Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Reacção imprevisível

Artigo de opinião de Jorge Maia (um dos melhores escribas), no JOGO:

André Villas-Boas é jovem e impetuoso, dois "defeitos" que costumam passar com o tempo. Se não fosse tão jovem, nem tão impetuoso, poderia ter tido a presença de espírito para dar os "parabéns" a Carlos Xistra pela sua arbitragem. Foi o que Jesus fez no Marítimo-Benfica: deu os "parabéns" a João Capela. E deu-lhos com vontade. Aliás, a vontade de dar os "parabéns" ao árbitro era tanta que não parou de esbracejar na direcção dele durante todo o jogo, não resistindo a partilhar as suas boas intenções com o quarto árbitro, que lhe foi pedindo paciência, explicando-lhe que não, não podia estar a gritar-lhe assim os "parabéns" desde a linha lateral por tudo e por nada. E no final do jogo, foi ver Jesus apressar-se na direcção de João Capela e perder uns bons três ou quatro minutos a dar-lhe efusivamente os "parabéns", no que, de resto, foi acompanhado por Carlos Martins e Rui Costa. Uma festa, com o árbitro no centro, sem reacção. O problema é que nunca se sabe quais são as festas e os "parabéns" que deixam os árbitros assim, sem reacção.


Vemos Jorge Jesus a gesticular, a berrar, a insultar (árbitros e até outros colegas de profissão) e nada lhe acontece. Nem uma advertência. Villas-Boas solicita ao árbitro que este consulte um oftalmologista para que melhore a sua visão e pumba: expulso! Irra, isto tem nome, não tem?!

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