A polícia inglesa já enviou um conjunto de informações bancárias sobre as pessoas que estão a ser investigadas no inquérito instaurado em 2005 pelo Ministério Público (MP) do Montijo, por suspeitas de corrupção e participação económica em negócio. Segundo o SOL apurou, quando há cerca de dois meses fizeram a proposta de investigação conjunta, os ingleses transmitiram que têm indícios do envolvimento de um político português no caso.
Do lado inglês, estão em jogo milhões de libras da família real britânica que tinha participações no fundo de investimento accionista do Freeport.
Do lado inglês, estão em jogo milhões de libras da família real britânica que tinha participações no fundo de investimento accionista do Freeport.
Os ingleses propuseram à Procuradoria-Geral da República a criação de uma equipa conjunta para investigar o ‘caso Freeport’. E detectaram fluxos de dinheiro suspeitos para contas bancárias em Portugal.
Na sequência disso foi recolhida informação financeira que aponta para o envio de elevadas somas de dinheiro para um escritório de advogados em Lisboa que se destinaria a personalidades portuguesas com intervenção no negócio ao nível da intermediação. Em Inglaterra e Portugal são investigadas suspeitas de o negócio ter sido viabilizado politicamente mediante o pagamento de elevadas ‘luvas’.
Já o inquérito português tem por objectivo investigar a construção do Freeport de Alcochete (o maior outlet da Europa, com 75 mil metros quadrados) em Zona de Protecção Especial (ZPE) do estuário do Tejo – projecto viabilizado por decisões do Ministério do Ambiente liderado por José Sócrates, em Março de 2002, nos últimos dias do Governo de António Guterres.
Já o inquérito português tem por objectivo investigar a construção do Freeport de Alcochete (o maior outlet da Europa, com 75 mil metros quadrados) em Zona de Protecção Especial (ZPE) do estuário do Tejo – projecto viabilizado por decisões do Ministério do Ambiente liderado por José Sócrates, em Março de 2002, nos últimos dias do Governo de António Guterres.
A ‘Operação Furacão, a maior investigação em Portugal sobre suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, poderá envolver várias empresas ligadas à construção do Freeport, em Alcochete.
Este é um assunto muito pouco transparente e com muitos "rabos de palha"! Que engraçado... A imprensa não toca muito neste assunto... Porque será? Uhm...