Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Em tempo de confinamento, dar umas voltas pelo Porto (8)

Lá em cima olho vivo!

Qual a origem da expressão portuense ‘Lá em cima olho vivo!’ associada à Capela do Senhor do Socorro.

Passando ou partindo da Sé, o caminho de Santiago é extremamente rico em todo o seu percurso, seja em termos culturais ou paisagísticos. A capela do Senhor do Socorro encaixa plenamente nesta vertente cultural e religiosa, tornando-se há muito num local de devoção para os caminhantes que seguem para Compostela.


Isto acontece uma vez que, a capela alberga no seu interior, uma peça de elevado valor histórico especialmente para os peregrinos: um belíssimo cruzeiro com a imagem de Santiago esculpida, datado de 1622. Este cruzeiro é talhado em granito, representando a figura de Cristo na parte superior e Santiago no fuste/coluna, apoiado em nuvens. É também conhecido pelo nome ‘Padrão Velho de Santo Ovídeo’, pois este local fazia, no passado, parte dos terrenos que pertenciam à vasta Quinta de Santo Ovídeo. Diz-se que este cruzeiro terá sido erguido por peregrinos que por aqui passaram. 


Capela do Senhor do Socorro, que fica na zona da Lapa, foi apelidada pelos portuenses de “Capela do Olho Vivo” por estar situada num local onde, antigamente, os peregrinos tinham de andar de “olho bem vivo” por se tratar de uma zona perigosa.

De forma a que os peregrinos pudessem seguir o seu caminho sem sobressaltos de maior, era então necessário terem ‘o olho bem aberto’ naquela zona erma do caminho para Compostela. Tinham aqui que se defender dos ladrões que se abrigavam nas traseiras da capela, o que originou a expressão em forma de recomendação ‘Lá em cima Olho Vivo!’




Foi a 28 de Fevereiro de 1969

Hoje trago à memória um emblemático jornal da cidade do Porto: "O Primeiro de Janeiro".
A notícia refere-se ao sismo de 28 de Fevereiro de 1969...
Certamente muitos se lembrarão ...



Pinheiro era o árbitro e Soares Dias era o VAR. Com estes filhos da puta (*) esperavam o quê ?


Não era fora de jogo e aquele cotovelo nas costas dava um vermelho


(*) Estou farto de paninhos quentes e do politicamente correcto. Os filhos da puta, por sua vez, devem ser chamados pelo nome próprio
 

Sérgio Oliveira: “Para o Sporting, empatar no Dragão é como ganhar uma Champions. Quer estejam a 10 pontos, quer estejam a 1.


Nota:
A Champions do Sporting não é empatar. É mudar aos 7 e acabar aos 12...
Como quando éramos crianças

 

Momento Musical

Em tempo de confinamento, dar umas voltas pelo Porto (7)

O sentimento de toda a nação portista espelhado nas palavras e nas lágrimas de Gonçalo Alves. "Vamos honrar o nome dele e o legado que deixou neste clube"


 

Isto é o resumo de uma governação das esquerdas


 

Quando fizerem o novo secret story


 

Transparência: Paulo de Morais e João Paulo Batalha defendem que Plano de Recuperação e Resiliência "não dá garantias suficientes"

Autores de contributo para discussão pública do PRR dizem que este "não dá garantias suficientes de que sejam cumpridos propósitos de transparência, participação e integridade na gestão do programa".

Paulo de Morais, professor universitário e ex-candidato à Presidência da República e a eurodeputado e João Paulo Batalha ex-presidente da Associação Integridade e Transparência deixam vários alertas sobre as garantias que o Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) do Governo dá na área a transparência, integridade e gestão do programa.

Num documento com contributos para a discussão pública do PPR  a que o Observador teve acesso, Paulo de Morais e João Paulo Batalha começam por apontar a “lacuna base do documento colocado a discussão pública”: as análises de custo-benefício ou a orçamentação dos vários itens não são disponibilizadas pelo Executivo o que impede, à partida, uma avaliação “do seu mérito e razoabilidade”.

Consideram os autores que a falta de informação orçamental “limita inevitavelmente a capacidade de escrutínio e participação dos cidadãos”, uma vez que todos os contributos que o Executivo vai receber — e decidir, ou não, acolher — “são necessariamente baseados em informação incompleta que cria assimetrias de informação entre governantes e governados e limita a qualidade e utilidade do próprio debate público”.

