Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Num estádio perto de si...

Campeão: de pequenino ...

(bi) Campeões !!! (III)

Fruta da época

Primeiras páginas

Dedicado ao palhaço da imagem e a outros da mesma laia...

O exemplo da Metro do Porto


A Metro do Porto conseguiu uma proeza: no mais recessivo ano da década que leva de vida, a empresa deixou de dar prejuízo no mês de março. Isto é: as receitas cobriram os custos da operação. É obra? É - e por isso devemos endereçar os parabéns a Ricardo Fonseca, presidente da Metro do Porto, fulanizando nele a boa prestação de todos os que trabalham na Metro.

Para quem tem vindo a observar mais de perto a trajetória da Metro, o facto não espanta, uma vez que a taxa de cobertura da operação vinha melhorando. O que espanta é que o resultado seja alcançado quando desce o número de utilizadores e sobe o preço da oferta. Se tivermos em conta que noutras empresas públicas de transportes (CP, Carris, Metro de Lisboa, por exemplo), a taxa de cobertura anda, em média, abaixo dos 70%, percebemos como foi decisiva a estratégia aplicada por Ricardo Fonseca à Metro do Porto. "Para nós, é motivo de imenso orgulho", disse ele ao JN. Para nós, utentes e contribuintes, também.

Este brioso resultado não deve servir, contudo, para escamotear os sérios problemas da empresa. Antes pelo contrário: deve servir para os enfrentar com a alma menos estremunhada e deve servir, sobretudo, para reclamar ação política a quem politicamente deve agir.

Os dossiês em cima da mesa, no que ao futuro do metro do Porto diz respeito, não são fáceis, a começar pelo desenho de uma estratégia que permita resolver o brutal serviço da dívida e o passivo, suficientes para estrangular qualquer gestão, por muito boa que ela seja.

Depois, é preciso questionar se, perante este resultado, continua a fazer sentido - e se sim, porquê? - aceitar a proposta do Governo que prevê fundir a Metro com a STCP.

A seguir, convém levantar de novo a questão da densificação da rede do metro. "É justificável, à luz desta performance, parar o alargamento da oferta a outras zonas da Área Metropolitana do Porto?

Convém, igualmente, estar atento ao destino a dar às verbas comunitárias que resultarão da "operação limpeza" do Quadro de Referência Estratégico Nacional, bem como ao programa da Comissão Europeia (Conection Facilities) dedicado à rede de transportes. Vale mais a pena empatar uns milhões em estágios de seis meses que ajudam a melhorar, conjunturalmente, as estatísticas do desemprego, ou, ao invés, faz sentido resolver o problema estrutural das empresas que mostram bons resultados?

Eis, entre muitas outras, questões sobre as quais era importante saber a opinião do novo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Vai sendo tempo de ouvir Duarte Vieira falar sobre o que interessa. Começa a formar-se a ideia, muito pouco interessante para a Região, de que Duarte é dos que prefere gerir os silêncios a ficar prisioneiro das palavras. Ora, o tempo é de fala.

Saudosismos


Os capitães de Abril estiveram ausentes da celebração oficial da efeméride. É um direito que lhes assiste. Incomoda-me, contudo, o teor do manifesto da Associação 25 de Abril e das declarações de Vasco Lourenço, contestando a legitimidade da "democracia formal" e invocando o "espírito de Abril".

É claro que, ao contrário do que se lê no manifesto original do MFA, esse "espírito" não assentava na liberdade democrática. Representava uma opção ideológica oculta que rapidamente foi imposta aos portugueses entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro. Durante esse período, a liberdade foi condicionada e a democracia esteve reservada à minoria que concordava com a agenda caudilhista. Em poucos meses, a descolonização, que era necessária, foi feita com irresponsabilidade. Enquanto os militares se dividiam em grupelhos e fações, Portugal arruinou-se. O aparelho produtivo foi nacionalizado e destruído. Os direitos, liberdades e garantias, que haviam sido prometidos, foram raptados por alguns, que reclamavam o direito adquirido de o fazer em nome do interesse do povo.

Felizmente, esse mesmo povo não se comoveu com os argumentos dos autores da revolução e reclamou-a para si. Agradecendo-lhes a liberdade, recusou a sua tutela. Por isso, não correspondeu ao apelo do MFA para se abster nas eleições para a Assembleia Constituinte.

Desde então, os partidos políticos democráticos obtiveram resultados esmagadores em todos os atos eleitorais. A democracia aprofundou-se, apesar de ficar refém de uma Constituição com peias e teias que foram impostas pelo pacto MFA-partidos. O regresso dos militares aos quartéis, no distante ano de 1982, resultou de uma deliberação por maioria qualificada dos representantes eleitos pelo povo e foi útil para a sociedade, porque terminou com o clima de putchismo que até aí se viveu, e contribuiu para o prestígio da instituição militar, que hoje é inatacável.

