Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

2008



Um Homem do Norte

Cadilhe avançou com uma lista alternativa ao Millennium BCP, a qual inclui, entre outros, Bagão Félix e Rui Horta e Costa. É um Homem do Norte que faz vincar a sua personalidade, até como um gesto simbólico, quanto mais não seja para chatear o socialista e ex-fracassado-primeiro-ministro Constâncio.

O que nos reserva o Partido Socialista para 2008

Lisboa: o tacho do ano


Estou preocupado; é que ele entrava-nos diariamente pela casa adentro, e agora não temos sabido dele. Estará doente, internado nalguma clínica?

Hã?! Ah, pois, tinha-me esquecido disso: agora é só gente séria na Câmara Municipal de Lisboa.

Pensamento maldoso



Um padre de 38 anos, foi, na noite de Natal, sequestrado, espancado, despido e amarrado a uma árvore, quando se dirigia da freguesia de Sanfins para a vila onde deveria celebrar a Missa do Galo, não apresentou queixa e recusa-se a prestar declarações. Palpita-me que é capaz de haver para aí uma paroquiana conhecedora de toda a história… Ou não?

Portugal

Mais uma daqueles que professam a relegião da paz

A Al Qaeda diz que nunca poderia ter assassinado Bhutto porque os seus "costumes tribais interditam o assassínio de mulheres". Ficamos a saber que no 11/09 só morreram homens e travestis. Desculpem, tinha-me esquecido: o 11/09 foi um plano de Bush. Agora sim, bate tudo certo.

Sinistralidade rodoviária, ou como praticar uma condução defensiva

Para acalmar os ímpetos e continuar a combater eficazmente a sinistralidade rodoviária, o Governo vai legislar no sentido dos condutores passarem a serem penalizados por pontos, a descontar na sua carta de condução. Uma boa medida que talvez obrigue a pensar 2 vezes antes de agir.

E já agora, um teste ao seu "pensar antes de agir" :

Na situação da imagem, à sua frente a bicicleta roda a 20 KM/hora e a faixa de rodagem tem um traço descontínuo.

Que entende fazer?

A) Continua atrás da bicicleta.

B) Arrisca a ultrapassagem.

O maior portuense vivo!

70 anos: Parabéns, Sr. Presidente!

Lixo portuense (I)




Metas...


Era um desejo real e secreto ultrapassar a marca das 40.000 visitas ainda este ano. Assim aconteceu. Desde já muito obrigado aos que, desde 04 de Maio de 2005, por aqui passam os olhos...

Ainda é Natal (*)

(*) Alcides Freira, in O JOGO, de 28 de Dezembro

É uma jura: a culpa não é daquilo que o Pai Natal se esqueceu de deixar debaixo da árvore, mas há qualquer coisa nesta época festiva que parece ter deixado de fazer sentido. A cor vermelha, por exemplo. O FC Porto voltou a ser campeão de Inverno, acabou a fase de grupos da Liga dos Campeões na frente dos "reds" do Liverpool e mantém - com erros pelo meio - uma tranquila vantagem de sete pontos sobre os encarnados do Benfica. Contado assim, até parece um conto de Natal com tiques de clubismo. Nem Pedro - o do Sporting - foi capaz de abalar uma paz que não é habitual e só os conselhos de Quim - "O FC Porto não pode ainda festejar o título" - pareceram adequados ao período de paz desta época. O facto é: não se tem falado do FC Porto em textos sobre arbitragem, é isso é surpreendente porque desde há muito que o mérito do Dragão não está cotado entre as primeiras razões do seu sucesso. Ao que parece, o silêncio passou a ser a forma de dizer bem do FC Porto, até porque, como se sabe, o Benfica projectara no defeso a melhor equipa dos últimos anos e o Sporting enchera Alvalade com reforços num número que há muito não se via. E não há forma de os presidentes passarem dos brindes aos actos. Se ao menos Pedro Henriques tivesse marcado grande penalidade sobre Mariano Gonzalez,na Choupana, talvez se pudesse discutir por estes dias com quantos erros de arbitragem os portistas teriam construído a vantagem de sete pontos. Mas, o árbitro lisboeta preferiu atrasar a falta nos centímetros necessários para que a infracção fosse cobrada fora da grande-área.
PIONEIRO Antitabaco
O FC Porto equaciona estabelecer a proibição de fumar no Estádio do Dragão. Não estava obrigado a fazê-lo pela lei antitabagista que entrará em vigor a 1 de Janeiro, mas a concretizar-se consiste num sinal de modernidade. E só não evita o risco de complicações cardíacas, porque até não tem sido "stressante" ser adepto do FC Porto.

A vida é (muito) curta

Datas com História: 7 de Dezembro de 1972

A missão Apolo 17 é lançada


A Apolo 17 é a última nave da série Apolo. Ela levou as últimas pessoas a pisar na Lua no século XX: Eugene Cernan (1934-) e o geólogo Harrison Schmitt (1935-). Pousaram no vale Taurus-Littrow, e o Rover, veículo de locomoção lunar, permite que explorem 35 km da superfície lunar. São recolhidos 110 kg de amostras do solo. O terceiro astronauta, Ronald Evans (1933-1990), permanece em órbita no módulo de comando.

A espera

"Esperei com paciência que Deus me socorresse; então Ele ouviu-me e atendeu ao meu apelo. Tirou-me dum poço de desespero, dum charco de lodo, e pôs-me os pés sobre uma rocha, fez-me andar num caminho seguro.

Deu-me, para cantar, um novo cântico de louvor ao nosso Deus.

E agora muitos poderão ouvir as coisas maravilhosas que Ele fez por mim, e porão, por sua vez, igualmente a sua confiança no Senhor."
Sl 40:1-3



Esperar com paciência...

Estes versículos são para mim muito especiais, ainda mais ultimamente.

Ando a esperar com paciência que Deus me socorra.

Se é preciso paciência para esperar, é sinal de que a espera é longa, significa que o socorro de Deus não tem sido imediatamente visível.

Algumas vezes o socorro de Deus tem sido imediato na minha vida e eu adoro-O muito quando isso acontece, mas quando esse socorro é lento, invisível aos meus olhos, o meu coração quebranta-se muito mais, depende muito mais d'Ele, aprende a chorar no Seu colo, a estar mais tempo diante do Trono.

Isto é o que tenho vivido. Uma espera longa para a qual eu preciso ter a paciência divina de esperar, aquietar-me e ver Deus a agir, ainda que os meus olhos não vejam nada, não vislumbrem nada a acontecer.