Indo mais longe Paulo Morais e João Paulo Batalha consideram que esta grave lacuna “é uma má prática de discussão pública que levanta fundadas preocupações sobre a transparência e escrutínio do programa desde a sua génese”.

Mas, ultrapassado esse constrangimento, os autores do documento centram-se noutras questões que dizem ter importância central para o Plano de Recuperação e Resiliência. A falta de detalhe sobre o recrutamento de quadros ou de que meios será dotada a estrutura de missão “Recuperar Portugal” e como se articulará, por exemplo com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional. Claro que o facto de a liderança das CCDR ter sido distribuída por António Costa e Rui Rio merece também a atenção dos autores, que consideram que desse processo resulta “um sinal naturalmente preocupante sobre a capacidade de, ao longo da implementação do PRR, se conseguir separar claramente a esfera de decisão política da esfera de implementação técnica”.

Os outros dois pontos destacados são a Comissão Nacional de Acompanhamento e o Portal de Transparência. Os autores do documento deixam claro que “se não foram estabelecidos mecanismos específicos de identificação e gestão de conflitos de interesses” reais, potenciais ou aparentes, a Comissão Nacional de Acompanhamento “poderá ver-se reduzida a uma espécie de câmara corporativa de fundos” que se “ocupará da protecção dos interesses dos seus membros”, quando devia “zelar pela sua boa aplicação e escrutínio”.

Já sobre o portal de transparência os autores apontam “a inexistência de um compromisso firme de que o portal tratará e disponibilizará a informação de forma a que ela seja perceptível pelo público em geral”, um compromisso que consideram essencial para que a informação seja alvo de escrutínio. Além disso, falta esclarecer se a informação disponível dirá respeito também ao “processo de selecção e contratualização com as entidades que vão realizar o investimento” e se haverá “mecanismos de monitorização fornecidos por organizações independentes”.

Tal como está formulado, o capítulo de Governação e Implementação do PRR não dá garantias suficientes de que sejam cumpridos os propósitos de transparência, participação e integridade na gestão do programa. Por ser demasiado vago e impreciso, o plano estabelecido neste capítulo dá inclusivamente ao Governo ampla margem para alterar regras ou sistemas de gestão em futuras versões do PRR – ou até durante a sua implementação”, apontam os autores do documento.

Paulo de Morais e João Paulo Batalha defendem a definição “de um modelo de governança mais claro e específico” antes do início da implementação do programa, que tenha “ampla participação parlamentar e de peritos da academia e sociedade civil”. “A realização de consultas públicas, com prazos de participação apertados e baseadas em informação incompleta, não satisfaz a exigência de amplo debate público sobre este importante plano de recuperação económica e social, nem promove um consenso nacional sobre a matéria”, apontam ainda, considerando que, caso não haja um reforço do documento tornado público pelo Governo, se perde mais uma oportunidade “criada pelo Plano de Recuperação e Resiliência”.

(daqui)

Canalhas do governo


 

Refinaria de Leça da Palmeira: mais um crime contra o Norte, que também é Portugal!

 

Crime, anunciam eles


Quando a UE anuncia a exigência da reindustrialização da Europa, da recuperação da localização das cadeias de valor no interior do espaço comunitário, não está a falar de empresas industriais/cadeias de valor em Portugal.

É preciso gritar, é preciso escarrapachar em todos os jornais, é preciso pintar em muros e paredes: o encerramento da Refinaria da Galp em Matosinhos é um crime económico e social. Um crime contra a economia do país, contra a soberania energética nacional, contra a região, contra os seus trabalhadores… e, imagine-se, até um crime ambiental!

Toda a argumentação que suporta o crime assenta em refinadíssimas mentiras de refinados mentirosos: a administração da Galp, os seus accionistas maioritários (Grupo Amorim) e o Governo na figura do ministro do Ambiente, o descarbonizador. O “contexto regulatório europeu”, os “efeitos da pandemia de Covid-19” e etc. são tretas para boi dormir. Tudo o que se conhece de documentos da Galp e do Estado é a da excelência ambiental e climática da Galp/Matosinhos. Melhor que Sines… Mentem com quantos dentes têm.