A Associação 25 de Abril é um fóssil onde se guardam as memórias desse tempo, e que reúne os autores da revolução. Nela coexistem várias fações. Estão lá aqueles que no 25 de Novembro estiveram em lados opostos das barricadas: os derrotados, e os outros, os vencedores desse dia, entre os quais muitos que, por convicção, queriam que o país seguisse o rumo da liberdade, e ainda os sobreviventes que, ao passarem para o lado certo no momento adequado, fizeram uma escolha inteligente, até porque já tinham apanhado um valente susto no "Verão quente".

A sua intervenção política e social é rara, só ocorre por ocasião do aniversário da Revolução dos Cravos ou quando alguns dos seus membros - seja Vasco Gonçalves, Rosa Coutinho ou Corvacho - se confronta com a mortalidade, e suscita dos camaradas uma última e cega homenagem.

Entre estes senhores de provecta idade, há quem sinta que o poder político é ingrato. Alimentam-se do saudosismo de um tempo em que confiscaram o poder e, depois, largos setores da economia. Afligem-se porque vivemos numa democracia adulta, em que a maioria dos portugueses, que lhes é reconhecido por terem derrubado um regime anacrónico, não tem todavia saudades da sua passagem pelo poder, nem os vê como fonte de inspiração ideológica ou cívica.

Naturalmente, Vasco Lourenço e os seus camaradas têm todo o direito e razões de sobra para se sentirem desiludidos com o rumo que o país leva. Têm uma inatacável legitimidade para criticar o Governo enquanto compreenderem que este Governo, goste-se ou não dele, tem também uma inatacável legitimidade para governar.

Por isso, não é útil para o país que a associação adote um tom de intriga putchista, ou que suscite dúvidas sobre a qualidade da democracia. Vasco Lourenço pode entender que o povo escolhe mal, mas dizer que os eleitos não representam o povo é um ultraje. Quem nunca representou o povo português foi Vasco Lourenço, que nunca foi a votos, o MFA, que perdeu a aposta na abstenção, e Otelo, que foi derrotado nas urnas. Como estes senhores devem saber, até porque a senha escolhida para a revolução o explica, o povo é quem mais ordena. A isso chama-se democracia.

(bi) Campeões !!! (II)


(bi) Campeões!!!




Está quase...

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Flores da Madeira

Começa o prélio...
Momento do 1º golo
 Hulk sempre a "levar" (esta entrada nem amarelo...)
 O momento do 2º golo (uff)
 Fim do jogo. Agora só falta um bocadinho assim...


O Cabeçudo
"O Marítimo vai tirar pontos ao Porto"

Era uma vez Messi

A aquecer...


Andebol: FC Porto é tetracampeão



Com este triunfo chegamos ao 1º lugar em conquistas, também nesta modalidade. Ainda me recordo do enorme deserto de vitórias até que um dia, no primado de, claro, Pinto da Costa, recomeçou a conquistas. Hoje chegamos ao topo: 17 títulos de campeão nacional!

A (imbecil) Primavera Árabe


Egipto prepara-se para legalizar sexo com mulheres mortas !!!

Os maridos egípcios vão ter, em breve, o direito de fazer sexo com as esposas mortas, até seis horas após o último suspiro da mulher. O pacote legislativo em estudo baixa, ainda, para 14 anos a idade mínima legal para casar.



Sexo com mulheres mortas no Egipto era mentira

Publicado às 16.39

 A notícia espalhou-se rapidamente por todo o Mundo e levantou uma onda de indignação. Notícias vindas do Egipto davam conta de uma nova lei, prestes a ser aprovada pelo Parlamento, que permitiria aos maridos egípcios terem sexo com as esposas mortas. A informação, que já foi desmentida pela Embaixada do Egipto em Londres, terá tido origem num artigo de opinião de um apoiante de Hosni Mubarak, o ex líder do país.
A notícia, que o JN também publicou, não terá passado de uma informação falsa de um artigo de opinião publicado num jornal egípcio, em que Amr Abdul Samea afirmava que o Parlamento estaria prestes a aprovar a lei que permitiria uma última relação sexual de um casal após a morte da mulher. Tal não correspondia à verdade.
Vários jornais foram enganados pelo artigo de opinião, que chegou ao Huffington Post, dos EUA, e ao Daily Mail, do Reino Unido, por exemplo. Este último citado na elaboração da notícia que o Jornal de Notícias publicou.
No Egipto, a líder Conselho Nacional para a Mulher, enganada pelas notícias que também foram publicadas no país, escreveu ao porta-voz da Assembleia Popular a mostrar preocupação com alterações à lei com base em "alegadas interpretações religiosas".

