Crime e castigo: o centralismo e colonialismo lisboeta no seu esplendor

  

Enquanto Sócrates afundava o país e o défice aumentava, todos assobiavam para o ar. Afinal o Estado Social é bom enquanto for pago por défices, quando é preciso pagá-lo com impostos já não pode ser.

Agora assistimos ao anúncio de mais impostos: como já perceberam, mantendo o corte no défice -que nós não acreditamos-, jamais será possível devolver um salário à Função Pública sem que o sector privado pague mais impostos. A diferença entre o pacote de austeridade da TSU e este é que com este passe de mágica do Gaspar, "eles" vão sacar mais cerca de 750 milhões de euros de impostos agregados ao sector privado para ajudar a pagar 1 salário a funcionários públicos e pensionistas. Ou seja, a mama dos funcionários públicos, aqueles que "labutam" nos "exigentes" institutos, nas fundações que iam fechar mas não fecham, os directores gerais, os seus motoristas e secretárias, todos os boys e quejandos, que pululam nos ineficientes organismos do estado, vão manter os seus empreguinhos (que não trabalho) e nós, os privados, vamos pagar para isso. Digam lá se não é o centralismo e colonialismo lisboeta no seu esplendor...

Já agora: para quando a criminalização dos políticos?