Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

MGF


Um tribunal norte-americano condenou imigrante etíope a 10 anos de prisão pela mutilação genital da filha, que tinha dois anos de idade. Segundo a BBC Brasil, Khalid Adem, que removeu o clitóris da filha com uma tesoura em 2001, foi condenado por ofensas agravadas e crueldade contra uma criança e incorre numa pena de 40 anos de prisão. «Esperamos que isso sirva para termos consciência da excisão nos Estados Unidos porque não acreditamos que seja um incidente isolado», declarou Taina Bien-Aimé, responsável de uma organização de defesa dos Direitos Humanos, Equality Now. PD

Sem dúvida, uma boa notícia. O multiculturalismo politicamente correcto não pode atenuar esta violação clara dos direitos humanos, esta forma bárbara de controle da Mulher.

Desde 2001 , cerca de 130 milhões de mulheres em todo o mundo foram excisadas ( ver
Mutilação Genital Feminina). A UNICEF estima que anualmente cerca de dois milhões de raparigas em África e no Médio Oriente são submetidas à MGF.
Os instrumentos usados são lâminas, facas e até pedras afiadas. Numa mesma cerimónia muitas raparigas podem ser excisadas sem qualquer tipo de anestesia e com instrumentos não esterilizados, o que leva pelo menos ao desenvolvimento de infecções por vezes mortais. Outras consequências são a dor constante, as hemorragias e a infertilidade
Não se sabe ao certo quantas raparigas ou mulheres morreram por causa desta prática ancestral e misógena, que visa privar a mulher de qualquer prazer sexual.
Devido à imigração a MGF também é agora praticada na Europa e na América do Norte.

Sobre a MGF em Portugal ler
este dossier no Público e o que diz Hirsi Ali:

It is a subject that, again, forces her back to her Somali childhood, if only to dispel cliches. "From experience, I would say it is mostly women trying to protect other women from pain," she explains. "Not physical pain, but the pain of people being suspicious that you are not a virgin. That is more traumatic, perhaps, than the physical pain. In tribal life, the only way a male, particularly high up in the clan, can give his name to someone else is if he knows for certain that it is his child. And the weak link is the woman. The one way to guarantee that a woman is not going to have other people's babies is if she remains a virgin. In Arab countries, which segregate men and women, they do it by keeping women in the house. But we were from a semi-desert area, where if, like my grandfather, you have nine daughters, you need the labour of women outside. So you cut off the clitoris of the woman, sew together what is left, and you know that she will not be seduced. It is a matter of control.

Publicado a 3 de Novembro aqui.