Dois árbitros de andebol e um empresário de um futebolista reconheceram hoje no Tribunal de Leiria a existência de contactos para beneficiarem o Sporting, sem êxito, por parte de um agente desportivo sem ligação contratual ao clube.
O Ministério Público (MP) acusou os empresários desportivos Paulo Silva e João Gonçalves e o ex-funcionário do Sporting Gonçalo Rodrigues de crimes de corrupção ativa, que envolvem dois árbitros de andebol de Leiria, no processo que ficou conhecido como 'cashball'.
Segundo o despacho do MP a que a Lusa teve acesso, o processo 'cashball' iniciou-se com uma denúncia no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, quando o empresário desportivo Paulo Silva, em março de 2018, relatou que foi abordado pelo agente de futebol amigo -- João Geraldes -- para que junto de árbitros designados para jogos de andebol do campeonato nacional favorecesse o Sporting e prejudicasse o FCPorto.
Os juízes em causa são Ivan Caçador e Roberto Martins, que pertencem à Associação de Andebol de Leiria. Na sessão de hoje, Ivan Caçador relatou ao coletivo de juízes que foi abordado por Paulo Silva para "favorecer o Sporting". "Ao telefone disse que era jornalista desportivo de A Bola e queria falar comigo pessoalmente. Depois disse que vinha da parte do Sporting", adiantou, referindo que ia apitar o jogo Sporting-FC Porto cerca de uma semana depois...
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