Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Gelsenkirchen


Em 2004, naquela cidade, naquele estádio, fui muitíssimo feliz!

Hoje também! Ha ha ha

117 anos de vitórias


O melhor
O mais vitorioso
Mas também o mais perseguido
Clube português faz 117 anos !!!
Parabéns para todos nós, os Dragões!
Viva o FCPorto
!

Nome de Código: Fascismo!

Sancionado magistrado que dirigiu processo contra Sócrates

O Conselho Superior do Ministério Público sancionou o procurador adjunto do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa que chegou a dirigir o processo movido pela jornalista Manuela Moura Guedes contra o primeiro-ministro por difamação.

Já tivemos professores castigados só por contar piadas sobre o sr. Sousa. Já tivemos cidadãos castigados ou penalizados por emitirem opiniões contra o Sr. Sousa. Já tivemos autoridades a investigar quem aderiu a protestos contra o governo do Sr. Sousa.... Agora entende-se a admiração deste miserável primeiro-ministro pelas ditaduras da Venezuela, do Irão e da Líbia... Pior, é também perceber a escumalha que reside na Procuradoria e em todo o edifício da justiça portuguesa, que, é notório, está infiltrada pelos novos pides "travestidos" de juizes, ou, ma "melhor" das hipóteses, por incompetentes que apenas querem agradar ao "chefe"!

Cavaco pernoita em Gaia...

À semelhança do passado orgulhoso desta Mui Nobre Cidade do Porto, o representante do centralismo lisboeta não pernoitará na Cidade do Porto! Vai dormir em Gaia. Assim mesmo: um dos coveiros do Norte, o centralista Cavaco vai dormir a olhar para o Porto.
Apenas se lamenta a recepção efusiva dos Nortenhos de Gaia a um dos mais fortes contribuintes para o centralismo lisboeta: nem um protesto, nem um lamento, nada: fraca raça de acomodados!

Porto, Portugal: the perfect break


O britânico Telegraph, pela pena de Paul Clements, faz um convite aos seus leitores: visitem o Porto!

For an autumn sun break in a relaxed, artful city that, unlike other supposed capitals of cool, prefers not to show off. With its dramatically hilly location on the Atlantic coast, Portugal's second city – best known as the historic home of port wine – has plenty it could shout about, not least an unrelentingly pretty old town with characterful winding streets, tiled churches and World Heritage-protected status.

The Ribeira neighbourhood, with its down-at-heel quayside and authentic street-life vibe, acts as the city's main magnet. While there are no major, must-see landmarks, Porto is still a great place to burn shoe leather: the mighty Douro river offers long, peaceful walks to miles of sandy beaches, while its steep banks, dotted with shady parks and panoramic viewing posts, will appeal to the urban rambler.

And with daytime temperatures still in the sunny 20s, it's warm enough to top up a T-shirt tan.

For the first time since the city was the 2001 European Capital of Culture, Porto is hoving back into the crosshairs of coolhunters, thanks to the opening of a five-star "hip" hotel nestled in the hills among the port wineries (see below). Go while it's still warm, and before the place is overrun.
(...)


O artigo completo está aqui: Telegraph

Tráfego Aéreo: para que conste...

Em Julho, o tráfego de passageiros no Aeroporto do Porto subiu 20,7% em relação ao período homólogo do ano anterior!

Regionalização: do Centro para a Periferia...

ou antes… DO TODO PARA AS PARTES?

A Regionalização é, em toda a Europa, tida por uma forma de descentralização política e administrativa que toma como “palco”, ou base territorial, a Região, entendida como um espaço de vivência social e de identidade, o qual está hierarquicamente colocado a um nível inferior ao da Pátria, mas superior ao do Município, ou da Localidade, em que se reside.

Como forma de descentralização, pressupõe naturalmente uma transferência de poder, que terá assim de ser “cedido” por alguma outra instância.

Normalmente, verifica-se uma transferência vertical de Poder por parte do “Estado” (ou melhor, da Administração Central, já que as Regiões e as Autarquias, em rigor, também integram o Estado) para os órgãos regionais, acompanhada de alguma transferência complementar de sentido inverso, isto é, dos Municípios para as Regiões, embora isto possa variar e ter cambiantes próprias caso a caso, de País para País, consoante as fórmulas adoptadas e a organização política e administrativa em questão.

Muita gente está porém convencida, ou talvez mal informada, de que esta transferência pode acarretar uma perda de influência, ou uma maior “fraqueza”, aos órgãos nacionais do Estado. Partem do princípio simplista de que, ao transferir poderes para as Regiões, o aparelho governativo central sofrerá uma redução na sua capacidade de acção, na sua legitimidade, na sua autoridade. Nada mais errado!

Alguém, aliás, colocou esta questão absurda quando em Portugal se decidiu implementar o Poder Local Democrático? Ou quando chegou a vez de concretizar as Autonomias insulares? É óbvio que não...

No caso das Autarquias, porque o poder que a Administração Central deteve, em tempo idos, neste domínio se podia considerar, à luz do princípio da subsidiariedade (que é fundamental, como se sabe, na construção europeia), um poder “usurpado”, por não corresponder àquilo que são as verdadeiras funções cometidas ao Estado central, antes respeitando exclusivamente a decisões que “apenas” interessam às populações locais respectivas.

De igual modo, também o poder a transferir para as Regiões é actualmente, na mesma medida, um poder exorbitado, que constitui até um peso, uma sobrecarga para o próprio Governo e as restantes instâncias da Administração nacional! Porque o poder que, pelo processo de Regionalização, será transferido da Administração Central para a Regional será “apenas” o relativo àqueles assuntos que dizem exclusivamente respeito ao território e às populações residentes em cada uma das novas Regiões.

