Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Mais depressa se apanha o dr. Louçã do que um coxo

Isto é de Setembro passado, mas vale sempre a pena ler:

(...)
Abaixo, em resposta a outro leitor, o Louçã, perdão, o dr. Louçã (não quero intimidades com gente dessa) aconselha: "Leia todo o artigo do Gonçalves para ver como ele banaliza o feito do Saraiva." Questionado por um terceiro leitor acerca do Homossexuais no Estado Novo, afinal a referência que permitiria determinar a "banalização", o dr. Louçã esclarece: "Não li."

(...) Em qualquer dos casos, ou o dr. Louçã é demasiado burgesso até para os padrões do Bloco de Esquerda ou, para recorrer à deprimente retórica parlamentar, o dr. Louçã faltou à verdade. Em português, palpita-me que o dr. Louçã mentiu. E mentiu de maneira tão tosca, no sentido em que a verdade é tão fácil de repor, que o facto só tem uma explicação.

Ao longo da sua curiosa carreira, o dr. Louçã contou sempre com uma plateia de bonequinhos amestrados que levam a sério os incontáveis disparates que regularmente profere. Se a criatura se alivia de uma mentira pequenina, os bonequinhos acreditam. Se a mentira é grande, os bonequinhos acreditam também. Há muito que a criatura percebeu não valer a pena enfeitar as absurdas intrujices que diz, um produto com procura suficiente para, no estado bruto, permitir-lhe ganhar a vida sem preocupações. À semelhança dos correligionários dele, o dr. Louçã é, literalmente, um mentiroso profissional, ofício para cúmulo favorecido pela reverência dos media, a indigência da universidade que o emprega e o enviesado primarismo do nosso "debate" público. E como mentiroso profissional é incansável: se o dr. Louçã dá os bons-dias, é garantido que está a chover.

(...) 

Quinta-feira, 22 de Setembro

Outro economista de nível

O americano Joseph Stiglitz, economista e Nobel do ramo, elogia portugueses, gregos e espanhóis por, cito o DN, "terem melhores noções de economia do que a troika" e derrotarem nas urnas "os governos defensores da austeridade depois de 2008".

Em primeiro lugar, convém explicar ao homem que, Grécia discutivelmente à parte, Portugal elegeu um governo alegadamente "austeritário" em 2011 - e, descontadas moscambilhas parlamentares, voltou a elegê-lo em 2015 -, e a Espanha continua, na medida do possível, sob um governo do PP. Em segundo lugar, acredito que portugueses, gregos, espanhóis, guatemaltecos e curdos tenham melhores noções de economia do que o sr. Stiglitz.

Em 2007, este portento andava por Caracas a prever a irreversibilidade do "sustentável" (sic) crescimento local, a admirar o nível de vida vigente e a declarar irrelevante a elevada inflação. Em 2016, enquanto vende utilíssimos conselhos ao Sul, assegura ainda que a Alemanha está aqui, está na miséria.

Para a semana, aposto que o sr. Stiglitz vai anunciar que a Irlanda, que cresceu 26% em 2015, não sai da cepa torta. Esperem lá: já anunciou, em Janeiro passado. Ou seja, em economia, história, actualidades e no que calha, o sr. Stiglitz é bem capaz de ser o indivíduo mais à nora e menos esclarecido do mundo. Aparentemente, o homem só é óptimo a esconder de uns tantos a sua prodigiosa incompetência. E isso, sim, merecia um Nobel.

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