Nunca vivi isto com tanta intensidade como nos últimos meses. Depois de tantos anos de cristão parece que só agora ando a aprender a confiar plenamente.

Plenamente... totalmente... inteiramente... ainda que tudo pareça contrário.

Uma vez ouvi que Deus quer de nós o tipo de fé ilustrado no seguinte exemplo: nós vamos andando e vemos ao longe uma porta automática, daquelas que se abrem quando nos aproximamos dela, por causa do sensor que têm. Fé é ir mesmo vendo essa porta fechada, crendo que quando eu chegar perto dela, ela vai-se abrir.

Em todo este tempo Deus tem-me levado a destronar muitos sentimentos e pensamentos errados que tinha no meu coração. Para serem purificados, têm de estar a ser provados pelo fogo, como um metal que fica mais puro.

Tudo o que ando a viver é resposta que Deus deu a alguns pedidos que Lhe fiz. Quando me apercebi disso, o meu coração tremeu. Deus está a responder mas não da forma que eu queria, que eu imaginava. Quase me arrependi do que pedi, pois a resposta que Ele me deu não é fácil, não é leve. Mas é nestas alturas que posso experimentar como o Seu jugo, esse sim, é leve.

Ao passar por esta prova, sinto-me já diferente. Está a produzir coisas no meu interior que eu não sei explicar mas que eu sei que são aquele tipo de coisas profundas, que vão servir de alicerce para algo mais que virá depois.

Está e continua a colocar os meus pés sobre uma rocha. Mais firmes, menos hesitantes, menos errados. Uns pés mais dependentes.

Agradeço a Deus tudo o que tenho vivido. Ele sabe que eu preferia não viver o que estou a viver, pois a minha carne diz-me isso. Mas no meu espírito eu sei que é o melhor para mim, por isso muitas vezes eu apenas Lhe digo: "Tu sabes todas as coisas. Adoro-Te."

Escrevo tudo isto aqui por algum motivo. Que Deus seja o Teu consolo também, tu que lês estas palavras e precisas do consolo e paz vindas de Deus. Que usufruas d'Ele como Pai.

Mas quem foi Oliveira Martins?

Escreveu “História da Civilização Ibérica” e “História de Portugal”, em 1879. Obras que marcaram, e ainda marcam, sucessivas gerações de portugueses. Oliveira Martins foi um excepcional criador do portuguesismo e um grande crítico cultural. Influenciou vários escritores ao longo do século XX, como António Sérgio, Eduardo Lourenço ou António Sardinha. Envolveu-se na política, mas não teve grande sucesso. Mesmo assim, ocupa um lugar singular no panorama político e cultural português da 2.ª metade do século XIX. “Tem uma capacidade de trabalho absolutamente fenomenal”, afiança o historiador Rui Ramos.
Somos todos filhos de Oliveira Martins na forma como pensamos Portugal e olhamos para a cultura portuguesa. É assim que o historiador Rui Ramos vê as obras de uma das figuras-chave da história portuguesa contemporânea. “Durante muito tempo relacionámo-nos com os acontecimentos do nosso país através dele e da sua escrita”, diz.
Joaquim Pedro de Oliveira Martins escreveu muito e nos mais variados domínios: história, política, economia e sociologia. Ficou célebre com “História da Civilização Ibérica” e “História de Portugal”, de 1879. “São das obras mais perfeitas em termos de arquitectura narrativa. Está tudo bem feito, equilibrado e doseado”, refere Rui Ramos. “É capaz de passar por vários registos, do trágico ao cómico, do explicativo ao evocativo.”
Nascido em Lisboa em 30 de Abril de 1845, Joaquim Pedro de Oliveira Martins ficou órfão de pai bastante cedo. Foi obrigado a interromper os estudos, que o levariam ao curso de engenheiro militar na Escola Politécnica e, por uma questão de subsistência, dedicou-se à vida comercial de 1858 a 1870. Neste ano, começou uma nova etapa da sua vida em Espanha, exercendo funções de administrador de uma mina na Andaluzia, onde permaneceu durante quatro anos. Aí escreveu obras como “Os Lusíadas - Ensaio sobre Camões, em Relação à Sociedade Portuguesa e ao Movimento da Renascença” ou “A Teoria do Socialismo - Evolução Política e Económica das Sociedades da Europa”, ambas publicadas em 1872. Colaborou ainda nos jornais socialistas que os amigos de Lisboa vão lançando: “Democracia” e “República Federal”. “É um grande escritor e um grande português”, afirma Rui Ramos.
Em 1884 Oliveira Martins regressou a Portugal para dirigir a construção da linha-férrea do Porto à Póvoa de Varzim e a Famalicão, trabalho que o absorveu, acabando por não escrever muito, excepto alguns artigos para a “Revista Ocidental”. Em 1880 foi eleito presidente da Sociedade de Geografia Comercial do Porto e, quatro anos depois, director do Museu Industrial e Comercial do Porto. Mais tarde desempenhou as funções de administrador da Régie dos Tabacos, da Companhia de Moçambique, e fez parte da comissão executiva da Exposição Industrial Portuguesa.
Foi deputado pela primeira vez em 1883, eleito por Viana do Castelo. Em 1885 lança o programa político da “Vida Nova”, que acaba rapidamente, tornando-se um projecto gastronómico, conhecido por grupo dos “vencidos da vida”. Quatro anos mais tarde foi eleito pelo círculo do Porto. Em 1892 foi convidado para a pasta da Fazenda, no ministério que se organizou sob a presidência de Dias Ferreira, e em 1893 foi nomeado vice-presidente da Junta do Crédito Público. A sagaz apreciação que fazia da via política nacional valeu-lhe um percurso político muito criticado.
Oliveira Martins “tinha uma consciência muito aguda do estado político-social do País e tentou encontrar uma fórmula para viabilizar a democracia em Portugal”, explica Rui Ramos. “Quando lemos as suas obras, encontramos uma série de ideias e conceitos ligados à história, à política e à sociedade contemporânea portuguesa, e à história antiga, que foram criados por Oliveira Martins. Ensinou-nos a ser Portugueses!”.
Oliveira Martins colaborou nos principais jornais literários e científicos de Portugal, assim como nos políticos e socialistas. A sua vasta obra começou com o romance “Febo Moniz”, publicado em 1867, e estende-se até à sua morte, em 1894. Na área das ciências sociais escreveu, por exemplo, “Elementos de Antropologia”, de 1880, “Regime das Riquezas”, de 1883, e “Tábua de Cronologia”, de 1884. Das obras históricas há ainda a destacar “O Brasil e as Colónias Portuguesas”, de 1880, e “Os Filhos de D. João I”, de 1891. “Tem uma disciplina de trabalho impressionante. É um dos escritores que mais trabalhou em Portugal”, admira o historiador Rui Ramos. A sua obra suscitou sempre controvérsia e influenciou a vida política portuguesa, mas também historiadores, críticos e literatos do seu tempo e do século XX.