Negam o que disseram em Outubro passado: um “ajustamento operacional planeado” que se traduziria apenas na “suspensão temporária da produção de combustíveis”. Negam o que escreveram há menos de um ano no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050, Position Paper, elaborado pela Galp (Fevereiro 2019), onde além de críticas a uma descarbonização apressada e o levantar de outras justas questões, afirmaram:

“a) Os hidrocarbonetos continuarão a ser fundamentais durante as próximas décadas para garantir a segurança energética nacional;

b) As refinarias são unidades industriais de processamento de petróleo bruto, que dão origem a um vasto conjunto de produtos derivados de múltiplas utilizações, não sendo possível a produção selectiva de apenas alguns produtos. Um modelo que ponha em causa a viabilidade da actividade refinadora em Portugal terá um forte impacto negativo na balança comercial do país, reduzirá a segurança energética nacional, e conduzirá à importação de produtos petrolíferos para satisfação dos mercados existentes, sem benefícios globais ao nível das emissões de carbono.”

Então como é? Como é possível atreverem-se a escrever o que agora serve para justificar o crime? Talvez o subsídio público de quase 200 milhões de euros para a “transição justa” faça milagres!

E é notável que aqueles que anunciaram agora querer uma “reindustrialização”, que são os mesmos que através da política de décadas de direita, os sucessivos governos PS, PSD e CDS, o desindustrializaram – a sua última malfeitoria foi a CIMPOR – acordarem todos com a destruição destes importantes activos industriais, financiados por dinheiros públicos, e os que se poderão seguir, por dependência de matérias-primas produzidas pela Galp, de que é exemplo o complexo de Estarreja.

E fica um aviso sério. Quando a União Europeia anuncia, com que concordam os anteriores ‘reindustrializadores’, a exigência da reindustrialização da Europa, da recuperação da localização das cadeias de valor no interior do espaço comunitário, não está a falar de empresas industriais/cadeias de valor em Portugal.

Como é cristalino no encerramento de refinarias em Portugal – mesmo que elas tenham brilhantes desempenhos ambientais – para que se mantenham noutros Estados-membros. Ou o fecho da Central Termoeléctrica de Sines – o crime perpetrado a semana passada – para que a Alemanha, a Polónia e outros as possam manter… e até inaugurar novas! E até estão dispostos a pagar para isso. E é também, e ainda, a divisão europeia de trabalho, oleada pelo euro, em acção…

(daqui)

Uma vaca brava ataca e deixa população em estado de choque. Tudo isto relatado por repórter CMerdaTV especializado em ambientes rurais e com sotaque compatível

Alfredo Quintana


Um símbolo do nosso clube, mas que jamais nos deixará. Quintana estará sempre presente e a olhar por todos. Descansa em paz, Dragão.










Cerimónia de Iniciação aos Fundos


 

Insólitos e Desconcertantes (106)


 

Do carinho e da buzina

Amarelo aos 5m, nem um penaltizinho a favor (aumentam as estatísticas) e nem as linhas do VAR deram uma mãozinha, como pediam os "insuspeitos isentos" da SportTV.

Em suma, foram mais uma vez vitimas do Covid (dizem que a variante inglesa é mais perigosa).
Recebem-nos com carinho e podem mandar fazer mais uma taça de cartão.



Mamadou Ba, um canalha que não merece esta Pátria!

 

A propósito dos insultos de Mamadou Ba ao povo português e à sua História

Mantenho gravado o choro de despedida de quem me criou e a isso, sr. Mamadou, chama-se amor. Nós, Africanos brancos, sentimos amor pelos nossos conterrâneos, mas sei que para si não é amor, é racismo.

Tal como o Sr. Mamadou, nasci em África. Não me corre sangue africano nas veias, mas a alma moçambicana habita em mim.

Fui expulsa do meu país sem hipótese de escolha, sem justificação, tão somente pela cor da pele, arrancada à força da minha família, da minha casa, dos meus conterrâneos.

Fui expulsa por pessoas como o senhor e os seus comparsas do SOS Racismo.

Roubaram-me o resto da infância e da adolescência, forçada a viver em hábitos e costumes diferentes onde só a língua me unia.

Durante décadas, senti-me deslocada, fui barbaramente vítima de bullying, mandada para a minha terra vezes sem conta apenas e só por ser retornada…

A ignorância não tem limites e retornada não sou, refugiada talvez, pois a nada retornei. Nasci em África com muito orgulho e mantenho orgulho na História que me proporcionou que assim fosse.

Nasci na maravilhosa cidade de Lourenço Marques, a pérola do Índico, no fantástico continente africano, rico nas gentes e nos recursos, destruído por décadas de governos ditatoriais que o senhor tanto defende.

