Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Reviver o passado Nazi na Crimeia pela acção do imperialismo russo

Há perto de 75 anos, as tropas nazis ocupavam a Checoslováquia. Para a população de etnia alemã (e eram muitos milhares), era o tempo da alegria. Para os cidadãos checos, o da tristeza e das lágrimas. Hitler declarava de forma ostensiva a todo o mundo que a Checoslováquia tinha deixado de existir. Ninguém se atreveu, no entanto, a contestar o poderio alemão. Apenas Churchill tinha avisado: "A crença de que se consegue a paz na Europa lançando aos lobos um pequeno Estado é um erro fatal".

Nestes dias em que (sobre)vivemos, os russos da Crimeia festejam a sua primavera russa. Separados da União Soviética desde 1954, festejam a presença das tropas imperialistas russas. No resto do mundo, parece que ninguém se quer opor. Por um lado, a vergonhosa ausência de atitude da União Europeia, esse conglomerado de políticos de segunda, burocratas mais interessados nas avenças e nos lucros pessoais, esquerdelhos sem pingo de seriedade. Por outro lado os Estados Unidos, agora comandados por um fulano que cada vez mais me convenço ser um assalariado islâmico, que, achando ser um um problema europeu, não está disposto a puxar dos galões de Nação Farol do Mundo e por isso nem sequer pensa intervir a favor da Ucrânia. Razão mesmo tinha Victoria Nuland declarar um rotundo "fuck the European Union" ao embaixador dos EUA na Crimeia.

Putin, o imperador russo e, convém lembrar, ex agente da KGP, tem pois o caminho aberto para a anexação da Crimeia à sua URSS. Depois da Georgia, ficamos a perceber que não vai parar por ali. Tal como Hitler que não parou na Checoslováquia... Ficamos a aguardar pela próxima anexação. A Moldávia?

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