir outro. De ponta a ponta. Com aqueles que não escolhem os dias para “servir o Benfica” e com uma estrutura com um plano de reconstrução a quatro/cinco anos. É tempo de se saber se Luís Filipe Vieira tem a humildade suficiente de entender que já não consegue protagonizar nem um novo ciclo nem uma nova estratégia. É tempo de mostrar que não está agarrado ao poder, porque o Benfica necessita de novas ideias e de se modernizar. É tempo de antecipar eleições"

"Faz-me pena que as pessoas que não conseguem demonstrar valor e ganhar dentro do campo recorram a artimanhas. Compreendo o desespero e prejuízo de não estar na Liga dos Campeões, mas tenham paciência" Pinto da Costa

Venderam-se ao benfica

Um artigo do L'Humanité (é o órgão oficial do Partido Comunista Francês) que fala da fase final do julgamento civil envolvendo as finanças do OM, em 1997, em que também foi acusado (não sei se condenado) o empresário Manuel Barbosa, nomeadamente devido à transferência do Mozer, em que os montantes declarados pelo OM não coincidiam com os do Benfica. O Juiz procurou saber para onde tinha ido a diferença, se o destino era corromper jogadores ou árbitros. O empresário afirmou que a diferença ficou com ele e que ele a reinvestiu em diversos negócios próprios, no entanto foi desmentido pelo vice presidente do OM (à data dos factos), Jean Pierre Bernés, que afirmou que essa diferença serviu para comprar jogos. Aparentemente, durante esse interrogatório em tribunal, o Tapie decidiu intervir para dizer que não precisavam de intermediários para comprar jogos, afirmando que no caso do Valenciennes, tinham ido buscar parte do cash resultando das vendas de bilhetes para a final da LC. Um dos acusados que não compareceu em tribunal, um empresário do nome de Karageorgis, teria, sempre segundo o Bernés, sido utilizados para comprar os jogos da LC frente a um clube de Atenas e outro de Sofia. Tapie discorda, dizendo que esse empresário os contactou 2 vezes para viciar jogos europeus e que recusaram sempre, um deles sendo a meia final contra o Benfica, que levou o Benfica à sua última final europeia.Segundo Tapie, ele está convencido que, dado que o Marselha recusou a oferta do empresário para comprar o árbitro e juízes de linha, estes venderam-se ao Benfica e daí o Marselha ter sido eliminado pela mão de Vata.

Sem comentários...

Eis um execrável texto do não menos execrável João Marcelino:

“Finalmente aos factos corresponderam decisões. Isto não seria de todo possível nos tempos em que a Liga era dirigida por Valentim Loureiro ou Pinto da Costa e na FPF eles continuavam a mandar através de interpostos dirigentes associativos, a quem generosamente acolhiam nos respectivos círculos próximos. Hermínio Loureiro rompeu com esta lógica e ficará na História do futebol português por esse facto. Mas noutro plano, até Gilberto Madaíl, à sua maneira, sempre esquivo, nada frontal, ajudou ao tornar a selecção nacional independente destes poderes reais que eram tão benéficos para os respectivos clubes, Boavista e FC Porto, quanto maléficos para todo o restante tecido futebolístico nacional.”

Jogos Olímpicos da Era Moderna




Um telefonema "esquecido"

TRRRRRIM ...TRRRRIIMMM

LfV - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito...
VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio?
LFV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
VL - E o Duarte?
LFV - Nada, zero! ... Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado. (...)
VL - Talvez o Lucílio, pá!
LFV - Não, não quero Lucílio nenhum! (...)
VL - E o Proença?
LFV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...!
VL - E o João Ferreira?
LFV - O João... Pode vir o João...
Obs: LFV - esse mesmo, o Luis Filipe Vieira!!!!

No dia em que Lucílio ajudou o benfica (afinal...)

... e fizeram queixinhas de Lucílio? É PRECISO TER MUITA LATA!


Datas com História: 14 de Maio de 1948


David Ben Gurion proclama a criação do Estado de Israel, aceitando a partilha original da ONU com a criação de um Estado Nacional para os palestinos. A área de Jerusalém seria internacionalizada.

