Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Home: Leça da Palmeira

Mudar o chip (e já agora, vencer)


Vigarista

ALERTA GERAL: Grave ameaça paira sobre o nosso único Parque Nacional

As fotografias seguintes mostram o que se passa já no Parque Nacional da Peneda-Gerês, a caça furtiva existe e é uma realidade! As fotografias mostram caçadores furtivos na Lamalonga...

(...) Esta é uma ameaça que tem de ser eliminada logo nesta fase e todos temos de nos unir para que esta gente se mantenha longe dos limites da Peneda-Gerês.

Há já muito tempo que correm rumores de que as cabras selvagens são caçadas na Serra do Gerês por gente que é transportada de helicóptero, gente esta ligada às esferas mais altas do Estado (juízes, secretários de estado, etc.) e que usam as serranias geresianas para os seus devaneios sanguinários onde a morte sádica e somente por puro divertimento ocupa um lugar central.

Os artigos em questão publicados na revista "Caça & cães de caça" na sua edição de Outubro de 2016, mostram ("A cabra-montês no Gerês - Poderemos vir a caçá-la?" e "O potencial da cabra-montês do Gerês") as intenções desta gente sem escrúpulos pertencente ao denominado SCI Lusitania Chapter (Safari Club International) que somente se interessa pela vida selvagem como uma forma de satisfazer o seu prazer da morte.

Trabalhos manuais

Ó estúpido: é a esquerda! Par de bustos com diferença de dois meses homenageia António Arnaut em Coimbra

Entre Julho e Setembro, foram inaugurados em Coimbra dois monumentos em homenagem à mesma pessoa e pelo mesmo motivo. 

  • 8.600 euros: No dia da cidade, a 4 de Julho, o município decidiu homenagear o socialista António Arnaut pelo seu papel na fundação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com a inauguração de um busto, 
  • 44.000 euros: A 15 de Setembro, foi a vez de o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) apresentar ao público outra estátua, na cerimónia em que se assinalou o 37.º aniversário do SNS.


Dados solicitados pelo PÚBLICO à autarquia de Coimbra mostram que o monumento instalado no Parque Dr. Manuel Braga é composto por um busto, uma coluna jónica e pavimento em xadrez a lembrar a simbologia maçónica, e custou pouco mais de 8600 euros, IVA incluído. O trabalho foi encomendado a Pedro Figueiredo. Já os documentos disponíveis na plataforma de contratos públicos do Estado indicam que o CHUC gastou 44 mil euros divididos por dois contratos. Uma parte, 12 mil euros, que não se percebe se inclui ou não IVA, foi para pagar ao artista plástico, Artur Varela. Já a empreitada inerente ao monumento ascendeu a 26.111 euros, valor ao qual acrescem 6005 euros de imposto, e inclui alterações ao pavimento, instalações em betão armado e as letras que constam do conjunto escultórico, mas exclui as componentes de iluminação e paisagismo. Quer num caso quer noutro tratou-se de ajustes directos, uma vez que os montantes em causa não exigiam concurso público.

No Conselho de Ministros dedicado à saúde que decorreu em Coimbra no mesmo dia da inauguração do monumento do centro hospitalar, o ministro da tutela, Adalberto Campos Fernandes, que também esteve presente na cerimónia, referiu-se às “dificuldades que o país atravessa” e à necessidade de “rigor orçamental”.


Entretanto, os sindicatos (comunas) ferroviários engordam...


Prometeu ...


Milo Yiannopoulos denuncia mais um delírio mental da extrema-esquerda


Hillary Clinton e a extrema-esquerda americana declararam guerra contra um desenho. Acredite, se quiser.

A eleição presidencial de 2016 é completamente diferente das eleições anteriores: é a primeira vez na qual se observa, com tanta força, o poder da Internet e das redes sociais e fóruns virtuais. Com isso, um número enorme de pessoas, situadas entre as partes conservadoras, libertárias e de esquerda moderada do espectro, conseguem quebrar a espiral do silêncio promovida pela grande mídia e pelo establishment político. Este movimento, chamado de "Alt-Right" (algo como "direita alternativa"), possui uma característica única: pela primeira vez, um movimento de direita entende que a cultura define a política, e não o contrário.

Os esforços da mídia para esconder a incrível massa de dissidentes das guinadas cada vez mais totalitárias do partido Democrata viraram pó em menos de 140 caracteres: Donald Trump postou, em seu Twitter, um meme do sapo Pepe vestido igual ao magnata americano, escancarando para todo o mundo o movimento Alt-Right.

