Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Gente a precisar de outros partidos

Nota: Eu gosto de Paulo Baldaia. É Portista e basta. 
Neste artigo, que globalmente aprecio, irrita-me uma só coisa: a insistência de que só há direita e esquerda, sendo que a primeira é sinónimo de pesadelo.
Irrita-me solenemente. 
Senão vejamos, aquela parte da população que não é de esquerda, tenderá, nesta Europa putrefacta de partidos ditos de esquerda, a mais cedo ou mais tarde optar por tendências anti-esquerda, tendências que reponham um certo modo de vida ocidental, livre e produtivo que faz parte  das raízes das nações e claro, dos seus povos, ao longo de centenas de anos.
A esquerda, se atentarmos bem, o que é? Uma ideologia que se manifesta em partidos comunistas, em blocos sanitários de esterco -cambadas de gente que nunca soube o que é a vida- e claro nos ditos partidos socialistas (nascidos das teorias que fizeram, por exemplo, o partido nazi alemão) e aqueles outros partidos, como o PSD e o CDS portugueses que não sendo de esquerda, professavam ideologias mais conservadores da vida e da regulação dos povos e nações e por isso mais ocidentais.
Aliás penso que todos os partidos comunistas ou lá próximos deveriam ser pura e simplesmente banidos: o comunismo é responsável pela morte de milhões de pessoas. Os ocidentais, a imprensa e todos esses partidos tendem a atirar para baixo do tapete o genocídio e o assassínio de milhões de pessoas que simplesmente se opunham à tirania comunista. Ainda assim, e ao contrário do partido do nacional-socialismo, o comunismo ainda é permitido e tolerado. UMA VERGONHA que urge colmatar.
Quantos países que professam essa incapaz, intolerante e nada democrática ideologia tiveram sucesso. DIGAM SÓ UM NOME! Não conseguem. Pelo contrário, o que vemos é que até erigiram um muro para que as pessoas não fugissem dos regimes comunistas do leste após II Guerra Mundial. O que vemos hoje em dia, é a miséria venezuelana, cubana, nicaraguense…, curiosamente que originam hordas de refugiados que querem ir para … os Estados Unidos!
Definitivamente a esquerda não presta.
Podem falar dos regimes social democratas. Talvez aí acertem, mas até esses outrora paraísos (veja-se a Suécia) já estão a ficar contaminados pelas ideologias patetas e perigosas das esquerdas-caviar, que inventam abjectos direitos, igualdades, que insultam a nossa história e envergonham séculos de consolidação das nações e até abrem as suas fronteiras a todos aqueles que precisamente odeiam o que é a nossa civilização ocidental e nos querem ver mortos só porque a nossa religião não é a deles. Isto é democracia? Isto é liberdade? 
Perante isto, aqueles que como eu não são de esquerda, são logo apelidados de DIREITA! E, insisto, como se isso fosse uma coisa errada. Posso dizer que há mais pessoas da não esquerda (ou o que preferirem nomear) que defendem a democracia, a liberdade e os valores ocidentais com mais tenacidade que os hipócritas dais tais esquerdas que se arrogam os donos e defensores da liberdade e democracia. Não defendem contudo aquelas patetices perigosas que estão nas últimas décadas a destruir o modelo ocidental. 

Em Portugal temos um governo que só a democracia permite: o governo e os partidos minoritários (que nem 10% da população representam) da extrema e perigosa esquerda estão no poder após terem sido COPIOSAMENTE DERROTADOS numas eleições que até o Pato Donald venceria, tantas foram as provações impostas por um governo que não tinha outra alternativa face a uma bancarrota imposta por um desses partidos de esquerda, o socialista, que trouxe - e relembre-se, uma vez mais a pata do FMI sobre o país). Ainda assim essa coligação - chamada de direita - venceu. E o que acontece, esse governo das extremas esquerdas ocupou o poder, colocou os seus bois e putas nos lugares que queriam, distribuiu as comendas - leia-se ma$$a - pelos funcionários públicos, aqueles que dão votos - atente-se - e engana dia sim-dia sim os portugueses fazendo parecer que agora é vivemos bem. MENTIRA! Como diz o Paulo Baldaia, e toda a gente sabe e diz, CONTINUAMOS COM MILHÕES DE POBRES em Portugal.  Aliás ninguém quer fazer nada por eles, porque esses são peões que a extrema-esquerda usa e joga contra um tal papão da direita…. 
Vivemos ainda pior que no tempo da ocupação da Troika, pagamos mais impostos que nesse ou em qualquer outro tempo: ISSO É O ALIMENTO DA ESQUERDA!
Por isso não me surpreende que um qualquer dia, esses milhões e outros que não votam nem são de esquerda se fartem e escolham alguém que diga o inevitável: ISTO É UMA FARSA, TEMOS QUE ACABAR COM ESSES MERDOSOS E DEVOLVER O ORGULHO E A LIBERDADE A PORTUGAL. CHAMEM-LHE DIREITA, POPULISTAS OU O DIABO QUE OS CATRREGUE, MAS ISTO NÃO PODE CONTINUAR ASSIM. PELOS NOSSOS FILHOS E PELOS NOSSOS NETOS!


O artigo:


O Brasil dá hoje posse a Bolsonaro, quando acontecer por cá não estranhem. O populismo de Direita que faz caminho nas democracias ocidentais também vai aparecer em Portugal. E nem se percebe que possa causar surpresa, quando há uma percentagem significativa de eleitores a quem nunca ninguém ajuda a dar a volta à vida.


Alternando entre governos do PS e governos do PSD, em Portugal, há sempre mais de dois milhões de pobres. Mesmo com um governo apoiado para toda a Esquerda, os pobres continuam pobres, porque aos pobres parece vedado o acesso ao famoso elevador social. A este exército de eleitores juntem um de idêntica dimensão, constituído por gente de classe média baixa, a viver nos subúrbios das grandes cidades, para quem as melhorias na vida significam quase sempre maior capacidade de endividamento, a pagar com juros altos quando a crise chega. Sabem quem andou a votar nos populistas da América, do Brasil e da Europa? Pois é!
Para estes eleitores agrada um discurso que apresenta os outros como o problema, mais ainda se tratar todos os políticos como corruptos e as elites como estando interessadas em manter tudo como está. Incluir promessas de que tudo vai mudar ajuda. Mais ainda se a promessa for a de reduzir drasticamente as funções do Estado. Sabendo-se que entre os pobres e os remediados há um grande potencial de eleitores para um partido populista, é fácil de perceber que esse potencial também existe nos eleitores com mais rendimentos.
Há muita gente cansada de pagar tantos impostos para ter do Estado os serviços que tem tido. Uma vez mais, com esses partidos - quatro anos PSD/CDS e outros quatro PS com apoio do PCP e do BE - vivemos em recorde permanente de carga fiscal e com serviços públicos, como a Saúde, a Educação, as Infraestruturas ou os transportes, em permanente deterioração. Não falta quem queira ver o Estado pelas costas.
Pensar que Portugal está imune a populismos de Direita é não ter a noção que há um número significativo de eleitores que já não acredita que o atual sistema partidário seja capaz de resolver os seus problemas. Reconhecer que isto é assim não faz de ninguém populista, fechar os olhos à espera que não exista é que faz com que esse potencial vá crescendo.
Paulo Baldaia

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