Após a II Guerra Mundial (1939 – 1945) o mundo toma conhecimento dos horrores praticados contra a comunidade judaica (quando em torno de 6 milhões de judeus foram brutalmente eliminados com a política racista anti-semita de Hitler nos campos de extermínio nazis), fazendo com que a opinião pública internacional se tornasse sensível a causa sionista de criação de um lar nacional judaico na Palestina.

Além disso, a II Guerra enfraquece sobremaneira a antiga condição de potência colonialista da Inglaterra no mundo. As novas potências – EUA e URSS – não estavam dispostas a aceitar concorrentes, ainda mais em uma área estrategicamente importante como o Oriente Médio, e por isso empenharam-se em desarticular os impérios franco-britânicos naquela região. Ambos também apoiavam a criação de um lar nacional judaico na Palestina, entendendo que esse apoio lhes daria uma importante base estratégica na região.

Declaração de Independência do Estado de Israel - ler
aqui.

Datas com História: 13 de Maio de 1943


Cercado na Tunísia pelo avanço convergente das tropas norte-americanas de Eisenhower e britânicas de Montgomery, o Afrika Korps e todas as forças italianas, é obrigado a capitular. Com a proibição de Hitler de realizar uma retirada de suas tropas da África do Norte, o Eixo sofre um desastre comparável á destruição do 6o Exército diante de Stalingrado. Em toda a campanha da Tunísia, segundo o secretário Stimson, os aliados capturaram 266.600 homens, mataram 30.000 e feriram gravemente 26.400. Suas perdas não ultrapassaram a 70.000 homens. Durante os três anos de guerra na África, que agora terminara vitoriosamente, as perdas do Eixo, segundo Churchill, foram de 950.000 mortos e capturados além da destruição de 8.000 aviões, 6.200 canhões e 2.550 tanques.


Em 8 de novembro de 1942 força anglo-americana desembarcou na África do Norte, era a Operação Tocha. Diante disto, Hitler e Mussolini decidiram aumentar as suas forças na África e imediatamente reforçaram Tunis e criaram o 5º Exército Panzer, sob o comando do Coronel General von Arnim, que não tinha a simpatia de Rommel. Chegado a Túnis em meados de dezembro, Arnim só encontra no local três divisões: a Divisão Broigh, esfacelada, a 10a Panzer e a divisão italiana Superga. Duas outras chegam em janeiro: a 334a DI alemã e a divisão italiana Imperiali; depois, em março, vem a divisão Hermann Goering. As unidades estavam desfalcadíssimas, os batalhões alemães não iam além de 400 homens, as divisões italianas contavam com seis batalhões apenas e, incluindo os não-combatentes, o efetivo do 5o Exército não ultrapassava 76.000 alemães e 27.000 italianos.


Mas o reforço veio tarde demais e diante da forte pressão de Montgomery o Afrika Korps foi forçado a realizar uma retirada de 3.600 km, até Túnis, sem ser jamais isolado pelos perseguidores, agora em grande superioridade. Pressionados pelo Leste e Oeste o AK só caiu numa armadilha quando ficou com o mar, dominado pelos aliados, às suas costas. A 16 de fevereiro, abandonando o último farrapo do novo Império Romano, as retaguardas alemães e italianas, a Leste (AK) e Oeste (5º Panzer) se retiram, e formam atrás da linha de Mareth. Rommel traz de volta 129 tanques, cuja metade é rebocada. Reconduz, reduzidas de dois terços, as imortais divisões do Afrika Korps, a 15a Panzer, a 21a Panzer e a 90a Ligeira, assim como a 164a, que se reunira ao exército na véspera de El-Alamein, e cinco pequenas divisões italianas procedentes da guarnição de Trípoli. 30.000 alemães e 48.000 italianos vem reforçar a cabeça-de-ponte do Eixo na Tunísia.

Mas essas tropas tem no seu encalço a Leste o 8o Exército britânico de Montgomery, com sua extraordinária mescla de ingleses, escoceses, australianos, neozelandeses, sul-africanos, canadenses, indianos, malaios, gurcas, maoris, canaques, somalis, senegaleses e franceses. A vanguarda é formada pelo corpo de exército do General Freyber, ao qual se unira a Coluna Leclerc, proveniente do Chade, através do Saara. As colunas cerradas encontram-se ainda ao redor de Trípoli e de Bengási, não dispondo de meios para entrar em ação - tem que esperar várias semanas para atacar a linha de Mareth.