O senhor não sabe, mas em 1974, Moçambique era o produtor número um do mundo de algodão e cana de açúcar.

Hoje, é um dos países mais pobres do mundo!

Os retornados foram a maior lufada de ar fresco a entrar em Portugal.

Ao contrário de si, os retornados e refugiados das ex-colónias, apesar de apenas trazerem a roupa do corpo e a alma carregada de tristeza e mágoa, trouxeram também a resiliência e transformaram a mágoa em trabalho e não em ódio e raros são os que não singraram.

Nada trouxemos na bagagem a não ser memórias. Tudo foi confiscado, queimado, dizimado. Mas ao contrário de si, a quem tudo foi dado de mão beijada, não nos vitimizámos, não nos encolerizámos, apenas trabalhámos! Trabalhámos e honrámos a Terra e as gentes que nos acolheram!

Não hostilizámos, não  ridicularizámos, não confrontámos os Portugueses da metrópole! Apenas trabalhámos, com a resiliência que nos caracteriza, porque ao contrário de si, as nossas feridas não estão putrefactas e não destilam ódio, antes pelo contrário, emanam tolerância e compaixão.

Ao contrário do senhor, não recebemos subsídios, não recebemos apoios, o único apoio foram e continuam a ser as doces memórias.

Memórias de países maravilhosos ao qual um dia ansiávamos voltar, de gente humilde de sorriso largo e alegria sem fim, memórias do cheiro da terra molhada, do cheiro das gentes, das cores, de vidas simples.

Mantenho gravado o dia da partida e do choro de despedida de quem me criou e amparou e a isso, senhor Mamadou, chama-se Amor. Nós, Africanos brancos, sentimos amor pelos nossos conterrâneos, mas sei que para si não é amor, é racismo.

Sim, senhor Mamadou, ainda hoje sinto amor pelos meus conterrâneos, choro por eles e pelos vis ataques que sofrem em Cabo Delgado, que curiosamente nunca o ouvi defender.

Em si só vejo ódio, intriga e difamação.

O racismo não se combate com racismo!

O ódio não se combate com ódio!

Humildade e gratidão é coisa que não lhe assiste. E trabalho Sr. Mamadou? Não será por interesse que move esse ódio? É que esse ódio dá-lhe tachos e tachinhos e trabalho? As suas mãos não parecem ter calos e o seu sobretudo de caxemira não me parece second hand.

Senhor Mamadou, o senhor pode ter instrução, mas não tem educação.

Sou de uma geração em que fui educada a respeitar o meu país, Portugal, a minha bandeira, o meu hino, as minhas gentes, os meus heróis.

Tenho orgulho em Afonso Henriques, Vasco da Gama, Luiz Vaz de Camões, Padre António Vieira, Pedro Álvares Cabral e tantos outros que escreveram a nossa História.

A História não se apaga, não se reescreve, é um legado dos nossos antepassados, goste-se ou não, é a nossa História.

Quem é o senhor para a destratar? Ou será que pertence ao grupo daqueles, que por não gostarem dos pais e avós também os apagam?

Respeito senhor Mamadou! Respeito! Em casa alheia não se diz mal do pão que é oferecido, porque, um dia, o pão pode acabar.

(daqui)

Aterradora profecia de António Barreto

 Publicado por Mtv24 Redação em 1 de Outubro de 2020 | 21:08

Uma profecia feita com a lucidez e o realismo de António Barreto. A LER com atenção, pois é deveras preocupante e já se encontra em desenvolvimento


Republicanos, corporativistas, fascistas, comunistas e até democratas mostraram, nos últimos séculos, que se dedicaram com interesse à revisão selectiva da História, assim como à censura e à manipulação.

É triste confessar, mas ainda estamos para ver até onde vão os revisores da História. Uma coisa é certa: com a ajuda dos movimentos antirracistas, a colaboração de esquerdistas, a covardia de tanta gente de bem e o metabolismo habitual dos reaccionários, o movimento de correcção da História veio para ficar.

Serão anos de destruição de símbolos, de substituição de heróis, de censura de livros e de demolição de esculturas. Até de rectificação de monumentos. Além da revisão de programas escolares e da reescrita de manuais.

