𝟏𝟖𝟓 𝐀𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐈𝐧𝐚𝐮𝐠𝐮𝐫𝐚çã𝐨 𝐝𝐨 𝐌𝐮𝐬𝐞𝐮 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐮𝐞𝐧𝐬𝐞
Em Portugal, país da OTAN por vontade própria e interesse nacional, há fenómenos que desafiam a ciência, a lógica e, em certos casos, a decência. Um deles é a transformação de dois generais reformados em porta-vozes extraoficiais de Vladimir Putin. Sem terem de usar boné com estrela vermelha, sem precisarem de passaporte diplomático e, claro, sem qualquer noção do ridículo.
Gangue brasileiro PCC já tem 87 elementos infiltrados em Portugal.
A 28 de Junho de 1706, em Exército aliado de 14.700 portugueses e 4.200 anglo-holandeses, sob o comando de 2º Marquês das Minas, D. António Luís de Sousa, entrou em Madrid ao fim do cerca de 500 km percorridos e ao longo de 3 meses de operações em terras de Espanha. Dom António Luís de Sousa ou António de Sousa (6 de Abril de 1644 – 25 de Dezembro de 1721), foi um nobre 4º conde do Prado em vida do pai, 2º Marquês das Minas.
Filho primogénito do 2º casamento de seu pai, Dom Francisco de Sousa, 1º Marquês de Minas. Senhor das vilas de Beringel e Prado, com todas as jurisdições, incluindo o privilégio de não serem entradas por corregedores das justiças reais, e padroados, e das vilas de Guvari e de Nossa Senhora da Escada, no Brasil.
Mestre-de-campo general, estribeiro-mor, Governador e capitão general do Brasil. Foi ainda alcaide-mor de Beja, senhor de cinco comendas na Ordem de Cristo e de duas da ordem de Sant´Iago.
Nesta Campanha, foram feitos mais de 8 mil prisioneiros e capturados mais de 100 peças de artilharia, nos vários combates que tiveram lugar contra as forças franco-espanholas comandadas pelo Duque de Berwick. A campanha do Marquês das Minas realizou-se no âmbito da Guerra a Sucessão de Espanha, que teve lugar entre 1701 e 1714.
O Portugal de D. Pedro II, que fazia parte da Grande Aliança, conjuntamente com a Inglaterra, Áustria e Holanda, nesta ocupação de Madrid fez aclamar Rei de Espanha o Arquiduque Carlos de Habsburgo. Posteriormente, o candidato Filipe de Anjou, neto de Luís XIV de França, viria a triunfar e a inaugurar a dinastia Bourbon que ainda hoje reina em Espanha.
Se D. António Luís de Sousa tivesse nascido francês, seria, provavelmente, equiparado a Napoleão. A sua tomada de Madrid, em 1706, coloca-o a esse nível. Porque, actualmente, não se fala desta proeza, é talvez difícil avaliar o que ela significou em termos militares – e é somente no campo militar, não no político, que António Luís de Sousa, segundo marquês das Minas (1644–1721), nos surge como um “pré-Napoleão”.
Sobre a campanha espanhola do Marquês das Minas, diz a Nobreza de Portugal, tomo II, pág. 744: «(…) intentou apoderar-se de Badajoz, o que não conseguiu por esta praça ter sido eficazmente socorrida pelos espanhóis.
A 7 de Março de 1706, fez nova investida, queimando a vila de Brocas e junto desta tiveram as suas tropas um choque com as que o Duque de Berwick comandava, do qual resultou a derrota das forças deste último, colhendo o nosso general 80 prisioneiros e 240 cavalos.
A 9 de Abril do mesmo ano sitiou Alcântara, governada pelo general-de-batalha D. Miguel Gasco, conseguindo tomá-la e aprisionar juntamente com o dito governador toda a sua guarnição e 47 peças de artilharia.
Prosseguiu o Marquês das Minas vitoriosamente a campanha, tomando consecutivamente Ciudad Rodrigo, Salamanca, Coria e Plasencia, e em 25 de Junho fez a sua vitoriosa entrada em Madrid, onde esteve instalado como senhor durante 40 dias, no Paço Real, recebendo a sujeição dos poderes constituídos e tribunas, não só da mesma cidade como de Segóvia e Toledo, e fazendo ali proclamar Rei o Arquiduque Carlos, por cuja pretensão os aliados combatiam.
Fonte: Vortex
Miguel Morgado sem papas na língua:
“ não são os poderes nem mediáticos, nem partidários, nem políticos, nem de outras instituições que vão passar a ocultar informação ou a manipular informação para prevenir que os portugueses pensem pela sua própria cabeça..."By Francisco J. Marques
O diretor desportivo do FC Porto, Andoni Zubizarreta, aufere um salário mensal de 52 mil euros, 728 mil euros anuais, o que faz dele o mais bem pago na história do FC Porto não se tratando de um jogador ou de um treinador.
FP‑25: A milícia assassina do comunismo português que nunca foi condenada
Os imãs na América do Norte declaram abertamente que os muçulmanos estão lá para destruir a civilização ocidental.
E nos chamam de "islamofóbicos" por nos opormos a esses selvagens?Motivo? Não gostaram dos lugares onde ficaram sentados.
Enquanto isso…FRANCISCO J MARQUES sempre certeiro
ANÁLISE POLÍTICA
GUERRA IRÃO – ISRAEL
Ou o suicídio da Civilização Judaico-Cristã
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BREVE HISTÓRIA
O actual regime do Irão, o “regime ditatorial dos Ayatollah’s”, foi fomentado pela França (Giscard d'Estaing) e pelo Partido democrata dos EUA (Jimmy Carter), com a cumplicidade e o silêncio da maioria dos países ditos “ocidentais”.
Na verdade, a dita “Revolução Iraniana”, ocorreu em 1979, com a ida num Boeing 747 da Air France, pago pelo Governo francês, do então mito criado pela França e pela imprensa de esquerda internacional, ayatollah Ruhollah Khomein, de Paris para Teerão.
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Esta transformou o Reino da Pérsia, até então uma monarquia autocrática pró-Ocidental chefiada pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi, numa República Islâmica Teocrática sob o comando do ayatollah Khomeini e seus companheiros extremistas religiosos muçulmanos, a denominada República Islâmica do Irão.
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Sendo uma sociedade crescentemente ocidentalizada, esta revolução foi inesperada e causou mesmo surpresa em todo o mundo pensante.
Na realidade esta surpresa adveio do facto que não existiam os factores que normalmente levam a revoluções, como sejam:
- uma derrota numa guerra,
- ou uma crise financeira,
- ou uma rebelião camponesa,
- ou uma revolta de militares descontentes.
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Ocorreu num País onde havia uma relativa e crescente prosperidade.
O Regime Monárquico do Xá Reza Pahlevi estava a produzir a modernização da Pérsia e da sua sociedade, promovendo, por exemplo, a igualdade entre homens e mulheres em termos de costumes e uma abertura de liberdade de imprensa, a modernização das suas Forças Armadas e da economia.
As reformas do Xá também ficaram conhecidas como a Revolução Branca.
Entre outras medidas foi abolido o regime feudal (dividindo terras dos líderes religiosos, o que diminuiu os rendimentos destes) e foi dado Direito de Voto às Mulheres (o que foi visto pelos líderes religiosos como um plano para "trazer as mulheres para as ruas").
A revolução, financiada sobretudo pela França, substituiu assim um regime monárquico pró-ocidental por um regime anti-ocidental islâmico, teocrático.
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NO PLANO INTERNO
Como é óbvio, esta mudança foi apoiada por uma aliança entre grupos liberais, grupos de esquerda e extrema-esquerda e grupos religiosos fundamentalistas Xiitas que queriam depor o Xá.
Em 5 de Fevereiro, o ayatollah declarou um governo revolucionário provisório, nomeou o líder da oposição Mehdi Bazargan, um nacionalista como seu primeiro-ministro, e ordenou aos iranianos que obedecessem a Bazargan como um dever religioso.
Este, Mehdi Bazargan, era um defensor da “democracia e dos direitos civis”.
Mas às 14h do dia 11 de Fevereiro, deu-se o mais que previsível (para quem conhece os métodos da revolução prescritos por Lenine, Trostky e outros) colapso deste “governo provisório não islâmico, quando o Conselho Militar Supremo dominado por Khomeini se declarou "neutro nas atuais disputas políticas... a fim de evitar mais desordem e derramamento de sangue".
Todos os militares receberam ordens de voltar para suas bases, efetivamente cedendo o controle de todo o país a Khomeini.
Os “Revolucionários” tomaram então de assalto os prédios do governo, das estações de rádio e TV e os palácios da dinastia Pahlavi, marcando o fim da monarquia pró-Ocidental da Pérsia, substituindo-a pelo então já Irão.
O Primeiro-Ministro Bakhtiar escapou do palácio sob uma saraivada de balas, fugindo do Irão disfarçado. Mais tarde, ele (que tinha sido nomeado pelo “revolucionário democrata” ayatollah) foi assassinado por um agente da República Islâmica em 1991, em Paris.