Este fenômeno é completamente inesperado e inconveniente para a extrema-esquerda que, por décadas, se beneficou do silenciamento e da repressão a todos que apresentassem pensamentos discordantes. Até agora, a única saída encontrada é a mesma de sempre: associar a Alt-Right a absurdos como fascismo, racismo, nazismo... O truque é velho, mas parece que a elite não consegue aprender coisas novas.

O movimento Alt-Right parece ter se cristalizado na pessoa do comentador político Milo Yiannopoulos. Assim como a Alt-Right, Milo compreende a importância de lutar contra a dominação da cultura e do imaginário como etapas necessárias para destruir as pretensões ditatoriais do partido Democrata, largamente composto por extremistas de esquerda.

Afinal quantas são?

4 NAPOLITANAS PRA PORTA 18

faltava um frango...


Se os meios de comunicação lisboetas, repugnantes e corruptos, fizessem uma cobertura honesta das vitórias do FC Porto, sem omissões, sem deturpação dos factos e não enaltecessem apenas triunfos dos clubes lisboetas, o FC Porto seria hoje o clube mais amado de Portugal

Todos vimos: de um mau passe de um defesa napolitano que deu a bola aos encornados, saiu um golo anedótico. Vejam um título de um panfleto lisboeta:


A porcaria da extrema-esquerda


Que mais nos pode acontecer

Rui Costa vai arbitrar Nacional-FC Porto


A nossa Super Bock


As notícias na televisão

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo

É simplesmente desmoralizante. Ver e ouvir os serviços de notícias das três ou quatro estações de televisão é pena capital. A banalidade reina. O lugar-comum impera. A linguagem é automática. A preguiça é virtude. O tosco é arte. A brutalidade passa por emoção. A vulgaridade é sinal de verdade. A boçalidade é prova do que é genuíno. A submissão ao poder e aos partidos é democracia. A falta de cultura e de inteligência é isenção profissional.

Os serviços de notícias de uma hora ou hora e meia, às vezes duas, quase únicos no mundo, são assim porque não se pode gastar dinheiro, não se quer ou não sabe trabalhar na redacção, porque não há quem estude nem quem pense. Os alinhamentos são idênticos de canal para canal. Quem marca a agenda dos noticiários são os partidos, os ministros e os treinadores de futebol. Quem estabelece os horários são as conferências de imprensa, as inaugurações, as visitas de ministros e os jogadores de futebol.

Os directos excitantes, sem matéria de excitação, são a jóia de qualquer serviço. Por tudo e nada, sai um directo. Figurão no aeroporto, comboio atrasado, treinador de futebol maldisposto, incêndio numa floresta, assassinato de criança e acidente com camião: sai um directo, com jornalista aprendiz a falar como se estivesse no meio da guerra civil, a fim de dar emoção e fazer humano.

Jornalistas em directo gaguejam palavreado sobre qualquer assunto: importante e humano é o directo, não editado, não pensado, não trabalhado, inculto, mal dito, mal soletrado, mal organizado, inútil, vago e vazio, mas sempre dito de um só fôlego para dar emoção! Repetem-se quilómetros de filme e horas de conversa tosca sobre incêndios de florestas e futebol. É o reino da preguiça e da estupidez.

É absoluto o desprezo por tudo quanto é estrangeiro, a não ser que haja muitos mortos e algum terrorismo pelo caminho. As questões políticas internacionais quase não existem ou são despejadas no fim. Outras, incluindo científicas e artísticas, são esquecidas. Quase não há comentadores isentos, ou especialistas competentes, mas há partidários fixos e políticos no activo, autarcas, deputados, o que for, incluindo políticos na reserva, políticos na espera e candidatos a qualquer coisa! Cultura? Será o ministro da dita. Ciência? Vai ser o secretário de Estado respectivo. Arte? Um director-geral chega.

Repetem-se as cenas pungentes, com lágrima de mãe, choro de criança, esgares de pai e tremores de voz de toda a gente. Não há respeito pela privacidade. Não há decoro nem pudor. Tudo em nome da informação em directo. Tudo supostamente por uma informação humanizada, quando o que se faz é puramente selvagem e predador. Assassinatos de familiares, raptos de crianças e mulheres, infanticídios, uxoricídios e outros homicídios ocupam horas de serviços.

A falta de critério profissional, inteligente e culto é proverbial. Qualquer tema importante, assunto de relevo ou notícia interessante pode ser interrompido por um treinador que fala, um jogador que chega, um futebolista que rosna ou um adepto que divaga.