E alguém duvida de que qualquer governante gostaria de ser desobrigado de perder o seu escasso tempo e dispender os seus sempre insuficientes recursos a cuidar das problemáticas mais díspares e localizadas nos mais improváveis recantos do todo nacional, que não conhece em pormenor, nem é obrigado a conhecer, para exercer competentemente a sua nobre e árdua missão?

Não faz, por isso, qualquer “mossa” ao Estado que o poder de decisão sobre os assuntos regionais não seja exercido por órgãos políticos e administrativos de índole nacional. Como não fez nenhuma falta ao Estado deixar de ter a prerrogativa de nomear, de tantos em tantos anos, os Presidentes de todas as Câmaras Municipais do País, como antigamente. Imagine-se, até, o que isso seria hoje!

Essa transferência de poder, neste caso para os Concelhos, não diminuíu em nada o alcance e a legitimidade do Governo português, antes simplesmente o aliviou de uma responsabilidade e de uma “dor-de-cabeça” para o qual ele não está, nem tem que estar, vocacionado.

Parece-me, contudo, pertinente clarificar aqui uma questão que se vem tornando cada vez mais insistente numa certa retórica pró-regionalização mas que, a meu ver, não só enviesa esta discussão, ao nível dos seus elevados princípios, como até arrasta eventualmente algumas opiniões menos sólidas e fundamentadas para o campo do anti-regionalismo.

Trata-se da visão que pretende assimilar a Regionalização a um processo de transferência de poder do Centro para a periferia. Concretizando, para que todos entendam mais rapidamente: como uma “conquista” de poder das outras Regiões face à Capital do País, Lisboa!

Usando a linguagem de certa argumentação, confunde-se a excessiva concentração de poder nos órgãos nacionais com uma alegada concentração de poder na Região, ou mesmo na população, de Lisboa, o que em nada concorre para uma compreensão correcta do fenómeno, conseguindo ainda pelo caminho afastar alguns lisboetas (ou outros portugueses mais temerários ou prudentes) de uma posição pró-Regionalização mais convicta e mais expressiva, temendo poder vir a sua Região a sofrer injustamente com esse processo, nomeadamente em termos do destino das verbas de investimento público...

Não sendo este o meio mais adequado ao aprofundamento destes temas, limito-me apenas a evidenciar que a Regionalização, apesar de ser de facto uma forma de descentralização (e talvez o erro provenha de uma interpretação demasiado literal desta consagrada expressão…), não corresponde por isso a “mais poder para as periferias” e “menos para o Centro”.

Isto é, se assim, fosse, as vantagens da Regionalização deveriam ser crescentes quanto maior fosse… a distância a Lisboa (o que levaria ao absurdo de a Regionalização ser mais importante para Rio de Onor, Melgaço, Vilar Formoso, Elvas, ou Vila Real de Santo António, do que para Penafiel, Mortágua, Sines, Porto de Mós, ou Monchique, por exemplo…)!

A Regionalização não é, portanto, tirar poder às regiões “centrais” para o dar às periféricas, por outras palavras, não é “tirar poder a Lisboa para o dar às restantes Regiões”!

Lisboa-Região – a sua população e o seu território –, ao contrário do que generalizadamente se pensa, também nada ganha com o excesso de centralismo actualmente existente nos organismos nacionais! Não é por causa dele que, por exemplo, foi já resolvido o arrastado problema do fecho da C. R. I. L., do sistema de transportes públicos, das condições de assistência médica e de apoio educativo, nomeadamente em termos da (mais do que insuficiente) rede pública do ensino pré-escolar, entre muitos e muitíssimos outros problemas desta Região, de que poderá não se falar muito, mas que não deixam por isso de existir, como aliás raramente se fala dos problemas de âmbito regional das outras Regiões do País (precisamente porque os principais órgãos de informação, por serem de nível nacional, se preocupam apenas com os temas de incidência nacional)!

A Regionalização, tal como foi entendida e praticada extensivamente nos nossos parceiros europeus, consiste não numa transferência de poderes do “centro” (a Capital do País) para a “periferia” (outras Regiões), mas sim, em rigor, do “todo” nacional para as suas “partes”!

Em que a própria Região “central”, sendo mais uma dessas “partes”, é também beneficiada, em absoluto pé de igualdade com todas as outras! Ou seja: o poder que vai ser “tirado” ao Governo e “distribuído” pelo Porto, Coimbra, Faro, Évora, Braga, Santarém e respectivas Regiões, vai-o ser, na mesmíssima medida, também “dado” à Região de… Lisboa!

Assim como Madrid, Paris, etc. também “ganharam” poder, e muito, com a Regionalização dos respectivos Países! Porque efectivamente o Poder a transferir não irá ser “retirado” a nenhuma Região, nem sequer à “Capital”, mas sim ao País no seu todo. E o País, no seu todo, agradece porque, distribuindo e delegando responsabilidades, passa a funcionar mais racionalmente.

É pois da maior urgência, a meu ver, combater as ideias falsas e os mitos erróneos, criados e alimentados de propósito pelos detractores da Regionalização (ou então inconscientemente, por descuido ou desconhecimento) e passarmos a ver a descentralização, que é consubstanciada por uma verdadeira Regionalização, como um processo isento de bairrismos, mesquinhezes e consequentes afirmações balofas de superioridade regional, que aliás existirão sempre em certas mentes, quer haja ou não a Regionalização, sendo por isso totalmente marginais e irrelevantes para esta discussão que, num espaço de debate desinteressado e aberto, como este, se deve procurar ser o mais pedagógica possível…

Opinião de A. Castanho, publicada no excelente blogue Regiões

Porto sem ideia nem elites


1. O Porto é uma ideia muito antes de ser uma cidade. Todos os lugares são feitos das memórias emprestadas pelas várias gerações que a eles pertenceram. Há tempos, num debate, o professor Hélder Pacheco disse-me que nenhuma cidade, muito menos o Porto, se reduz aos seus monumentos, às suas ruas - o Porto, assim, seria as pessoas que nele estão e que o sentem como coisa sua, já que as memórias dependem da gente que as conserva e não das pedras inanimadas por onde elas passam.

