Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Vá directamente para a prisão sem passar pela casa de partida!

"Se há concertação nos preços dos combustíveis, mandem-me prender"

O presidente executivo da Galp Energia (Manuel Ferreira de Oliveira ) voltou a afirmar que não existe concertação de preços nos combustíveis e desafiou a quem duvida que o mandasse "prender".  [JN]

Halloween: Conde Gaspárcula, o sugador!

Arouca: Inauguração da Casa das Pedras Parideiras

Da pedra mãe, de granito, há pequenos nódulos de biotite que se libertam e ganham vida própria. Em Arouca, há rochas que «dão vida» a outras rochas. Diferentes em composição e aspeto. Num ritual quase mágico, com que a Natureza nos brinda. O local das Pedras Parideiras é um dos 41 geossítios do Arouca Geopark, e é já uma referência internacional. Com o objectivo de preservar, valorizar e divulgar este local, autarquia e AGA – Associação Geoparque Arouca investiram na sua infraestruturação, criando um novo espaço de interpretação. A «Casa das Pedras Parideiras» será inaugurada no próximo dia 3 de novembro, pelas 15:30, na Aldeia da Castanheira – Serra da Freita.

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AGA – Associação Geoparque Arouca
Rua Alfredo Vaz Pinto
4540-118 Arouca
Tlf.: 256 940 254
915 435 847

Ponte Luis I: 31 de Outubro de 1886

31 de Outubro de 1886 - há 126 anos era inaugurado o tabuleiro superior da ponte Luís I, magnífica obra de engenharia, idealizada por Teófilo Seyrig.

As promessas eleitorais, o orçamento e os sacanas sem palavra

Obviamente, contra!


A terem um pingo de vergonha, os deputados do PSD e do CDS terão de votar contra o Orçamento de Estado de 2013 (OE 2013). Esta é a única atitude aceitável, uma vez que se candidataram com um programa eleitoral exactamente oposto ao confisco fiscal que Vítor Gaspar pretende aplicar. O objectivo do ministro das Finanças é indisfarçável: tentar arrecadar o máximo de impostos aos cidadãos e às empresas, para, por um lado, tentar baixar o défice e, por outro, continuar a alimentar os privilégios dos poderosos que se lambuzam com os dinheiros do estado. [Paulo Morais]



Ó Coelho, isto é despesa que se pode cortar!

Francisco José Viegas

DEPUTADO OU PAISANO?

Na minha opinião, um Nortenho que se preze jamais deveria fazer parte dos governos eleitos pelos partidos de lisboa. São hipócritas e olham para o país através do postigo lisboeta. É, pois, fácil perceber que nunca se importam com o verdadeiro Portugal.
Por outro lado, olhando para trás, dificilmente encontramos, ou não encontramos mesmo, um político saído do Norte que tenha singrado na corte lisboeta.
Vem esta ladaínha a propósito de Francisco José Viegas. Tendo sido nomeado secretário de estado,  o escritor abandonou recentemente o governo por razões de saúde. A dúvida que se coloca é se Viegas vai assumir o lugar de deputado, uma vez que foi eleito como cabeça de lista do PSD em Bragança, ou se regressa à vida civil.
Seja como for, mesmo como deputado eleito por Bragança todos sabemos que bragança não contará com ele. Afinal, TODOS os deputados eleitos pelo Norte não fazem absolutamente nada pelos circulos eleitorais que os elegeram.

Austeridade e privilégios

António Marinho e Pinto, Bastonário da Ordem dos Advogados, Austeridade e privilégios, no Jornal de Notícias. Excertos do artigo e sublinhados meus:



«[...] O primeiro-ministro, se ainda possui alguma réstia de dignidade e de moralidade, tem de explicar por que é que os magistrados continuam a não pagar impostos sobre uma parte significativa das suas retribuições; tem de explicar por que é que recebem mais de sete mil euros por ano como subsídio de habitação; tem de explicar por que é que essa remuneração está isenta de tributação, sobretudo quando o Governo aumenta asfixiantemente os impostos sobre o trabalho e se propõe cortar mais de mil milhões de euros nos apoios sociais, nomeadamente no subsídio de desemprego, no rendimento social de inserção, nos cheques-dentista para crianças e — pasme-se — no complemento solidário para idosos, ou seja, para aquelas pessoas que já não podem deslocar-se, alimentar-se nem fazer a sua higiene pessoal.

