Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Momento Musical: Taylor Swift

Vasco Pulido Valente "Sei, e para mim chega, que Sócrates é um fingidor"



No artigo de opinião que Vasco Pulido Valente assina na última página do jornal Público o protagonista é ‘Um fingidor’ de seu nome José Sócrates. Reconhecendo tratar-se de alguém de quem “nunca” gostou, o autor do texto, considera que o ex-primeiro-ministro encarna “em toda a sua pessoa, o pior do PS: o ressentimento social, o narcisismo, a mediocridade, o prazer de mandar”.

Nunca gostei da personagem política ‘José Sócrates’ desde a campanha para secretário-geral do PS (...) até à sua ascensão a primeiro-ministro", começa por escrever, esta sexta-feira, Vasco Pulido Valente, como habitualmente na última página do jornal Público. Na opinião do antigo jornalista, "não tranquiliza particularmente ser governado por um indíviduo que se descreve a sia mesmo como um ‘animal ferroz’, nem por um indíviduo que prefere a força política e legal à persuasão e ao compromisso", sustenta.
Face a tudo o que tem sido dito sobre o caso Sócrates, e sem entrar em pormenores, Vasco Pulido Valente afirma que “se o tratam mal agora, seria bom pensar na gente que ele tratou mal quando podia: adversários, serventes, jornalistas, toda a gente que tinha de o aturar por necessidade ou convicção. Sócrates florescia no meio do que foi a sufocação do seu mandato", considera.
Na opinião de Vasco Pulido Valente, José Sócrates encarna “em toda a sua pessoa, o pior do PS: o ressentimento social, o narcisismo, a mediocridade, o prazer de mandar”. Mas, acrescenta, “como qualquer arrivistas, Sócrates enganou-se sempre”.
“Começou pelos brilhantíssimos fatos que ostentava em público. (...) Veio a seguir a ‘licenciatura’ da Universidade Independente, como se aquele papel valesse alguma coisa para alguém. E a casa da Rua Braamcamp, (...) o exacto contrário da discrição e conforto (...) em que um político transitoriamente reformado se iria meter”, escreve.
Contudo, as observações prosseguem, acrescentando que “depois de sair do Governo e do partido, Sócrates, mostrava a cada passo a sua falsidade, não a does negócios, mas da notabilidade pública. (...) Resolveu estudar em Paris, para se vingar da humilhação do Instituto de Engenharia e da Universidade Independente” e viver “no ‘seizième’, o bairro ‘fino’, como ele achava que lhe competia”.
E no regresso a Lisboa, “correu para a RTP, onde perorava semanalmente para não o esquecerem. (...) Não sei nem me cabe saber se o prenderam justa e justificadamente. Sei – e, para mim chega -  que o homem é um fingidor”, remata Vasco Pulido Valente, no artigo que hoje assina no jornal Público.

Porto d'outrus tempus

Campo da Constituição, c.1913


O campo da Constituição foi o principal recinto do Futebol Clube do Porto de 1913 a 1952, altura em que foi substituído pelo estádio das Antas. Hoje, é utilizado pelas equipas dos escalões de formação do clube.

Durante um largo período, o campo da Constituição serviu também de casa a outros clubes, como o Salgueiros, o Vilanovense ou o Sporting de Espinho, a quem o FC Porto subalugava as instalações.


Ondas? Gigantes?

Praia de Puerto Nuevo - Vega Baja - Porto Rico

Medo, tenham muito medo

Lights Out - Who's There Film Challenge (2013)


Porque hoje é sábado...

Anita vai visitar Sócrates a Évora


Eu quero um destes...

E agora uma questão jurídica


Israel, porque sim


Momento Musical (para adultos)

Mother Of All Bridges Pamban

Como Ocidental e Livre Pensador, sinto-me envergonhado com isto...