Tudo, com a consequente censura de livros considerados impróprios, seguida da substituição por novos livros estimados científicos, objectivos, democráticos e igualitários. A pujança deste movimento através do mundo é tal que nada conseguirá temperar os ânimos triunfadores dos novos censores, transformados em juízes da moral e árbitros da História.

Serão criadas comissões de correcção, com a missão de rever os manuais de História (e outras disciplinas sensíveis como o Português, a Literatura, a Geografia, o Meio Ambiente, as Relações Internacionais…), a fim de expurgar a visão bondosa do colonialismo, as interpretações glorificadoras dos descobrimentos e os símbolos de domínio branco, cristão, europeu e capitalista.

Comissões purificadoras procederão ao inventário das ruas e locais que devem mudar de nome, porque glorificam o papel dos colonialistas e dos traficantes de escravos. Farão ainda o levantamento das obras de arte públicas que prestam homenagem à política imperialista, assim como aos seus agentes. Já começou, aliás, com a substituição do Museu dos Descobrimentos pelo Memorial da Escravatura.

Teremos autoridades que tudo farão para retirar os objectos antes que as hordas cheguem e será o máximo de coragem de que serão capazes. Alguns concordarão com o seu depósito em pavilhões de sucata. Outros ainda deixarão destruir, gesto que incluirão na pasta de problemas resolvidos.

Entretanto, os Centros Comerciais Colombo e Vasco da Gama esperam pela hora fatal da mudança de nome.

Praças, ruas e avenidas das Descobertas, dos Descobrimentos e dos Navegantes, que abundam em Portugal, serão brevemente mudadas.

Preparemo-nos, pois, para remover monumentos com Albuquerque, Gama, Dias, Cão, Cabral, Magalhães e outros, além de, evidentemente, o Infante D. Henrique, o primeiro a passar no cadafalso. Luís de Camões e Fernando Pessoa terão o devido óbito. Os que cantaram os feitos dos exploradores e dos negreiros são tão perniciosos quanto os próprios. Talvez até mais, pois forjaram a identidade e deram sentido aos mitos da nação valente e imortal.

Esperemos para liquidar a toponímia que aluda a Serpa Pinto, Ivens, Capelo e Mouzinho, heróis entre os mais recentes facínoras. Sem esquecer, seguramente, uns notáveis heróis do colonialismo, Kaúlza de Arriaga, Costa Gomes, António de Spínola, Rosa Coutinho, Otelo Saraiva de Carvalho, Mário Tomé e Vasco Lourenço.

Não serão esquecidos os cineastas, compositores, pintores, escultores, escritores e arquitectos que, nas suas obras, elogiaram os colonialistas, cúmplices da escravatura, do genocídio e do racismo. Filmes e livros serão retirados do mercado.

Pinturas murais, azulejos, esculturas, baixos-relevos, frescos e painéis de todas as espécies serão destruídos ou cobertos de cal e ácido. Outras comissões terão o encargo de proceder ao levantamento das obras de arte e do património com origem na África, na Ásia e na América Latina e que se encontram em Portugal, em mãos privadas ou em instituições públicas, a fim de as remeter prontamente aos países donde são provenientes.

Os principais monumentos erectos em homenagem à expansão, a começar pelos Jerónimos e pela Torre de Belém, serão restaurados com o cuidado de lhes retirar os elementos de identidade colonialista. Os memoriais de homenagem aos mortos em guerras do Ultramar serão reconstruídos a fim de serem transformados em edifícios de denúncia do racismo. Não há liberdade nem igualdade enquanto estes símbolos sobreviverem.

Muitos pensam que a História é feita de progresso e desenvolvimento. De crescimento e melhoramento. Esperam que se caminhe do preconceito para o rigor. Do mito para o facto. Da submissão para a liberdade.

Infelizmente, tal não é verdade. Não é sempre verdade. Republicanos, corporativistas, fascistas, comunistas e até democratas mostraram, nos últimos séculos, que se dedicaram com interesse à revisão seletciva da História, assim como à censura e à manipulação.

E, se quisermos ir mais longe no tempo, não faltam exemplos. Quando os revolucionários franceses rebatizaram a Catedral de Estrasburgo, passando a designá-la por Templo da Razão, não estavam a aumentar o grau de racionalidade das sociedades. Quando o altar-mor de Notre Dame foi chamado de Altar da Liberdade caminharam alegremente da superstição para o preconceito.