O primeiro-ministro terá também de explicar ao país por que é que os juízes e os procuradores do STJ, do STA, do Tribunal Constitucional e do Tribunal de Contas, além de todas aquelas regalias, ainda têm o privilégio de receber ajudas de custas (de montante igual ao recebido pelos membros do Governo) por cada dia em que vão aos respetivos tribunais, ou seja, aos seus locais de trabalho.

Se o não fizer, ficaremos todos, legitimamente, a suspeitar que o primeiro-ministro só mantém esses privilégios com o fito de, com eles, tentar comprar indulgências judiciais.»

Vamos continuar a aguentar os Ulrich's deste país?

Fernando Ulrich: “O país aguenta mais austeridade?... Ai aguenta, aguenta”

É chegada a hora de os eliminar...a bem da Nação!

Curiosidades do Centralismo

Modelos de descentralização ou de regionalização - a prática dos partidos:

PS - Sede Nacional: Largo do Rato, Lisboa.
PSD - Sede Nacional: R. de S. Caetano, Lisboa.
CDS - Sede Nacional: Largo Adelino Amaro da Costa, Lisboa.
PCP - Sede Nacional: R. Soeiro Pereira Gomes, Lisboa.
BE - Sede Nacional: Av. Almirante Reis, Lisboa.
Os Verdes - Sede Nacional: R. da Boavista, Lisboa.

Lisboa 6 - 0 Paisagem

[daqui]

Onde andam eles?

«Novo perdão à Grécia. Portugal em risco de perder 1100 milhões de euros. Troika defende novo perdão de dívida à Grécia que, desta vez, atingirá os Estados que emprestaram dinheiro a Atenas em 2010 e 2011. Portugal é um deles, com mais de 1100 milhões» Aquelas pessoas que como o dr. Mário Soares ou José Sócrates defendiam que devíamos comprar dívida grega – e comprámos – podem explicar o que fazemos agora? (in Delito de Opinião)

Sexo ao domingo à tarde na RTP1

Atenção: este texto pode ferir mentes suscetíveis. Imagine uma bolinha vermelha no canto superior direito deste jornal. Pronto, agora sim, já pode ler a crónica de hoje. Eram cinco da tarde e a RTP1 anunciava uma "estreia" cinematográfica. A estação pública propunha-nos para uma familiar tarde de domingo o filme Adoro-Te... à Distância. É um filme de 2010, uma comédia romântica sobre um amor de verão, assinada por Nanette Burstein. Enfim, um pastilha como a maior parte das comédias românticas, mas aparentemente adequada à idade. Vinte minutos depois do início do filme, percebi que... só aparentemente. É que, de repente, da boca dos protagonistas saíram expressões como esta: "... quer dizer que ela anda a mamar todas as piças de Stanford." Ou como esta: "E quando a fores visitar, vais beijar a fábrica de mamadas que é a boca dela." Ou ainda: "Mas parece que estás possuído pela vagina dela." E, finalmente (porque mudei de canal a seguir):"É a única maneira de eu me vir." Que fique claro: nada tenho contra os bordões de linguagem, nem com o jargão de cariz sexual. O que cada um diz na sua intimidade ou em conversa de amigos é lá consigo. Uma coisa bem diferente é a utilização desta linguagem na TV. É possível, mas em determinado contexto, em horário apropriado, e com as devidas salvaguardas. Assim, não. E apetece perguntar quem é que escolhe, e com que critérios, os conteúdos que passam na grelha da TV pública. Será que quem o fez olhou para o título, pensou que era uma comédia tonta, e que seria indicada para domingo à tarde, quando as crianças, supostamente, estão em frente à televisão?
Nuno Azinheira, in DN