Procuram-se presidentes e ministros nos corredores dos palácios, à entrada de tascas, à saída de reuniões e à porta de inaugurações. Dá-se a palavra passivamente a tudo quanto parece ter poder, ministro de preferência, responsável partidário a seguir. Os partidos fazem as notícias, quase as lêem e comentam-nas. Um pequeno partido de menos de 10% comanda canais e serviços de notícias.

A concepção do pluralismo é de uma total indigência: se uma notícia for comentada por cinco ou seis representantes dos partidos, há pluralismo! O mesmo pode repetir-se três ou quatro vezes no mesmo serviço de notícias! É o pluralismo dos papagaios no seu melhor!

Uma consolação: nisto, governos e partidos parecem-se uns com os outros. Como os canais de televisão.


A coqueluche do próximo Natal


Shimon Peres (RIP)


Faleceu Shimon Peres aos 93 anos. O caixão será colocado na frente da Knesset (parlamento) para que o povo possa passar e dar seu último adeus. O enterro será sexta-feira. Está previsto a presença de muitas celebridades. Shimon Peres z"l. אחרי מות קדושים - Depois da morte de santos falamos em sua memoria e contamos seus grandes feitos. 
Quando ainda era Itzchak Rabin z"l o Primeiro Ministro e Shimon Peres z"l era o Ministro de Defesa e Logo depois subiu o primeiro governo do Likud com Menahem Begin z"l ouve a luta do Mifleguet Avoda para voltar ao governo. 

Shimon Peres z"l era odiado pelo povo, recebeu tomates na cara, diziam que sua mãe era árabe. Este grande homem recebeu todas estas humilhações sem baixar a cabeça, as brigas com Itzchak Rabin que o chamou de חתרן בלתי נלאה ( não sei traduzir mas é uma pessoa que faz as coisas por baixo da mesa). Sempre com optimismo e com confiança na força de Israel. Ele não teve medo de entrar em desafios que para alguns eram um perigo para Israel mas ele conhecia os maiores segredos de Israel e confiava na nossa força. 
Admirava sua persistência, seu otimismo, sua falta de medo. Ele que ajudou a criar o poder atómico de Israel, a aviação israelita, a fábrica de armas Refael, participou da criação do Estado de Israel, foi a mão direita de Ben Gurion e o seguiu sempre e confiava na força do Povo. 
O último daqueles que presenciou a criação do Estado se foi hoje e nós que ficamos temos uma missão, continuar amando e construindo este grande País que é nosso e que tem um grande futuro graças a estes homens que nos deixam um legado.  [Yehuda Meir]


Que sua memoria fique em nós e em nossos descendentes.
https://www.youtube.com/watch?v=Z4TMKg7ETYw

A letra desta musica foi escrita por Shimon Peres
הן גדולות הן בורקות כסנה שלא הוכה אלפי דורות
קסמן מסתער ביופי נדיר, ואישון לציון כמה ומאיר
הלובן בעין כפיסת חרמון, המרחק נחבא בהרים נמוגים
העפעף יורד עניו ומצטדק, ביחד צפוף בעצב מחבק
וביתא ישראל לא נותק
ושמע ישראל לא שותק
המורשת נושמת שלום לאות, הדרך דלוקה חתחתית מאוד
והעם הולך עד שמגיע לנוף מכורה שאינו מרגיע
וביתא ישראל לא נותק
ושמע ישראל לא שותק
ברוך הגעגוע שהביאכם עד הלום
בסוף מסע קשה הגענו כחלום
ושמע ישראל לא שותק

Comemorar 123 anos no regresso dos Andrades


Perante uma banal equipa inglesa, o FC Porto consegue ser ridículo...

... e assim se perde a oportunidade de vencer em Inglaterra pela primeira vez e logo contra o campeão inglês ...




  • Por acaso treinam durante a semana?
  • Porque entram quase sempre mal em jogo?
  • Se treinam porque não conseguem formar um equipa nem tão pouco ter ideias de jogo..
  • Aquele desgraçado moço, o André Silva, tanto corre que pode acabar cedo: faz lembrar aqueles automóveis que tanto aceleram que ao fim de 4 anos estão estourados e devem ser trocados...
  • Corona não tem lugar nesta "equipa"?
  • O pinheiro belga não veio para este tipo de jogos?
ALGUÉM PODE DIZER AO TREINADOR QUE NÃO VAMOS JOGAR EM CASA NO PRÓXIMO JOGO! NEM ISTO SABE???