É talvez altura de nos curarmos de vez do socratismo

Uma parte do país – e um contingente notável de comentadores – parecem continuar em estado de negação. Durante anos não quiseram ver, não quiseram ouvir, não quiseram admitir que havia no comportamento de José Sócrates ministro e de José Sócrates primeiro-ministro demasiados “casos”. Em vez disso só viram cabalas, só falaram em perseguições, só trataram eles mesmo de ostracizar ou mesmo perseguir os que se obstinavam em querer respostas, os que insistiam em não ignorar o óbvio, isto é, que Sócrates não tinha forma de justificar os gastos associados ao seu estilo de vida.
Agora, que finalmente a Justiça se moveu, eles continuam firmes na sua devoção – e nas suas cadeiras nos estúdios de televisão. Não lhes interessa conhecer o que se vai sabendo sobre os esquemas que Sócrates utilizaria para fazer circular o dinheiro, apenas lhes interessa que parte do que foi divulgado pelos jornais devia estar em segredo de Justiça. Antes, anos a fio, quando não havia segredo de justiça para invocar, desvalorizaram sempre todas as investigações jornalísticas que tinham por centro José Sócrates.
Isto é doentio e revela até que ponto o país ainda não se libertou da carapaça que caiu sobre ele nos anos em que o ex-primeiro-ministro punha e dispunha. Nessa altura também muitos, quase todos, se recusavam a ver, ouvir ou ler, até a tomar conhecimento. Não me esqueço, não me posso esquecer que quando o Público, de que eu era director, revelou pela primeira vez a história da licenciatura, seguiu-se uma semana de pesado silêncio que só foi quebrada quando o Expresso, então dirigido por Henrique Monteiro, resistiu às pressões do próprio Sócrates e repegou na história e denunciou as pressões. Não me esqueço que tivemos uma Entidade Reguladora da Comunicação Social que fez um inquérito e concluiu que o silêncio de toda a comunicação num caso de evidente interesse público não resultara de qualquer pressão – a mesma ERC que depois condenaria a TVI por estar a investigar o caso Freeport. Como não me esqueço de como uma comissão parlamentar chegou mais tarde à mesma conclusão, tal como não me esqueço de como vi gestores de grandes empresas deporem com medo do que diziam.
Muitos dos que agora rasgam as vestes porque o antigo primeiro-ministro foi detido no aeroporto foram os mesmos que nunca quiseram admitir que havia um problema com Sócrates, com os seus casos, com o seu comportamento, com o seu autoritarismo. E também com o seu estilo de vida.
Há momentos que chegam a ser patéticos. Como é possível, por exemplo, que um homem supostamente inteligente, como Pinto Monteiro, queira que nós acreditemos que foi convidado por José Sócrates para um almoço, de um dia para o outro, numa altura em que o cerco se apertava, e que, naquele que terá sido o seu primeiro almoço a sós, só falaram de livros e viagens, como se fossem dois velhos amigos? Como é possível que continue a defender a decisão absurda sobre a destruição das escutas? Ou a achar que nada mais podia ter sido feito na investigação do caso Freeport?
Mas há também um lado doentio e provinciano na forma como se tem comentado este caso. Uma das raras pessoas que detectou essa anormalidade foi Nuno Garoupa, professor catedrático de Direito nos Estados Unidos e que, por ter respirado ares mais arejados, não teve dúvidas, notando que “nós é que vivemos num mundo mediático”, não é a Justiça que cria o circo, como se repetiu ad nauseam nas televisões. Mais: “A opinião pública pode e deve fazer um julgamento político, independentemente do julgamento legal e judicial. A política e a justiça não são a mesma coisa.” Ou seja, deixem-se da hipocrisia do “inocente até prova em contrário”, pois isso é verdade nos tribunais mas não é verdade quando temos de julgar politicamente alguém como José Sócrates. O julgamento político, como ele sublinha, não está sujeito aos mesmos critérios do julgamento penal.
A clareza do debate político exige pois que saibamos fazer distinções. A distinção que António Costa fez logo na madrugada de sábado, quando disse que “os sentimentos de solidariedade e amizade pessoais não devem confundir a acção política do PS”, é justa e mantém toda a sua pertinência. Se o PS tem conseguido manter a frieza – quase todo o PS, pois são raras e muito pontuais as excepções –, é importante para esse mesmo PS ir mais longe. E tocar um ponto nevrálgico: aquilo que nós, cá fora, sabíamos sobre as excentricidades e as práticas de José Sócrates dão-nos apenas uma pequena amostra do que se sabia em muitos círculos do PS. Sabia, mas não se comentava, mal se sussurrava.
Vou mais longe: nos partidos estas coisas são conhecidas. Pelo menos no PSD e no CDS, para além do PS. Ninguém ficou surpreendido quando a Justiça caiu sobre Duarte Lima – todos os seus companheiros de bancada conheciam as suas excentricidades. Pior: muitos ainda hoje comentam como a Justiça ainda não apanhou alguns antigos secretários-gerais, aqueles que tratavam das contas e apareceram ricos de um dia para o outro. Pior ainda: nos bastidores dos partidos as histórias de autarcas, em particular de alguns dinossauros, são infindáveis. E há longínquas férias na neve de dirigentes partidários que incomodam os seus correligionários sem que nada aconteça para além de um comentário fugaz.
Vamos ser claros, deixando a hipocrisia do respeitinho de lado. A dúvida que havia sobre José Sócrates era sobre se seria algum dia apanhado. A percepção que corroía a confiança nas instituições não era sobre se os seus direitos humanos poderiam vir a ser negados (a sugestiva preocupação de Alberto João Jardim), mas sim sobre se algum dia um aparelho judicial que, anos a fio, pareceu amestrado seria capaz de apanhar alguns dos fios das muitas meadas tecidas pelo antigo primeiro-ministro.
Escrevi-o muitas vezes e vou repeti-lo: José Sócrates foi a pior coisa que aconteceu na democracia portuguesa nos últimos 40 anos, e não o digo por causa da bancarrota. Digo-o por causa da forma como exerceu o poder, esperando fazê-lo de forma absoluta, sem contestação, sem obstáculos, sem críticos. Não os tolerava no PS, no Governo, nos jornais, nos bancos, nas grandes empresas do regime.
Não sou a primeira pessoa a descrever assim José Sócrates. Nem essa descrição é recente. Recordo apenas um texto de António Barreto, de Janeiro de 2008 (há quase sete anos, bem antes da bancarrota), onde se escrevia que “o primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas”. Lembram-se? Eu não o esqueci.
O que distingue o socratismo não é uma visão da forma de ser socialista, é uma visão schmittiana de exercício do poder. Compreendo que o seu estilo de líder forte possa ter fascinado quem cavalgou a onda, mas é bom que hoje olhem para o elixir que provaram e que os inebriou, e percebam que era um veneno. Ou seja: acordem para a realidade. Depois do que se passou nos últimos dias, do que já sabemos sobre os contornos do processo e das acusações, do que imaginamos mas ainda não sabemos, a pergunta que muitos têm de intimamente fazer é “como foi possível?”, “como é que acreditei?”. Porque se não forem por esse caminho o seu único refúgio acabará por ser uma qualquer teoria da conspiração como a imaginada pelo insubstituível MRPP.
Ao contrário do que se repetiu à exaustão, o carácter não é um detalhe em política. E se ninguém deve apagar rostos em fotografias, à la Stalin, também é preciso de olhar de frente para o que, no passado, recomenda que se exorcizem fantasmas, demónios, maus hábitos e práticas não recomendáveis.  [ JOSÉ MANUEL FERNANDES ]

