Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

"A diferença dos amarelos a FC Porto e Benfica vem do condicionalismo feito à arbitragem"

Francisco J. Marques, diretor de comunicação dos dragões, não considera normal que as águias “só” tenham visto a cartolina em 32 ocasiões no atual campeonato.


Francisco J. Marques não considera normal a diferença de cartões amarelos que FC Porto e Benfica viram na atual edição da I Liga, onde os azuis e brancos já foram admoestados por 56 vezes, enquanto os encarnados “apenas” viram a cartolina em 32 ocasiões.

“Após 15 jornadas, o clube que vê, de longe, mais cartões amarelos é o FC Porto. Isto em jogos em que, normalmente, o FC Porto procura marcar golo e os adversários se defendem e jogam em contra-ataque. O mesmo comportamento que se vê nos jogos do Benfica. Mas repare-se na diferença: o FC Porto é o clube com mais amarelos (56), o que tem menos é o Benfica (32). É a consequência da pressão mediática, do condicionalismo que é feito permanentemente às equipas de arbitragem”, analisou o diretor de comunicação dos dragões no Porto Canal, visando depois, de forma direta, o central António Silva e o médio João Neves.

“Há, pelo menos, 18 cartões amarelos que o Benfica devia ter visto e não viu. Há dois jogadores que beneficiam de mais simpatia na avaliação dos lances: o António Silva e o João Neves. Nunca veem amarelo. Há um que até deu um pontapé na barriga de um adversário e nada. Isto não é normal. O anormal não é o FC Porto ter os 56 amarelos, o anormal é haver um clube que devia ter visto pelo menos mais 18 amarelos e nada. Falámos antes de doping financeiro, isto não sei se é doping, mas é uma vantagem, há uma equipa que beneficia de uma série de faltas que não dão amarelo. Não podemos fingir que estas coisas não acontecem. É preciso corrigi-las”, apontou.

Para concluir, Francisco J. Marques explicou o motivo de ter sido alvo de uma queixa por parte do Conselho de Arbitragem (CA). “É terrível ser-se juiz em causa própria, mas tenho mesmo de dizer algo sobre isto. O CA fez uma queixa por causa de declarações minhas neste mesmo programa. E o que disse então para motivar essa queixa? Eu mostrei a minha perplexidade, porque há um histórico da APAF e do CA em que qualquer crítica acaba em queixa e quando foi o Frederico Varandas não houve nada. Em todos os processos que me foram abertos, escreveram sempre que o que eu disse teve grande relevância na comunicação social. O que disse o Frederico Varandas não teve? Foi manchete no Record: ‘Leão racha Pinheiro’. Mas, neste caso, não foi preciso apresentar queixa. Quem pôs na lama a sua própria credibilidade não fui eu. Ao queixarem-se de mim, só estão a mostrar uma coisa: Não é o CA dos clubes, é o CA dos clubes de Lisboa. Não aceitam uma crítica de alguém que se mostra perplexo. O presidente do Sporting é mais do que qualquer outro ator do futebol português? O que ele disse do João Pinheiro não é igual ao que já disse de outros árbitros? Isto é inconcebível. Querem silenciar quem denuncia que o rei vai nu. Mas com atitudes destas, o rei vai mesmo muito nu”, rematou.

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