E quando os bolchevistas ocuparam a Catedral de Kazab, em São Petersburgo e apelidaram o edifício de Museu das Religiões e do Ateísmo, não procuravam certamente a liberdade e o pluralismo. E também podemos convocar os Iconoclastas de Istambul, os Daesh de Palmira ou os Taliban de Bamiyan que destruíram símbolos, combateram a religião e tentaram apropriar-se tanto do presente como do passado.

Os senhores do seu tempo, monarcas, generais, bispos, políticos, capitalistas, deputados e sindicalistas gostam de marcar a sociedade, romper com o passado e afastar fantasmas. Deuses e comendadores, santos e revolucionários, habitam os seus pesadelos. Quem quer exercer o poder sobre o presente tem de destruir o passado.

Muitos de nós pensávamos, há cinquenta anos, que era necessário rever os manuais, repensar os mitos, submeter as crenças à prova do estudo, lutar contra a proclamação autoritária e defender com todas as forças o debate livre.

É possível que, a muitos, tenha ocorrido que faltava substituir uma ortodoxia dogmática por outra. Mas, para outros, o espírito era o de confronto de ideias, de debate permanente e de submissão à crítica pública.

O que hoje se receia é a nova dogmática feita de novos preconceitos. Não tenhamos ilusões.

Se as democracias não souberem resistir a esta espécie de vaga que se denomina libertadora e igualitária, mergulharão rapidamente em novas eras obscurantistas.

António Barreto

(daqui)

Urge reabrir rapidamente os ginásios !


 

A facilidade e jactância com que ridicularizam as gentes do Norte.. Um dia, o grito de INDEPENDÊNCIA será mais forte que o da regionalização


 

Estamos assim, certo?


 

No fundo, pertence a ... VIEIRA !!!!!



A sério que ninguém se indigna?


 

Insólitos e Desconcertantes (105)


 

Com papas e bolos ...


 

6 jogos dos quartos de final realizados e apenas 1 equipa venceu em casa: o FC PORTO


 

Aprender com os espanhóis


 

Insólitos e Desconcertantes (104)

 


Esta, o VAR também não viu! Nem o árbitro auxiliar!


 

Mariana Mortágua a dizer que nunca aprovou um orçamento onde houvesse desinvestimento na saúde. Pois não, a taxa de execução é que ficou pela metade.

 Ou ela era burra ou fazia de burros os que votaram nela, durante 5 anos. 5 ANOS!



Uma oração para a nossa Muralha da China: Alfredo Quintana!

 

Faz a defesa da tua vida


Insólitos e Desconcertantes (103)


 

Apanhado

 


Brincando à justiça.


 

FARENSE? Desta não se queixa o corrupto benfica!


 

Sem comentário


 

Em tempo de confinamento, dar umas voltas pelo Porto (6)

Insólitos e Desconcertantes (102)


 

Estas merdas não se inventam...


 

Oremos pelos funcionários públicos para que nos atendam com delicadeza.


 

Daqui a 20 anos encontramos material de Marte, Vénus, Saturno e Neptuno em Tancos


 

Centralismo e colonialismo lisboeta

Cristina Azevedo, comentadora do Porto Canal, comenta a "bazuca europeia" de apoio de recuperação face à pandemia e diz que "o modelo de governação que está previsto para esta fatia do investimento é completamente centralizado (...) isto é uma menorização das regiões e em particular das CCDR's inaceitável".

Um senhor. Dentro e fora de campo. Lucho, El Comandante

 



Momento Musical

Em tempo de confinamento, dar umas voltas pelo Porto (5)

Insólitos e Desconcertantes (101)


 

Exclusivo: pela primeira vez a CMTV diz uma verdade!


 

Bernardino Barros dixit


 

A nova temporada promete



 

Takerize


 

A escolha é sua

Ovos Moles de Aveiro vs Cocada Boa de Tires




É sempre bom relembrar

Houve um dia em que Luís Filipe Vieira foi mandado parar numa Operação Stop e esse dia, imediatamente, tornou-se um dos piores dias da sua vida. Disseram-lhe "Abra o capô" e ele temia que encontrassem droga. A droga que, aliás, nunca teve.



Mais de 2 milhões de pessoas estão em risco de pobreza, mas sempre podem ter aquela alegria de dizer que têm uma companhia aérea de bandeira, a TAP.


 

Insólitos e Desconcertantes (100)


 

Reuters: as notícias sobre o FCPorto vs as notícias sobre o benfica

   




 

Uma história de sucesso. De camiões a jactos.