Escola Comercial Oliveira Martins: a morte às mãos da DREN


A 23 de Maio de 1970 foi inaugurado o actual Edifício da Escola, devidamente dotado de espaços ao bom funcionamento do curso de comércio para os 2000 alunos do sexo masculino, que na altura frequentavam a escola.
Este estabelecimento situa-se na R. Major David Magno, uma rua paralela à Avenida Fernão de Magalhães, no Porto, pertencente à zona oriental da cidade, junto às Antas.
A escola assumiu-se desde sempre como escola comercial, inserindo-se assim nos estabelecimentos de Ensino Técnico, que integravam a estrutura do ensino em vigor até à década de 70, e que se caracterizavam pela coexistência de dois percursos alternativos: o Ensino Liceal, que preparava para o prosseguimento de estudos, e o Ensino Técnico, que preparava para entrada no mercado de trabalho.
À entrada do novo milénio, a Escola Secundária Oliveira Martins, atenta aos novos desafios da educação, ofereceu novos Cursos Tecnológicos e Cursos de Educação e Formação Profissional Inicial, em áreas que mantêm a sua ligação tradicional aos sectores económico e social. Beneficiando de melhores condições de ensino-aprendizagem, como resultado, da diminuição do número de alunos, da reorganização das actividades de apoio pedagógico, da renovação do equipamento escolar, e sobretudo, do esforço continuado de todos os membros da comunidade educativa, a Escola Secundária Oliveira Martins desempenhava um papel social de relevo no contexto educativo, honrando a cidade que a viu nascer, na mui antiga Rua do Sol.


PROJECTO EDUCATIVO

Uma das concepções mais comuns, tendia a limitar a noção de ensino/aprendizagem à planificação e execução exclusivamente de conteúdos técnicos e científicos, e restringi-la ao espaço exclusivo da aula. A este modelo académico, a Escola Oliveira Martins contrapôs o seguinte modelo que:
* Assumia todo o espaço escolar em conjugação com a comunidade envolvente como palco de ensino-aprendizagem,
* Incluia a aprendizagem de atitudes e valores como objecto de reflexão e ensino/aprendizagem.
* Promovia estratégias activas de aprendizagem tendo como alvo «incentivar a capacidade de pesquisa»; «seleccionar informação»; «promover sentido crítico e reflexivo»; «coordenar personalidades individuais em função de uma dinâmica de trabalho de grupo»; «desenvolver sentido de responsabilidade pessoal»
* Apoiava todos os projectos, curriculares e extracurriculares que visavam: despertar a «curiosidade científica»; desenvolver o conhecimento da condição humana com incidência na educação sexual, defesa da saúde, equilíbrio com o meio-ambiente; sensibilizar para o «sentido estético» e o respeito pelo «património cultural»; promover uma «consciência de cidadania» no campo da intervenção / solidariedade social, exercício de democracia.




Em Julho de 2006, a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) informou que o estabelecimento de ensino seria encerrado no final do Verão!


Indignação e revolta foi o sentimento geral dos alunos, funcionários e professores da rebatizada Escola Secundária Oliveira Martins, no Porto. Os estudantes concentraram-se em protesto contra uma medida que consideram discriminatória.
"Não há razões para se encerrar esta escola. Não existe falta de alunos mas o que é mais indecente é que a decisão tenha sido tomada sem a consulta a quem cá trabalha e tenha sido enviada para cá via fax", referia ao DN Filomena Cardoso Pinto, funcionária daquele estabelecimento de ensino.
Todos foram "apanhados de surpresa" e contestaram a "forma fria" utilizada pela DREN para informar a direcção da escola. Naquela altura, e em final de ano lectivo, os alunos não sabiam para onde seriam transferidos e os professores estavam apreensivos quanto à sua colocação noutras escolas, pois os quadros já estavam preenchidos. "Estamos neste momento a frequentar o curso profissional de práticas administrativas, que, no Porto, era apenas leccionado nesta escola. Agora não sei o que vai acontecer, se nos vão colocar em escolas da periferia e se nos vão pagar os transportes", dizia Tânia Alves, uma das alunas que participaram no protesto seguido de uma marcha lenta até à DREN. "Uma coisa é certa. Vamos ficar todos separados e perder os nossos professores", lamenta.
Já os docentes do quadro preocupavam-se com a futura colocação. Os mais velhos tiveram lugar assegurado noutras escolas, retirando o lugar a quem tinha menos anos de serviço. Os mais novos, exactamente por esse motivo, dificilmente encontraram, naquela altura, uma escola para leccionar. "Eu que sou a mais nova aqui tenho a certeza de que este ano não vou dar aulas. Lamento que decisões como esta, por muito válidas, sejam tomadas numa altura destas", salienta uma das professoras.
A falta de alunos, uma das razões invocadas para o encerramento, é contestada pela escola, uma vez que para o ano lectivo seguinte estavam inscritos 450 alunos. O argumento de que a Oliveira Martins é "um estabelecimento de ensino violento" foi também repudiado. O conselho directivo recusou prestar declarações sobre o encerramento. O DN tentou na altura ouvir a DREN, mas tal não foi possível, dado a direcção se encontrar em Lisboa para a tomada de posse oficial.


