Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Fazer Turismo no Dragão (*)

(*) Alcides Freire, com a qualidade do costume, in "O JOGO"

O que Rui Rio desconhece e/ou faz por não saber, dou-lhe aqui a oportunidade de conhecer. E antes que possa pensar que existem intenções políticas nesta observação, utilizo até palavras de outros. Para ser mais concreto, palavras proferidas por Jorge Osório, presidente da Associação de Desenvolvimento do Turismo da Região Norte, na edição de ontem do jornal Público: "Pelo que temos conhecimento, há turistas que chegam ao Porto e querem ver ao vivo os jogadores do FC Porto, conhecer o estádio". À opinião acrescente-se a notícia de que uma companhia aérea low cost, com sede em Itália, pretende vender pacotes de fim-de-semana Milão-Porto incluindo no programa jogos do FC Porto no Estádio do Dragão. A interpretação é livre, até porque o direito à opinião é democrático, mas parece óbvio chegar a uma conclusão: o clube faz mais pelo turismo na cidade e na região do que qualquer árvore de Natal gigante é capaz de proporcionar. Aliás, se ao FC Porto juntarmos os monumentos naturais e de património da Invicta, concluiremos que a Câmara, não fosse o edíficio em si, nada podia reclamar para si do mérito pelo aumento de turistas na cidade desde 2004, o ano depois do polémico Plano de Pormenor das Antas. Já o mesmo não se pode dizer do FC Porto. A conversa é antiga, tão antiga como a busca pela resposta à pergunta: o que tem o futebol que tanto incomoda Rui Rio?