A Oeste os aliados tinham o 1o Exército britânico, possuindo até então apenas um corpo de duas divisões, o 19o Corpo francês, com suas três divisões, e o 2o Corpo dos EUA, que apesar de ter desembarcado oito divisões, os americanos só tem formadas a 1a Blindada e a 1a de Infantaria.As forças do Eixo que agora ocupavam o arco de posições elevadas que cobriam Túnis e Bizerta foram reunidas num comando único às ordens do general von Arnim. O fim do Afrika Korps, como unidade combatente separada, foi simbolizado por sua incorporação às outras forças que se encontravam na Tunísia, e pela partida de Rommel da África. A longa luta pelo domínio do deserto ocidental, durante a qual Rommel mostrara suas notáveis qualidades de comando, era coisa do passado, e suas forças fundiram-se com as de von Arnim para defender o baluarte montanhoso que era seu último ponto de apoio na África.

Retirado
daqui.

Humberto Delgado: foi há 50 anos!

Comemora hoje o 50º aniversário da gigantesca manifestação de afecto dedicada pelo povo do Porto ao General Humberto Delgado.
Foi essa manifestação (200 mil pessoas) que marca o início do declínio da cidade do Porto. A partir de então o lisboeta Estado Novo, marcou a Cidade e o seu Povo e condenou-os ao obscurantismo. Este agravamento faz-se hoje sentir ainda mais, com a selvagem centralização elaborada por Sócrates e pela cáfila adjacente, e a perseguição às instituições da Cidade que ainda fazem frente às bandeiras do terreiro do paço...

Ricardo Costa (FDP)


"... em Dezembro de 2007, o CD da Liga já estava em condições de dar a sua sentença..." Ricardo Costa dixit

Ou seja, se a nota de culpa foi enviada aos visados em Abril de 2008,
a sentença já estava estabelecida mesmo antes de haver contra-prova e de os arguidos se defenderem...

Luis Figo é um palhaço

Luís Figo, acusado de morte

"Figo mataste um gato preto. Hoje o mundo inteiro te repudia" ou "Figo, vergonha para o Inter, justiça para o gato", são duas das faixas que se podem ver junto à sede do Inter de Milão e do centro de estágios do clube, contra o jogador português Luís Figo, por este ter supostamente morto um gato, simplesmente por ser negro e dar azar ao clube. Pelo menos é o que dizem as poderosas associações de defesa dos animais italianos, que não costumam ser meigas com quem acusam.

Entretanto o jogador já se defendeu das acusações dizendo que «Não é verdade. Exijo que me seja apresentado um pedido de desculpas, caso contrário serei obrigado a recorrer às vias legais». Será que vai ser suficientemente rápido para fazer queixa à policia antes das associações? Se correr como o tem feito ao serviço do Inter, não terá hipóteses.

Mas, ontem, Luís Figo, o peseteiro que tem o hábito de assinar vários contratos ao mesmo tempo, falou sobre o Apito Dourado:
«Se há processos é porque há indícios. Mas parece haver sempre medo de atingir certas e determinadas pessoas. Quem comete erros e crimes deve pagar por isso»

Como já dizia a minha avó, pimenta no cú dos outros é refresco.

O Apito Verde

Tarda mas não falha

Vou transcrever abaixo um email recebido do meu amigo Mario Peixoto, que tenta mostrar que para os lados de Alvalade os telhados também são de vidro...

Comecemos pelo comunicado de 29 de Março que tenta dissociar o Sporting de qualquer relação com Amadeu Lima de Carvalho esse incompreendido responsável pelo fecho de uma universidade;