    Entretanto MAIS UMA arbitragem pouco honesta e muito caseira (numa primeira parte, com 4 amarelos e pelos menos duas faltas que originaram demora, o árbitro turco, ao 44,55 acabou a primeira parte quando era canto a favor do Porto!), já para não falar no vermelho perdoado e pelo menos uma grande penalidade roubada...


    Nota: não esqueceremos que em Alvalade festejaram golo de Slimani

    E o outrora Grande Presidente já deu o mote para aquilo que nos espera, ou seja, MAIS UM ANO A SECO


    Pinto da Costa:
    "Adeptos compreendem que esta é uma época de transição"

    Os pobres e a esquerda


    Vai um truque?

    A ultima vez que dormi mais de 8 horas ...


    Mais depressa se apanha o dr. Louçã do que um coxo

    Há oito dias, escrevi aqui sobre o livro Homossexuais no Estado Novo, onde a "jornalista" São José Almeida inventariou, sem o consentimento dos próprios e com alegada legitimidade académica, a orientação sexual de diversas figuras mais ou menos ligadas ao regime anterior. A coisa veio a propósito de um livro recente de José António Saraiva, Eu e os Políticos, nova colectânea de mexericos (a acreditar na imprensa) que deu brado principalmente por causa da anunciada, e entretanto cancelada, apresentação a cargo de Pedro Passos Coelho. No fundo, limitei-me a notar que, excepto pelas inclinações ideológicas dos autores, não compreendia o escândalo provocado pela segunda "obra" face à indiferença ou à exaltação suscitadas pela primeira.

    Pois bem. Num blogue que mantém no Expresso (Tudo Menos Economia), Francisco Louçã resolve proclamar que o opúsculo do arq. Saraiva foi "defendido naturalmente por um cavalheiro do mesmo calibre que dá pelo nome de Alberto Gonçalves, no DN, e porventura por ninguém mais". Na mesma página, em resposta a um leitor que discordava da afirmação, o dr. Louçã acrescenta: "Que bem que lhe fica defender o Gonçalves, que defende o Saraiva como pode e mais não consegue." Abaixo, em resposta a outro leitor, o Louçã, perdão, o dr. Louçã (não quero intimidades com gente dessa) aconselha: "Leia todo o artigo do Gonçalves para ver como ele banaliza o feito do Saraiva." Questionado por um terceiro leitor acerca do Homossexuais no Estado Novo, afinal a referência que permitiria determinar a "banalização", o dr. Louçã esclarece: "Não li."

    Regresso à crónica da semana passada para lembrar a minha "defesa" arrebatada do Eu e os Políticos, da qual sinceramente não fazia ideia. Talvez por não ter existido. Fundamentado nas citações e alusões que saíram nos jornais, chamei-lhe "baldinho de lixo", e garanti não duvidar de que se tratava de "uma porcaria". É certo que não cheguei a exigir a lapidação ou o enforcamento do arq. Saraiva, mas isso deve-se apenas à brandura do meu carácter. Em qualquer dos casos, suponho, "lixo" e "porcaria" não são epítetos habitualmente utilizados na defesa seja do que for. Em qualquer dos casos, ou o dr. Louçã é demasiado burgesso até para os padrões do Bloco de Esquerda ou, para recorrer à deprimente retórica parlamentar, o dr. Louçã faltou à verdade. Em português, palpita-me que o dr. Louçã mentiu. E mentiu de maneira tão tosca, no sentido em que a verdade é tão fácil de repor, que o facto só tem uma explicação.

    Ao longo da sua curiosa carreira, o dr. Louçã contou sempre com uma plateia de bonequinhos amestrados que levam a sério os incontáveis disparates que regularmente profere. Se a criatura se alivia de uma mentira pequenina, os bonequinhos acreditam. Se a mentira é grande, os bonequinhos acreditam também. Há muito que a criatura percebeu não valer a pena enfeitar as absurdas intrujices que diz, um produto com procura suficiente para, no estado bruto, permitir-lhe ganhar a vida sem preocupações. À semelhança dos correligionários dele, o dr. Louçã é, literalmente, um mentiroso profissional, ofício para cúmulo favorecido pela reverência dos media, a indigência da universidade que o emprega e o enviesado primarismo do nosso "debate" público. E como mentiroso profissional é incansável: se o dr. Louçã dá os bons-dias, é garantido que está a chover.

    Admito que nada disto possui particular importância. Simplesmente não gosto que me acusem de proezas que não pratiquei. Por uma vez, convém que as desastradas mentiras do dr. Louçã não fiquem impunes. Por uma vez, uma singela vez, é higiénico avisar que tudo o que sai da cabecinha daquela criatura não passa - vamos lá rever a matéria - de um lixo e de uma porcaria. E agora espero encarecidamente que o dr. Louçã não me acuse de defendê-lo a ele, uma inominável vergonha e uma calúnia ainda maior do que a da defesa do arq. Saraiva.