Londres 2012

abana que se farta...

O árbitro não fazia parte da lista de Cristóvão...

Queriam ir à final, mas, desta vez Cristóvão não apanhou o avião do árbitro...

Argumentos fascistas e colonialistas

A lisboeta Inspecção Geral de Educação acaba de decidir a favor da lavagem cerebral da pequenada. Extraordinário é o argumento da escola: "Do agrupamento, o pai da menina, que frequenta o jardim de infância de Santo Isidoro, recebeu como resposta que a maioria das crianças é do clube: de um total de 13 crianças da sala, apenas duas não são benfiquistas".


Amigos Nortenhos: por muito menos a corja colonialista lisboeta mandou retirar os crucifixos das escolas. A guerra está lançada. Tudo será permitido. Morte ao colonialismo lisboeta! 

Irão é uma ameaça: Rússia dixit (por fim)


O Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia reconheceu pela primeira vez a existência de uma ameaça nuclear proveniente dos regimes do Irão e da Coreia do Norte.
"A ameaça existe sempre, por isso nós acompanhamos atentamente o desenvolvimento do potencial nuclear de muitos Estados. E a análise que realizámos com os norte-americanos confirma que sim, que existe semelhante probabilidade, ameaça, e concordamos que é preciso criar uma defesa antimíssil", declarou o general Nikolai Makarov numa entrevista à televisão Russia Today.
Anteriormente, os militares e diplomatas russos sempre afirmaram que não existia qualquer ameaça nuclear para a Europa e a Rússia vinda do Irão e da Coreia do Norte, porque esses países não possuem potencial suficiente para a criação de armas nucleares.
O general Makarov acrescentou que os militares russos sabem que "muitos países que afirmam não ter armas nucleares, têm-nas".
"Sem dúvida que se caírem nas mãos de extremistas, isso será muito perigoso para a segurança internacional", frisou.
O chefe do Estado-Maior afirmou que a Rússia está pronta a colaborar com outros países para enfrentar essas ameaças.
"Temos de resolver em conjunto esse problema, vamos livrar-nos em conjunto das ameaças que podem surgir não só para os países da Europa, mas também para a Rússia, porque também somos parte da Europa", concluiu.

Em memória dos mártires Judeus do holocausto

Yom Hashoah
6 milhões de Judeus mortos nos campos de extermínio alemães

Dia de Israel: parabéns!


Liga dos Campeões em Espanha: na tua casa ou na minha?


História da tragédia portuguesa


Reparem na quantidade de referências ao BES e às famílias Espírito Santo e Mello. As vigarices destes, de Champallimaud, e outros, sempre com o apoio do estado, de lisboa. Antes e depois do 25 de Abril. As grandes famílias continuam a dominar e a deitar cartas. A fazerem-nos a cama. Sempre a comandarem a nossa vida. Reparem nos políticos: são os mesmos. Sempre a apoiar ... as grandes famílias de lisboa, não o povo. Da política saltam às grandes empresas. Políticos corruptos e empresários corruptos! Irra! A merda é sempre a mesma. É urgente mudar!

25 de Abril: Pires Veloso

O general Pires Veloso, um dos protagonistas do 25 de novembro  de 1975 que naquela década ficou conhecido como "vice-rei do Norte", defende um novo 25 de abril, de raiz popular, para acabar com "a mentira e o roubo institucionalizados".
"Vejo a situação atual com muita apreensão e muita tristeza. Porque sinto que temos uma mentira institucionalizada no país. Não há verdade. Fale-se verdade e o país será diferente. Isto é gravíssimo", disse hoje, em entrevista à Lusa.
Para o general, que enquanto governador militar do Norte foi um dos principais intervenientes no contra-golpe militar de 25 de novembro que pôs fim ao "Verão Quente" de 1975, "dá a impressão de que seria preciso outro 25 de abril em todos os termos, para corrigir e repor a verdade no sistema e na sociedade".
Pires Veloso, 85 anos, considera que não poderão ser as forças militares a promover um novo 25 de abril: "Não me parece que se queiram meter nisto. Não estão com a força anímica que tinham antigamente, aquela alma que reagia quando a pátria está em perigo".
"Para mim, o povo é que tem a força toda. Agora é uma questão de congregação, de coordenação, e pode ser que alguém surja" a liderar o processo.