O almoço cultural...



Foi de facto um Almoço Cultural...Falou-se de livros...livros... e mais livros...

"O tempo das verdades plurais acabou. Vivemos no tempo da mentira universal. Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias."
José Saramago.


Palestina para idiotas


Mensagem aos Portugueses por S.A.R. o Duque de Bragança

S.A.R. O Duque de Bragança estará no Estoril no próximo dia 30 de Novembro para abrir as celebrações da Restauração da Independência de Portugal com a Mensagem aos Portugueses.
Segue-se o CCCLXXV Jantar dos Conjurados com a presença da Família Real.


Engº Sousa Veloso: R.I.P.

James-Estação S.Bento,Porto 27-11-2014



Top 10 Most Dangerous Roads in the World 2014

Porto d'outrus tempus

Estação da Trindade, em 1979
Foi integrada desde 1938 na Linha do Porto à Póvoa e Famalicão (conhecida por Linha da Póvoa) e na Linha de Guimarães da CP sendo a estação terminal de ambas as linhas. Daqui chegavam e partiam comboios com destino a Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão, Maia e Guimarães.
A 28 de Abril de 2001 o troço de caminho de ferro entre a Trindade e a Senhora da Hora, assim como o edifício principal da estação, encerraram ao público, para reconversão em bitola europeia para futura exploração a cargo da Metro do Porto. O restante traçado (linhas da CP para a Póvoa de Varzim e para Guimarães), também entregue à mesma empresa, só foi encerrado a 23 de Fevereiro de 2002. A estação foi demolida em 2001.




Esclarecimento


Tempos modernos

Outra vez fora...


Competições Europeias


Gorduras de Estado


Novo dicionário de português


Selfie em ... Évora


Da Bielorússia, com amor

Super Dragões, on Tour




Pessoas


Vale do Tua dixit

"Em 2007, o então Ministro da Economia cedia por 700 milhões de euros a extensão da exploração de dezenas de barragens por mais 15 a 25 anos à EDP. Os próprios relatórios dos bancos de investimento valorizavam na altura esta extensão em mais de dois mil milhões de euros.
(...)

Muitas investigações que já estavam em curso foram aprofundadas; muitas novas investigações foram iniciadas.


