Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A pseudo Justiceira

Na ordem do dia têm estado dois factos adjacentes: uma espécie de livro e a nomeação da Dra. Maria José Morgado para supervisionar o processo “Apito Dourado”. Quanto ao primeiro, nenhum comentário. Já o segundo, merece-me alguma atenção.
Em Portugal, aparentemente, apenas existem duas pessoas honestas: a Dra. Maria José Morgado e a Dra. …
Ninguém, no seu perfeito juízo, poderá defender a impunidade de qualquer acto ilícito ou ilegal, seja a que nível for, incluindo-se, obviamente, a corrupção.

Ninguém acredita que o universo futebolístico é um sector sem mácula, sem descrédito e que tudo se passa na mais perfeita normalidade.
Mas daí a fazer desta questão uma obsessão doentia e patológica, é algo supra-natura.
A Dra. Maria José Morgado tornou-se uma verdadeira Justiceira à portuguesa, qual Dom Quixote feminino na sua luta contra os moinhos de vento.
No entanto, esqueceu-se que tamanho mediatismo e responsabilidade vão transformá-la num diário e constante alvo da curiosidade e crítica pública. E quanto mais alto se sobe, maior é a queda.
Pena é que tanto entusiasmo e dedicação à causa da corrupção, não tenha sido, por exemplo, dedicado ao processo Casa Pia ou à Queda da Ponte Entre Rios.
Talvez muito já se tivesse processado e menos falhas na justiça se tinham verificado. É que há tanta coisa mais importante para resolver na Justiça deste País!

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