Inversão de valores 


E agora que "o povo já não aguenta mais e não tem mais paciência, é capaz de entrar numa espiral de violência nas ruas, que é de acautelar", alertou, esperando que caso isso aconteça não seja com uma revolução, mas sim com "uma imposição moral que leve os políticos a terem juízo".
Como solução para evitar que as coisas se compliquem, Pires Veloso defendeu uma cultura de valores e de ética. "Há uma inversão que não compreendo desses valores e dessa ética. Não aceito a atuação de dirigentes como, por exemplo, o Presidente da República, que já há pelo menos dois anos, como economista, tinha obrigação de saber em que estado estava o país, as finanças e a economia. Tinha obrigação moral e não só de dizer ao país em que estado estavam as coisas", defendeu.
Pires Veloso lamentou a existência de "um gangue que tomou conta do país. Tire-se o gangue, tendo-se juízo, pensando no que pode acontecer.

E ponha-se os mais ricos a contribuir para acabar a crise. Porque neste momento não se vai aos mais poderosos".
O general deu como exemplo o salário do administrador executivo da Eletricidade de Portugal (EDP) para sublinhar que "este Governo deve atender a privilégios que determinadas classes têm".
"Não compreendo como Mexia recebe 600 mil euros e há gente na miséria sem ter que dar de comer aos filhos. Bem pode vir Eduardo Catroga dizer que é legal e que os acionistas é que querem, mas isto não pode ser assim. Há um encobrimento de situação de favores aos mais poderosos que é intolerável. E se o povo percebe isso reage de certeza", disse.
Para Pires Veloso, "se as leis permitem um caso como o Mexia, então é preciso outro 25 de abril para mudar as leis", considerando que isto contribui para "a tal mentira institucionalizada que não deixa que as coisas tenham a pureza que deviam ter".
Casos como este, que envolvem salários que "são um insulto a um povo inteiro, que tem os filhos com fome", fazem, na opinião do militar, com que em termos sociais a situação seja hoje pior, mesmo, do que antes do 25 de abril: "Na altura havia um certo pudor nos gastos e agora não: gaste-se à vontade que o dinheiro há de vir".

Inversão do 25 de Abril 


Quanto ao povo, "assiste passivamente à mentira e ao roubo, por enquanto. Mas se as coisas atingirem um limite que não tolere, é o cabo dos trabalhos e não há quem o sustenha. Porque os cidadãos aguentam, têm paciência, mas quando é demais, cuidado com eles".
"Quando se deu o 25 de abril de 1974, disseram que havia de haver justiça social, mais igualdade e melhor repartição de bens. Estamos a ver uma inversão do que o 25 de abril exigia", considerou Pires Veloso, para quem "o primeiro-ministro tem de arrepiar caminho rapidamente".
Passos Coelho "tem de fazer ver que tem de haver justiça, melhor repartição de riqueza e que os poderosos é que têm que entrar com sacrifícios nesta crise", defendeu, apontando a necessidade de rever rapidamente as parcerias público-privadas.
"Julgo que Passos Coelho quer a verdade e é esforçado, mas está num sistema do qual está prisioneiro. O Governo mexe nos mais fracos, vai buscar dinheiro onde não há. E, no entanto, na parte rica e nos poderosos ainda não mexeu. Falta-lhes mais tempo? Não sei. Sei é que tem de mudar as coisas, disse Pires Veloso".
no Expresso

25 de Abril: Zeca Afonso

O último concerto de Zeca Afonso 
em 29 de Janeiro de 1983, 
no Coliseu 
"Os Vampiros"


25 de Abril: Sá Carneiro


A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha" 
Francisco Sá Carneiro.

... mas vergonha é algo que a maioria dos políticos de lisboa 
não faz ideia do que seja!

Ziper day


25 de Abril



Trinta e oito anos depois do 25 de Abril, Portugal caracteriza-se por salários de miséria, uma insuportável carga fiscal e uma economia decadente. Os sucessivos governos não só não têm resolvido estes problemas, como têm contribuído para o seu agravamento. Os sucessivos Parlamentos vêm produzindo legislação que em nada melhora o funcionamento do país. Além de que não fiscalizam a actividade governativa, antes sendo correias de transmissão dos directórios partidários. Os partidos, por sua vez, raramente dizem o que pretendem para o país. E, das poucas vezes que assumem o que querem, chegam ao poder e fazem exactamente o contrário. (Paulo Teixeira de Morais)

Porto de Leixões: recorde batido!


Leixões bateu o recorde de passageiros de cruzeiros recebidos num dia! 

Cerca de 4.000 turistas desembarcaram na terça-feira, dia 24 de Abril, no Porto de Leixões, um novo recorde de número de passageiros (4.000) e tripulação (1.700) recebidos num único dia. Foram necessários cerca de 50 autocarros turísticos para transportar os passageiros dos cruzeiros atracados, em visitas à região do Porto e Norte.