Julgo que a ideia do Porto, embora se sustente na reciprocidade entre as coisas que compõem os lugares e as pessoas que lhes dão significado, não se abrevia na Ribeira, nem na Baixa nem nos locais onde ainda resta a vista inigualável que contempla o apertado Douro a ser tragado pelo imenso mar. É-se do Porto dentro e fora dele, nas cidades vizinhas ou nas mais afastadas, mesmo longe do país.

Do mesmo modo que ninguém é do Porto apenas porque aqui nasceu, trabalha ou vive. Para se ser do Porto, quer se esteja no Algarve ou em Boston, tem de se tratar a liberdade por "tu", de se estar naturalmente imbuído da saudável rebeldia que impede a admissão de sujeições ainda que estas surjam embrulhadas em ternas blandícias.

O Porto significa autonomia, autogoverno dos assuntos que lhe são próprios, irrequietude perante os poderes externos. Estriba-se na memória milenar de uma cidade de comerciantes que se regia por leis e costumes locais, em que os nobres não podiam pernoitar e em que a pata suja da Inquisição nunca mandou. Muito ao contrário do resto do país.

A ideia do Porto sempre contrastou no cinzentismo generalizado de um país servil, desbarretado e passivo, deleitosa e incessantemente em estado de sujeição perante qualquer lógica centralista.

Mas o Porto nunca quis impor a sua diferença aos demais - sempre foi avesso a tendências colonizadoras, bastando-se a si próprio e prescindindo de impingir a lógica que julga sua a outros espaços tradicionalmente mais submissos. Todavia, enlaçado num país de cerviz curvada, todos os que prezam a liberdade e estão dispostos a lutar por ela partilham a ideia do Porto, sabendo-o ou não. Hoje, esta concepção, temo bem, está mais presente fora da cidade do que junto daqueles que nela ainda estão.

2. As ideias permanentes devem ser amparadas pelas elites - dizia Raymond Aron que "Uma sociedade é tanto mais eficaz quanto maior número de elites consegue fixar".

Contudo, se as elites nacionais se assemelham a uma caricatura indigesta, as do Porto parecem ter-se sumido na decadência que tem assolado a cidade. O Porto mantém pessoas de qualidade mas estas não constituem um corpo, espontâneo ou construído, que actue numa prática concertada em favor de interesses ou de ideias comuns. As pessoas de escol do Porto prescindiram de pensar no seu sentido colectivo, já não têm metas nem missões estratégicas exequivelmente comungáveis.

Esta é uma distinção importante - no Porto existia uma simbiose quase perfeita entre as suas elites e a expressão da vontade de todos. O último exemplo, à guisa de canto de cisne, foi a revolta espontânea de artistas, intelectuais e gente de todas as condições e costumes, a propósito da cedência do Coliseu em 1995. Quinze anos depois, parece ter passado uma eternidade.

Rui Rio já engendra pretextos pífios para recusar um novo hospital de crianças - alguns, poucos, protestaram mas a maioria manteve-se num silêncio apático e bovino. Entretanto, o Governo teima em abalroar a região entre Aveiro e Caminha com portagens nas vias que tinha jurado nunca virem a ser pagas - em Junho, muitos reclamaram mas agora parece descido sobre as pessoas um véu pardacento de capitulação que leva a admitir que esta região seja discriminada já em Outubro enquanto o resto do país só pagará as Scut não se sabe bem quando.

A aquiescência subserviente face aos desmandos dos maus governos, sejam locais ou central, é um sinal distintivo que contrasta com o modo de ser que fez o Porto. Quando nada parece beliscar a modorra das elites e o comodismo de quase todos, constata-se que a ideia do Porto se está a tornar uma recordação de tempos que já lá vão.

artigo de opinião publicado no JN

FIFA de olho em Villas-Boas

A secretaria lisboeta

A blogosfera Nortenha e Dragoniana está repleta de magníficos blogues e principalmente de excelentes "postistas". No post abaixo já menciono um. Agora cabe-me, uma vez mais, referenciar o Reflexão Portista, que pela pena do José Correia, nos apresenta mais uma vitória lisboeta na secretaria do desporto.
A história é fácil de contar: equipas lisboetas, nomeadamente, neste caso, o "Sporten", venciam campeonatos de atletismo há 12 ou 13 nos. Aqui ninguém se incomodava com a falta de competitividade ou com o bocejo da vitória sempre para o mesmo lado. Afinal era um vencedor lisboeta.... Mas eis, que uns audazes Dragões, e um Clube habituado a vencer, resolve dar uma pancada nesta miserável modorra. De um assentada contrata grandes atletas europeias e mundias e constitui uma equipa de atletismo que faça valer o Clube: vencedora!
O título é desviado de lisboa para o Porto! Magnífico, temos de novo competição ao mais alto nível, proporcionando o interesse real da modalidade. Era o que a Federação Portuguesa de Atletismo deveria pensar e até elogiar o investimento do FCPorto na modalidade. Mas não!!!!! TAMBÉM AQUI, os lisboetas estrebucharam. Se não podes vencer na pista, fazemos como os outros: VAMOS VENCER NA SECRETARIA! Assim pensaram assim fizeram. Num ápice, mudaram todas as regras por forma a beneficiar as equipas de lisboa. Pior, com as suas acções e decisões, originaram que a secção de atletismo do FCPorto fosse arrasada e, inevitavelmente ao Clube só restou a saída que os sulistas merecem: a extinção a modalidade. Como diria a outro, "vão brincar para para o #$%#%#$"!
Realmente, é uma vergonha o que se passa neste país: o centralismo é cego, doentio e periogoso. Pior do que isso, não deixa que os demais possam progredir. O único objectivo é colonizar e aniquilar. Até quando?