NY: The perfect storm

Time Out Porto

Escrever dez páginas com os melhores segredos do Porto não está ao alcance de qualquer revista. Está ao nosso, felizmente, por termos a sorte de ter tantos (e tão bons) jornalistas a percorrer a cidade incansavelmente. Neste número revisitamos e compilamos essas pequenas grandes histórias que chegam à nossa redacção quase todos os dias. Depois disso, e como não podia deixar de ser, dedicamo-nos à grande notícia do mundo das artes: a maior retrospectiva de Julião Sarmento de sempre, que vai ser feita aqui mesmo, no Porto, nas salas de Serralves. Falamos-lhe ainda do impressionante fenómeno das hortas urbanas, com muitas e boas fotografias; e escolhemos os melhores restaurantes para miúdos – uma selecção que muitos leitores já nos tinham pedido, e que depois de muita pesquisa e debate conseguimos fazer. Ainda no que diz respeito a comida, tivemos – passando a imodéstia –uma grande ideia: pedir aos melhores chefs da cidade que nos revelassem os seus restaurantes favoritos. O resultado, além de útil, é bem surpreendente. Pelo caminho ainda lhe falamos do regresso de uma discoteca mítica da Foz, a D. Urraca, e acabamos com uma grande reportagem sobre o Guimarães Jazz e o Optimus Primavera Club – dois grandes eventos do calendário minhoto que vão animar a recta final da Capital da Cultura. Cansado? Então não perca mais tempo.

José Magalhães: Uma, duas vezes e três

Por ti porfio
E estou carente.
Olha como me falas,
Tem tento!
Eu sei que não te ralas
Sei que hoje é a minha vez
E que tu não tens tempo
Mas,
As tuas palavras têm cio
Entram em mim
Ficam cá dentro
E são um desafio
À minha sensatez.
Perco-me em ti e em mim
Esqueço o não, e sem lamento
Toco o corpo que porfio
Entrando na tua nudez
Onde só me apetece dizer sim,
Um sim comprido e lento
Como o delta de um rio,
Uma, duas vezes, e três.



José Magalhães, Portuense, escreve tal como fotografa: com prazer e muito bem.
Depois da apresentação e lançamento ocorrido no passado dia 29 de Setembro no Colectivo f4, na passada sexta feira juntou admiradores e curiosos na FNAC do Mar Shopping e trouxe-nos o seu aveludado livro de poesias.
Aqui ficam as imagens:

Harmonização Mediterrânica 2012

A cidade do Porto recebe o primeiro evento Harmonização Mediterrânica 2012, nos próximos dias 14 e 15 de novembro. Neste encontro vão estar em prova os Melhores Queijos 2012, devidamente harmonizados com os vinhos da Real Companhia Velha.
O objectivo da iniciativa Harmonização Mediterrânica 2012 é promover a variedade e qualidade dos queijos portugueses, particularmente os eleitos no concurso Melhor Queijo 2012, promovido pela Associação Nacional de Industriais de Lacticínios (ANIL), através de uma “harmonização ideal” com os vinhos do portefólio da Real Companhia Velha, contando ainda com diferentes tipos de pão e azeite.
Também a Padaria Confiança se associa ao evento apresentando diversos tipos de pão que vão integrar todo o decorrer da harmonização, bem como a degustação do azeite da Quinta das Carvalhas.
O local escolhido para estas provas é o Restaurante 17.º, situado no Hotel Dom Henrique, que usufrui de uma magnífica vista para a cidade. Participam, como convidados, vários chefes de cozinha, produtores de queijo, críticos de gastronomia, enólogos e, principalmente, os apaixonados do queijo e do vinho.
A surpresa de encerramento do evento Harmonização Mediterrânica 2012 é o inovador bombom de queijo com chocolate negro, da Cooperativa de Produtores de Queijo da Beira Baixa e Idanha-a-Nova, acompanhado com um vinho do Porto. O conceito partiu da A’live Taste e é organizado pela empresa The House of Events, em parceria com a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios ANIL, a Real Companhia Velha e o Hotel Dom Henrique.
O evento é aberto ao público tendo o custo de 40 euros por pessoa. Veja toda a informação no site da A’live Taste.

