Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Desperdício

O estado português está falido. Mas continua a esbanjar recursos como se fosse rico.

O estado dispõe de um património natural vastíssimo que podia explorar, mas deixa-o completamente ao abandono.

As serras poderiam ser concessionadas para a pastorícia, mas estão desaproveitadas e à mercê dos incêndios. Anunciam-se desportos de inverno, como na Estrela, mas os acessos são cortados ao primeiro nevão e os turistas, em vez de atraídos, são expulsos. As salinas estão subaproveitadas... É interminável a lista de activos que se deveriam rentabilizar para criar receitas, mas que acabam a gerar mais despesa pública.

A nível dos recursos humanos, o desperdício é também a regra. Muitos funcionários públicos integram organismos inúteis e outros estão emprateleirados sem missão atribuída.

Na maioria das universidades públicas, os docentes estão absorvidos por tarefas burocráticas, em detrimento do tempo de contacto com alunos.

As Forças Armadas poderiam auxiliar na proteção civil, na prevenção de incêndios, mas o ministério da defesa prefere manter os militares inactivos nos quartéis.

Também a forma como o estado contrata bens e serviços é perdulária. Há uma central de compras para tornar as aquisições mais baratas… mas só em teoria. As viagens de avião poderiam ser realizadas em companhias low cost, mas o estado obriga a que sejam adquiridas a um custo seis a sete vezes superior em agências de viagens. Há bens que se poderiam obter em hipermercados a baixo custo, mas é obrigatório ir comprá-los caros às empresas que integram a lista de fornecedores do estado.

As regras de contabilidade pública e orçamentação, essas então são absurdas. A atribuição de verbas é em função dos consumos efetuados em anos anteriores. Este é o motivo que leva a que, no final de cada exercício, os organismos públicos gastem muito, sem necessidade ou critério. Apenas para garantir que nos anos seguintes há mais dinheiro para esbanjar.

Os recursos provenientes dos nossos impostos estão entregues a uma gestão pública que roça a loucura. Que não dignifica as pessoas, dilapida recursos humanos, físicos e naturais. E que malbarata os escassos dinheiros públicos.   [Paulo Morais, aqui]

0 comentários: