Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Até quando vamos consentir?


Cidade do Porto: a mais bela Cidade do Mundo

Kleber no Barcelona!!!


Agora adivinhem por quanto:  83 milhões de libras!!!!

Porto: 31 de Janeiro de 1891


No dia 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, registou-se um levantamento militar contra as cedências do Governo (e da Coroa) aoultimato britânico de 1890 por causa do Mapa Cor-de-Rosa, que pretendia ligar, por terra, Angola a Moçambique.
A 1 de Janeiro de 1891 reuniu-se o Partido Republicano em congresso, de onde saiu um directório eleito constituído por: Teófilo BragaManuel de Arriaga, Homem Cristo, Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro e Magalhães Lima. Estes homens apresentaram um plano de acção política a longo prazo, que não incluía a revolta que veio a acontecer, no entanto, a sua supremacia não era reconhecida por todos os republicanos, principalmente por aqueles que defendiam uma acção imediata. Estes, além de revoltados pelo desfecho do episódio do Ultimato, entusiasmaram-se com a recente proclamação da República no Brasil , a 15 de Novembro de 1889.
As figuras cimeiras da "Revolta do Porto", que sendo um movimento de descontentes grassando sobretudo entre sargentos e praças careceu do apoio de qualquer oficial de alta patente, foram o capitão António Amaral Leitão, o alferes Rodolfo Malheiro, o tenente Coelho, além dos civis, o dr. Alves da Veiga, o actor Miguel Verdial e Santos Cardoso, além de vultos eminentes da cultura como João ChagasAurélio da Paz dos ReisSampaio BrunoBasílio Teles, entre outros.


O acontecimento

A revolta tem início na madrugada do dia 31 de Janeiro, quando o Batalhão de Caçadores nº9, liderados por sargentos, se dirigem para o Campo de Santo Ovídio, hoje Praça da República, onde se encontra o Regimento de Infantaria 18 (R.I.18). Ainda antes de chegarem, junta-se ao grupo, o alferes Malheiro, perto da Cadeia da Relação; o Regimento de Infantaria 10, liderado pelo tenente Coelho; e uma companhia da Guarda Fiscal. Embora revoltado, o R.I.18, fica retido pelo coronel Meneses de Lencastre, que assim, quis demonstrar a sua neutralidade no movimento revolucionário.
Os revoltosos descem a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro, (hoje Praça da Liberdade), onde, em frente ao antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a Implantação da República. Acompanhavam-no Felizardo Lima, o advogado António Claro, o Dr. Pais Pinto, Abade de São Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluíam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.
Foi hasteada uma bandeira vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal.[1]. Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à Praça da Batalha, com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.
No entanto, o festivo cortejo foi barrado por um forte destacamento da Guarda Municipal, posicionada na escadaria da igreja de Santo Ildefonso, no topo da rua. O capitão Leitão, que acompanhava os revoltosos e esperava convencer a guarda a juntar-se-lhes, viu-se ultrapassado pelos acontecimentos. Em resposta a dois tiros que se crê terem partido da multidão, a Guarda solta uma cerrada descarga de fuzilaria vitimando indistintamente militares revoltosos e simpatizantes civis. A multidão civil entrou em debandada, e com ela alguns soldados.
Os mais bravos tentaram ainda resistir. Cerca de trezentos barricaram-se na Câmara Municipal, mas por fim, a Guarda, ajudada por artilharia da serra do Pilar, por Cavalaria e pelo Regimento de Infantaria 18, força-os à rendição, às dez da manhã. Terão sido mortos 12 revoltosos e feridos 40.


O desfecho

Alguns dos implicados conseguiram fugir para o estrangeiro: Alves da Veiga iludiu a vigilância e foi viver para Paris: o jornalista Sampaio Bruno e o Advogado António Claro alcançaram a Espanha, assim como o Alferes Augusto Malheiro, que daí emigrou para o Brasil.
Os nomeados para o "Governo Provisório" trataram de esclarecer não terem dado autorização para o uso dos seus nomes. Dizia o prestigiado professor Rodrigues de Freitas, enquanto admitia ser democrata-republicano: "mas não autorizei ninguém a incluir o meu nome na lista do governo provisório, lida nos Paços do Concelho, no dia 31 de Janeiro, e deploro que um errado modo de encarar os negócios da nossa infeliz pátria levasse tantas pessoas a tal movimento revolucionário."
A reacção oficial seria como de esperar, implacável, tendo os revoltosos sido julgados por Conselhos de Guerra, a bordo de navios, ao largo de Leixões: o paquete Moçambique, o transporte Índia e a corveta Bartolomeu Dias . Para além de civis, foram julgados 505 militares. Seriam condenados a penas entre 18 meses e 15 anos de degredo em África cerca de duzentas e cinquenta pessoas. Em 1893 alguns seriam libertados em virtude da amnistia decretada para os então criminosos políticos da classe civil.
Em memória desta revolta, logo que a República foi implantada em Portugal, a então designada Rua de Santo António foi rebaptizada para Rua de 31 de Janeiro, passando a data a ser celebrada dado que se tratava da primeira de três revoltas de cariz republicano efectuadas contra a monarquia constitucional (as outras seriam o Golpe do Elevador da Biblioteca, e o 5 de Outubro de 1910.

A CP está outra vez em greve...

Greve dos transportes é já esta quinta-feira
No próximo dia 2 de fevereiro, os transportes públicos irão parar quase na totalidade (Carris, Metro, CP e STCP fazem greve de 24 horas, Transtejo e Soflusa paralisam 3 horas por turn), num protesto contra o Plano Estratégico de Transportes do Governo. Paralisação total na greve da Soflusa marcada para esta segunda-feira
Os trabalhadores do sector dos transportes e comunicações do sector empresarial do Estado criticam as medidas enunciadas no denominado PET - “Plano Estratégico de Transportes”. Os objectivos da greve são, portanto, a defesa de um serviço público de qualidade ao serviço do país e dos cidadãos, da negociação colectiva e o aumento do poder de compra, e do cumprimento dos Acordos de Empresa.
Trata-se de pôr em prática uma forma de luta contra a redução de carreiras e serviços, as privatizações da concessão das empresas públicas do sector, os despedimentos e o aumento da precariedade no trabalho, as tentativas de imposição do aumento dos horários de trabalho e a repressão contra os trabalhadores nas empresas.
Também os trabalhadores da CP, da CP Carga e da Refer irão juntar-se ao dia de greve no setor dos transportes, durante as 24h. Já os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa vão estar em greve durante três horas por turno.

Meu comentário:
Mais uma vez a banalização de uma forma justa de luta: os sectores sindicais dos transportes públicos, com salário do estado garantido ao fim de cada mês, apoiados por sindicatos na sua maioria manobrados pelo partido comunista de lisboa, fazem mais uma greve anedótica. A CP, ainda há pouco saída de uma greve sem qualquer fundamento ou justeza, lá está outra vez a aderir ao "protesto". Sinceramente irrita-me a forma como esta gente usa e abusa de forma gratuíta de um direito. Se os salários não fosses garantidos pelo estado, gostava de ver o empenho destes coveiros do erário público. Ao invés de criticarem coisas realmente importantes e decadentes nas suas empresas, ora lutam contra a imposição de serviços mínimos que permitam aos "capitalistas" que andam de transporte público se deslocarem de e para os locais de trabalho, ora lutam contra o subsidiozinho que não chega, ou simplesmente porque estão contra qualquer coisa e o directório do partido manda que o sindicato efectue a encenação da unidade sindical. Não há pachorra e muito menos respeito por esta gente.

Observação: Este blogue (assim como o meu sítio no facebook) é livre, independente, escrito e orientado por um HOMEM DO PORTO, herdeiro de um grande Portuense, liberal, idealista, combatente e sobrevivente na 1ª Grande Guerra. Na minha família não se verga a cerviz, nem ao centralismo, nem aos grupos de interesses, nem aceita recomendações sobre a maneira de pensar ou acusações soezes sobre essa forma de estar na vida, de peito aberto e sem medo de ofender os interesses instalados. Aqui, a política é aquela que eu determino. Tenho o livre arbítrio de pensamento e acção. Aqui não entra o lápis azul!!!

