Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Trafaria é mais um obsceno sinal do centralismo lisboeta e do esbulho dos políticos de trampa da capital colonialista

Frente Atlântica exige prioridade ao Porto de Leixões nos investimentos nacionais



A Frente Atlântica, composta pelos presidentes das câmaras do Porto, Matosinhos e Gaia, exigiu sexta-feira que o Porto de Leixões seja “prioridade nos investimentos nacionais” no sector da logística, considerando “completamente desnecessário” o terminal de contentores da Trafaria.
No âmbito da carta de compromisso dos municípios da Frente Atlântica do Porto, os presidentes das câmaras de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia – Guilherme Pinto, Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues, respetivamente – visitaram sexta-feira a Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), tendo reunido com a administração da empresa.
“Neste momento aquilo que nós queremos é fazer a exigência de que Leixões será prioridade nos investimentos nacionais do ponto de vista daquilo que é a logística porque nos parece que é decisivo”, disse no final Guilherme Pinto aos jornalistas, uma reivindicação dirigida ao Governo.
O presidente da Câmara de Matosinhos garantiu que “o Porto de Leixões tem toda a força política” de que a Frente Atlântica for capaz para que o investimento necessário “seja feito em detrimento de outros investimentos que nos parecem menos necessários”.
Nós entendemos que o investimento na Trafaria é um investimento completamente desnecessário. Não cabe na cabeça de ninguém colocar um terminal de contentores na margem sul de um rio para depois voltar a enviar esses contentores para a margem norte do rio”, respondeu, quando questionado pelos jornalistas sobre quais os investimentos a que se referia.
A Frente Atlântica deixou assim uma “manifestação de defesa da autonomia do Porto de Leixões”, realçando que esta estrutura “tem necessidade de desenvolver o novo cais de contentores” e “isso implica um investimento financeiro muito avultado”, na ordem dos 300 milhões de euros.
“O Porto de Leixões é o símbolo da capacidade do país porque é por aqui que nós podemos perceber que estamos a exportar mais inteligência do que aquela que importamos, mais valor acrescentado do aquilo que importamos”, disse.
Guilherme Pinto realçou ainda que “o Porto de Leixões é hoje, porventura, o porto mais importante do país tendo em vista que boa parte da carga passa aqui por Leixões e que é essencial à economia de todo o país”.
“O Porto de Leixões pode contar com a cidade do Porto, a cidade de Matosinhos e a cidade de Vila Nova de Gaia para defender, com toda a nossa força, a necessidade dos investimentos aqui em Leixões”, garantiu. [ Porto 24 ]

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