Desde há muito que está a ser questionada a legalidade da atribuição de concessões de barragens por valores irrisórios; que está a ser investigada a suspeita de favorecimento de decisores no processo das PPP rodoviárias; que foi investigada e estranhamente arquivada a suspeita de controlo deliberado da comunicação social através da compra de um grande grupo de comunicação social por uma empresa do regime; que se continuam a investigar a razoabilidade dos mega-investimentos em novas escolas e dos pagamentos avultados a determinados fornecedores...

Outras histórias mal-explicadas, como a da origem dos recursos para manter multiplicados sinais exteriores de riqueza, foram correndo o seu tempo e os seus termos, com ou sem intervenção das entidades de investigação...
O tempo, esse grande clarificador, faz sempre o seu trabalho. "


Onda da Nazaré, como se forma

O filme apresentado explica o fenómeno da onda da Nazaré numa perspetiva científica, mas com o objectivo de elucidar o público em geral numa linguagem acessível.

Crise do Regime: os telefonemas assassinos!



Trrrriiim trrrriiiim
- Alô?
- Alô... É da Liga dos Campeões? 
- É sim...
- O boifica está? 
- Não senhor, acabou de sair...
- Obrigado...
Trrriiim trrrriiiim
- Alô
- Alô, é da Liga Europa?
- É sim....
- O boifica está?
- Não senhor, parece que há trânsito no Mónaco o que o impede de chegar cá...
- Obrigado... Pró ano eu tento contactá-lo...



O incomparável José Sócrates

Durante muitos anos, eu fiz parte do grupo dos “obcecados”. De cada vez que falava em José Sócrates num texto – e falei muitas vezes –, as pessoas suspiravam, os leitores criticavam, os amigos gozavam, os colegas bocejavam.

Diziam: lá vem ele outra vez, mas porquê esta obsessão? Sócrates já nem sequer está no governo, este tipo nunca lhe perdoou tê-lo processado, a fulanização em política é uma forma de populismo. E, durante muitos anos, eu tentei explicar pacientemente, persistentemente, teimosamente, que José Sócrates era diferente, que era único, que não se podia comparar a ninguém, que ele era a pior coisa que nos tinha acontecido desde o PREC. (...)

Nem agora, após José Sócrates ter sido detido para interrogatório, essa sede de generalização parece saciada. Ele é preso e avançam de imediato as profecias apocalípticas: é o fim do regime que se aproxima; é a política, como um todo, que é atingida. Não, senhores, não. O regime tem imensas falhas e a política infindáveis problemas, mas Passos Coelho tem toda a razão quando afirma que nem toda a gente é igual. E .José Sócrates, graças a Deus, não é igual a ninguém. Ele é o special one da indistinção entre verdade e mentira, pela simples razão de que nunca viu diferença entre uma e outra. A sua detenção não é o fim do regime. Pelo contrário: foi durante o seu consulado que o regime esteve quase morto. O que está agora a acontecer é o oposto disso: é o regime a funcionar outra vez.

E a funcionar, apesar de todas aqueles que, confundindo mais uma vez as prioridades, estão muito preocupados com a detenção de Sócrates ao sair de um avião ou por a SIC ter filmado um carro a ir-se embora do aeroporto. Ai, meu Deus, que os jornalistas foram informados! Eu, de facto, preferia que os jornalistas não tivessem sido informados. Mas preferia muito mais que José Sócrates não tivesse sido – e a verdade é que ele foi escandalosamente informado e protegido pela Justiça durante anos a fio. Num país onde quase não há busca sensível que seja feita sem que os visados estejam prevenidos, eu diria que há fugas de informação bem mais perniciosas do que aquelas que beneficiam a comunicação social. Andaram dez anos a fazer-nos passar por parvos. Se calhar já chega.  [ JOÃO MIGUEL TAVARES ]


Para memória futura

TVI e SporTV não acompanharam a comitiva do FCP à Bielorussia. Nem um reles enviado especial para fazer as flash-interviews.
O mesmo não se passou com uma equipa da capital colonial que se deslocou à Rússia.
Porque não começar a tratá-los como merecem?

Oitavos...


Inqualificável senilidade: e não pode ser internado?


O 1º é nosso...


Publicidade enganosa


Plastic to oil: made in Japan

Bora dar uma volta!?


Num momento trágico para o País, o biltre estava mais preocupado com a imagem...