Mais contributos sobre a chulice centralista


ASSIM, SÓ NOS PODEMOS ESCANGALHAR A RIR COM ESTAS NOTÍCIAS:
Investigadas suspeitas de crime nas contas da Justiça Paula Teixeira da Cruz suspeita de práticas ilícitas na gestão dos anteriores titulares da Justiça e pediu à PGR para investigar se houve gestão danosa em alguns negócios do ministério (no DN)

The Florida Republican Presidential Debate


Sur la nécessité d’un soutien américain inconditionnel à Israël, Newt Gingrich et Mitt Romney, deux candidats à la républicaine américaine, ont montré, jeudi soir en Floride, qu’ils étaient sur la même longueur d’onde. Joe Raedle/Getty Images/AFP
DANS LA PRESSE Gingrich assure que s’il est élu président, il transférera immédiatement l’ambassade US à Jérusalem.
Les deux principaux candidats républicains à l’élection présidentielle américaine, Newt Gingrich, ancien président de la Chambre des représentants, et Mitt Romney, ex-gouverneur du Massachusetts, ont exposé leurs idées, jeudi soir lors d’un débat en Floride, sur le dossier israélo-palestinien dans des termes particulièrement forts et pro-Israël.
Lors de ce débat, un républicain américain d’origine palestinienne a demandé aux deux candidats “comment une Administration républicaine aiderait à instaurer la paix entre Israël et la Palestine, alors que la plupart des candidats reconnaissent à peine l’existence de la Palestine et du peuple palestinien”.
 Les Israéliens seraient heureux avec une solution à deux Etats. Ce sont les Palestiniens qui ne veulent pas d’une solution à deux Etats (israélien et palestinien), ils veulent éliminer l’Etat d’Israël”, a répondu Mitt Romney, en tête des primaires républicaines. “Que ce soit dans le discours politique du Fatah ou du Hamas, il y une croyance selon laquelle le peuple juif n’a pas le droit d’avoir un Etat juif”, a-t-il poursuivi, selon le Haaretz et les autres quotidiens israélien dont les sites faisaient, ce matin, leur manchette de ces propos.
 “Je pense que le meilleur moyen d‘avoir la paix au Moyen-Orient n’est pas que nous fléchissions ou apaisions, mais que nous nous tenions aux côtés de notre ami Israël. Nous sommes engagés pour un Etat juif d’Israël ; il n’y aura pas un centimètre de différence entre nous et notre allié israélien”, a-t-il insisté, rapporte encore le Haaretz.
 Le candidat républicain a également attaqué la politique de Barack Obama sur le dossier, déclarant que “ce président a fustigé aux Nations unies la construction en judée samarie  par Israël. Mais il n’a rien dit au sujet des milliers de roquettes qui pleuvent sur Israël à partir de la Bande de Gaza”. Le conseil national juif démocrate s’est insurgé contre ces propos, rappelant que le président Obama avait dénoncé les tirs de roquettes palestiniennes.
 “Ce président a trahi Israël en affirmant que les frontières de 1967 sont la base des négociations. Je pense qu’(Obama) a manqué de respect au Premier ministre Benyamin Netanyahu, Bibi Netanyahu”, a poursuivi M. Romney.
 Newt Gingrich, pour sa part, a confirmé qu’il estimait que les Palestiniens sont un “peuple inventé”.
En décembre dernier, M. Gingrich avait déclaré : “Le peuple palestinien est +inventé+, il est en fait un peuple arabe et qui faisait historiquement partie de la communauté arabe (…) Quelqu’un doit avoir le courage de dire la vérité. Ces gens sont des terroristes. Ils enseignent le terrorisme dans leurs écoles.”
“Techniquement, c’est une invention de la fin des années soixante-dix, a-t-il répété jeudi soir. Avant, ils étaient des Arabes”.
 “Onze roquettes ont été tirées sur Israël en novembre dernier, a-t-il poursuivi. Imaginez que onze roquettes aient explosé dans le comté de Duval, tirées par la comté voisin. Combien d’entre vous soutiendraient alors un processus de paix?”.
 “Le premier jour de ma présidence, si je deviens président, je signerai un ordre présidentiel ordonnant au Département d’Etat de transférer l’ambassade (américaine) de Tel Aviv à Jérusalem”, a-t-il poursuivi.
 “Ce que je ne permettrai pas c’est qu’Israël soit menacé d’un autre holocauste“, avait également déclaré Gingrich en décembre dernier.
 Globalement, la presse israélienne note aujourd’hui, que la question israélo-palestinienne est l’un des très rares sujets sur lequel les deux concurrents à la primaire républicaine sont sur la même longueur d’onde.
Sur les autres dossiers, l’immigration, leurs investissements et même la conquête de la lune, les deux hommes ont sorti les couteaux jeudi soir en Floride, s’attaquant violemment au point d’en oublier presque de critiquer le président Obama.