Os navios responsáveis por esta marca são o Ventura e o Albatros.

O Ventura, a fazer a sua primeira escala em Leixões, tem 289 metros de comprimento, 19 pisos, transportando cerca de 3.500 passageiros, na sua maioria britânicos, e 1.300 tripulantes. Atracou pelas 9h30 no novo cais de Cruzeiros do Porto de Leixões.

O navio Albatros atracou na Doca 1 Norte, tradicional cais de Cruzeiros de Leixões, por volta das 10h30. Com 205 metros comprimento, este navio transporta mais de 500 passageiros, maioritariamente alemães, e cerca de 400 tripulantes. 

O tráfego de navios de cruzeiros em Leixões aumentou exponencialmente este ano com a inauguração do novo Cais de Cruzeiros, estrutura que veio dar ao Porto de Leixões a capacidade de acolher navios com mais de 250 metros de comprimento. Aliando esta capacidade à oferta turística da região do Porto e Norte de Portugal, a Administração do porto de Leixões tem promovido o Porto como destino imprescindível para alguns dos mais importantes operadores de cruzeiros do mundo.

Catolicismo: é preciso renascer

Eis uma excelente reportagem do canal France 3. Muito bem documentado, correctamente articulado, bate em teclas bem definidas e coloca em cima da mesa questões sobre a situação actual da Igreja Católica. Sobressai uma coisa: sem perder o horizonte fundamental, é todavia essencial debater a estrutura da Igreja. Perante o perigo islamita é essencial evitar a débâcle.



CRISE NA IGREJA CATÓLICA: A IGREJA PORTUGUESA 
No jornal Público do dia 15 de Abril, um artigo do jornalista António Marujo, sob o título "Ambiente de fim de pontificado e um Papa sem mão a medir", refere-se aos problemas que assolam a Igreja. No meu entender trata-se de um artigo honesto e que só vem ao encontro de ideias surgidas em muitos movimentos contestatários surgidos ao longo dos anos no seio dos católicos. 
Acredito, quero acreditar, que o tema tem merecido ampla reflexão e um diálogo intenso por parte da Cúria e de todos os prelados pois o que está em causa é o futuro do catolicismo e da Igreja.
Posteriormente, no mesmo jornal e do mesmo autor, foi publicado um outro artigo relacionando a identidade religiosa dos portugueses. O trabalho em questão aborda os resultados obtidos por um estudo realizado pela Universidade Católica sobre as Identidades Religiosas em Portugal: Representações, Valores e Práticas, estudo esse que deverá ser apresentado aos Bispos portugueses reunidos em assembleia plenária da Conferência Episcopal.
Aquele trabalho evidencia que  o número de católicos diminuiu em Portugal, entre 1999 e 2011, passando de 86,9% para 79,5%, sendo que nesse mesmo período de tempo tem crescido o número de protestantes (incluindo evangélicos), de testemunhas de jeová e não crentes. 
Entre estes últimos, a população que mais cresceu foi a dos protestantes e evangélicos que passou de 0,3% para 2,8%. Entretanto, o número dos portugueses com mais de 15 anos que dizem que vão à missa regularmente, uma ou mais vezes por semana, representa 45,7% da população que se diz católica As principais razões apresentadas pelos não praticantes foram, falta de tempo (35,4%), por entenderem que podem ter fé sem prática religiosa (33,3%) e por desleixo ou descuido (23%). De notar, ainda, que 12,5% destes não praticantes assume também como razão o “mau exemplo” dos praticantes e 2,5% não praticam por entenderem que estão em situação irregular perante as normas da sua igreja ou comunidade religiosa. 
O estudo revela, por outro lado, situações espantosas: no que diz respeito à moral cívica, apenas 9,6% dizerem que a religião ajuda a ter competência no trabalho, 7,9% que é importante para ser honesto no pagamento de impostos ou de 6,7% dizerem ser importante para participar na vida cívica e política. 
Os dados que sobressaem demonstram que a religião se resume ao campo puramente espiritual e que pouca influência tem na vida e comportamentos diários. Ou seja, continua a influência do farisaísmo para quem o importante é o cumprimento das regras, não parecendo serem assumidos os verdadeiros valores do cristianismo que devem sempre passar para a nossa vida, seja em que plano a quisermos colocar. 
Espantoso constatar-se, até como um reflexo do modo de encarar a religião, que só 22,8% dos católicos referem um sentimento de esperança em relação ao futuro, contra 68,3% que mostram preocupação ou inquietação e 8,8% que se dizem descrentes ou indiferentes, em contraste claro com os valores dos protestantes e de outros cristãos, segmentos que apresentam percentagens mais elevadas de esperança no futuro, respectivamente de 48,9% e 44,7%!