Aqui fica o excelente post:
Especialistas em ganhar na secretaria

Renovar o Porto: Benfica, não! Malfica.

Eis mais um post de opinião do magnífico Renovar o Porto!
Na realidade, numa escrita sempre acertada, acutilante e desempoeirada, o Nortenho Rui Valente de forma excelente explana a vergonhosa acção de chantagem pura e incontornável das acções e reacções encornadas ao seu péssimo arranca de época que, inevitavelmente está a ser camuflado pela desculpa habitual nas equipas lisboetas: as arbitragens!
Esta vergonhosa actuação só teria uma saída: a sanita. Mas como estamos dominados por Lisboagal, tudo é permitido, mesmo a chantagem pura e dura, que noutros países seria condenada pela justiça dos homens. Neste rectângulo colonizado pela turpe lisboeta, pelo contrário, é levado em ombros quem acciona um processo destes. Felizmente, cá no Norte, há um Nação que tem símbolos, e um deles, o FCPorto resiste, resiste e persiste na senda vitoriosa, para tristeza, raiva e dor de corno dos sulistas do eixo lisboeta.

Aqui fica o magnífico artigo:
Renovar o Porto: Benfica, não! Malfica

Olha que dois...


Carlos "Xistrema" e Bruno "Campomaior" Paixão....
Já se começa a sentir a mão de Vitor Pereira

Diz o encornado Luis Nazaré:

"Temos, no mínimo, seis pontos a menos do que devíamos ter se tivesse havido isenção e decência"
Todos perceberam que o dirigente encornado pretendia dizer era:
"Temos, no mínimo, dois campeonatos e uma taça da liga a mais do que devíamos ter se tivesse havido isenção e decência"!

Mudou aos 3 acabou aos 6. Acontece....

... mas o Sunday é muito bom

(Os hamburgueres são cada vez mais pequenos, mas o Sunday é um must...

Agora seleccionar a Mc Donald's e esquecer as outras não é correcto)

Uma época de futebol típica

Excelente post (mais um) do Reflexão Portista: Uma época de futebol típica

Partido do Norte: inauguração da sede nacional


No próximo sábado, dia 18 pelas 18 horas na Rua de S. Brás, nº 256, Porto, vai ser inaugurada a sede nacional do Movimento Partido do Norte..

Pelo Norte, por Portugal


Tempo Extra, da SIC

O pior programa na televisão sobre futebol

Nota1: trata-se de uma estação lisboeta onde um mentecapto lisboeta fala sem que ninguém possa contestar as suas diarreias mentais (até já têm um campeonato "real" -pena que o não tenham feito o ano passado-)
Nota 2: não admira, portanto, que já tenham tentado acertar-lhe o passo (lamenta-se que sem sucesso)

falam, falam, mas a benficatv diz outra coisa...

Para além dos comentários contraditórios com os discursos no fim do jogo, bonito e delicioso o momento em que o Vitória marca o 2º golo: é só gargalhadas naquele estúdio. Essa é muito boa! Ha ha ha


Para quem não conseguir ver, aqui fica o link

http://www.youtube.com/watch?v=bVtP2hLeXJU

O regresso dos 3 estarolas (*)

(*) parece que na época passada (e nesta, até ao jogo que perderem para o FCPorto) andaram pelo Uzbequistão a estudar o crescimento das bactérias em tomate maduro ....


Agora a falar sério, na época passada, foram literalmente levados ao colo: dentro e fora das 4 linhas mas o discurso foi sempre no sentido de não falar das arbitragens, os treinadores treinam, os jogadores jogam, blá, blá, blá...
Nova época, perdido o pavão ricardo e entupida a arrogância, súbitamente, quatro jogos e três (!!!) derrotas depois, a culpa do insucesso é dos árbitros. Hoje foi num prélio entre duas equipas ignóbeis (um Dragão não esquece nem perdoa a tentativa de humilhação internacional que aqueles doi emblemas tentaram contra o FCPorto); não podia ser melhor..

Para mim, apesar de tudo, é o lado para onde durmo melhor, e hoje, uma vez mais, vou dormir tão bem...



Nota: A "caminete" (segundo o Dr. Vieira), foi apredrejada no sítio do costume... quer ele dizer, no Porto. Ora, mais uma vez algo está mal explicado: presumo que nestas coisas do futebol e da segurança de uma equipa estrangeira em território doutra Nação, hum, com atritos nunca sanados, o trajecto do Autocarro (é assim que se diz na minha terra) seria meticulosamente gerido e apenas do conhecimento de muito poucos. Assim, pergunto como foi possível que num local insuspeito, em frente ao Hospital S. João, onde circulam diariamente milhares de pessoas, estivessem uns terroristas celtas com pedras, emboscados para maltratar as virgens peludas das bandas da luz, os encornados!? É, cá para mim a coisa não está muito bem explicada...

O pasquim da Queimada e o branqueamento do frangueiro

O pasquim da Travessa da Queimada, forte correia de transmissão da voz do dono da zona da Luz, tem-se entretido a mostrar vídeos de frangos, perus, chapeus e outros azares dos guarda-redes de futebol. Como se entende, tal objectivo visa tão só tentar mitigar o flop dos encornados na contratação do 3º escolha do Atletico de Madrid para a baliza. Aliás, esta história dos 8,5 milhões está muito mal contada. NINGUÉM ! paga 8,5 milhões por uma terceira escolha. Como ufanamente se arrogam agora de grandes contratadores, os encornados querem dizer-nos que são afinal umas grandes bestas (e é verdade), pois só umas bestas quadradas é que metiam tanto dinheiro por um frangueiro. Por outro lado, como acreditamos que nem um invisual contratava por tal verba tamanho cepo, a PJ e mesmo a ilustre e (in)suspeita CMVM podiam tentar perceber para que conta(s) bancária(s) foi a maior parte da massa. Nós já sabemos, mas as autoridades andam a assobiar ea olhar para o lado.
Pegando na introdução, mostro abaixo um "boneco" realmente delicioso e que traz à evidência que há muito cepo por esse mundo fora...