Momento de Kulinária

Rabanadas de Vinho do Porto


Ingredientes:

- 10 fatias de pão
- 150g de açúcar
- 1 pau de canela
- 1 colher de sobremesa de manteiga
- 1 casca de limão
- 2 ovos
- 4dl de vinho do Porto
- 125g de mel
- 1 colher de café de canela em pó
- óleo para fritar
- açúcar e canela
- Nozes picadas


Preparação:

- Levar ao lume um tacho com o açúcar e 1,5dl de água, a manteiga, o pau de canela, a casca de limão e deixar ferver durante 5 minutos.
- Deixar arrefecer um pouco e mergulhar as fatias de pão na calda, deixar escorrer o excesso de calda.
- Bater os ovos. Levar ao lume uma frigideira com óleo e deixar aquecer. Passar as fatias pelo ovo e fritar até ficarem douradas. Passar por açúcar e canela e colocar num prato fundo.
- Deitar o vinho num tacho, juntar o mel e a canela em pó. Levar ao lume e deixar ferver. Retirar e deitar suavemente no recipiente das rabanadas. Juntar algumas nozes picadas.


Fonte: http://receitas-culinaria.pt/rabanadas-de-vinho-do-porto/Ver mais

No clube do "Bieira", a democracia é um conceito restrito


Fábrica de Fiação e Tecidos da Areosa

Localizada junto à estrada da Circunvalação, a Fábrica de Fiação e Tecidos da Areosa foi fundada em 1907 por Pantaleão Dias que a vendeu a Manuel Pinto de Azevedo e a Manuel Alves Soares, em 1920.
Foi a primeira fábrica em Portugal a usar energia elétrica na sua produção que era totalmente integrada com plantações de algodão em Angola. Tinha creche e escola primária privativas, para os filhos dos trabalhadores. Porto Desaparecido

Restaurante Guarda Rios

Localizado no extremo sudoeste do Parque Natural da Serra da Estrela e inserido num lugar paradisíaco, sobranceiro à ribeira de Alvôco, o restaurante Guarda Rios oferece uma excelente opção para quem procura os sabores irresistíveis da região. Excelente gastronomia, aconchego e hospitalidade, para não falar da envolvência paisagística absolutamente encantadora!

    


Competência


Significados de Competência :


É formada pelo conjunto de habilidade, atitude e conhecimento (é a capacidade de mobilizar conhecimentos, valores e decisões para agir de modo pertinente numa determinada situação.)
Para sermos competentes, precisamos dominar conhecimentos. Mas também devemos saber mobilizá-los e aplicá-los de modo pertinente à situação.


F C PORTO: 3 jogos, 3 vitórias
5 restantes :  15 jogos e apenas um triunfo

Ó mouros, percebem ou querem um desenho?

Portugal vs Holanda: descubra as diferenças

O salário deste mês (e dos próximos anos)

Ó Gaspar, explica-me lá isto como se eu fosse muito burro

Alquimia monetária

A compra de dívida pública pelos bancos centrais pode reduzir custos de financiamento, mas não sustenta a retoma

Segundo a lógica keynesiana que impera no seio do BCE, a economia bascula entre equilíbrios virtuosos e perversos ao sabor das variações de sentimento (os “animal spirits” de Keynes). Resulta desta doutrina que a resolução da crise de dívida do euro depende da capacidade do BCE em convencer os investidores que as economias em dificuldades são solventes. Nesse caso, a crise do euro desapareceria e a economia europeia cicatrizaria. Ou seja, os poderes metafísicos do BCE seriam suficientes para transferir a economia europeia de um mau equilíbrio para um bom. Mas se assim é, porque não se lembrou o BCE desta solução mais cedo? Afinal, a crise não é de ontem. Infelizmente, a realidade não é assim tão simples, como as experiências de além-mar bem o ilustram. A Fed há muito prossegue a política de compra em larga escala de dívida soberana. Os resultados são, contudo, decepcionantes.