Eu fui aluno da Oliveira Martins: passei por aquelas salas logo após o 25 de Abril. Lembro-me das "comunistas" rga's, das perseguições aos professores com mais tradição (e mais sábios, ainda que da "velha escola" -acho que percebem-). Foi lá que aprendi Contabilidade, Fiscalidade, Cálculo Comercial, Noções Gerais de Comércio, Caligrafia (com penas, aparos e tinta permanente), Dactilografia, Economia, pilares fundamentais na minha carreira, mas também coisas como Introdução à Política (lembro-me duma aula, em pleno domínio comunista, ter dito a uma professora que tentava ensinar conceitos fundamentais, que "eu sou fascista e não estou para aprender estas coisas" e ela, diplomaticamente responder que eu podia ser o que quizesse, mas tinha que ter conhecimentos suficientes para poder argumentar a minha teoria) Mercadorias (!), Noções de Higiene (!), Físico-Química, para além das clássicas Matemática, Português, História, Geografia, Francês, Inglês... Aquilo que mais detestava eram as aulas de ginástica (educação física), embora aos sábados estivesse sempre presente a defender a baliza da turma, nos campeonatos inter-turmas de futebol. Era um frangueiro, mas adorava aquelas competições e a camaradagem. A dada altura da minha vida, passei de aluno diurno a nocturno e foi fantástica a mudança. Alunos mais velhos, outras experiências, outro saber, professores empenhados e aluno (muitas vezes) ensonados... Que tempos! No período mais revolucionário havia muitas quebras nas aulas e por isso íamos a correr para o que restava do campo de futebol do Bonfim, mesmo ali ao lado, e dedicavamo-nos à prática do nobre desporto: caneladas e por vazes pontapés na bola...De lá saí para a faculdade, mas ganhei pela Escola muito carinho e é por isso que me doi ver o seu desmantelamento. Muitas vezes, quando vou ao Georgio Armani dos estádios de futebol, à casa do Dragão, deixo o carro por aquelas bandas e a dor de ver o seu gradual desaparecimentoé muito grande. Fica a memória...




Vara "Titanic" no BCP??????


Fazer sentido...

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Existem alguns momentos nas nossas vidas, em que tudo parece não fazer sentido...

Nestes momentos só nos apetece ficar quietos num canto, à espera que o mundo se esqueça de nós... apenas queremos ficar sós...

Nestes momentos em que esperamos por “algo” que não sabemos muito bem o que é, queremos apenas ficar entregues aos nossos sonhos perdidos e às nossas mágoas...

Nestes momentos de sofrimento e de solidão, a única companhia que nos faz bem...

É a nossa!

É ali, que analisamos e avaliamos toda a nossa vida...

É nestes momentos que nos despimos do nosso orgulho, da nossa vaidade e deixamos que as lágrimas nos corram pelo rosto, sem nenhum receio...

O "grande sulista e elitista" Saldanha, o da Morgadinha...

José Luís Saldanha Sanches, fiscalista, comentador de rádio, televisão e jornais, marido de Maria José Morgado e também recentemente um responsável da candidatura de António Costa à Câmara de Lisboa falou aqui há tempos dos problemas que havia com o Ministério Público e autarquias de província.

Cito: "Nas autarquias da província há casos frequentíssimos da captura do Ministério Público (MP) pela estrutura autárquica". "Há ali uma relação de amizade e cumplicidade, no aspecto bom e mau do termo, que põe em causa a independência do poder judicial", disse Saldanha Sanches.

Na altura critiquei, num artigo no CM, as declarações de SS. O Manuel Serrão também, no JN. Até porque ele se referia à província do Norte
Pois ontem ficámos a saber, pela voz de Ferro Rodrigues, coisas interessantes de cumplicidade, ou amizade, nobom ou mau sentido.

O antigo lider do PS, em tribunal, depondo no âmbito do Caso Casa Pia, disse a propósito do envolvimento do seu nome no caso, que houve várias pessoas que lhe falaram disso antes de tal ser público. "Mas Ferro Rodrigues disse só ter ficado 'preocupado' quando foi contactado pelo fiscalista Saldanha Sanches: 'Ele tinha a certeza de que o meu nome estava a ser plantado'". (In Público de hoje).

SS tinha certezas através de quem? Leu nas estrelas? Foi o travesseiro? Ou trata-se aqui do "aspecto bom do termo" para ficar nas palavras do homem que foi incompreendido no seu exame de agregação e foi chumbado? Ou este será um caso de captura do MP pela estrutura socialista?

O grande educador da classe política, empresarial e não só, fê-lo com certeza pela amizade que tem com FR. Mas é capaz de ter que ser aberta alguma investigação no MP para saber como é que obteve as informações protegidas pelo segredo de justiça.

O moralismo é sempre bonito, mas convém às vezes olhar para nossa casa.

Manuel Queiroz, na Bússola

Um livro: O Pecador - Tess Gerritsen

O Pecador (The Sinner)
Autora: Tess Gerritsen
Ano: 2006
Número de Páginas: 365

Sinopse: Tess Gerritsen apresenta mais um suspense de arrepiar, após o estrondoso sucesso de "O Cirurgião" e "O Dominador". Jane Rizzoli une-se à médica Maura Isles, na pista mortal de um crime aterrador. Os corpos de duas freiras, vítimas de violência brutal, são encontrados dentro dos muros sagrados de um convento. Após a autópsia descobre-se que uma das freiras mortas dera à luz antes de ser assassinada. À medida que segredos há muito esquecidos vêm à tona, uma descoberta sobre a identidade do assassino revela-se perturbadora.

Se quiserem saber mais sobre a autora ou sobre outros livros é só clicar aqui.

Genealogia - um processo de pesquisa

Eis um excelente vídeo que explica uma metodologia possível para iniciar a sua genealogia.


Hífen

Guia prático (mínimo) do hífen



Ab (antes de R)
Ad (antes de R)
Além (por possuir acento gráfico)
Ante (antes de H)
Anti (antes de H-I-R-S)
Aquém (por possuir acento gráfico)
Arqui (antes de H-I-R-S)
Auto (antes de vogal-H-R-S)
Bem (antes de vogal-H)
Circum (antes de vogal-H-M-N)
Co (quando tem o sentido de a par)
Com (antes de vogal-H)
Contra (antes de vogal-H-R-S)
Entre (antes de H)
Ex (quando significa um estado anterior: ex-director)
Extra (antes de vogal-H-R-S)
Hiper (antes de H-R)
Infra (antes de vogal-H-R-S)
Inter (antes de H-R)
Intra (antes de vogal-H-R-S)
Mal (antes de vogal-H)
Neo (antes de vogal-H-R-S)
Ob (antes de R)
Pan (antes de vogal-H)
Pós (por ter acento gráfico)
Pré (por ter acento gráfico)
Pró (quando significa a favor de)
Proto (antes de vogal-H-R-S)
Pseudo (antes de vogal-H-R-S)
Recém (antes de qualquer palavra)
Semi (antes de H-I-R-S)
Sob (antes de B-H-R)
Sobre (antes de H)
Sub (antes de B-H-R)
Super (antes de H-R)
Supra (antes de vogal-H-R-S)
Ultra (antes de vogal-H-R-S)
Vice (quando o segundo elemento tem vida à parte)

Islamic bicycle

"How sex-obsessed is a culture that teaches a woman that she is basically a walking, sitting or reclining set of genitals? How over-aroused is a society in which men are expected to have no qualms about throwing themselves on any woman who happens to walk by, unless a powerful signal, in the form of a divinely ordained dress code, forbids them to do so?"