Holocausto: a importância da memória


Em 2005, a Assembleia Geral das Nações Unidas determinou que o dia 27 de Janeiro seria o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, celebrado anualmente. Esta data foi escolhida por marcar o dia de 1945 em que o Exército Soviético libertou o maior campo de concentração nazi, Auschwitz-Birkenau, na Polónia.
Recordar o Holocausto é particularmente significativo para mim, porque o meu pai foi, com 18 anos, enviado para o campo de concentração de Buchenwald, na Alemanha. Felizmente, foi libertado e acabou por fugir para os EUA. Uma tia minha foi igualmente sobrevivente do Holocausto. Foi enviada para Auschwitz, onde perdeu o marido, tendo sido libertada de um campo de trabalhos forçados na Checoslováquia, após a guerra. Muitos dos meus familiares, contudo, não sobreviveram.
Em 1933, quando Adolph Hitler chegou ao poder na Alemanha, a Europa tinha uma população judaica de nove milhões de pessoas. Quando a guerra terminou, quase dois terços dos judeus europeus tinham sido exterminados. Embora os judeus tenham sido as principais vítimas do racismo nazi, milhões de outros indivíduos foram seleccionados e exterminados - incluindo ciganos, pessoas com incapacidade física e mental, dissidentes políticos e homossexuais.
Em 2000, o Governo sueco acolheu um Fórum Internacional sobre o Holocausto. A frase final da declaração desse encontro afirmava: "O nosso empenho deve ir no sentido de recordar as vítimas que perderam a vida, respeitar os sobreviventes entre nós e reafirmar a aspiração comum da Humanidade de uma concórdia moral e de justiça."
Passaram quase 67 anos sobre o fim das atrocidades nazis mas, infelizmente, o genocídio e outras formas de desumanidade não morreram com o regime nacional-socialista.
Hoje, enquanto membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os EUA e Portugal unem-se para, com os nossos parceiros internacionais, combaterem a violência e outras injustiças sistemáticas. É uma luta contínua, mas na qual devemos permanecer empenhados, se quisermos cumprir a aspiração humana de justiça, para parafrasear a Declaração de Estocolmo.
Em 2009, o Presidente Obama visitou Buchenwald - o campo de concentração onde o meu pai esteve detido -, na companhia de Elie Wiesel, um sobrevivente do Holocausto que ganhou o Prémio Nobel da Paz pelos seus esforços para mostrar ao mundo a desumanidade dos campos de morte de Adolph Hitler. Wiesel sublinhou nesse dia que "a memória tornou-se o dever sagrado de todos os povos de boa vontade".
Ao reflectir sobre o Holocausto, é importante recordar não apenas os milhões que pereceram mas também os que demonstraram coragem - muitas vezes com risco da própria vida - para ajudar terceiros.
Um desses indivíduos foi Aristides de Sousa Mendes, o cônsul português em Bordéus que durante a Segunda Guerra Mundial desafiou ordens do seu próprio Governo para emitir, numa só semana, mais de dez mil vistos a judeus e outros refugiados, ajudando-os a sair de França.
Outro herói esquecido foi Carlos de Almeida Fonseca Sampaio Garrido, embaixador português em Budapeste de 1939 a 1944, que ajudou a dar refúgio a judeus húngaros e que permaneceu ele próprio na Hungria para ajudar centenas a obter os documentos de viagem para abandonar o país, mesmo depois de o Governo húngaro o declarar persona non grata e ordenar a sua partida. Sinto-me honrado por ter participado, no dia 23 deste mês, numa cerimónia em homenagem ao embaixador Sampaio Garrido, organizada pela Junta de Freguesia dos Anjos.
Portugal desempenhou um papel singular na ajuda que prestou a refugiados em fuga do terror nazi. É minha esperança que, no próximo ano, como parte do nosso esforço para informar futuras gerações sobre um mal que não queremos nunca mais ver repetido, a Embaixada americana possa trabalhar com especialistas universitários portugueses e outros, no sentido de promover iniciativas nacionais já existentes na pesquisa e ensino do Holocausto.
Como referiu o Presidente Obama em Maio passado: "Devemos honrar a nossa responsabilidade sagrada de prestar homenagem a todos os que pereceram, recordando a sua coragem e dignidade face a atrocidades indescritíveis, insistindo para que o mundo nunca as esqueça, e erguendo-nos sempre contra a intolerância e a injustiça."