    Quinta-feira, 22 de Setembro

    Outro economista de nível

    O americano Joseph Stiglitz, economista e Nobel do ramo, elogia portugueses, gregos e espanhóis por, cito o DN, "terem melhores noções de economia do que a troika" e derrotarem nas urnas "os governos defensores da austeridade depois de 2008".

    Em primeiro lugar, convém explicar ao homem que, Grécia discutivelmente à parte, Portugal elegeu um governo alegadamente "austeritário" em 2011 - e, descontadas moscambilhas parlamentares, voltou a elegê-lo em 2015 -, e a Espanha continua, na medida do possível, sob um governo do PP. Em segundo lugar, acredito que portugueses, gregos, espanhóis, guatemaltecos e curdos tenham melhores noções de economia do que o sr. Stiglitz.

    Em 2007, este portento andava por Caracas a prever a irreversibilidade do "sustentável" (sic) crescimento local, a admirar o nível de vida vigente e a declarar irrelevante a elevada inflação. Em 2016, enquanto vende utilíssimos conselhos ao Sul, assegura ainda que a Alemanha está aqui, está na miséria.

    Para a semana, aposto que o sr. Stiglitz vai anunciar que a Irlanda, que cresceu 26% em 2015, não sai da cepa torta. Esperem lá: já anunciou, em Janeiro passado. Ou seja, em economia, história, actualidades e no que calha, o sr. Stiglitz é bem capaz de ser o indivíduo mais à nora e menos esclarecido do mundo. Aparentemente, o homem só é óptimo a esconder de uns tantos a sua prodigiosa incompetência. E isso, sim, merecia um Nobel.

    [Alberto Gonçalves]

    Mas isso já existe, senhora de puta da...

    Mariana Mortágua pede uma alternativa global ao capitalismo. Ela já existe. Chama-se comunismo e já chacinou, tranquilamente, cem milhões de pessoas


    Depois do nascimento da “gerigonça”, muito se escreveu que António Costa estava a abrir as portas a um regresso do PREC ao tornar o seu governo minoritário dependente de partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP. “O PS colocou o país refém da extrema-esquerda”, etc.

    Embora Portugal não esteja, evidentemente, num período revolucionário em curso, a febre ideológica tomou conta do burgo.

    Na discussão sobre os contratos de associação, a esquerda conseguiu fazer regressar a “luta de classes”. De um lado tínhamos “meninos de colégios a jogar golfe”, do outro tínhamos “crianças que não tinham manuais escolares gratuitos” por causa dos contratos de associação. Não há demagogia mais falsa, mas é nesta dialética entre pobres e ricos que a discussão tem sido feita.

    A ideia de que o Estado deve ter acesso às contas bancárias superiores a 50 mil euros também se baseia no mesmo argumentário. Na mesma falácia.

    Antes, a cidadania não podia ser violentada pela constante suspeita de corrupção, na medida em que um governo que quisesse inspecionar o bolso de todos nós sem qualquer mandato judicial seria um governo a considerar-nos corruptos por natureza. Eu não acredito nesse rótulo.

    A democracia não se faz da luta entre blocos opostos porque a democracia é feita da maioria que reside entre eles.

    O maior inimigo da “justiça social” - sempre invocada para justificar esta agenda - é a luta de classes; vai contra tudo o que uma sociedade aberta, livre e democrática aspira. É só abrir um livrinho de história.

    Na rentrée do Partido Socialista, numa mesa que contava com o seu porta-voz, Mariana Mortágua afirmou: “Cabe ao PS, se quer pensar as desigualdades, dizer o que acha deste sistema capitalista financeirizado e até onde está disposto a ir para encontrar uma alternativa a este sistema”.

    Uma alternativa ao capitalismo é o que pede Mortágua ao partido de governo. E esse partido, de tradição democrática, aplaude no fim. Endoideceram?

    Gostava que Mariana Mortágua me mostrasse um país no mundo que seja democrático sem ser capitalista. Um único. No dia em que a senhora deputada arranjar esse exemplo, assinarei uma folha de militante do Bloco de Esquerda. Fica prometido.

    Aquilo que, por outro lado, já existe é a tal “alternativa global” ao capitalismo que a deputada pediu ao Partido Socialista para procurar.