Momento musical

Chris Rea : Driving Home For Christmas

Ilegalidades, dizem eles...

Por que razão as ilegalidades cometidas no BCP ou pelo BCP só agora são ilegalidades apesar de Vítor Constâncio ser o mesmo presidente do Banco de Portugal desde 2000?

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Polícia, Natal e Operações Stop

Novidade de Natal


Já repararam o que nos trouxe o Natal:

uma marca de chocolates com nome de fralda para incontinentes?

Barreiras e obstáculos

Foto tirada na Serra do Gerês
Se alguém te fechar a porta, não gastes energias com o confronto.
Procura as janelas.
Lembra-te da sabedoria da água.
A água nunca discute com os obstáculos, mas contorna-os.
Quando alguém te ofender ou frustrar, tu és a "água" e a pessoa que te feriu é o obstáculo!
Contorna-a sem discutir.
Aprende a doar-te sem esperar muito dos outros.

Augusto Cury - Você é insubstituível

Indispensável em minha casa: incenso!

Os antigos sábios eram muito cautelosos e minuciosos em relação aos rituais, na preparação do ambiente, dos elementos de concordância, do incenso e dos ingredientes apropriados que tenham relação com o astro que rege o dia, com os aromas que interfiram na nossa aura e com o meio ambiente em que vivemos.
Os incensos, usados de maneira correta, criam uma atmosfera no ambiente, de energia, equilíbrio e harmonia, que ajuda o ser humano a sintonizar mais facilmente com os planos superiores.
O incenso tem a incumbência de levar a prece para o céu. Seu uso é universal, associando o homem à divindade, o finito ao infinito, o mortal ao imortal.
Relacionado ao elemento ar, representa a percepção da consciência que (no ar) está presente em toda parte.
Os diferentes perfumes desempenham um papel de purificação, facilitando a ancoragem.

Vejamos como os incensos podem ser utilizados:

Absinto: Estimulante geral para cansaço mental e físico.
Acácia: Para problemas de saúde e sucesso nos negócios.
Alecrim: Acalma.
Alfazema: Favorece a prática da meditação.
Almíscar: Afrodisíaco, sensualidade. Desperta paixão.
Âmbar: Para dar início a qualquer atividade, ou seja, inauguração de uma loja, abrir um novo estabelecimento.
Angélica: espiritualidade.
Anis: Para despertar o amor interno, para despertar forças.
Arruda: Proteção, limpa ambientes carregados.
Bálsamo: Usado para ambientes carregados de muito sofrimento, muita lamúria. Quando voltamos de hospitais, velórios, devemos, ao chegar em casa, acender este incenso para limpar o ambiente.
Benjoim: Para proteção e sucesso profissional.
Camomila: Acalma, purifica ambientes, ajuda nos estudos.
Canela: Estimulante, atrai prosperidade, bens materiais, acalma. É o incenso que atrai o dinheiro. Cânfora: Limpa ambientes carregados, desenvolvimento psíquico, acalma.
Cravo: Excitante, afrodisíaco e expectorante, expulsa as forças negativas.
Cedro: Purifica ambientes, para despertar forças, psíquico.
Cravo : Purifica ambientes, para despertar forças, espiritualidade, sensualidade e atração.
Dama da Noite: Ideal para encontros amorosos.
Erva Doce: Calmante.
Espiritual: Purifica ambientes, ajuda a ter forças, espiritualidade.
Eucalipto: Purifica ambientes
Flor do Campo: Equilíbrio emocional.
Floral: Afasta sentimentos negativos e favorece aspectos emocionais.
Gerânio: Ajuda no vigor físico.
Jasmim: Afrodisíaco, paixão, melhora o humor, espiritualidade, elevação das vibrações, psíquicas.
Lavanda: Favorece o equilíbrio e usado também para as práticas de respiração.
Lírio: Harmonia, paz e equilíbrio.
Lótus: Ajuda nos estudos.
Maçã Verde: Para a saúde. Faz a limpeza do ambiente e estabelece contato com os anjos da cura. Madeira: Energia positiva, amor.
Mirra: Utilizado para os rituais dos Equinócios, batizados, casamentos e pode ser aceso no dia de nosso aniversário.
Nós Moscada: Diminui a ansiedade.
Ópium: Energiza o ambiente.
Patchuli: Desperta a alegria e a clarividência, sensualidade e atração, para despertar forças.
Pêssego: Facilita novas amizades e reuniões sociais.
Pinho: Aumenta a segurança e a disciplina.
Rosa Vermelha: Purifica ambientes, Paixão, amor.
Rosa Branca: Purifica os sentimentos, acalma.
Sândalo: Equilíbrio mental, acalma, purifica ambientes, ajuda nos estudos, espiritualidade, amor, sensualidade e atração.
Verbena: Afugenta maus espíritos.
Violeta: Para todas as transformações necessárias, inclusive a nível psicológico.

Para os Signos

Áries: Almiscar, Sândalo, Ópium.
Touro: Pinho, Eucalipto, Cravo, Canela.
Gêmeos: Rosa, Alecrim, Jasmim.
Câncer: Maçã, Alfazema, Violeta.
Leão: Patchouli, Almíscar, Sândalo, Ópium.
Virgem: Rosa, Alfazema, Benjoim.
Libra: Maçã, Rosa, Cedro.
Escorpião: Almíscar, Ópium, Eucalipto.
Sagitário: Cravo, Canela, Rosa.
Capricórnio: Lótus, Alecrim.
Aquário: Violeta, Rosas, Flores do Campo.
Peixes: Violeta, Alecrim, Alfazema.

Os incensos devem sempre ser acendidos com fósforos, por ser natural, nunca apagados com um sopro, para que não seja passado para ele as impurezas do nosso corpo.
Quando sentir que o astral de sua casa está um pouco denso, ande com o incenso por todos os ambientes, chamando pelo nome do seu anjo, ou repita com fé e com o coração pleno a oração:
"Cada casa tem um canto, cada canto tem um anjo. Em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém."