Trata-se de uma "proeza" de Khalid Askri guarda-redes do FAR Rabat que festejou antes do tempo uma defesa de uma grande penalidade.
Com este erro clamoroso, o FAR Rabat acabou por perder o acesso aos quartos-de-final da Taça de Marrocos. Após o empate a uma bola no final do tempo regulamentar, o Magrebh Fes acabou por vencer nas grandes penalidades por 7-6.

Macedo Vieira: mais um ignóbil nortenho ao serviço do colonialismo lisboeta


O pai das scuts, um tal Cravinho, do partido socialista, disse um dia que aquelas estradas pagar-se-iam a si próprias sem que para isso houvesse necessidade de as portajar. Hoje, o partido-colonialista-socialista-ainda-no-poder, decidiu que vamos pagar por passar nessas estradas! Nós, nortenhos do Condado Portucalense, sabemos que muita escumalha que poisa o cú na assembleia da republica e eleito pelos círculos eleitorais nortenhos nada fazem para defender a nossa Região. Mais, são coniventes no colonialismo imposto por lisboa, que ano após ano nos tenta aniquilar como Povo, como Nação. Agora só faltava que os autarcas, aqui residentes, tivessem tiradas destas: "A cobrança de portagens nas SCUT era uma inevitabilidade", ou "as pessoas não perceberam que tem que fazer sacrifícios e se não for hoje é amanhã"...
Mas esse ignóbil autarca social-democrata da Póvoa de Varzim ainda não percebeu que até agora as pessoas do Norte não têm feito outra coisa senão sacrifícios, auto-impostos pelo governo colonialista de lisboa? Temos a maior taxa de desemprego no Norte, mas o governo de lisboa continua a abrir empresas públicas (em lisboa) em vez de encerrar ou fundir para assim poupar!? Temos os hospitais, escolas e centros de saúde a encerrar todos os dias no Norte. E em lisboa, já fechou alguma dessas entidades!? Pagamos impostos e vemos que mais de mil milhões não foram cobrados por ineficácia da máquina fiscal com sede em lisboa!? Sabemos que existe normativo para atacar os sinais exteriores de riqueza e percebemos que até hoje pouco ou nada foi feito para obrigar os "transfugas" ao fisco a pagarem de acordo com a sua riqueza. Vemos algumas figuram emergentes do eixo lisboa-cascais a aparecerem nas revistas como os mais ricos de Portugal e alguém se preocupa em saber, por exemplo, como um sulista comerciante de pneus surge agora entre os mais ricos?! Lemos nos jornais, naqueles ainda não totalmente controlados pelo governo colonialista de lisboa, que todos os dias são desviados milhões e milhões de euros com origem na comunidade e destinados ao desenvolvimento do Norte a serem introduzidos no cú centralista lisboeta!!! Vemos lisboa e o seu governo colonialista a insistirem no absurdo da construção de um novo aeroporto (mesmo depois de desmontada a verdadeira razão para tal) mas a continuar a investir numa linha de metro para o actual aeroporto da Portela!? Por outro lado o governo lisboeta continua a colocar barreiras e obstáculos ao desenvolvimento da rede de metro do Porto!???
Por onde tem andado este ignóbil autarca?
Lute contra a tirania colonialista, lute pelos interesses do seu povo! Ou será que já tem apalavrado um lugarzito num obscuro mas bem remunerado gabinete em lisboa para quando se reformar da autarquia?

Ainda na segunda jornada ...

e já estamos com a dita na mão; é que difícilmente faremos o 1º lugar, mesmo vencendo todos os jogos e a Noruega, que tem 2 vitórias em 2 jogos, perca o seu jogo em Portugal. Farão 21 pontos contra o máximo possível de 19 da selecção lusa... E depois ainda temos a Dinamarca, e até o Chipre :-))É o regresso ao passado, profundo e negro.
Queiróz é vítima e réu, mas neste momento, muito dificilmente terá capacidade para se (re)integrar. Se pensarmos bem, o seu futebolzinho é uma trampa, sem graça nem alegria, e este vergonhoso arranque no caminho do Euro 2012 não lembra ao diabo. Será que a FPF se deve demitir, e em bloco (Madail e o resto do polvo incluído)? Claro que isto abrirá o flanco ao ataque dos encornados ao domínio do futebol português. A recente (e crescente) intervenção do centralista laurentino dias é a face mais visível do ataque dos encornados aos órgãos do poder do futebol.
A vontade de colocar o encornado seabra-de-sintra na cadeira da lisboeta Praça da Alegria é gigante: o encornado-traficante-vieira "apaga" um potencial adversário à presidência do clube do regime centralista e acaba por arranjar um fantoche na Federação. Depois basta colocar um treinador/seleccionador telecomandado pelos trogloditas da luz e forçar aquele a "chamar" atletas encornados às selecções nacionais, dando-lhes a visibilidade que a equipa encornada só consegue (e da forma vergonhosa -túneis, sumaríssimos, arbitragens, bastidores da liga) de quatro em quatro anos quando lá consegue meter o cú na LC...


Depois convém não esquecer o papel do luis "co#$%" horta" no centro de anti-dopagem. Como se sabe, a equipa menos vigiada pelos vampiros portugueses, perdão, vampiros lisboetas, é a equipa encornada, mais, os seus adversários, nas vésperas dos jogos são sempre visitados... Ou seja, graça a impunidade pelas bandas da luz, e perseguem-se os adversários por todos os meios.