29-03-2007 COMUNICADO DO CONSELHO DIRECTIVO

Tendo em conta alguns pedidos de informação chegados ao Sporting Clube de Portugal durante o dia 29 de Março de 2007 relativos à intervenção do sr. Amadeu Lima de Carvalho na operação de venda do património não desportivo deste Clube esclarece-se o seguinte:
1. O património não desportivo foi adquirido pela Sociedade SILCOGE - Sociedade Construtora de Obras Gerais , S.A. conforme consta da escritura pública respectiva;
2. Nesta operação de compra e venda interveio como mediadora imobiliária a Sociedade SILFIDUCIA - Sociedade de Mediação Imobiliária , Lda que contou com a colaboração, na qualidade de consultor de gestão financeira e desenvolvimento de estudos de mercado, da Sociedade Dignidade e Firmeza, Unipessoal, Lda representada pela mulher do sr. Amadeu Lima de Carvalho;
3. Como contrapartida da intervenção na operação em causa das duas entidades referidas no número anterior, foram pagos os honorários contratualmente acordados no valor global de um 1 809 459 mil euros que correspondem a 3,55% sobre o valor de venda de 50 972 944 euros;
4. Uma parte dos referidos honorários, equivalente a oitocentos mil euros foi pago através da entrega de quatrocentas mil acções da Sporting Sociedade Desportiva de Futebol, SAD;
5. Todos os valores e elementos supra mencionados constam dos documentos mediante os quais a operação foi concretizada;
6. Para além da sua condição de sócio e da titularidade de um camarote no Estádio José Alvalade, ajustado no momento da realização da operação, nenhuma outra ligação existe entre o Grupo Sporting e o sr. Amadeu Lima de Carvalho;
Lisboa, 29 de Março de 2007
Sporting Clube de Portugal
O Conselho Directivo


Pretende-se com este comunicado esclarecer a intervenção, no negócio da venda do património imobiliário não desportivo do Sporting, do Sr. Amadeu Lima de Carvalho, que ganhou notoriedade pelo seu envolvimento no escândalo da Universidade Independente, estando actualmente preso preventivamente no âmbito de um inquérito criminal sobre o assunto.

Trata-se de uma peça que, por errónea e incompleta, traduz um certo insulto à inteligência dos destinatários. Mas trata-se, afinal, de mais um exemplo da convicção, que parece ter-se instalado em Alvalade, de que, sobre um assunto mais nebuloso, basta regurgitar qualquer arremedo de explicação, que o vulgo sportinguista tudo engolirá com lauto prazer. E se calhar com razão, porque o mesmo tipo de estratégia conduziu há um ano a uma votação maciça nestes dirigentes.

Pois, pelo menos desta vez, os caros leitores vão saber coisas que o comunicado "incomunicou", e daí cada um poderá partir para a sua própria reflexão:

A pretexto de explicação sobre a intervenção do dito indivíduo na venda do imobiliário, informa-se que, no âmbito desse negócio, o Sporting pagou a duas empresas a quantia de 1.809.459,00€, correspondentes a 3,55% do valor total da venda (diga-se desde já que se trata de um valor superior aos corriqueiros 3%, mas que não pode ser considerado exorbitante num negócio desta natureza). Interessante seria também saber se este valor incluía IVA (se não, há que somar-lhe cerca de 380 mil euros). Mas adiante.

E o dinheiro serviu para pagar o quê? Pois bem, à “Silfiducia”, os serviços de mediação imobiliária que terá prestado; à “Dignidade & Firmeza”, os serviços de consultoria de gestão financeira e desenvolvimento de estudos de mercado. Infelizmente o comunicado não esclareceu a concreta repartição da verba entre as duas sociedades.


Mas comecemos pela primeira. A “Silfiducia” é uma conhecida empresa de mediação imobiliária. Mas como pertence ao mesmo grupo que a “Silcoge”, que juntamente com o Deutsche Bank adquiriu o património, fica por saber que raio de serviços de mediação terá prestado, para mais num negócio tão antecipada e prolongadamente apregoado. É um pouco como eu comprar um apartamento directamente a um particular, mas como sou dono de uma imobiliária, aproveitar para lhe cobrar comissão. Adiante, uma vez mais.


Vamos então deter-nos nos pomposamente designados serviços de “consultoria de gestão financeira e desenvolvimento de estudos de mercado” que justificaram a maquia que a “Dignidade & Firmeza”, da esposa do Sr. Amadeu Augusto Lima de Carvalho, veio a embolsar.

“Dignidade & Firmeza”? Que nome estranho é este? Será o resultado de um peculiar sentido de humor, atentos os desenvolvimentos recentes do caso UnI? Será apenas uma designação muito foleira, a fazer lembrar um estabelecimento comercial dos anos 50?
Não, meus amigos. “Dignidade & Firmeza” era uma das designações pré-aprovadas para a constituição das chamadas “Empresas na Hora”, aquelas em que basta aparecer na Conservatória e perder uns minutinhos, para saír de lá com uma sociedade constituída (para uma lista actualizada de designações pré-aprovadas - e não menos foleiras -consultar
aqui.

