![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvGIpYwtDDxd_CjBjwN5nppd2irWvWGpQOEqO0hKLGykKAfJ1r4ngD3kCbjwPiTmaIQDQr40nHIpXdZIC5P2xsX4MzgjF6Rkom7Ut1S5CYTOWPiIocUXok4jq8Yf-h-V1UkrzsQ/s400/4411538-lg.jpg)
A TUA ROSA
A bela rosa é a que tenho na mão
quando o amor faz durar cada instante,
e em cada segundo se ouve o coração
que faz bater o pulso do amante.
Abro-a com os dedos, até ao fundo,
e vejo-a fechar-se quando se oferece,
os olhos prendendo ao seu secreto mundo,
de cada vez que a olho e ela me esquece.
Nenhuma rosa é como esta, que eu amo,
ao vê-la nascer de um campo de alegria:
tem a púrpura do teu rosto, quente e fria,
e a pureza da tua voz que eu reclamo.
Assim, nunca outro amor teve uma tal flor,
e é à minha vida que dás a sua cor.
(Nuno Júdice, O Estado dos Campos)
A bela rosa é a que tenho na mão
quando o amor faz durar cada instante,
e em cada segundo se ouve o coração
que faz bater o pulso do amante.
Abro-a com os dedos, até ao fundo,
e vejo-a fechar-se quando se oferece,
os olhos prendendo ao seu secreto mundo,
de cada vez que a olho e ela me esquece.
Nenhuma rosa é como esta, que eu amo,
ao vê-la nascer de um campo de alegria:
tem a púrpura do teu rosto, quente e fria,
e a pureza da tua voz que eu reclamo.
Assim, nunca outro amor teve uma tal flor,
e é à minha vida que dás a sua cor.
(Nuno Júdice, O Estado dos Campos)