Fiquei particularmente incomodado e irritado com as declarações do porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, padre Manuel Morujão, a propósito dos resultados daquele estudo: diz aquele prelado que "o que importa não é a quantidade de católicos mas sim a sua qualidade"!!! 
Aqui está uma demonstração do atavismo e maniqueísmo que prepondera, estou crente, na mentalidade dos representantes da Igreja. São também afirmações, atitudes e modos de pensar semelhantes que arrasam a Igreja e, mesmo perante o crescente fundamentalismo e terrorismo islamita ajudam a promover a crise e a cavar um fosso entre a Igreja Católica e os cidadãos. 

É urgente o renascimento da Igreja Católica à luz dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O processo de escolha dos juízes do Tribunal Constitucional (*)

Günter Grass: que miserável tristeza


«Temos a Coreia do Norte e o seu tirano autista, que conta com um arsenal nuclear amplamente operativo.
Temos o Paquistão, do qual ninguém sabe nem o número de ogivas que possui, nem a exacta localização destas, nem que garantias temos de que, quando menos esperarmos, não acabem nas mãos dos grupos ligados à Al Qaeda.
Temos a Rússia de Putin que, em duas guerras, conseguiu a façanha de exterminar a quarta parte da população chechena.
Temos o carniceiro de Damasco, que já vai pelos dez mil mortos, cuja alienação criminal ameaça a paz na região.
Temos o Irão, claro está, cujos dirigentes fizeram saber que, quando dispuserem delas, as suas armas nucleares servirão para atacar os vizinhos.

Em resumo: vivemos num planeta em que abundam os Estados oficialmente pirómanos que apontam abertamente aos seus civis e aos povos circundantes, e ameaçam o mundo com conflagrações ou desastres sem precedentes nas últimas décadas.
E eis que a um escritor europeu, um dos maiores e mais eminentes, uma vez que se trata do prémio Nobel da Literatura Günter Grass, não lhe ocorre nada melhor do que publicar um "poema" em que explica que a única ameaça séria que pesa sobre as nossas cabeças procede de um país minúsculo, um dos mais pequenos e vulneráveis do mundo, que, diga-se de passagem, também é uma democracia: o Estado de Israel.
Esta declaração cobriu de satisfação os fanáticos que governam em Teerão, que, através do seu ministro da Cultura, Javad Shamaghdari, se apressaram a aplaudir a "humanidade" e o "espírito de responsabilidade" do autor de O tambor de lata.
Também foi objecto dos comentário extasiados, na Alemanha e no resto do mundo, de todos os cretinos pavlovizados que confundem a recusa do politicamente correcto com o direito a dizer o que lhes vem à cabeça libertando, de passagem, os fedores do mais pestilento dos pensamentos.
Finalmente, deu lugar ao habitual e fastidioso debate sobre o "mistério do grande escritor que, para mais, pode ser um cobarde ou um canalha" (Céline, Aragon) ou, o que é pior, sobre a "indignidade moral, ou a mentira, que nunca devem ser argumentos literários" (em cuja abjecção toda uma pletora de "pseudocélines" e "aragões de trazer por casa" se poderíam regalar).
Mas, ao observador com um pouco de bom senso, este caso inspirará sobretudo três simples anotações.
A decadência característica, às vezes, da senilidade. Esse momento terrível, do qual nem os mais gloriosos estão isentos, em que uma espécie de anosognosia intelectual faz com que todos os diques que habitualmente continham os transbordamentos da ignomínia se desmoronem. "Adeus, ancião, e pensa em mim se me leste" (Lautreamont, Os cantos de Maldoror, Canto primeiro).
O passado do próprio Grass. A revelação que fez há seis anos quando contou que, aos dezassete anos, se alistou numa unidade das Waffen SS. Como não pensar nela hoje? Como não relacionar as duas sequências? Por acaso não fica patente o vínculo entre isto e aquilo, entre o burgrave social-democrata que confessava ter dado os seus primeiros passos no nazismo e o miserável que agora declara, como qualquer nostálgico de um fascismo convertido em tabu, que está farto de guardar silêncio, que o que diz "deve" dizer-se, que os alemães já estão "suficientemente sobrecarregados" (não se percebe porquê) para se converterem, ainda para mais, em "cúmplices" dos "crimes" presentes e futuros de Israel?
E a Alemanha. A Europa e a Alemanha. A Alemanha e a Europa. Esse vento de mau agoiro que sopra sobre a Europa e vem encher as velas do que não se pode senão chamar "neo-antissemitismo". Já não é o antissemitismo racista. Nem cristão. Nem sequer anticristão. Nem anticapitalista, como no pricípio do séc. XX. Não. É um antissemitismo novo. Um antissemitismo que só tem possibilidades de voltar a fazer-se ouvir e, melhor, de ser expressado, se conseguir identificar o "ser judeu" com a identidade supostamente criminal do Estado de Israel, disposto a descarregar a sua ira contra o inocente Estado iraniano. É o que faz Günter Grass. E é o que faz deste caso um assunto terrivelmente significativo.
Ainda me lembro de Günter Grass em Berlin, em 1983, no aniversário de Willy Brandt.
Ainda o oiço, primeiro na tribuna, depois sentado a uma mesa, entre uma pequena corte de admiradores, com o cabelo tão denso como o verbo, uns óculos de armação ovalada que lhe davam um certo ar de Bertoldt Brecht e o rosto bochechudo tremendo de uma emoção fingida enquanto exortava os seus camaradas a olhar de frente o seu famoso "passado que não passa".
E ei-lo aqui, trinta anos depois, na mesma situação que esses homens com a memória esburacada, fascistas sem o saberem, acossados sem o ter querido, a quem, naquela noite, ele convidava a assumir os seus inconfessáveis pensamentos ocultos: postura e impostura; estátua de areia e comédia; o Comendador era um Tartufo; o professor de moral, a encarnação da imoralidade que combatia; Günter Grass, esse peixe gordo das letras, esse robalo congelado por sessenta anos de pose e mentira, começou a descompor-se e isso é, literalmente, o que se chama um descalabro. Que tristeza.» *