Presente


Neste natal espero um presente.
O amor presente, de presente para mim.
O amor e seus laços encarnados,
o amor em sua caixa de sonhos e promessas,
o amor amarfanhado de tanta demora,
de haver se perdido por outros caminhos,
meio torto e cansado,
das agruras do caminho que percorreu.
Não importa.
Pego o meu presente como toda criança encantada,
como toda criança carente.
Solenemente.
E o abraço, beijo, arrumo.
Desamasso o amor, colo os pedaços
do amor que tanto esperei.
Para ele, presente também serei.

Nasceu a Maria Antónia !!!

Nasceu hoje, no Hospital da Trofa, a Maria Antónia. Aconteceu o milagre da vida. Parabéns aos progenitores, Virgínia e Alexandre


Desenvolvimento Fetal



(ligar as colunas de som se faz favor)

A luz da vida


No princípio era a Palavra , e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus.

Aquele que é a Palavra sempre esteve com Deus.
Criou tudo o que existe e nada existe que não tenha sido feito por ele.
Nele está a vida eterna, e essa vida dá luz a toda a humanidade.
A sua vida é a luz que brilha nas trevas, e estas nunca poderão pôr fim a essa luz.
Deus enviou João Baptista para dar testemunho da verdadeira luz.
João não era a luz, mas apenas uma testemunha para que essa luz pudesse ser conhecida.
Mais tarde, veio aquele que é a verdadeira luz para brilhar sobre todo o ser humano.
Esteve neste mundo, que foi criado por ele, mas não o conheceram.
Veio para o seu povo e os seus não o receberam.
Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus. Bastava confiarem nele como Salvador .
Esses nascem de novo; não no corpo nem de geração humana, mas pela vontade de Deus.
João 1:1-13

Momento musical


A bbc radio decidiu censurar uma música de natal dos the Pogues - Fairytale of New York, de 1987. Ao que parece, algumas expressões foram consideradas potencialmente ofensivas. Aqui fica a versão unrated.

O verdadeiro provedor



Vá, continuai, mas com amizadezz que é Natal e está para nascer Jesuzzz.



A todos os que me querem bem


Gostava de ...

natura7

... andar por aqui, de mãos nos bolsos a dar descanso à minha mente...

Bem me queria parecer: balneário das papoilas saltitantes...

Músicas de Natal

My christmas song: "ho, ho f******* ho", by Eric Idle (Monty Pythons).


John Denver & The Muppets


All I Want For Christmas is You

Contra o centralismo, lá como cá: 4 pessoas detidas em Vigo por mais uma queima da foto do João Carlos

Para que não se pense que o culto de personalidade não é para levar a sério, das moedinhas aos selos, até às leis especiais contra opositores, upa, upa. Tendo isto acontecido a cerca de 30km da fronteira portuguesa, temos o dever de solidariamente aproveitar os últimos dias do ano para assar algumas Holas e Caras que tenham a real focinheira na capa.

Phonix, disse o Vaticano ao filme "A bússola dourada"


O Vaticano ataca a Bússola .
Site oficial do filme aqui, trailer legendado acolá.

Violência doméstica: phonix!

O Governo está preocupado com a violência doméstica. Vai daí, entregou uma proposta na Assembleia da República em que pretende retirar as pulseiras electrónicas aos agressores, substituindo esta medida pela entrega de um telemóvel às vítimas. Um telemóvel? Mas, como é que o Governo espera que as mulheres se defendam com um telefone? Atirando-o à cara do agressor, ou pedindo-lhe para interromper a sessão de pancada para telefonar à polícia? As pulseiras tinham uma função. Afastar fisicamente vítimas e agressores. O telefone não resolve nada. Se a moda pega, é uma festa. Altera-se outra vez o Código Penal e transferem-se as medidas de coacção do agressor para a vítima. Depois dá-se-lhe um telefone. Quem sabe para pedir desculpas pelo incómodo.

De que se ocupam os deputados na assembleia?

Sentimento de culpa

Giuditta Russo era uma jovem e promissora advogada italiana. Em pouco mais de 10 anos, não perdeu um único dos mais de 250 processos que defendeu. Tudo lhe corria de feição, até ao dia em que percebeu que não conseguiria obter a indemnização que o seu cliente pretendia. Decidiu pagar-lhe os 70 mil euros do seu bolso. Foi o seu penúltimo processo. Não aguentou a pressão e a mentira em que tinha vivido e confessou que nunca tinha concluído a licenciatura de Direito. Na verdade, nunca tinha sequer entrado na faculdade. Durante anos tinha fingido que frequentava Direito e estudado na época de exames. Agora tem o julgamento mais importante da sua vida. Do outro lado da barra de tribunal. Sinal dos tempos. A sua autobiografia é um sucesso de vendas e vai ser transposta para o cinema.

Europa/África: O bife Gordon escapou deste massacre...

Ó abrupto pacheco, embrulha (II)

O Dr Pacheco Pereira é intelectual e abruptamente desonesto



O Dr Pacheco Pereira , no seu "Abrupto" , foi intelectualmente desonesto quando perorou sobre as ligações perigosas entre a claque dos Superdragões e os mais recentes acontecimentos na noite do Porto.

Segundo este distinto político que não vai a nenhum sufrágio de jeito há longos anos, a melhor forma de acabar com a violência no Porto é extinguir a claque portista .

Este subido raciocínio deste intelectual que se diz do Porto porque cá terá nascido , mas que de portuense e nortenho nada tem há muitos anos,estriba-se no facto superveniente que se resume em poucas palavras. Todos os males que vêm ao Porto ( e daí talvez ao resto do país...) têm origem no F. C Porto e nas seus adeptos organizados em claques.

Mesmo dando de barato que possa existir algum membro de uma claque dos SuperDragões que venha a ser julgado culpado por qualquer crime , esta generalização é tão abusiva como intelectualmente desonesta.

Aceitando este raciocínio como válido seríamos obrigados a pensar que uma pessoa intelectualmente tão dotada como o dr Pacheco Pereira , também acha que é imprescíndivel acabar com a raça dos benfiquistas para devolver a segurança ao país , depois de se ter descoberto que o cabo Costa ,o famoso serial killer de Santa Comba Dão , era não só adepto ferrenho do SLB... como até presidente da Casa do Benfica de Santa Comba Dão. !

Caro ex-conterrâneo Pacheco Pereira : por amor de Deus , não finja que é estúpido , ou no mínimo , não faça de nós estúpidos. Deixe -se ficar na Marmeleira a gozar a reforma que a política lhe arranjou e não fale do que não sabe !

Opinião (partilhada) de Manuel Serrão

Ó abrupto pacheco, embrulha!

