As vitórias e as derrotas são momentos na vida das instituições, mas são os homens que as servem que as modelam e as fazem perpetuar.
O Alfredo Quintana não foi apenas mais um atleta que, como muitos, serviu com profissionalismo e dedicação o F. C. Porto. O cubano de nascimento tornou-se um símbolo do nosso clube e será lembrado enquanto houver um portista. Sem memória pode haver algum presente, mas não há futuro.
E não, não foram os campeonatos que nos ajudou a vencer, nem o extraordinário desempenho que o nosso andebol tem mostrado nestes últimos anos e que também a ele se deve, nem as internacionalizações pela selecção nacional portuguesa, nem sequer por ter sido considerado um dos melhores do mundo na sua posição, foi a forma como abraçou a nossa causa. O Quintana fez-se portista e portuense por vontade, abraçou a nossa causa e os nossos valores por se rever neles e com tal empenho e convicção que se tornou seu porta-estandarte.
Um portista pode nascer e morrer sem ter vindo ao Porto e sem ter visto o mar da Foz ou calcorreado a Rua de São Bento da Vitória até ao miradouro da Vitória e ter ficado deslumbrado com tanta beleza, mas terá sempre o Porto no coração. É esta a nossa condição. O Quintana está agora num pedaço da Torre dos Clérigos, numa arvore centenária da Cordoaria, em todos os cafés onde iremos outra vez parar. A sua alma está viva no nosso amado brasão abençoado e de onde estiver sempre que entrarmos em campo, sempre que defendermos as nossas causas, sempre que lutarmos contra as injustiças, gritará naquele castelhano açucarado de Cuba: Força F. C. Porto.
Em cima
A minha convicção que o F. C. Porto vai iniciar um grande ciclo de vitórias. Confiança inabalável no mister Conceição: sei que o vai conseguir.
Em baixo
Em 21 jogos já sofremos 22 golos. Tantos como na época inteira de 2019/20 e mais do que em 17/18 e 18/19. A recuperação passará por corrigir isto.
Adepto do F. C. Porto
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