    Chama-se “comunismo” e para o ano a sua primeira grande revolução cumpre um centenário. Desde aí já chacinou, à vontadinha, cem milhões de seres humanos.

    As tendências leninistas do Bloco de Esquerda não são novidade. O que é novo e preocupa é a abertura do PS a este tipo de pensamento quando o PS se caracterizava por ser um partido de centro-esquerda, moderado, europeísta, defensor do Estado Social e do Estado de Direito. Não da Coreia do Norte. Não do ataque às poupanças pessoais dos portugueses que é aquilo que esta frase de Mariana Mortágua representa: “A primeira coisa que acho que temos de fazer é perder a vergonha de ir buscar dinheiro a quem está a acumular dinheiro”.

    Catarina Martins, sua camarada, não lhe ficou atrás, considerando que “Comprar casa não é investimento. Investimento é quando se cria valor”.

    Penso que os portugueses que trabalham para merecer o seu tecto não concordam com tal coisa. Em relação ao Partido Socialista, já não tenho tantas certezas.

    Para finalizar, o Conselho de Finanças Públicas veio defender que a estratégia deste governo falhou e Teixeira dos Santos, ex-ministro socialista, pede uma “flexilização dos mercados”.

    Por vezes, parece que António Costa, que também fez parte do executivo de Sócrates, deixou o Bloco de Esquerda a governar e foi de férias para o Panamá, tamanha é a distância que mantém de uma realidade que costumava ser a sua.

    Estamos, portanto, entregues a um comentador televisivo. É o salve-se quem puder.


    Última Hora: Minguinhos fala da situação do País

    Novas profissões: esta já foi introduzida em Portugal pelo governo democraticamente ilegítimo da esquerda radical


    Estados de alma

    Tiradas sábias


    Vela


    O seu percurso na BBDouro... 
    A vela como um desporto para a vida, que pode ser praticado em família!
    Esta é a história verídica do Paulo e do Diogo, pai e filho, velejadores das academias de adultos e juniores.
    We do Sailing... Juntem-se a eles para um desporto que pode mudar a sua vida!

    Cabazada de Outono

    Depois da cabazada no Andebol, chegou a vez dos encornados perceberem que, também no hóquei, na final da Supertaça, quem manda somos nós! Força Porto!



    Testamento da Juventude

    Vi-o à pouco na TV. Fiquei muito impressionado.



    "Testament of youth", de James Kent (2014), foi inspirado no livro de Vera Brittain, escrito em 1933.
    O best seller "Testamento da juventude", é considerado o mais importante diário escrito sobre os horrores da I Guerra Mundial. 
    Relata-nos a trágica da juventude de Vera, aos 17 anos. Como mulher, ela lutou para poder estudar na Oxford University, mesmo contra vontade de seu pai. Entretanto apaixona-se por Roland, o melhor amigo de seu irmão Edward. Ambos têm o sonho de serem escritores. Mas a guerra rebenta e Roland e Edwards alistam-se. 
    Numa licença, Roland surge já transtornado mas pede-a em casamento. Este filme apresenta-nos  os clichês de um bom romance de guerra: a separação, a dor, e em que a protagonista desistindo de seus sonhos se torna enfermeira. 
    O filme, de produção inglesa, conta com um elenco fabuloso: a protagonista Alicia Vikander ("Ex machina"), namorada de Michael Fassbender, tem um óptimo desempenho, sensível e, claro, linda. Encontramos também Tem Kit Harington (o Jon Snow de "Game of Thrones"), aqui explorando o que ele tem de melhor: o charme e romantismo dos filmes antigos. Além daqueles, podemos observar os bons desempenhos de Emily Watson (no papel da mãe de Vera) e Miranda Richardson (no papel da reitora da Universidade). O filme tem todo aquele clima e atmosfera dos filmes de James Ivory assentes na qualidade britânica. Belíssima fotografia e banda sonora. Um filme que tem uma cena que nos faz lembrar "E o vento levou", na clássica cena do campo repleto de mortos e feridos, fará muita gente chorar. De salientar igualmente que este filme comemorava os 100 anos do início da I Guerra Mundial. 


    Minguinhos e Sócrates

    Momento Musical: Disturbed - The Sound Of Silence

    No PS, os amigos continuam a ser porreiros

    Assessor de Costa também foi ao Euro a convite da Galp

    O assessor do primeiro-ministro para os assuntos económicos, Vítor Escária, foi convidado pela petrolífera para assistir a um jogo do Euro 2016.