Gargalhada política

Os políticos portugueses não são corruptos!

Afirmação de Cândida de Almeida, directora do DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal).

A teoria de Marc Faber

Marc Faber, norte americano, é analista e empresário. Em Junho de 2008, quando a Administração Bush estudava o lançamento de um projecto de ajuda à economia americana, Marc Faber escrevia na sua crónica mensal um comentário com muito humor: "O Governo Federal está a estudar conceder a cada um de nós a soma de 600,00$. Se gastamos esse dinheiro no Walt-Mart, esse dinheiro vai para a China. Se gastamos o dinheiro em gasolina, vai para os árabes. Se compramos um computador o dinheiro vai para a India. Se compramos frutas, irá para o México, Honduras ou Guatemala. Se compramos um bom carro, o dinheiro irá para a Alemanha ou Japão. Se compramos bagatelas, vai para Taiwan, e nem um centavo desse dinheiro ajudará a economia americana. O único meio de manter esse dinheiro nos USA é gastando-o com put@s ou cerveja, considerando que são os únicos bens realmente produzidos aqui. Eu já estou a fazer a minha parte..."

RESPOSTA DE UM ECONOMISTA PORTUGUÊS IGUALMENTE DE BOM HUMOR: "Estimado Marc: Realmente a situação dos americanos é cada vez pior. Lamento no entanto informá-lo que a cervejeira Budweiser foi recentemente comprada pela brasileira AmBev. Portanto ficam somente as put@s. Agora, se elas (as put@s), decidirem mandar o seu dinheiro para os seus filhos, ele viria diretamente para a Assembleia da República de Portugal aqui em Lisboa, onde existe a maior concentração de filhos da put@ do mundo!"

• O maior escândalo financeiro da história de Portugal!

Foi a maior burla de sempre em Portugal, qualquer coisa como 9.710.539.940,09 €uros!!!  (paga por todos nós, contribuintes, que não podemos reclamar e sem que nenhum dos conhecidos criminosos tenha sido responsabilizado…)

• João Marcelino, diretor do Diário de Notícias, de Lisboa, considera que “é o maior escândalo financeiro da história de Portugal. Nunca antes houve um roubo desta dimensão, “tapado” por uma nacionalização que já custou 2.400 milhões de euros delapidados algures entre gestores de fortunas privadas em Gibraltar, empresas do Brasil, offshores de Porto Rico, um oportuno banco de Cabo Verde e a voracidade de uma parte da classe política portuguesa que se aproveitou desta vergonha criada por figuras importantes daquilo que foi o cavaquismo na sua fase executiva”.

• O diretor do DN conclui afirmando que este escândalo “é o exemplo máximo da promiscuidade dos decisores políticos e económicos portugueses nos últimos 20 anos e o emblema maior deste terceiro auxílio financeiro internacional em 35 anos de democracia. Justifica plenamente a pergunta que muitos portugueses fazem: se isto é assim à vista de todos, o que não irá por aí?”

• O BPN foi criado em 1993 com a fusão das sociedades financeiras Soserfin e Norcrédito e era pertença da Sociedade Lusa de Negócios (SLN), que compreendia um universo de empresas transparentes e respeitando todos os requisitos legais, e mais de 90 nebulosas sociedades offshores sediadas em distantes paraísos fiscais como o BPN Cayman, que possibilitava fuga aos impostos e negociatas.