Momento Musical: Mimicat

Que vooozzzzzz!!!!! 
E é portuguesa: Mimi é de Coimbra e “tem como referências Ella Fitzgerald, Jill Scott, Ray Charles, entre muitas outras.” Fabuloso !!!!   Ouçam e vão correr comprar. Eu já fui.

25 de Novembro de 1975: o fim do comunismo em Portugal




Campanhas de solidariedade: deixei de dar para essas coisas. Porquê? Leiam!

Em Inglaterra, a cadeia de supermercados Waitrose, oferece uma moeda (uma chapa) a cada cliente que faz compras acima dum determinado valor. O cliente, à saída, tem, normalmente, três caixas, cada uma em nome duma instituição social sediada no município, para receber as referidas moedas, de acordo com a opção do cliente. Periódicamente, são contadas as moedas de cada caixa e a empresa entrega em dinheiro, à respectiva instituição, o valor correspondente, donativo esse que, diminui os seus lucros mas, também, tem o devido tratamento em termos de fiscalidade.

Em Portugal, as campanhas de solidariedade custam ao doador uma parte para a instituição, outra parte para o Estado e mais uma boa parte para a empresa que está a “operacionalizar” (?!...) a acção. Um país de espertos... até na ajuda aos mais necessitados. Mas nós ficamos quietos e calados, ou então, estupidificamos porque queremos... 

Muito triste, muito triste, mas é bom saber...
Leiam s.f.f. e repassem.
Programa de luta contra a fome.
Nada é o que parece.
Ora veja:
Decorreu num deste fins de semana  mais uma ação, louvável, do programa da luta contra a fome mas façam o vosso juízo!

A recolha em hipermercados, segundo os telejornais, foi cerca de 2.644 toneladas! Ou seja 2.644.000 Kilos.

Se cada pessoa adquiriu no hipermercado 1 produto para doar e se esse produto custou, digamos, 0.50 € (cinquenta cêntimos), repare que:

2.644.000 kg x 0,50 € dá 1.322.000,00 € (1 milhão, trezentos e vinte e dois mil euros), total pago nas caixas dos hipermercados.

Quanto ganharam???:
- o Estado: 304.000,00 € (23% iva)
- o Hipermercado: 396.600,00 € (margem de lucro de cerca de 30%).

Nunca tinha reparado, tal como eu, quem mais engorda com estas campanhas...
Devo dizer que não deixo de louvar a ação da recolha e o meu respeito pelos milhares de voluntários.
MAIS....,

É triste, mas é bom saber...
- Porque é que os madeirenses, receberam apenas 2 milhões de euros da solidariedade nacional, quando o que foi doado eram 2 milhões e 880 mil?
Querem saber para onde foi esta "pequena" parcela de 880.000,00 € ?? !!!!!!

A campanha a favor das vítimas do temporal na Madeira, através de chamadas telefónicas é um insulto à boa-fé da gente generosa e um assalto à mão-armada.

Pelas televisões a promoção reza assim: Preço da chamada 0,60 € + IVA. São 0,72 € no total.

O que por má-fé não se diz, é que o donativo que deverá chegar (?!!) ao beneficiário madeirense é de apenas 0,50 €.

Assim oferecemos 0,50 € a quem carece, mas, cobram-nos 0,72 €, mais 0,22 € ou seja 30%.

Quem ficou com esta diferença?
1º - a PT com 0,10 € (17%), isto é, a diferença dos 50 para os 60.
2º - o Estado com 0,12 € (20%), referente ao IVA sobre 0,60 €.

Numa campanha de solidariedade, a aplicação deu uma margem de lucro pela PT e da incidência do IVA pelo Estado, são o retrato da baixa moral a que tudo isto chegou.

A RTP anunciou com imensa satisfação, que o montante doado, atingiu os 2.000.000,00 €.

Esqueceu-se de dizer, que os generosos pagaram mais 44%, ou seja, mais 880.000,00 €, divididos entre a PT (400.000,00 €, para a ajuda dos salários dos administradores) e o Estado (480.000,00 €, para auxílio do reequilíbrio das contas públicas e aostrafulhas, que por lá andam).

A PT, cobra comissão de quase 20%, num acto de solidariedade !!!
O Estado, faz incidir IVA, sobre um produto da mais pura generosidade!!!
ISTO É UMA TOTAL FALTA DE VERGONHA, SOB A CAPA DA SOLIDARIEDADE. É BOM QUE O POVO SAIBA, QUE ATÉ NA CONFIANÇA SOMOS ROUBADOS.
ISTO É UM TRISTE ESBULHO, À BOLSA E AO ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE DO POVO PORTUGUÊS!!!
Pelo menos. DENUNCIE!
 
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."