por ALLAN J. KATZ, EMBAIXADOR DOS EUA EM PORTUGAL

Em memória das Vítimas do Holocausto


DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO

Há 67 anos (27 Janeiro) as tropas soviéticas libertavam o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, o maís terrível e maior campo de extermínio nazi.
A ONU estabeleceu este dia de Janeiro como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto; devemos pois render homenagem aos milhões de judeus, assim como aos prisioneiros de guerra, dissidentes políticos e membros de grupos minoritários que foram sistematicamente assassinados durante a II Guerra Mundial.
Saúdemos também todos aqueles, entre os quais os diplomatas portugueses Aristides de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira Branquinho, cuja coragem conseguiu resgatar à morte milhares de judeus condenados aos campos de extermínio nazi.
O Holocausto é um dos momentos mais negros da História da Humanidade que não podemos nem devemos esquecer. Ignorar ou negar este período tenebroso do século XX é compactuar com o ódio, a intolerância, o preconceito, a discriminação e o racismo que levaram ao genocídio de cerca de seis milhões de seres humanos.
Evocar o Holocausto e promover a educação das gerações vindouras sobre este terrível episódio da História é um dever fundamental ao qual o Governo português se associa plenamente, também através da participação de Portugal, na qualidade de membro observador, no Grupo de Ação Internacional para a Educação, Memória e Investigação do Holocausto.

Perseguição ao FCPorto: Nova derrota para os torquemadas sulistas


Apito Final: Tribunal volta a anular polémica reunião do CJ


Um tribunal de Lisboa (!!!) considerou «inexistente» a continuação da reunião do Conselho de Justiça (CJ) da Federação em que foi decidido não dar procedência aos recursos do presidente do FC Porto, do Boavista e do árbitro Jacinto Paixão no caso «Apito Final».

Segundo a sentença a que a Lusa teve hoje acesso, o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa (TACL), em decisão de primeira instância, deu razão a Pinto da Costa e a Jacinto Paixão na sua contestação à continuidade e às posteriores decisões da reunião do CJ, que prosseguiu à revelia do seu presidente, a 04 de julho de 2008.

Foi com base nessas decisões, agora consideradas inexistentes, que a Federação Portuguesa de Futebol decidiu, a 28 de julho de 2008 e com base num parecer do jurista Freitas do Amaral, penalizar o FC Porto em seis pontos e despromover de divisão o Boavista, assim como suspender por dois anos Pinto da Costa, ratificando as decisões da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes.

(na Lusa)

Então Freitas do Amaral também perdeu em toda a linha! Já para não falar da Procuradora, do Procurador-Mor e de toda a merdosa imprensa sulista!

Estes tipos são perigosos: se os vir à frente já sabe o que fazer...


O Enganador (*)

(*) por Fernando Moreira de Sá no FORTE APACHE


Na minha rua existia um tipo que conseguia fazer trinta por uma linha sem nunca arcar com as consequências. Um habilidoso. Foi dele que me lembrei quando vi a arbitragem de Bruno Paixão. Uma vez, num jogo contra o Campomaiorense fiquei de cabeça perdida. Se visse o Paixão a atravessar a rua era menino para me desgraçar. Desta vez deu para me rir.

Nos tempos que correm, mais vale rir. O Paixão não passa de um enganador. Como todo o incompetente, o Paixão não passa de uma espécie de "moleque" habilidoso. Aproveitando uma noite má da equipa do F.C. Porto, o Bruno não se conteve e aproveitou para agradar à sua Paixão. Como todo o homem apaixonado, este enganador entusiasmou-se e toca a roubar como se não houvesse amanhã. Não foi por isso que o meu Porto perdeu. Ajudou.

Mesmo assim, não estou furioso. Pelo contrário. De vez em quando temos de perder para que o adversário consiga ganhar qualquer coisa. Nos últimos trinta anos é tão raro o Benfica ganhar que, de quando em vez, até é bom. Serve para aumentar a competitividade e aliviar os seis milhões. Além disso, devemos ser tolerantes com enganadores como este Bruno. No final de contas, está só a demonstrar a sua paixão...