• O BPN tornou-se conhecido como banco do PSD, proporcionando “colocações” para ex-ministros e secretários de Estado sociais-democratas. O homem forte do banco era José de Oliveira e Costa, que Cavaco Silva foi buscar em 1985 ao Banco de Portugal para ser secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e assumiu a presidência do BPN em 1998, depois de uma passagem pelo Banco Europeu de Investimentos e pelo Finibanco. O braço direito de Oliveira e Costa era Manuel Dias Loureiro, ministro dos Assuntos Parlamentares e Administração Interna nos dois últimos governos de Cavaco Silva e que deve ser mesmo bom (até para fazer falcatruas é preciso talento!), entrou na política em 1992 com quarenta contos e agora tem mais de 400 milhões de euros. Vêm depois os nomes de Daniel Sanches, outro ex-ministro da Administração Interna (no tempo de Santana Lopes) e que foi para o BPN pela mão de Dias Loureiro; de Rui Machete, presidente do Congresso do PSD e dos ex-ministros Amílcar Theias e Arlindo Carvalho.

• Apesar desta constelação de bem pagos gestores, o BPN faliu. Em 2008, quando as coisas já cheiravam a esturro, Oliveira e Costa deixou a presidência alegando motivos de saúde, foi substituido por Miguel Cadilhe, ministro das Finanças do XI Governo de Cavaco Silva e que denunciou os crimes financeiros cometidos pelas gestões anteriores. O resto da história é mais ou menos conhecido e terminou com o colapso do BPN, sua posterior nacionalização e descoberta de um prejuízo de 1,8 mil milhões de euros, que os contribuintes tiveram que suportar. Que aconteceu ao dinheiro do BPN? Foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se em muitas operações “suspeitas” que geraram lucros e que Oliveira e Costa dividiu generosamente pelos seus homens de confiança em prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários.

• Não seria o primeiro nem o último banco a falir, mas o governo de Sócrates decidiu intervir e o BPN passou a fazer parte da Caixa Geral de Depósitos, um banco estatal liderado por Faria de Oliveira, outro ex-ministro de Cavaco e membro da comissão de honra da sua recandidatura presidencial, lado a lado com Norberto Rosa, ex-secretário de estado de Cavaco e também hoje na CGD. Outro social-democrata com ligações ao banco é Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD, que se mantém em prisão preventiva por envolvimento fraudulento com o BPN e também está acusado pela polícia brasileira do assassinato de Rosalina Ribeiro, companheira e uma das herdeiras do milionário Tomé Feteira. Em 2001 comprou a EMKA, uma das offshores do banco por três milhões de euros, tornando-se também accionista do BPN.

• Em 31 de julho, o ministério das Finanças anunciou a venda do BPN, por 40 milhões de euros, ao BIC, banco angolano de Isabel dos Santos, filha do presidente José Eduardo dos Santos, e de Américo Amorim, que tinha sido o primeiro grande accionista do BPN. O BIC é dirigido por Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos, apenas por 18 meses como administrador da CGD. O Estado português queria inicialmente 180 milhões de euros pelo BPN, mas o BIC acaba por pagar 40 milhões (menos que a cláusula de rescisão de qualquer craque da bola) e os contribuintes portugueses vão meter ainda mais 550 milhões de euros no banco, além dos 2,4 mil milhões que já lá foram enterrados. O governo suportará também os encargos dos despedimentos de mais de metade dos actuais 1.580 trabalhadores (20 milhões de euros).

• As relações de Cavaco Silva com antigos dirigentes do BPN foram muito criticadas pelos seus oponentes durante a última campanha das eleições presidenciais. Cavaco Silva defendeu-se dizendo que apenas tinha sido primeiro-ministro de um governo de que faziam parte alguns dos envolvidos neste escândalo. Mas os responsáveis pela maior fraude de sempre em Portugal não foram apenas colaboradores políticos do presidente, tiveram também negócios com ele. Cavaco Silva também beneficiou da especulativa e usurária burla que levou o BPN à falência. Em 2001, ele e a filha compraram (a 1 euro por acção, preço feito por Oliveira e Costa) 255.018 acções da SLN, o grupo detentor do BPN e, em 2003, venderam as acções com um lucro de 140%, mais de 350 mil euros. Por outro lado, Cavaco Silva possui uma casa de férias na Aldeia da Coelha, Albufeira, onde é vizinho de Oliveira e Costa e alguns dos administradores que afundaram o BPN. O valor patrimonial da vivenda é de apenas 199. 469,69 euros e resultou de uma permuta efectuada em

1999 com uma empresa de construção civil de Fernando Fantasia, accionista do BPN e também seu vizinho no aldeamento.