    Vítor Escária, assessor do primeiro-ministro, também faz parte da lista de pessoas que a Galp levou a assistir aos jogos do Campeonato Europeu 2016, avança o jornal Expresso. O membro do staff de António Costa foi convidado pela empresa petrolífera a assistir ao jogo Portugal-Aústria, que aconteceu a 18 de junho em Paris.

    Vítor Escária limitou-se a explicar que não foi convidado na qualidade de assessor do primeiro-ministro, mas sim “a título pessoal por um amigo”, assumindo a existência do convite.

    Shabat Shalom

    Algo está a mudar na política portuguesa. E não é para melhor

    La comandante Mariana


    Mariana Mortágua foi a uma daquelas actividades de propaganda que o PS organiza todos os sábados para encher os telejornais do fim-de-semana. Pareceu-me excelente: o único benefício que retiro da actual solução de governo é o aumento do tempo de antena de Mariana Mortágua, cuja presença anima qualquer televisor. (Para os que consideram que constatar que uma deputada é gira é uma forma de menorização intelectual, quero declarar publicamente que também acho giro o deputado João Galamba.) Mariana não é só popular cá em casa – é popular em todo o lado, e em especial entre socialistas, que muito apreciaram ouvi-la dizer, num debate dedicado às esquerdas e à igualdade, uma frase que é toda ela Cuba 1959: “A primeira coisa que temos de fazer é perder a vergonha de ir buscar dinheiro a quem está a acumular dinheiro.”

    Esta declaração revela mais do que qualquer programa de governo. Analisemo-la, ponto por ponto. 
    • “A primeira coisa que temos de fazer é perder a vergonha”, diz Mariana, na esteira de António Costa, que a primeira coisa que fez após as eleições foi efectivamente perder a vergonha e fazer a negociata com uma esquerda radical que – pormenor despiciendo – não acredita no capitalismo nem na economia de mercado. Aquilo a que Mariana chama “perder a vergonha” é a destruição de um consenso quanto a um modelo de regime centrado no respeito pela livre iniciativa, pela propriedade privada, pela intervenção limitada do Estado e pelo projecto europeu. Coisa pouca. Mesmo o consenso em torno do Estado Social era enquadrado pela famosa máxima atribuída a Olof Palme: “Nós queremos acabar com os pobres, não com os ricos.” Ora, o Bloco e o PCP estão muito mais interessados em acabar com os ricos do que com os pobres, até porque foi nessa actividade que a ideologia que perfilham se especializou sempre que alcançou o poder.
    • Segundo ponto: perder a vergonha de quê? “De ir buscar dinheiro”, diz Mariana. Infelizmente, não se trata de ir buscar dinheiro à sua carteira – trata-se de ir buscar dinheiro à carteira dos outros. Os impostos nascem de um contrato social, em que cada cidadão contribui para o bem-comum, recebendo de volta benefícios como a segurança, a justiça ou a saúde, ao mesmo tempo que apoia com parte dos seus rendimentos aqueles que menos têm. Mas esta ideia de contrato está a ser substituída por uma ideia de colectivização do dinheiro de cada um, como se o esforço do nosso trabalho fosse em primeiro lugar do Estado, cabendo-lhe distribuir-nos uma mesada a que chama “ordenado”. Não, Mariana. É ao contrário: o Estado deve ter mesmo vergonha de ir buscar o nosso dinheiro, porque só assim pode gerir bem a coisa pública e manter a consciência de que os impostos são uma dádiva de alguns para todos, e não propriedade colectivizada de um Estado abstracto e gargantuesco.
    • Terceiro ponto: Mariana Mortágua quer ir buscar dinheiro “a quem está a acumular dinheiro”. Eu diria que “acumular dinheiro” tem nomes mais simpáticos, como poupar ou investir. Nem por acaso, dois dos mais graves problemas da economia portuguesa, que não poupa nem investe o suficiente. Também pode ter outro nome: enriquecer. Em tempos, era uma virtude. Parece que agora estão a querer transformá-lo em pecado. Não há aqui nada de novo: os radicais da igualdade acabaram sempre a oprimir a liberdade e os inimigos dos ricos acabaram sempre a fazer mais pobres. Que o PS aprecie este discurso é sintomático. Algo está a mudar na política portuguesa. E não é para melhor.

    [João Miguel Tavares]

    Mais uma pobreza franciscana: a nossa segunda parte e o árbitro, o jogo todo!

    Golo (ilegal) sofrido aos 5 minutos, deixava antever complicações acrescidas. Mas os miúdos lá reagiram e recuperaram. De salientar que no lance do 1º golo, há um penalty clarinho e o algarvio "escolhido" para o jogo fez de conta.