FC Porto: O pior cego é aquele que não quer ver

Já vem sendo um hábito no FCPorto: após as grandes conquistas, como em 2004, chega uma época de tormenta.
Se por uma lado a instabilidade e os maus resultados chegam pela cobiça dos outros grandes da Europa, mas com dinheiro, que acenam as suas carteiras aos nossos melhores valores, sempre aliada à ganância dos empresários, dos jogadores e, claro à necessidade de realizar dinheiro fresco por parte do FCPorto, por outro lado resulta em escala não menos preocupante, numa desvairada apetência para o despesismo
É nestas alturas que a SAD do FCPorto comete os piores pecados: jogadores comprados por catálogo, comissões a empresários e quiça até a alguns membros do staff portista.
A isto tudo se juntarmos a fuga dos treinadores vitoriosos, então conseguimos explicar as épocas pós-vitórias internacionais. A única excepção foi após a conquista da UEFA em 2003, em que conseguimos manter os principais no plantel (com o resultado vitorioso que conhecemos e assistimos ao vivo: uma segunda taça dos campeões).
Esta ano, após o abandono, posso até dizer traição do André Villas-Boas (em muitas circunstâncias até aceitaria a saída, mas depois das afirmações de amor que proferiu, o abandono foi execrável), e a venda de Falcao, que afinal foi uma mentira mal contada face ao que se apurou do real valor da venda, percebeu-se que muito jogador, atiçado pelos empresários e convencidos que eram aver raras a merecer os milhões que afinal poucos têm, andava de cabeça perdida.
Assim, recorreu-se a um elemento da equipa de Villas-Boas, o adjunto Vitor Pereira. Começou logo aqui a trampa. Eu sei que o tempo era escasso, mas meter um Lamborgini nas mãos de um tipo com a carta à dois dias foi o primeiro erro. Faria todo o sentido em mantê-lo como adjunto de um treinador estrangeiro. Fosse quem fosse. Mas dar-lhe livre arbítrio na gestão de um balneário como o do FCPorto foi errado.
Depois as constantes saída anunciada de vários jogadores.  Era necessário que a estrutura fosse mantida longe dessas novelas. Ainda hoje, meses e meses decorridos, se fala que este e aquele vão sair. Isto é péssimo.
Entretanto ficamos a saber dos negócios "brasileiros". Um fiasco. Um defesa direito por quase 19 milhões de euros??? E só chega a meio da época??? E mandam o Fucille pagando-lhe os ordenados? Que riso negócio para os brasucas. E Danilo nem sequer joga, preterido por um defesa direito de recurso? É inacreditável. Já para não falar de um tal Alex Sandro, que, sendo também defesa lateral, também custou uma pequena fortuna... Sem palavras. Como foi possível preterir Fucille ou mesmo Sapunaru, rotinados para um lugar que até hoje é um verdadeiro passador?
E as promessas? Apenas James (e esse esteve algumas vezes preterido no banco) consegue meter o pé. E Iturbe? Está a aprodrecer no banco!
Avançado: fomos buscar um jovem que era jeitoso no Marítimo do Funchal, acrescentamos um inimigo interno. Afinal, como se viu no caso BABA, o presidente do Marítimo é um grande tótó e todos lhe comem as papas na cabeça. Se queríamos o Kleber qualquer negócio era bom para os falidos madeirenses... Assim, não ganhamos nada. No FCPorto, o rapaz não passa de um habilidoso sem jeito para marcar golos. Um flop, portanto. 
Tínhamos tantos avançados que até outro brasileiro foi dispensado... 
Não percebo o que se passa lá dentro.
Agora a atitude vencida, a falta de alegria, o desconforto e a falta de confiança é patente em todos. Hoje por exemplo, até a braçadeira de capitão foi retirada ao Helton. Só a qualidade, que existe, e muito Hulk têm disfarçado o que hoje foi posto à evidência. A manta é curta e os retalhos estão a desfazer-se.

Não há dúvida, as grandes conquistas internacionais trazem sempre muitos amargos de boca. Mesmo assim, venha de lá a próxima...