• Para alguns portugueses são muitas coincidências e alguns mais divertidos consideram que Oliveira e Costa deve ser mesmo bom economista(!!!): Num ano fez as acções de Cavaco e da filha quase triplicarem de valor e, como tal, poderá ser o ministro das Finanças (!!??) certo para salvar Portugal na actual crise económica. Quem sabe, talvez Oliveira e Costa ainda venha a ser condecorado em vez de ir parar à prisão….ah,ah,ah.

• O julgamento do caso BPN já começou, mas os jornais pouco têm falado nisso. Há 15 arguidos, acusados dos crimes de burla qualificada, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas nem sequer se sentam no banco dos réus. Os acusados pediram dispensa de estarem presentes em tribunal e o Ministério Público deferiu os pedidos. Se tivessem roubado 900 euros, o mais certo era estarem atrás das grades, deram descaminho a nove biliões e é um problema político.

Nos EUA, Bernard Madoff, autor de uma fraude de 65 biliões de dólares, já está a cumprir 150 anos de prisão, mas os 15 responsáveis pela falência do BPN estão a ser julgados por juízes “condescendentes”, vão apanhar talvez pena suspensa e ficam com o produto do roubo, já que puseram todos os bens em nome dos filhos e netos ou pertencentes a empresas sediadas em paraísos fiscais. Oliveira e Costa colocou as suas propriedades e contas bancárias em nome da mulher, de quem entretanto se divorciou após 42 anos de casamento. Se estivéssemos nos EUA, provavelmente a senhora teria de devolver o dinheiro que o marido ganhou em operações ilegais, mas no Portugal dos brandos costumes talvez isso não aconteça. Dias Loureiro também não tem bens em seu nome. Tem uma fortuna de 400 milhões de euros e o valor máximo das suas contas bancárias são apenas cinco mil euros. Não há dúvida que os protagonistas da fraude do BPN foram meticulosos, preveniram eventuais consequências e seguiram a regra de Brecht: “Melhor do que roubar um banco é fundar um”.

Inventores

Os juros também se abatem

São já 660 mil as famílias que em Portugal não conseguem pagar os seus empréstimos bancários. Uma situação desesperante que é o corolário lógico da falta de maturidade e impreparação de muitos, associada à ganância irresponsável de uma Banca usurária.

Para minimizar o drama das famílias, mas sobretudo para repor a justiça, o Ministério das Finanças deverá ordenar uma revisão em baixa das taxas de todos, mas todos, os contratos de crédito ao consumo.

Foi com a miragem da aquisição de casa própria que se iniciou este superendividamento, mas foi o crédito fácil ao consumo que transformou cerca de um quarto dos portugueses em escravos de dívidas. Perto de 80% das famílias que não conseguem pagar os empréstimos estão em incumprimento com créditos de consumo, em montantes que atingem já mil e quatrocentos milhões de euros.

Quando se vulgarizaram, o crédito ao consumo e os empréstimos pessoais pareciam uma solução fácil. Um embuste colossal. Fáceis de obter, estes instrumentos financeiros revelaram-se difíceis e quase impossíveis de cumprir. As empresas de crédito ao consumo lançaram milhões num inferno. Prometiam taxas de juro que eram já de si elevadas. Mas a estas acresceram comissões, seguros, impostos e outros assaltos. Obrigam assim os clientes ao pagamento de taxas anuais efectivas de encargos (a famosa TAEG) de quase 30 por cento. Em famílias de escassos recursos, estes empréstimos provocaram a insolvência.