Juntando a isto a recente criação, pelo governo centralista e pela mão do fedorente laurentino dias de uma auto-designada "comissão para a justiça desportiva" deixa-me muito apreensivo. Depois de perderem o braço direito (e esquerdo) na Liga, o "pavão" ricardo, mantendo-se a justiça da FPF controlada (nem que os vogais expulsem o presidente para tomarem as "suas" posições), esta oferta aos encornados é a cereja em cima o bolo. Os seus contornos fundacionais deixam-me muito preocupado. É que me parece que querem fazer justiça em causa própria.... e como nós sabemos, tudo passa pela aniquilação do FCPorto, outrora tentada e não conseguida...
Fiquemos atentos.

Momento hard-core

PORTUGAL - 4 - a c#&$% das mães do Horta e do Laurentino - 4
Quando o Poder Lisboeta se mete no futebol é a trampa conhecida....

Por um Norte com futuro!






Quando há 15 anos se iniciou o actual longo ciclo de poder liderado pelo PS, o Porto convivia com três importantes jornais quotidianos, os semanários e restantes títulos de expressão diária tinham a norte redacções alargadas e com peso próprio, a RTP apostava em expandir em Gaia uma importante produção descentralizada, era lançada a ideia de construção do Media Park, a RTP N - então com N de Norte - começava a desenhar-se como canal regional, a SIC e a TVI pareciam querer apostar numa real descentralização.

Volvida uma década e meia, o JN sobrevive forte mas cada vez mais só. O Comércio do Porto morreu, o Primeiro de Janeiro arrasta-se heróica mas sofridamente, as secções locais de semanários, revistas e restantes diários, são cada vez mais simbólicos quiosques de bairro, na RTP N o N passou de Norte a N de quase Nada e não são os bem-intencionados e projectos Porto Canal ou Grande Porto que contariam este trajecto.

Era esta caminhada inevitável? Com certeza. A indústria da comunicação é das que convive pior com projectos bem-intencionados mas economicamente inviáveis. Corre atrás de acontecimentos relevantes, persegue as actividades geradoras de mais-valias, precisa de estar ao lado dos centros de poder. Ora pouco disto passou a existir no Grande Porto e no Norte em geral. Ao longo da última vintena de anos partiram a economia, a vida cultural e social, os melhores quadros, muitos jovens talentosos. Se nos quisermos cingir ao importante mundo da comunicação social, é notável recordar de onde saíram progressivamente Joaquim Oliveira, Judite de Sousa, Rodrigo Guedes de Carvalho, José Alberto Carvalho, Paulo Baldaia, Carlos Daniel. Do Porto. A maioria de forma irreversível. Esta louca macrocefalia, cada dia mais forte que está a condenar o país ao subdesenvolvimento ainda pode e deve ser combatida, mas tal pressupõe compreender a sua génese e identificar os seus responsáveis.

O principal culpado é obviamente o Governo de Portugal, os sucessivos governos, autores de políticas pró activamente castrantes da energia das diferentes regiões de Portugal. Governos que aproveitaram o processo de privatizações para sediarem em exclusivo na capital todo o sistema financeiro e segurador, os poucos grandes grupos estratégicos (PT, Galp, EDP). Em paralelo concentraram o mais possível o funcionamento de todos os Institutos e Empresas Públicas e das poucas entidades supranacionais que se localizaram entre nós.

Não é pois exagero afirmar que 90% das decisões que condicionam o nosso presente e futuro são tomadas num quadrilátero com pouco mais de 200 Km/2, limitada a sul pelo Tejo, a norte pelo rio Trancão, a este pelo Parque das Nações e a oeste pela Serra de Sintra. Assim não é de estranhar que estejamos perante a única reunião do país com uma média de rendimento per capita próximo da média europeia. Quem parte e reparte e não fica coma melhor parte e não fica com a melhor parte ou é pouco inteligente ou não tem arte.

Em tudo isto perde o país e perde o povo anónimo de Lisboa, que tem de conviver com uma cidade maravilhosa, mas que asfixia com o peso deste centralismo. Um peso que inferniza a sua vida e vai expulsando os seus verdadeiros cidadãos para as grandes cidades dormitório periféricas (Lisboa já tem pouco mais de 500 mil habitantes!).

Culpados são também os agentes políticos, económicos e sociais, que a norte não têm sabido unir-se, gerar ideias e projectos mobilizadores, defenderem a sua pertinência, fazerem deles casos de sucesso e imposição nacional.

Como defensor da regionalização político administrativa acho, contudo, que vale a pena alertar os que militam por essa causa para o logro de partir para ela sem prévias medidas cautelares. Medidas que aplanem o caminho de uma verdadeira descentralização.

Um próximo Governo, que tem de significar alternância, terá que dispersar pelo país institutos públicos, repartir pelas regiões competências e lideranças das soberanas empresas públicas, transferir mais competências para autarquias e outras comunidades locais, conceder qualificados poderes de decisão aos múltiplos órgãos descentralizados da administração, definir regras orçamentais que obriguem a uma justa e sistemática repartição dos escassos recurso da nossa comunidade. Quando isso acontecer a comunicação social regressará ao país real e será um factor decisivo de igualização de oportunidades.

Até lá ancoremos a esperança nas poucas instituições que por aqui vão sobrevivendo com êxito. Entre elas destacam-se poucas, numa primeira linha talvez só três, a Universidade do Porto, o Futebol Clube do Porto e o Jornal de Notícias. Que outras aprendam com o seu exemplo.
JN

Fascismo centralista: lisboa quer aniquilar o Norte

Lisboa ficou com quase todos os fundos para modernizar Estado


O Governo negociou com Bruxelas a possibilidade de investir fundos do Norte, Centro e Alentejo na modernização da máquina do Estado lisboeta, mas a autorização está a ser levada ao extremo: a larga maioria do dinheiro não sai da capital. O resto do país pouco recebe.