Publicado por CAA no Blasfémias


Caro Dr. Pacheco Pereira,

Vamos supor que algum intelectual renomado, vá lá, um fazedor de opiniões para além da própria, a propósito do processo Casa Pia (I e II), dos ditos daqueles dois advogados casapianos ou dos seus livros, das revelações retardadas da dra. Catalina, das juras dos políticos das últimas décadas sobre a atenção desvelada que deram ao assunto, se lembrava de sentenciar:

- «
que há um "meio" muito pouco saudável EM LISBOA, que se tem vindo a criar nos últimos 20 anos, que goza de consideráveis cumplicidades e complacências, policiais e políticas, no PS e no PSD, onde tudo acontece e parece que nada acontece, e que, quando se diz aquilo que é uma evidência, cai o Carmo e a Trindade»;
ou:
- «…
Numa também típica reacção "italiana" - os mafiosos dos Sopranos quando são perseguidos pelos seus crimes respondem que se trata de uma perseguição aos italo-americanos -, levantam-se vozes indignadas a defender, imaginem, LISBOA E O BENFICA…»;
e ainda:
- «…
E é exactamente por isso que a doença que grassa já há uns anos (…) me preocupa e não me cala. Não foi o PORTO que a inventou, foram LISBOETAS que a fizeram e que a mantêm com todos os maus argumentos e com a única lógica que conhecem, a do poder e a do dinheiro, com a mesma dimensão do Bada Bing. Tenho a veleidade de considerar que, falando desta doença e destes "meios", sirvo melhor a minha terra…».

Como ficariam o Carmo e a Trindade acima citados? O que julgariam os lisboetas de tais analogias? O que sentiriam ao verem-se envolvidos na subtil leviandade de se tomar a parte pelo todo?

Só fiz este exercício para que se saiba o injusto murro no estômago que alguns, como eu, sofreram ao ler o seu texto.

Natal: lembrando o Pai que mal conheci


A PONTE DO RIO KWAI ( O filme preferido do meu Pai!)
(A Bridge on the River Kwai, 1957)
Realizador: David Lean
Principais intérpretes: William Holden, Jack Hawkins, Alec Guinness, Sessue Hayakawa, James Donald

Já fui feliz aqui...






OTA e TGV para quê?

Já começamos a perceber que ciclicamente o "núcleo" duro dos empresários portugueses (por acaso, residentes em Lisboa) bem como a maltinha intelectual de lisboa (pacheco pereira incluído), acopolada ao poder central (seja qual for o partido no poder) lançam para o ar, despercebidamente primeiro, e em grande força depois, a coberto da imprensa lisboeta (até porque a maioria dos eventos são para beneficiar qualquer porcaria em lisboa), grandes projectos. Assim conseguiram recuperar uma zona decadente de lisboa, com a Expo 98, assim pretendem agora com o aeroporto e com o TGV.

O caso do aeroporto é o mais gritante: ainda ninguém conseguiu dizer que a Portela está esgotada. Apenas referem que qualquer dia assim será. Vai daí, lisboa tem os terrenos da Portela em local excelente para umas construções de arranha-céus, e a crise do sector do betão e dos associados precisa de continuar a engordar à custa do zé pagante. Claro, com os políticos a meter umas loas para os bolsos, porque nestas coisas a oferta e a procura andam juntas. Não sei se reparam que, para além das reformas magníficas que conseguem ao fim de uma ou duas legislaturas, não há um político de topo que passe fome, que não tenha um ou dois lugares na administração de empresas públicas ou privadas...

Depois de tanto barulho, a opção OTA parece estar enterrada e ALCOCHETE escolhida. Digo parece, porque de teimosos como Sócrates Lino e João Cravinho, pode esperar-se que metam na gaveta os estudos encomendados pelas várias correntes de interessados na obra e sobreponham uma decisão política. Afinal para alguma coisa serve a maioria absoluta!

Por acaso, já se lembraram de devolver ao Porto, uns quantos voos internacionais que a ANA, do Estado, fez o favor de nos sonegar ao longo dos tempos... Bastava isto para que a Portela voltasse a ficar de novo com muitos e muitos anos de "liquidez". Claro, que os 400 milhões lá gastos nos últimos anos já não chegam para todos os "consumidores" e financiadores dos partidos conhecidos .... E justificar mais uns quantos milhões começa a ser difícil....

Quanto ao TGV o caso é mais complicado. O governo comprometeu-se com a UE a prolongar a linha Madrid-Badajoz até Lisboa e dificilmente poderá voltar atrás nesta obra. Só mesmo reclamando a verdadeira sensatez, e pedindo desculpa aos burocratas de Bruxelas. Todavia, lá temos as "encomendas" dos tais empresários e a coisa tem que dar para meter algum no bolso...

Falando de sensatez, olhamos para os "atrasados" nórdicos e não encontramos TGV na Noruega, nem na Suécia, e já agora nesse miserável país chamado Holanda e já agora, em muitos outros países ricos. Tirar 20 ou 30 minutos ao Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País. Para além de que, dado hoje ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar. Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se mil escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma), mais mil creches inexistentes (a 1 milhão de euros cada uma), mais mil centros de dia para os nossos idosos (a 1 milhão de euros cada um). Ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências, como a urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária.

Numa decisão com estes custos, endividando as gerações futuras de modo gravoso, seria mais que justo haver, aqui sim, um referendo. Votaria NÃO.

A linha TGV Porto-Lisboa é um enorme erro estratégico, financeiro e económico. Os inteligentes dos ministérios lisboetas avançam com umas 4 !!! paragens para poupar 15 minutos poupados na viagem. Do lado dos castelhanos, atente-se: entre Madrid e Badajoz nenhuma paragem.

O TGV será um meio de transporte adequado para atravessar grandes distâncias inter cidades e inter países. Não é o caso de Portugal.

A linha Lisboa-Badajoz será um fiasco financeiro já assumido nos estudos até agora feitos. Não há passageiros suficientes para justificar o investimento previsto e a linha dará prejuízo mesmo depois de pronta. Meia dúzia de empresários espanhóis que a usem para vir a Portugal dar seguimento aos seus negócios, não justificará o encargo.

Curiosamente, a linha menos falada (já quase abandonada) Porto-Vigo, seria a que mais interesse económico teria, a que ficaria mais barata e para a qual não há alternativa.

Conhecendo-se o espírito de novo-riquismo saloio dos nossos dirigentes lisboetas, nenhuma destas conjecturas interessa. O que interessa é mostrar ao estrangeiro que somos os maiores - até temos TGV - mesmo que dois milhões de portugueses vivam abaixo do limiar de pobreza...