(Bernard-Henri Lévy, publicado no jornal El Pais em 15 de Abril de 2012)

Madredeus: Estrada da Montanha

Santo Expedito

19 de Abril: Dia de Santo Expedito, rezemos juntos:


"Meu Santo Expedito das causas justas e urgentes, socorrei-me nesta hora de aflição e desespero, intercedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, vós que sois o santo guerreiro, vós que sois o santo dos aflitos, vós que sois o santo dos desesperados, vos que sois o santo das Causas Urgentes.
Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me forças, Coragem e Serenidade.
Atendei ao meu pedido (diga o pedido). Ajudai-me a superar estas horas difíceis, protegei-me de todos os que possam me prejudicar. Protegei a minha família e atendei ao meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz e a tranquilidade. Serei grato pelo resto de minha vida e levarei o seu nome a todos os que tem fé. Obrigado" Amem. Nossa Senhora, cuida de nós!
 
Santo Expedito foi possivelmente um cristão martirizado no século IV em Melitene, na Armênia. Nada se sabe sobre sua vida nem onde foi sepultado, e muitos pesquisadores questionam se ele de fato existiu. Contudo, formou-se um folclore ao seu redor e ele é objecto de grande devoção popular em muitos países como o santo das causas urgentes, às vezes em sincretismo com figuras de outros credos.




Iran vs. Israel - No Fear


If everybody knows that Iran poses an imminent existential threat to the world, why is no one stopping them? What would a nuclear armed Iran mean for America, Israel, and the world? Should Israel wait for the possibility that the international community will come to our defense or should we take our fate into our own hands and take action now? Support The Land of Israel.com and bring this message to the world!

Curiosidades de uma país outrora designado RDA

Escrito por José Luís Moura Jacinto no MALOMIL




Ich bleibe hier!


 “Não devemos derramar nem uma lágrima por aqueles que saem”, terão sido estas as palavras do líder da República Democrática Alemã (RDA), Honnecker, em 1989, no momento em que boa parte da sua população manifestava o desejo de abandonar o país.   

John Runnings, pacifista norte-americano,
conhecido por The Berlin Wall Walker
A RDA tinha uma configuração política distinta de todos os outros satélites soviéticos. Durante a primeira fase da sua História, todos os que queriam sair puderam fazê-lo, para a vizinha do lado que os recebia de braços abertos. Até 1962 deixaram a RDA, na maior parte para a República Federal da Alemanha (RFA), mais de 100.000 alemães por ano. Depois, apesar do Muro, continuaram a sair, embora sempre menos de 50.000 por ano. A verdade é que a situação se manteve no que respeitava aos opositores: o que se pretendia era impedir os cidadãos comuns de sair, não os dissidentes. Estes continuaram a abandonar o país, recebendo a RDA uma média de 40.000 marcos alemães por cabeça. Um excelente negócio, que equilibrava as contas do orçamento de Estado.
Suite de Honnecker no Cliff Hotel,
na ilha de Rügen,
no Báltico, assim designada em sua homenagem
 
Para o SED, Partido Socialista Unificado, esse êxodo constituiu a técnica perfeita de controlo político. Na RDA nunca houve verdadeira oposição. A saída dos dissidentes era a melhor solução. Não foi necessário ter campos de concentração, hospitais psiquiátricos ou outros meios de confinamento da oposição. Não havia simplesmente oposição porque os opositores, antes de se organizarem, saíam.

