Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A CP admite acabar com o Comboio Histórico no Douro se não encontrar parceiros…

O prejuízo terá sido de 60 mil euros (não milhões) em 2011, com uma taxa de ocupação de 84%
A título de exemplo, o Sud Express e o Lusitânia Express representaram nesse ano 7 milhões (não milhares) de prejuízos

Algumas pequenas notas, públicas, muito simples do contexto do comboio histórico do Douro: 
- O que torna o custo mais elevado é a necessidade de juntar uma composição com bombeiros e pessoal da Refer 
- A taxa de ocupação tem sido crescente. 
- O terminal de cruzeiros maritimos de Leixões vai potenciar exponencialmente o número de turistas. 
- Na Cantábria, como noutros lugares do mundo, os serviços de cruzeiros ferroviários são altamente rentáveis. 
- Não se contabilizam as externalidades positivas dos serviços públicos, isto é, os efeitos positivos indiectos sobre a economia regional. 

Admito que se estiver em causa um patrocínio para estudar o "Fado" ou enviar uma embaixada a viajar pelo mundo fora para o promover (o que é contraditório com o ter sido considerado tesouro da humanidade) já haja dinheiro destas empresas públicas "nacionais" e das EDP's, PT's, Brisas's, Mota Engil's, Optimus's, Vodafones's. 
Mas, a culpa está muito para além de ser exclusiva do poder central. 

Há a nível local, na CCDRN e na Estrutura de Missão do Doura, uma passividade e uma submissão a interesses que prejudicam o Norte, julgando que discursos e Protocolos resolvem assuntos, ficando sempre por reuniões de gabinete e comunicados à imprensa. 
A esse nível já revolucionaram o Norte, a exemplo do nosso Presidente da República, que já deve, em discursos, ter resolvido nas últimas semanas o dobro dos problemas que os pobres julgam ter. 

Para além de uma falta de acção e de criatividade gritantes, outro dos problemas é a tradicional "cultura do caldo verde" das pessoas do Norte e o esquecimento que a oferta é que cria a procura. Quando está em causa fechar, deveria estar o alargar, investir, expandir. Neste caso até Salamaca, como no caso do Tua até Sanábria, no Minho até Vigo e de Amarante à Euro-cidade Chaves-Verin. E todas elas ligadas pelo ramal de Leixões até ao terminal de cruzeiros. Enquanto nos EUA Brack Obama lança um primeiro plano ferroviário nacional depois do das auto-estradas da década de 60, nós fazemos o contrário. 

 José Ferraz Alves 
 Secretário Geral Movimento Partido do Norte

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