Pois o caso é mesmo esse. A “Dignidade & Firmeza - Unipessoal, Lda. ” foi constituída, através do processo “na hora”, no passado dia 19 de Dezembro de 2006. Tem a forma de sociedade unipessoal por quotas, com o capital social de 5.000,00€, e é sua sócia única a Sra. D. Maria Luísa Barros dos Santos Carvalho, casada com o Sr. Amadeu Augusto Lima de Carvalho, tendo aquela ficado desde logo nomeada gerente. O seu objecto social consiste, como não podia deixar de ser, em “consultoria de gestão financeira e estudos de mercado, no sector imobiliário” Pode ser verificado
AQUI e AQUI.

A sede da sociedade situa-se em Lisboa, na Av. das Forças Armadas, 4, 7º F, a mesma morada da residência do casal e do domicílio profissional do Sr. Amadeu Augusto Lima de Carvalho. Conferir
AQUI

Afortunada empresa, a da Sra. D. Maria Luísa Barros dos Santos Carvalho. Modestamente nascida com o capital social mínimo exigido por lei, adoptando uma estrutura jurídica própria das microempresas, com uns estatutos cuja minuta se pode descarregar da net, e sem possuir sequer instalações próprias, logo que foi constituída teve ocasião de prestar os seus reputados serviços de consultoria no mais mediático negócio imobiliário do ano.
Logo que foi constituída? Reformulo: antes mesmo de se constituir. É que a proposta da Silcoge/Deutsche Bank foi aprovada numa sessão do Conselho Leonino que teve lugar no dia 16 de Novembro de 2006, ou seja, mais de um mês antes de a "Dignidade & Firmeza" sequer existir.
É caso para dizer que a jovem empresa fez jus à oportunidade, porque o seu sucesso foi precoce, meteórico e retumbante. Tanto consultou, tanto estudou, que mais de um mês antes de estar constituída já havia colaborado na obtenção de uma proposta de compra firme, e logo em 15 de Janeiro de 2007, menos de um mês depois de entrar em actividade, conseguiu que se realizasse a escritura pública de compra e venda daquele mega-negócio, no valor de 50.972.944,00€.


Está assim finalmente esclarecida a intervenção do Sr. Amadeu Augusto Lima de Carvalho no negócio. Não foi nenhuma. Não passava, afinal, do consorte de uma recente mas promissora consultora imobiliária, ao comando de uma pequena mas auspiciosa empresa.

Veremos agora se a nova gerência da empresa conseguirá manter tão virtuoso rumo. Sim, porque no passado dia 7 de Março de 2007 a Sra. D. Maria Luísa Barros dos Santos Carvalho deixou mais pobre o mundo da consultoria de gestão financeira e estudos de mercado, sendo - agora sim - substituída na gerência da “Dignidade & Firmeza” pelo nosso conhecido Sr.... Amadeu Augusto Lima de Carvalho (aqui) , que entre consultoria, advocacia, reuniões da SIDES, viagens a Angola e agora prisão preventiva, é capaz de ficar com pouco tempo para usufruir do camarote que passou a deter no Estádio José Alvalade.

A que título recebeu este camarote? Não terá sido certamente no âmbito do negócio, uma vez que nenhuma intervenção teve nele. Quiçá tenha sido a Sra. D. Maria Luísa Barros dos Santos Carvalho quem lho ofereceu.
Por fim, é de notar que, do valor total, 800 mil euros terão sido pagos mediante a entrega de 400 mil acções da Sporting SAD, tendo por base um valor unitário de 2 euros. O curioso é que nos últimos seis meses a cotação das acções nunca caiu abaixo dos 2,52€ (
confirmar aqui), e que nos primeiros dias de 2007, por altura da conclusão do negócio, andaram permanentemente acima dos 2,65€ (confirmar aqui)

Neste último link pode verificar-se que, a 15 de Janeiro de 2007, data da outorga da escritura, as acções da Sporting SAD valiam 2,68€. Ou seja, admitindo que o Sr. Amadeu Augusto Lima de Carvalho as tenha recebido nessa data (ou antes, a Sra. D. Maria Luísa Barros dos Santos Carvalho, porque ele não teve nada a ver com o assunto), as 400 mil acções valiam então 1.072.000,00€. Acima dos 800 mil que se destinavam a pagar, mas coisa pouca, apenas uns frugais 272 mil euros, pequenita mais-valia instantânea de 34%.