Encontrei este artigo, muito interessante:

FC Porto: O pior cego é aquele que não quer ver
Lembro-me bem de, aqui há umas semanas atrás, ter desistido de falar mais sobre o problema do FC Porto desta temporada: o seu treinador, Vítor Pereira. No seio dos adeptos de futebol escasseia a razão e o discernimento. Prolifera o que eu chamo de “Clubite Aguda”. Doença em que os sintomas são: emoção, sectarismo, seguidismo e cegueira.
Apesar dos factos e argumentos apresentados, não consegui convencer um Portista de que o treinador teria de ser demitido. Não rebatiam os meus factos, nem apresentavam contra-argumentos. Limitavam-e ao “estamos em 1º… estamos em todas as frentes… ainda não perdemos”. Na verdade não havia clarividência suficiente para ver que era uma questão de tempo.
Não foi por falta de aviso. Lembro-me de, em algumas saudáveis discussões, ter dito isso mesmo. Quando fomos eliminados da Liga dos Campeões, num grupo acessível. Quando fomos eliminados da Taça, em Coimbra, com uma exibição paupérrima. Quando perdemos a liderança do Campeonato, em Alvalade, contra uma equipa claramente inferior.
Agora, já não estamos na Liga dos Campeões, já não estamos em todas as frentes, já não estamos em primeiro, já nem sequer estamos invítos. Na Liga Europa temos um obstáculo chamado Manchester City. Resta a Taça da Liga, competição com a qual até há bem pouco tempo, a maioria dos portistas gozava. Mas ainda haverá alguns com cara de pau para se agarrará a ela.
Vou abster-me de voltar a falar das capacidades técnico-tácticas e de liderança de Vitor Pereira. Apenas dizer que nem José Mourinho, nem André Villas-Boas arriscariam resultados (até porque o seu futuro depende deles) para ajudar a branquear esquemas de dirigentes que resolvem fazer “negócios da china” (falo obviamente de Danilo).
O que dizer da permanente aposta em Maicon a defesa direito, tendo no plantel Fucile e Sapunaru? Um, titular da selecção do Uruguai, 4ª classificada no Mundial 2010 e vencedora da Copa América 2011. Outro, considerado ainda há semanas o melhor jogador de futebol da Roménia. Foi nítida a colocação de outros interesses, à frente dos interesses desportivos.
O pior cego é aquele que não quer ver. E a “Clubite Aguda” toldou a visão da maioria dos adeptos Portistas. Agora, talvez acordem. Mas tal como eu disse, e escrevi, pode ser tarde demais.

No futebol: Um fim de semana à estado novo

daria o 1-0 ao Feirense contra os lampiões


Quanto a Barcelos, basta dizer um nome: Campomaior, perdão, BRUNO 'GATUNO' PAIXÃO
2 !! PENALTYS GAMADOS AO FCPORTO (que não jogou nada) e permitiu um livre mal assinalado que deu um golo ao adversário e ainda assinalou um penalty saído de um fora de jogo escandaloso

Nota final: A SAD do FCPorto é uma das responsáveis. Não consegue ter um avançado de valia, mas permite-se gastar 19 milhões num defesa direito que apenas chega a meio da época. Permite o diz que entra e o diz que sai de vários jogadores, com a consequente instabilidade. Permite que a arbitragem beneficie o adversário directo e não reclama antecipadamente sobre a nomeação cirúrgica de Bruno Paixão. O treinador é um incompetente, não sabe escalonar a equipa, não sabe motivar os jogadores, não presta para um equipa de topo.  É uma boa altura para o mandar embora. Afinal não há mais nada a ganhar esta época. Está irremediávelmente perdida.

BRUNO PAIXÃO É UM GATUNO: ABATAM-NO!

Já em Campomaior, há uns anos, a sua vergonhosa ladroagem, permitiu um avanço ao Sporting que lhe deu o título.

Bruno Paixão é extremamente competente na sua função e corresponde totalmente àquilo que esperam dele. O que não lhes interessa admitir, é que a sua função não é arbitrar com isenção e idoneidade, mas sim condicionar, interferir, influenciar o livre desenrolar da competição, no sítio certo e no momento certo. Já o fez há 12 anos atrás, em Campomaior, quando lançou o FC Porto para fora da corrida ao título, e, muito provavelmente,  repetiu-o esta noite em Barcelos. 
Bruno Paixão é um cancro no futebol português e, como qualquer cancro, deve ser combatido e irradiado, antes que se alastre e destrua o organismo. Não podemos anular o mal que nos fez esta noite, até porque, pelo que nos foi dado a ver esta jornada, o destino deste campeonato está já traçado nos meandros da Liga. Mas temos agora uma nova oportunidade de agir, com a razão do nosso lado. Em nome da verdade desportiva, não vos caleis!
(O Porto é o maior, carago!)