O "verdadeiro" Tratado de Lisboa




Cenas do Portugal Profundo


Beja tem uma surf shop mesmo no centro da cidade.

Uma surf shop. Em Beja.

Já toparam com o verdadeiro Sócrates


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«The Summit ended, as do most meetings of this sort, with smiling photocalls.

The Portuguese Prime Minister, Jose Socrates, gave an extraordinary closing speech which spoke about bridges being built, steps forward being taken, and visions being pursued.

He went off on such an oratorical flight, in fact, that I became mesmerised by the beauty of the Portuguese language and the elegance of his delivery.

I was so bewitched that I didn’t register any concrete points in the speech at all.

Perhaps there weren’t any. But it certainly sounded good»


in BBC

Magia

Num Centro Comercial Perto de Si

Prendas de Natal: a revelação que faltava

A Anita nunca me enganou. Sempre me pareceu que aquele ar de menina etérea e inocente era uma treta pegada. E aqui descobri a verdade que nos esconderam.

Piadinhas: Diferença entre Prosa e Verso

A professora estava a ensinar aos seus alunos a diferença entre Verso e Prosa:
- Verso é tudo aquilo que rima e prosa não tem rima. Por exemplo:

Atirei um limão à água,
de pesado foi ao fundo,
os peixinhos responderam:
viva El-Rei D. Pedro Segundo.
- Rimou, então é verso.

Luizinho, dá-me um exemplo de prosa.
- A batatinha quando nasce
fica espalhada pelo chão,
menina quando dorme
põe a mão na cabeça.

- Muito bem, não rimou, então é prosa. - Diz a professora.
De seguida a professora pede a Joãozinho para recitar um verso.
- Joãozinho é a tua vez, recita um verso.

Eu tenho uma professora,
que se chama Marilu,
ela tem muito cabelo
no...
- A senhora professora quer que eu termine em prosa ou em verso?
E a professora desesperada diz:
- Em prosa. Em prosa.

E Joãozinho completa: - ... Na rata.

Piadas para contar no emprego...



"Dizem os americanos:We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash....

Respondem os portugueses:We have José Socrates, No Wonder, No Hope, and No Cash..."

E já agora:
- Quais são os três maiores êxitos do Socialismo de Sócrates?
A Educação, a Saúde e o Bem-Estar.
- E quais são os três maiores fracassos do Socialismo de Sócrates?
O Peq. Almoço, o Almoço e o Jantar

Rio: (mais uma) oportunidade perdida

retirado de uma opinião de Martim Avillez Figueiredo

"O crime que assusta Portugal não é do país. É de uma cidade. Mas o poder da cidade do Porto nada pode contra os gangues da noite que disparam uns contra os outros.

Não é falta de empenho do Norte – é da lei que exige que seja o país (Lisboa) a resolvê-la. Não faz sentido: o presidente da câmara de Nova Iorque, o agora candidato Rudolph Giuliani, só resolveu o crime violento em Manhattan porque ele mandava na polícia. Não precisou de ligar para Washington.

Rui Rio, o presidente da Câmara do Porto, explica que está muito contente com a actuação do procurador-geral da República. Não devia: Rio tinha obrigação de reclamar protagonismo, de aproveitar este momento para exigir que os municípios tenham mais poder – como de resto fazem todos os autarcas quando o assunto é cobrança de impostos. Agora que é a doer, aplaudem a actuação do Terreiro do Paço. Vale a pena recordar aqui o que fez Giuliani. A história resume-se rápido.

Perante a violência diária nas ruas de Manhattan, Giuliani chamou ao seu gabinete dois homens sem quaisquer super-poderes. James Q. Wilson, um académico conhecido por desenvolver a teoria das ‘janelas partidas’, e William J. Bratton, um polícia duro que transformou uma viagem no metro de Nova Iorque numa actividade tão segura como um passeio na Quinta Avenida. Juntos, os três conceberam um complexo plano de ataque que se apoiava em ataques massivos e brutais nos instantes do crime (e apenas nesses locais) acompanhados no dia seguinte de equipas de requalificação urbana que não deixavam sequer uma lâmpada fundida nas ruas. Em 5 anos, os assassínios caíram 68% e a criminalidade 50%. Mas em Portugal prefere celebrar-se as virtudes da acção nacional de um procurador corajoso em vez de se aproveitar a rédea livre de Pidá e amigos para procurar políticas eficazes para, de cidade em cidade, combater o crime violento. Até Tony Blair percebeu que um dos segredos do combate ao crime era a descentralização do controlo das polícias. Mas não há nada de verdadeiramente novo nesta conclusão nacional.

Os políticos de Portugal são especialistas em atacar a espuma dos dias mas em nada fazer para controlar a força das marés.

Datas com História: 17 de Dezembro de 1961

Operação Vijay

Nos dias 17/18 de Dezembro de 1961, durante a denominada Operação Vijaya, 50 000 tropas indianas apoiadas por blindados, artilharia, meios aéros (aviões de combate Canberra) e navais (1 porta-aviões) ocuparam militarmente Goa, Damão e Diu.

Os 3500 militares portugueses e goeses tinham ordens de Salazar para lutar até à morte, sendo que o chefe-de-estado português comunicou que só esperava como resultado do combate "militares vitoriosos ou mortos". Contudo, o Governador Vassalo e Silva apercebeu-se da situação desesperada e perante o avanço dos indianos mandou recuar as forças e destruir todas as pontes e meios militares pelo caminho.

Sem meios aéreos portugueses, a aviação indiana teve tarefa fácil ao destruir a torre de telecomunicações em Bambolim e a base militar em Dabolim. Pouco depois entravam em território de Goa, Damão e Diu as tropas da União Indiana, que ao contrário do que se esperava ainda se depararam com resistência de alguns militares portugueses, nomeadamente em Vasco da Gama, onde 500 militares fortemente armados obrigaram as forças indianas a combate. Também a fragata Afonso de Albuquerque entrou em combate à frente da barra de Mormugão, mas foi presa fácil para os modernos navios indianos que a afundaram.

A destruição de pontes por parte dos portugueses fez também com que a ocupação total se tenha prolongado por mais de 2 dias, porque as tropas indianas não tinham meios para passar os rios de Mandovi (á frente de Pangim), e Zuari (a sul de Pondá). Como tal tiveram de pernoitar à espera de prosseguir em condições e para aceitarem a rendição das forças portuguesas em 19 de Dezembro de 1961.

Mais
aqui.