Ao longo de anos, as autoridades de supervisão bancária nada fizeram. Sucessivos governos deixaram os consumidores de produtos financeiros à mercê das verdadeiras sanguessugas que são as sociedades financeiras de "apoio" (?!) ao consumo e de concessão de crédito pessoal.

Com as famílias falidas, cabe agora ao novo governo apurar responsabilidades e fazer justiça. Há que tentar perceber a ausência de intervenção do Banco de Portugal e até a inércia do Ministério Público, incompreensível, uma vez que a usura em Portugal constitui crime. De seguida, baixar compulsivamente as taxas, repondo a equidade.

Se este procedimento for adoptado, milhões de famílias irão sentir-se aliviadas na sua economia doméstica. Em alguns casos, certamente os cidadãos terão ainda dinheiro a receber de volta...

Gorduras de estado

O Aeroporto de Beja não recebe qualquer passageiro desde Julho. Na obra foram gastos 33 milhões de euros, mas o movimento continua a ser muito reduzido.

Pérolas lampiónicas

Casa de Chá de Serralves

Reaberta em Julho, a Casa do Chá de Serralves, integrada nos jardins da Fundação, voltou a trazer a magia ao Porto. Esqueça tudo o que já conheceu porque aqui a proposta é relaxar ;)
Casa de Chá de Serralves, R. D. João de Castro, 210, Parque do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto. Tel. 22 617 03 55.

3 - 1 - 50

Os "númbaros" acima são da exclusiva verborreia do orelhudo "pó-neumático" presidente (ou ditador) dos lampiões da luz. Trata-se de qualquer coisa que ele quer ter em 4 anos.
Como Dragão, fico contente que a vestuta figura se mantenha ao leme da agremiação da luz. Trata-se de um boçal e mentecapto fulano, cuja riqueza cresce em função dos constantes dislates que profere. Com a sua manutenção no cargo, que tão bem cozinhou pela alteração de estatutos e que os não menos mentecaptos sócios aprovaram, só consigo antever largos anos de vitórias para o FC Porto.
Afinal o geová está em campanha e nada como fazer promessas. Os tolos adeptos lampiões comem e nós gozamos bardamente. Afinal ele quer fazer num pequeno período de tempo aquilo que não conseguiu em 9 anos...

Eu, como Dragão, gostaria, todavia, de salientar outras combinações:

No futebol internacional:
  • 3 - 10 - 21   :   Em títulos internacionais, o FC Porto, sendo o clube com mais títulos internacionais de Portugal, é o 3º da Península Ibérica, o 10º da Europa e o 21º do Mundo: isto é uma realidade e não um sonho...
No futebol Nacional:
  • 19 - 4 - 7     :  Supertaças conquistadas pelos FC Porto contra as conquistas dos rivais lisboetas;
  • 8 - 2 - 0     :  Últimos 10 campeonatos nacionais: 8 conquistados pelo FC Porto e o restante pela mourama;
E já nem vale a pena ir para as modalidades de alta competição; é melhor ficar por aqui, não vá aumentar a azia da 2ª circular...

Outono no Douro

(foto de Rui Pires)

Momento de Kulinária



"Pêras Bêbadas"

Ingredientes:
8 peras rocha
175g de açúcar
2 paus de canela
1/2 limão (sumo e casca)
2,5dl de água
1 garrafa (7,5dl) de vinho tinto
2 cálices de vinho do Porto

Descasque as peras deixando-lhes o pé e regue-as com o sumo de limão. Num tacho largo leve a água ao lume com o açúcar e quando começar a levantar fervura adicione o vinho tinto. Assim que começar novamente a ferver junte os paus de canela, a casca de limão e as peras. Deixe-as cozer e quando estiverem macias retire-as com cuidado para uma taça.

Mantenha ao lume o vinho com o açúcar e incorpore o vinho do Porto deixando ferver até a calda apresentar aspecto e consistência de xarope.

Verta este preparado sobre as peras.

Pode servir-se morno ou frio.