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ISRAEL
Passou, com a instauração do Regime Ditatorial dos Ayatollha’s, a ser visto como o inimigo externo a abater.
Na política externa do Irão, Israel é visto como um regime sionista que ameaça as pessoas vulneráveis e a própria religião islâmica. É considerado como inimigo ideológico do Irão.
O Irão financia desde há décadas movimentos em vários países incentivando-os a atacar por todas as formas Israel.
Os exemplos mais conhecidos são os movimentos terroristas o Hezbollah (no Líbano), o Hamas (na faixa de Gaza), os Huttis (no Iémen).
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O ataque do Hezbollah em 7 de Outubro de 2014 contra as forças israelitas, foi a sua primeira operação desde 2006, e veio acentuar as suas ameaças contra Israel.
Embora a República Islâmica do Irão seja conhecida pela sua posição anti-israelita desde o início, o seu apoio contínuo ao Hezbollah evoluiu para quase um confronto directo com Israel, já que o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica infiltrou-se no Líbano e apoiou directamente o Hezbollah durante a última década.
A Faixa de Gaza, dominada pelo Hamas, também tem sido tratada como um satélite do Irão.
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A 7 de outubro de 2023, às 6:30 da manhã, hora de Israel, o Hamas lançou o que designou por Operação Tempestade Al Aqsa contra Israel.
Foram lançados quase 6.000 rockets de Gaza contra alvos israelitas, em zonas povoadas ao redor da Faixa de Gaza e em direção a grandes cidades como Telavive e Ashkelon.
O Irão promoveu e financiou o assassinato a sangue-frio de cerca de 1.300 Civis Israelitas (homens, mulheres, crianças e velhos) pelo Hamas, bem como o rapto de cerca de 250 reféns, entre os quais 30 crianças, que ainda não libertou na totalidade.
A resposta de Israel foi a mais esperada e natural.
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POR OUTRO LADO – O ARMAMENTO NUCLEAR
A busca e os esforços do regime do Irão em adquirir a capacidade de produzir Armamento Nuclear tem levado a várias tentativas do ocidente de impedir tal objectivo.
Até que há dias a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), um órgão da ONU que deve promover o uso seguro e pacífico da energia nuclear, denunciou que o Irão estava a desrespeitar os acordos internacionais, nomeadamente frisou que tinha verificado “(…) … o aumento da produção e acúmulo de urânio enriquecido pelo Irão … (…)” e “(…) … aprovou uma decisão que declara formalmente o Irão em não conformidade com suas obrigações de salvaguardas nucleares, o que é a primeira vez em quase 20 anos … (…)”.
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Tal relatório confirmou as repetidas e fundadas suspeitas de Israel e dos EUA (expressas no 1º mandato do Presidente Donald Trump e agora repetidas e confirmadas) de que o Irão, apesar das suas declarações oficiais, esteve a mentir e está de facto a colocar em perigo a existência de Israel e a paz no Médio e Próximo Oriente ao encaminhar-se para a produção rápida de armas nucleares.
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Por fim, os Estados Unidos avisaram o Irão há 2 meses para que no prazo de 60 dias houvesse um Acordo sobre a não produção de Armas Nucleares no Irão, mantendo o nuclear na esfera exclusivamente de utilização de energia, ou seja, domínio civil.
O Irão não ligou.
E ao 61º dia deu-se o ataque de Israel ao Irão.
Veremos o que se seguirá.
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CONCLUSÃO
Apesar de todos estes factos ainda há quem esteja contra Israel (a esquerda e extrema-esquerda e alguns inconscientes de outros campos).
Na verdade Israel está a defender a sua existência e sobrevivência, sendo que é o único Regime no Médio Oriente que é uma Democracia do tipo Ocidental.
O resto são tentativas de “manipulação” da opinião pública, sempre com origem nos mesmos.
Como terminará o conflito, ninguém neste momento o sabe, apesar das declarações "pseudo-conhecedoras", de boa parte dos “inteligentes” comentadores, arvorados em “especialistas de Relações Internacionais” (nunca antes conhecidos de ninguém a não ser dos seus amigos) presentes nas televisões, dominadas em Portugal pela esquerda e seus aliados inconscientes.
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Israel está a fazer o que tem de fazer, para sobreviver.
Agora alguns "governantes" de países da Europa ... choram-se do quê e de quê?
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Fico por aqui.
Miguel Mattos Chaves
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