A Administração Pública Central (Governo ou institutos públicos, por exemplo) vai receber 177,7 milhões de euros de fundos europeus para financiar a sua modernização. O dinheiro foi dado por Bruxelas às regiões mais pobres (Norte, Centro e Alentejo), mas é Lisboa quem mais beneficia, ao abrigo de uma excepção à regra negociada entre o Governo e a União Europeia, conhecido como o efeito "spill-over", ou efeito difusor (ver explicação ao lado).

Lisboa recebe verbas por duas vias, diz o Observatório do QREN, o envelope de fundos estruturais: primeiro, através de projectos interpostos por exemplo por direcções-gerais ou institutos públicos, a executar só na capital - o que renderá 109 milhões de euros; segundo, de candidaturas em conjunto com as regiões pobres, pelo que irá ter 28 milhões - mais de metade do aprovado, conclui-se a partir do relatório de execução de 2009 do Compete, o programa financiador. No total, Lisboa receberá 137 milhões de euros - três quartos das aprovações.

O Norte, Centro e Alentejo receberão a parte que lhes cabe dos projectos com Lisboa: 25,6 milhões de euros, a dividir pelas três. Meteram também projectos sem a participação de Lisboa, promovidos (todos menos um) por universidades e unidades de saúde, com autonomia. Dos 177,7 milhões de euros, diz o Observatório do QREN, as três regiões receberão, em candidaturas isoladas, 15,5 milhões. No total, as candidaturas envolvem 41 milhões em fundos.

Governo fala de legalidade (??????)

O JN questionou a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa sobre a razão pela qual tem concentrado investimentos na capital, em vez de desconcentrar as infra-estruturas, aplicando o dinheiro noutras regiões; e, também, se entende que os fundos deviam ser usados só em investimentos que discriminam positivamente as três regiões, em vez de financiar projectos destinados ao país no seu todo, por norma pagos pelo Orçamento de Estado.

Em resposta, fonte oficial disse apenas estar a cumprir a lei: "A atribuição de fundos comunitários, no âmbito do SAMA (Sistema de Apoios à Modernização Administrativa), decorre no cumprimento escrupuloso do que foi acordado com a União Europeia", disse. A legalidade efeito "spill-over" está a ser contestada nos tribunais pela Junta Metropolitana do Porto, mas ainda não há qualquer decisão final.

"Escandaloso", diz-se a Norte (!!!!)

A concentração em Lisboa destes investimentos foi contestada, a Norte. "A confirmarem-se os dados é, no mínimo, escandaloso. Mais uma vez, Lisboa está a modernizar-se, dizendo que o resto do país não existe", acusa António Marques. O presidente da AIMinho questiona o porquê de investimentos de carácter nacional serem feitos com recurso a verbas originalmente dadas para beneficiar apenas três regiões. As verbas destinam-se a "diminuir o fosso entre as regiões mais pobres e as mais ricas", disse.

Em vez disso, as "decisões cada vez mais centralizadas" tomadas pelo Executivo contrariam um discurso oficial descentralizador. "Falar de descentralização é falar de competências e estas medidas não só retiram competências às regiões como levam recursos humanos para Lisboa". Garante que "o país está cada vez mais centralizado" e teme que a regionalização, de que é defensor, só seja feita "quando já não houver fundos".

O gestor do Programa Operacional do Norte, o ON.2, aponta o dedo à concentração do Estado em Lisboa. Mário Rui Silva admite como "natural" alguma concentração na capital, mas entende que, "em Portugal, é excessiva", atendendo à "expressão muito reduzida dos serviços da administração central fora da capital".

A opinião é partilhada por Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. "Se não for contrariada, a Administração Pública funciona numa lógica de centralismo, com uma justificação: se apostar numa única região, consegue mais sinergias, entrando num círculo vicioso: quanto mais investe, maiores as sinergias, logo mais investe. Enquanto isso, a periferia desaparece", lamenta, acusando os autarcas da região de não terem uma reacção organizada. "É uma vergonha", diz.

Onde vai parar o dinheiro?

Os fundos comunitários só comparticipam parte do investimento; o resto é entregue pelo promotor da candidatura. Como, neste caso, se trata do Estado, a segunda parte é paga com os impostos.

Os 140 projectos aprovados até Junho implicam um investimento de 391 milhões de euros, 178 milhões dos quais oriundos da União Europeia e 213 milhões do Orçamento de Estado, diz o Observatório do QREN.

Perguntas e respostas

O que é o efeito "spill-over"?
É o argumento usado para investir em Lisboa dinheiro dado às três regiões. Diz o Governo que certos investimentos feitos na capital ajudam a desenvolver o resto do país, pelo que as regiões mais pobres desenvolvem-se mesmo quando o dinheiro é aplicado em Lisboa. É o "efeito difusor", ou de "spill-over", sobre o resto do país. O raciocínio tem sido contestado por várias entidades, a Norte.

O que é o SAMA?
O Sistema de Apoios à Modernização Administrativa, do Estado, é uma das alíneas que admite investimentos em Lisboa, apesar de os fundos se destinarem ao Norte, Centro e Alentejo. É o que tem recebido mais dinheiro.

Que outros investimentos podem ser feitos em Lisboa?
A cláusula de "spill-over" também pode financiar acções de inovação e desenvolvimento cujos principais promotores estejam nas regiões mais pobres, mas que incluam um parceiro de Lisboa; e formação profissional para a Função Pública. É sempre obrigatório descrever de que forma um investimento em Lisboa contribuirá para desenvolver as regiões.

