Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

1º de Janeiro e o Judaísmo

Em 46 a.e.c. o imperador romano Júlio César estabeleceu pela primeira vez o 01 de Janeiro como dia de Ano Novo. Janus era o deus romano dos portões, e tinha duas faces, uma olhando para a frente e uma para trás. César sentiu que o mês sendo nomeado com o nome deste deus ("Janeiro") seria a "porta" apropriada ao novo ano. César celebrou o prim...eiro 01 de janeiro de Ano Novo, ordenando o conflito violento com as forças revolucionários judaicas na Galiléia. Testemunhas escreveram que o sangue fluía nas ruas.

Quando o Cristianismo se espalhou, feriados pagãos ou foram incorporados ao calendário cristão ou abandonados. Ao início do período medieval a maioria da Europa cristã considerava o Dia da Anunciação (25 de Março) como o início do ano. (Segundo a tradição católica, o dia da Anunciação comemora o anúncio do anjo Gabriel a Maria que ela seria engravidada por Deus e conceberia um filho que seria chamado de Jesus.)

Depois que Guilherme, o Conquistador (conhecido também como "William bastardo" ou "Guilherme da Normandia") tornou-se rei da Inglaterra em 25 de dezembro de 1066, ele decretou o retorno inglês para a data estabelecida pelos pagãos romanos, 01 de Janeiro. Este movimento garantiu que a comemoração do nascimento de Jesus (25 de Dezembro) se alinhasse com a coroação de William, e a comemoração da circuncisão de Jesus (01 de Janeiro) iniciasse o novo ano - conectando assim os calendários inglês e cristão em sua coroação. Esta inovação de William foi finalmente rejeitada, e a Inglaterra voltou a fazer como o resto do mundo cristão e voltou a celebrar o Dia de Ano Novo em 25 de Março.

Cerca de cinco anos depois, em 1582, o Papa Gregório XIII (conhecido também como "Ugo Boncompagni", 1502-1585) abandonou o calendário juliano tradicional. Pelas contas do Juliano, o ano solar composto por 365,25 dias, e a intercalação de um "dia bissexto" a cada quatro anos tinha a intenção de manter a correspondência entre o calendário e as estações do ano. No entanto, houve uma pequena imprecisão na medição do Juliano (o ano solar é na verdade 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos = 365,2422 dias). Essa pequena imprecisão fez com que o calendário juliano trouxesse para trás as estações, um dia por século. Embora esta regressão ainda fosse de 14 dias no seu tempo, o Papa Gregório, baseou sua reforma sobre a restauração do equinócio vernal, que caia dia 11 de março, para a mesma data que ocorreu 1257 anos antes, quando Concílio de Nicéia foi convocado (21 de março de 325 d.e.c). O Papa Gregório fez a correção avançando o calendário em 10 dias.

No dia de Ano Novo de 1577 o Papa Gregório XIII decretou que todos os judeus romanos, sob pena de morte, deveriam ouvir atentamente ao sermão de conversão da Igreja Católica proferido de forma obrigatório nas sinagogas romanas depois dos serviços de sexta-feira. No dia do Ano Novo de 1578 Gregório assinou uma lei de imposto que forçava os judeus a pagar o apoio a uma "Casa de Conversão", para converter judeus ao cristianismo. E no Ano Novo de 1581 Gregório ordenou às suas tropas que confiscassem toda a literatura sagrada da comunidade judaica de Roma. Milhares de judeus foram assassinados nesta campanha.

Ao longo dos períodos medieval e pós-medieval, 01 de Janeiro - supostamente o dia da circuncisão de Jesus - foi reservado para atividades anti-judaicas: queimando sinagogas e livros, atos de torturas públicas e homicídios .

O termo em Israel para as comemorações da noite de Ano Novo é "Sylvester (Silvestre)". Silvestre era o nome do "santo" do Papa romano, que reinou durante o Concílio de Nicéia (325 d.e.c). No ano antes do Concílio de Nicéia ser convocado, Silvestre convenceu Constantino a proibir os judeus de viver em Jerusalém. No Concílio de Nicéia, Silvestre organizou a aprovação de uma série de legislações violentamente anti-semitas. A todos os "santos" católicos foi concedido um dia em que os cristãos celebram e prestam homenagens à sua memória. 31 de dezembro é o de dia de São Silvestre - assim as comemorações de Ano Novo da noite de 31 de dezembro terminaram por coincidir com as da memória de Silvestre.

Assim sendo, enquanto bilhões de pessoas no mundo comemoram esta data bebendo e festejando, judeus de Israel em sua maioria apenas a recordam como mais uma data trágica na historia deste povo. Mais uma marcada por fortes declarações anti-semitas e pessoas tentando nos impedir de viver em Jerusalém! Mas este ano podemos comemorar, pois o povo judeu vive e em Jerusalém!!

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