    (aqui o juiz de linha viu mas fez de conta)

    Uma primeira parte sufocante, mas nem sempre bem esclarecida. Depois, bem depois nem vale a pena falar. Um fracasso total. Mais uma desilusão. Salienta-se contudo uma arbitragem desastrada sempre em prejuízo do FC Porto. Sempre. Esses são os nossos inimigos e alvos a abater, como no longínquo passado dos anos 70. Temos que os amedrontar assim que saem no sorteio... E aos adversários, jamais permitir que, mesmo em nossa casa abusem do jogo violento e da impunidade. Quer queiramos quer não, afinal estamos numa refundação do nosso futebol, por muito que isso nos custe. Não temos SAD activa, não temos comunicação activa e agressiva, por isso só podemos contar com os adeptos, sócios e simpatizantes e fazer o nosso trabalho. O que interessa é ir vencendo. Vencendo sempre, jogando mal ou bem, vencendo sempre.

    Nota: para além do fora de jogo, o algarvio que recentemente expulsou, também num jogo com o Boavista um jogador do Porto (num lance idêntico a um anterior de um boavisteiro, mas este sem punição), além de perdoar duas penalidades, permitiu o anti-jogo e a violência (mais uma jornada) sobre os jogadores do Porto sem qualquer punição severa, mas registo o dedo em riste ao miúdo André...
     (aqui o mesmo juiz de linha viu o que não era)

    (ao contrário, o jogador do Porto seria expulso)


    Leixões: record do ano num só dia!




    Coisas de antanho


    Festas em Honra de São Miguel Arcanjo – Leça da Palmeira

    Realiza-se nos dias 23, 24,  25 e 29 de Setembro, na igreja Matriz de Leça da Palmeira, as festas em honra de S. Miguel Arcanjo, padroeiro da freguesia. Do programa, que se circunscreve à igreja e respectivo adro, constam os habituais momentos musicais, com recurso à “prata-da-casa” e os momentos de maior solenidade e componente religiosa como a majestosa procissão, que sai à rua no domingo à tarde, e as celebrações eucarísticas, nas quais se inclui a do dia 29 – dia de S. Miguel.


    PROGRAMA das Festas em Honra de São Miguel Arcanjo:

    23 de Setembro (Sexta-feira)
    22h00 – Atuação da escola de dança “ATTITUDE
     24 de Setembro (Sábado)
    21h30 – Festival de Folclore com a participação dos Grupos:
    – Grupo Folclórico de Tregosa (Barcelos)
    – Rancho Folclórico da Associação Cultural da Casa do Povo da Livração (Marco de Canaveses)
    – Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz (Santo Tirso)
    – Rancho Típico da Amorosa (Leça da Palmeira)
     25 de Setembro (Domingo)
    15h30 – Eucaristia Solene seguida de Majestosa Procissão
    Itinerário: Rua Direita, Rua Óscar da Silva, Av Dr Fernando Aroso, Igreja
    22h00 – Atuação do Conjunto Musical “Chama Som“. Durante a atuação, o conjunto promete homenagear Tó Gavina Patrício, elemento do grupo recentemente falecido.

    29 de Setembro (Quinta-feira)
    21h30 – Eucaristia em Honra de São Miguel Arcanjo



    "O Horizonte" por Teresa Salgueiro

    Teresa Salgueiro terá disco novo muito em breve. Este trabalho, que recebeu o nome de "O Horizonte", será apresentado em estreia absoluta já no próximo dia 8 de Outubro na Casa da Música. Será um concerto mágico!

    Realizado por: Rui Lobato
    Filmado por: Óscar Torres e Rui Lobato
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    Horizonte
    Letra: Teresa Salgueiro
    Música: Teresa Salgueiro | Rui Lobato | Óscar Torres | Marlon Valente e Graciano Caldeira
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    Horizonte

    Ali se eleva o meu canto
    É às distâncias que grito
    Este delíro, este espanto
    Que em tantos dias eu sinto

    Pertenço aos montes longínquos
    É dali que eu quero ser
    Se não for por amar tanto
    De que me serve viver?

    Aqui me entrego
    Entre a Terra e o Céu
    Cumpro cantando
    Um destino que é meu

    E vou pensando
    Entre o Céu e a Terra
    Guardo, cantando,
    Um sonho, uma quimera

    Num oceano profundo
    Abandono as minhas mágoas
    Ando tão longe do mundo
    Vou levada pelas águas

    É este afinal o encanto
    Que determina o meu ser
    Se não for por amar tanto
    De que me serve viver?