Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Capelinha do SÃO JOÃO DA BOA NOVA está a ser renovada

Via facebook, do Amigo José António Terroso Modesto

Graças á nossa Petrogal, o nosso património está a ser renovado.
A nossa Capelinha do SÃO JOÃO DA BOA NOVA.
Sabiam desta história?
Vamos lá contar um pouco:



DE ASSIS A LEÇA DA PALMEIRA.
A ordem Franciscana chegou à nossa Leça da Palmeira em 1392, sendo frei Gonçalo Marinho, originário da Galiza, o fundador de um eremitério junto à Capela de S.Clemente das Penhas ou da Boa Nova ou SÃO JOÃO DA BOA NOVA.
Os primeiros Franciscanos a viver aqui gostaram do local por ser "deserto", sem regalo, disposto só para fazer penitência e viver da pobreza, escreve-nos o cronista portuense frei Manuel da Esperança. 
o eram mais de cinco ou seis, porque a casa não dava para mais, devido as suas dimensões.
Segundo um outro Franciscano, João da Póvoa que faleceu em Leça da Palmeira nossa terra (Convento da Conceição) e que foi confessor do Rei D.João II, "todos eram quase um zelo, homens discretos, de virtuosa vida e honesta conversação". 
O que tinham os frades de S.CLEMENTE DAS PENHAS para os oficios divinos e para uso doméstico?
Poucas e pobres coisas. Há apenas quatro inventários que testemunham as grandes dificuldades em que viviam. Deles, sem dúvida, se serviu Frei Manuel da Esperança para contar esse pormenor:
13 cobertas de burel e de picote com quatro mantas da terra, que estendidas sobre tábuas compunham os seus leitos no verão e no inverno.
Os doentes não tinham outro regalo nem havia lençol na sua enfermaria.
Atenda-se ao facto de nem água terem para beber, senão uma pequena fonte que ficava longe do eremitério.
Em tão pequena e humilde casa, estes frades ocupavam-se dos afazeres domésticos, escreviam livros, trabalhavam na horta, porque assim achavam que podiam ser Santos.
Com muito fervor se ocupavam dos ofícios divinos, eram dados à oração e recebiam pessoas, falando-lhes da riqueza interior que recebiam através da meditação e do silêncio.
Com trabalho, Oração e pobreza tornavam-se "agradáveis ao mundo e aprazíveis a Deus".
Deste jeito, por S. Clemente das Penhas passaram tais homens de "virtuosa vida", durante 83 anos, até à fundação do Convento da Conceição.

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