Aos 20 minutos: nem inspiração nem transpiração...

... a toalha vai ao chão?


... e o Bruno 'Gatuno de Campomaior' já se viu: penalty escandaloso perdoado 


... e o treinador do Porto é um cagão incompetente

"Sorte" de lampião, ou como fazer as coisas pelo outro lado

O grande protagonista da noite foi Fernando Varela, defesa caboverdiano do Feirense. Foi dele o golo que colocou os homens de Quim Machado em vantagem aos 50', um potente cabeceamento após canto - no minuto anterior o árbitro Rui Costa anulou mal um golo do Feirense por Ludovic por fora-de-jogo que não existiu.


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Quem é o árbitro RUI COSTA?


AGRESSÕES NO FINAL DO BENFICA-NACIONAL
Os árbitros foram castigados pela Comissão Disciplinar da Liga com dois jogos de suspensão (um apenas para o 4.º árbitro, Miguel Malheiro) porque esta considerou que se encontravam a dez metros dos incidentes e que "omitiram deliberadamente" no relatório os factos reportados pelas imagens televisivas. As agressões do treinador Jorge Jesus a jogadores do Nacional.

Do Porto, com amor: Quinta da Bonjóia


Quinta da Bonjóia




História

Localizada nas proximidades da Igreja de Campanhã e da Estrada da Circunvalação, na zona onde está a actual Quinta da Bonjóia existiu uma quinta que pertenceu ao chantre da Sé do Porto, Martim Viegas. Quando este morreu, deixou a propriedade a Maria Martins e ao seu marido, Afonso Dinis, que por sua vez a ofereceram em doação ao cabido da Sé por volta de 1402, em troca de umas missas. A quinta passou então a ser gerida pelos cónegos da Sé. Foi ainda gerida por D. Mécia Aranha e seu esposo, Manuel Gonçalves, mantendo-se na sua família.
Em 1758, a Quinta foi comprada ao cabido por D. Lourenço Amorim da Gama Lobo, fidalgo-cavaleiro da Casa Real, senhor da Casa do Campo das Hortas (actual Praça da Liberdade, tendo este edifício sido demolido para se abrir a Avenida dos Aliados). Casou com Maria Violante Guimarães, filha de João Antunes Guimarães, um comerciante do Porto cuja quinta tinha paredes meias, a poente, com a de Bonjóia. E foi este D. Lourenço quem mandou construir o palacete que hoje se pode admirar na Quinta da Bonjóia, em 1759. A autoria do projecto é atribuída a Nicolau Nasoni, mas não há certezas, pois, embora tenha traços e características de outras obras deste notável arquitecto, pode ser obra de um seu discípulo.
O que é certo, é que este edifício nunca foi concluído, pois o prolongamento da casa para leste nunca foi terminado. A porta principal, na Rua de Bonjóia, está ornamentada com as armas de D. Lourenço (escudo esquartelado de Amorim, Gama, Lobo e Magalhães). A casa ficou, mesmo inacabada, conhecida pela sua fachada sul, com uma imponente torre quadrangular a um extremo, e com as suas janelas e portas decoradas com motivos ao gosto rocaille e uma pequena escadaria exterior trabalhada.
Após a morte de D. Lourenço, o filho, D. António Amorim da Gama Lobo, e a sua esposa, D. Maria do Carmo de Portugal e Meneses (Casa da Torre da Marca) herda os bens e, morrendo sem descendentes, deixa a quinta à esposa, viúva, entrando a propriedade na posse da família Portugal e Meneses. Esta, por sua vez, deixou Bonjóia à sua sobrinha D. Maria da Natividade Guedes de Portugal e Meneses, filha dos Viscondes da Costa, e ao esposo, o conselheiro José Guedes Brandão de Melo, que era seu esposo e seu parente de sangue. A Quinta de Bonjóia passou então pela descendência do seu filho mais novo, Dom José Brandão de Melo, até ser vendida a Abílio Augusto Mendes de Carvalho, em 1935. A partir de então, a não-utilização da propriedade levou à sua degradação.
Em 1995, quando a Câmara Municipal do Porto comprou a propriedade, ela era uma triste ruína e os jardins um feio matagal. Depois de um apurado restauro, a quinta é sede de fundações de cariz social, como a Fundação para o Desenvolvimento Social do Vale de Campanhã e a Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto que actualmente ocupa o edifício.