Esta classe deve ser extraordinariamente "desfavorecida". Só isso pode explicar as greves decorrente que há décadas, sim décadas, são protagonizadas por estes "profissionais" do descanso.
Como sabem, neste blogue, tenho-me batido contra esta corja de fulanos, cujo sentido na vida profissional é o parasitismo, o oportunismo e o prejudicar milhares e milhares portugueses que necessitam dos comboios para se deslocarem diariamente.
Tantas greves, ano após ano, e ainda não conseguiram os seus objectivos?
Tantas greves, algumas alegadamente porque ganham mal, mas não trabalhando, não ganham. Se não ganham vivem de quê?
Não venham com histórias: uma classe que logo no início de cada ano faz um pré-aviso de 52 dias de greve (como foi o caso deste ano que decorre), não é uma classe séria, não é uma classe que passa necessidades.
Fui percorrer os olhos pelos meus arquivos e encontrei isto que foi tirado daqui
Há maquinistas que ganham 50 mil euros
Os trabalhadores da CP têm vencimentos anuais muito acima da média portuguesa. De acordo com a folha salarial da CP a que o SOL teve acesso, um inspector-chefe de tracção recebe 52,3 mil euros, há maquinistas com salários superiores a 40 mil euros e operadores de revisão e venda com remunerações que ultrapassam os 30 mil euros por ano.
No total, os trabalhadores da CP dispõem de 195 itens que contribuem para ‘engordar’ a sua remuneração variável no final do ano. O número atípico de apoios, ajudas e subsídios tem contribuído para que a empresa engrosse a factura com remunerações. Em 2009 foi de 104,5 milhões de euros anuais (segundo os últimos dados disponíveis).
«O salário dos maquinistas, por exemplo, engloba abonos de produção, subsídios fiscais, ajudas de custo e subsídio de agente único», explica fonte oficial da empresa pública. «Só por se apresentar ao trabalho, cada maquinista recebe mais de seis euros por dia, devido ao subsídio de assiduidade».
Os diversos subsídios são resultado das negociações entre as várias administrações que têm passado pela empresa e os sindicatos de trabalhadores ao longo dos anos. Ao todo, representam mais de metade – 54,3% – dos encargos totais com salários.
Apenas em subsídios de condução, a CP gasta cerca de quatro milhões de euros, aos quais se juntam 2,4 milhões de euros em prémios de condução e 3,3 milhões de euros em prémios de chefia.
«O tempo médio de escala dos maquinistas é de oito horas por dia, num total de 40 horas semanais. Mas, em média, o tempo de condução está entre as três e as quatro horas diárias», sublinha a mesma fonte.
Já as diuturnidades (subsídio por antiguidade) custam 3,3 milhões de euros à empresa e os gastos o pagamento por trabalho em dias de descanso não compensados ascendem aos 4,5 milhões de euros.
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