Ficaram os esclarecimentos ao "esclarecimento"

Datas com História: 12 de Maio 1949

Fim do bloqueio de Berlim


O Bloqueio de Berlim (de 24 de Junho de 1948 a 11 de Maio de 1949) tornou-se uma das maiores crises da Guerra Fria, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário e rodoviário à cidade de Berlim Ocidental. A crise arrefeceu ao ficar claro que a URSS não agiria para impedir a ponte aérea de alimentos e outros géneros organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França.

Com o término da Segunda Guerra Mundial em 8 de maio de 1945, tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela Europa, aquelas a leste, estas a oeste, formando uma linha divisória arbitrária no centro do continente. Na Conferência de Potsdam, os aliados acordaram dividir a Alemanha derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na Conferência de Ialta), conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro setores. Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a Alemanha Oriental), as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo Exército Vermelho. Esta situação viria a ser um ponto focal das tensões que levariam à dissolução da aliança sovieto-ocidental formada na Segunda Guerra.

A URSS encerrou o bloqueio à 00h01 de 12 de maio de 1949. Contudo, a ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro países ocidentais preferiram criar um estoque de suprimentos em Berlim Ocidental para o caso de novo bloqueio soviético.

Wikipédia

Datas com História: 11 de Maio de 1981


Morre Bob Marley. Robert Nesta Marley (6 de fevereiro de 1945 - 11 de maio de 1981), mais conhecido como Bob Marley, foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Ele é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafaris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.

Bob foi casado com Rita Marley (uma das "I Threes", que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançarem sucesso internacional). Ela foi mãe de quatro de seus nove filhos, os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Maker. Outro de seus filhos, Damien Marley (vulgo "Jr Gong") também seguiu carreira musical.

Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu enquanto ele jogava bola. Foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge. Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do grande público.

O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. Isso aconteceu depois de uma série de shows na Inglaterra e no Madison Square Garden, mas a doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados.

Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a "Ordem ao Mérito" jamaicana. Ele queria passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou durante o vôo de volta da Alemanha e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da religião Ortodoxa da Etiópia e do Rastafari. Ele foi enterrado em uma tumba em Nine Miles, perto de sua cidade natal.


No woman, no cry (Repeat 4 times)

'Cause I remember when we used to sit
In the government yard in Trenchtown
Oba, ob-serving the hypocrites
As they would mingle with the good people we meet
Good friends we have had, oh good friends we've lost along the way
In this bright future you can't forget your past
So dry your tears I say

No woman, no cry
No woman, no cry
Little darlin' don't shed no tears
No woman, no cry

Said, said, said I remember when we used to sit
In the government yard in Trenchtown
And then Georgie would make the fire light
Log wood burnin' through the night
Then we would cook corn meal porridge
Of which I'll share with you

My feet is my only carriage
So I've got to push on through
But while I'm gone...

Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright
Ev'rything's gonna be alright

So, no woman, no cry
No, no woman, no woman, no cry
Oh, little darling, don't shed no tears
No woman, no cry

No woman, no woman, no woman, no cry
No woman, no cry
Oh, my little darlin' please don't shed no tears
No woman, no cry, yeah.

"No Woman No Cry," a deeply personal reminiscence of Bob's impoverished life in Trench Town. The songwriting credit was given to V. Ford, more commonly known among his brethren as Tartar. Had it not been for Tartar's kitchen, Bob would literally have starved on occasion. And there really was a "Georgie" who would keep the fire light as the boys played until the early hours of the morning. "No Woman No Cry" originally recorded in the studio for the Bob Marley and the Wailers 1974 release, "Natty Dread." The version appearing on Live! was recorded at the Rainbow Theater in London in 1975. The audio clip featured here which appears in the Songs of Freedom box set was recorded at the Roxy in Los Angeles.

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Wikipedia.