Quarto de dormir e sala de estar na RDA,
no popular estilo Gelsenkirchen
 Baroque, aqui
A STASI era importante justamente por identificar a dissidência no berço. Metade da população era constituída por informadores para que os ouvidos da STASI chegassem a todo o lado, determinando quem devia sair o mais cedo possível, isto é, antes de o potencial opositor descobrir os seus pares e empreender ação coletiva. Não era necessário haver repressão, porque já não havia a quem reprimir.
No exterior também não eram uma ameaça. Ao contrário dos exilados de outros satélites soviéticos, os alemães de Leste não se organizavam em comunidades ativas que promovessem a agitação interna. Fixando-se na RFA, pura e simplesmente integravam-se na outra Alemanha e seguiam a sua vida. Viam-se, não como alemães exilados, mas como alemães na Alemanha.
Além disso, a RDA era a linha da frente do confronto com o Ocidente. No seu território encontrava-se uma concentração sem paralelo de forças soviéticas. Acresce que, ao contrário dos seus vizinhos polacos, húngaros e checos, a RDA não tinha tradição nacional nem instituições independentes que dessem identidade e agregassem a oposição. Havia, portanto, enormes obstáculos práticos à dissidência. Sempre foi muito mais fácil sair do que lutar.

RDA à noite, os carros
Trabant
estacionados, aqui

Muitos alemães de Leste ficaram porque quiseram ficar. Não se opuseram, viveram a sua vida, adaptaram-se, como Kurt Masur. Pelo menos até à construção do Muro, quiseram ficar. Em 1989 já não queriam mais ficar. Algo mudara no Estado que vendia a imagem do socialismo alemão, aquele que, como prognosticara Karl Marx, demonstraria a viabilidade de uma sociedade socialista.

Em 1976, o caso Wolf Biermann deu conta de que algo mudara. Este cantor famoso era um caso especial: filho de um operário judeu vítima do nazismo, com 17 anos emigrou, da RFA para a RDA, por considerar que no Ocidente não podia viver os seus ideais comunistas. Embora continuando a ser comunista, em 1963 quis fazer um espetáculo sobre a construção do Muro, o qual foi proibido pelas autoridades. Estas não sabiam lidar com ele: comunista, inconformista, iconoclasta. Mas o que acima de tudo as intrigava era que Wolf Biermann queria continuar a viver e a trabalhar na RDA. Aproveitaram uma viagem à RFA, onde deu um célebre espetáculo em Colónia, para o impedir de regressar ao seu país. Tentou voltar e foi proibido. Pela primeira vez, alguém que levantava a voz não queria sair.     

Wolf Bierman,
o concerto em Colónia, 1976

No período de contestação que a perestroika permitiu a partir de 1985, os cidadãos comuns da Alemanha de Leste começaram por reclamar o direito de sair do país, de que só beneficiavam os dissidentes. Em 1989, tantos partiram que, apesar da política de “nem uma lágrima”, a liderança da RDA se viu forçada a fechar a fronteira com um parceiro do Pacto de Varsóvia, a Hungria. Ficaram na memória de todos os alemães de Leste as imagens de um povo que deixava o seu próprio país em massa, vistas nos canais de televisão da RFA a que tinham acesso.
Vários governantes da RDA dessa fase escreveram memórias em que deram conta do desânimo que grassava nas hostes do SED. Tinham vergonha de um Estado que vê sair os seus cidadãos e que, assim, perde a sua base humana. Tinham vergonha, sobretudo, da política de “nem uma lágrima”. Não há sistema político que resista às imagens da debandada da sua base humana.
Ora, o momento chave ocorre quando nas manifestações de 1989 se ouve pela primeira vez gritar Ich bleibe hier! Primeiro, foi uma pessoa, incomodada por todas as palavras de ordem reclamarem o direito a abandonar o seu país. Depois, outra voz se ergueu. No fim do dia, eram tantos os que pediam para sair como os que proclamavam querer ficar. Aconteceu no dia 4 de setembro de 1989. Em Leipzig.
“Ich bleibe hier!” O que queriam dizer? Que ficamos, mesmo não gostando. Ficamos, para que as coisas mudem. E, sobretudo, ficamos, não vão conseguir ver-se livres de nós. Querem ver-se livres de nós para impor a vossa vontade. Ver-se livres de nós no momento em que o regime, sem povo e sem futuro, tem o desplante de festejar o seu quadragésimo aniversário. Pois não vão ver-se livres de nós. Ficamos!
Algo mudara em Leipzig.