Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Porto Taylor's recebe pontuação máxima

1500 garrafas de um porto Taylor's com 155 anos vão ser colocadas no mercado, a 2500 euros cada.

O vinho do Porto Taylor's SCION, com 155 anos, obteve a nota máxima dada pelo norte-americano Robert Parker, o crítico de vinhos mais famoso e prestigiado do mundo e editor da revista The Wine Advocate.

"O SCION é um Tawny incrível, na verdadeira acepção da palavra", "um elixir inesquecível" e "um vinho que nos deixa de queixo caído" - estes foram alguns dos comentários de Neil Martin, o provador de vinho do Porto para Robert Parker, que atribuiu ao SCION a pontuação máxima: 100 pontos.

O Taylor's SCION é um Porto que, embora lançado recentemente, tem 155 anos, o que faz dele um vinho pré-filoxérico, "notável não só pela sua raridade e importância histórica", mas também por "estar em perfeitas condições", segundo refere fonte da empresa.

"A Taylor's orgulha-se de envidar todos os seus esforços naquela que é talvez a melhor denominação de origem a nível mundial - o vinho do Porto", salienta Adrian Bridge, director-geral da Taylor's.

O responsável considera ainda que "poucas denominações de origem podem apresentar vinhos com século e meio de envelhecimento com características tão excepcionais capazes de espantar todo o mundo".

A companhia acrescenta que "o SCION é um dos raros sobreviventes do período pré-filoxérico, e a admirável forma como enfrentou a passagem do tempo fazem dele um marco na história do vinho", sendo, por isso, "um monumento a uma era perdida". A filoxera foi uma praga que atacou as vinhas em 1870, devastando-as.

Este "extraordinário vinho" foi descoberto em 2008 por David Guimaraens, enólogo da Taylor's, num armazém de uma família do Douro, situado perto da Régua, no coração da Região Demarcada do Douro.

Com excepção de um casco, que se diz ter sido adquirido pelo antigo primeiro-ministro inglês Winston Churchill, o restante vinho foi "conservado como uma relíquia de família, que o passava de geração em geração".

A empresa vai colocar 1500 garrafas deste vinho no mercado, ao preço de 2500 euros cada.

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