Que razões têm sido dadas?
A justificação invocada é semelhante na maioria dos projectos: que o investimento irá beneficiar todo o país e, portanto, as regiões mais pobres. Os documentos não dizem, contudo, por que razão o investimento tem que ser feito em Lisboa e não em alguma outra região do país.

Há limite ao dinheiro a desviar?
Não está definido. O Governo tanto pode não meter mais projectos (no primeiro semestre, de aperto orçamental) não foram aprovadas novas candidaturas), como pode aproveitar toda dotação do Eixo IV - Administração Pública Eficiente e de Qualidade, de quase mil milhões de euros: 685 milhões de fundos estruturais e o resto do Orçamento de Estado.

Quem financia os projectos de âmbito regional?
O Compete financia projectos promovidos pela Administração Central. As candidaturas de municípios ou associações inter-municipais, ou até entidades do Governo mas de âmbito exclusivamente regional, são apoiadas pelos programas regionais.

Projectos aprovados no Norte
No Norte, seis entidades pediram sete financiamentos; o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto interpôs duas candidaturas, para investir no Porto e Peso da Régua (406 mil euros de fundo deverão propiciar um investimento de 581 mil); as universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila Real) e do Porto, a par do Politécnico do Porto (ambos na Invicta), viram aprovado um financiamento de quatro milhões de euros, para um custo total de 5,8 milhões, que será sobretudo gasto no Porto; em Valongo, o Hospital de Nossa Senhora da Conceição vai aplicar 1,5 milhões de euros, indo receber um milhão da Europa; por último, o laboratório de Energia e Geologia, de Matosinhos, receberá 525 mil € para financiar um projecto de 750 mil. Quase todos os projectos serão feitos no Grande Porto.

E no Centro e Alentejo?
No Centro, os projectos estão mais descentralizados. Estão previstos investimentos em Coimbra (a Universidade e o hospital psiquiátrico receberão 3,5 milhões de euros, para um custo de quase cinco milhões); o Hospital das Caldas da Rainha recebeu um financiamento de 1,3 milhões de euros (investimento de 1,850 milhões); em Castelo Branco, o Hospital Amato Lusitano vai investir 3,5 milhões, com 2,4 milhões de fundo; na Covilhã, a Universidade receberá 472 mil euros para uma despesa de 674 mil euros; e o Politécnico de Leiria terá direito a 1,3 milhões, para financiar um investimento de 1,9 milhões. O Alentejo só viu uma candidatura aprovada, iniciativa da Universidade de Évora, que deverá receber uma comparticipação de 393 mil euros para um investimento de 561 mil.

Roberto, eu amo você...


O regresso da azia lisboeta...



Não sei se já começa a ser azia ou então inveja...o que é certo é que os facciosos e manipuladores do custome já começam a meter nojo neste País.

Se não é a BenficaTV a fazer "comentários isentos" é a sua "partner" SIC a revelar uns cabeçalhos provocadores e manipuladores, para os tugas labregos acreditarem.

Esta imagem retirada da TV demonstra o que de mais estúpido e mentiroso pode aparecer nos nossos ecrãs.
Colocar em causa a vitória justa e ainda criticar uma arbitragem corrupta devia ser investigado pela autoridade da comunicação social.Neste caso, reportam-se a um suposto penalti de Alvaro Pereira que daria o empate ao Rio Ave. Ora, como já é de esperar depois de umas quantas derrotas e umas idas ao "KFC", esta gente tem a lata de dizer que existiu penalti (sim existiu), mas esquecer-se que no lance anterior a isso existe um offside não marcado ao Rio-Ave que interrompia de imediato o jogo.

Já estamos habituados a este tipo de hipocrisia e facciosismo por parte de uma imprensa comprada, mas nunca é demais revelar esta "porcaria" comercial. Enfim, as alegrias de uns são a azia de outros.



(Via Tasca da Palmeira)

Juntar isto às palhaçadas de uma trampa encornada e das afirmações proferidas no televisivo Trio De Ataque e ao radiofónico Grandes Adeptos, onde um lampião triste e gasto veio com a ladaínha de que " ... o FCPorto estava de regresso aos velhos tempos em que ganhava em campo, mas antes de o fazer ganhava com as arbitragens e as estratégias de provocação ..", estamos conversados

Queiróz: estou contigo

Apesar de a Autoridade Antidopagem de Portugal ter poderes públicos delegados pelo Estado português, não é possível recorrer das suas decisões para os tribunais portugueses. Só se pode recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (fonte: Lei n.º 27/2009).

Apesar de tomar decisões equiparáveis às de um tribunal, a Autoridade Antidopagem de Portugal não é independente do governo. Quem manda na Autoridade Antidopagem de Portugal é o Secretário de Estado do Desporto (fonte: Lei n.º 27/2009).

A Autoridade Antidopagem de Portugal pode condenar um treinador de futebol sem que este tenha a oportunidade de se defender ou sequer de ser ouvido.


(João Miranda, no Blasfémias)

Qual será o pior pesadelo de um dia de Verão?

Anti-dopagem selectiva

:«Brigada antidoping antes de jogo com Benfica. "Vampiros" em Setúbal.
Uma brigada antidoping visitou ontem à tarde o Estádio do Bonfim, à hora em que a equipa de futebol se preparava para mais um treino. Um inspector bateu à porta do balneários, apresentou-se e entrou, tendo recolhido amostras junto de alguns jogadores, segundo apurou o CM. Não foram, todavia, divulgados os nomes dos atletas.
Este expediente, sendo habitual a nível de equipas de futebol profissional, não deixou de causar alguma estranheza em alguns sectores do clube, por acontecer dias antes da visita dos sadinos ao Estádio da Luz, neste sábado, para defrontar o benfica.» in Correio da Manhã online

Já agora: porque não visitaram igualmente o benfica?

Um dos coveiros do Norte