Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Como o Estado nos "coze"

Especialidades gastronómicas sejam do Isaltino ou de outros políticos podem ser um assunto interessante para Twitter.

Mas como a grande maioria dos que me seguem sabem, o que eu gosto mesmo é de andar a "meter o bedelho" nas vendas dos imóveis e nos devolutos do Estado.
Sim, aqueles que poderiam ter sido convertidos em habitação acessível e não foram porque, houve outras prioridades.
Sem querer, hoje "tropecei" numa história muito engraçada.
Em 06/07/2018, a Estamo (Imobiliária do Estado) vendeu, pela módica quantia de 18 230 000 € um imóvel sito na Av. Almirante Gago Coutinho, 30 em Lisboa.
Outrora, funcionou neste edifício o Instituto da Água e o Instituto Nacional de Reabilitação.
A empresa que adquiriu este imóvel tem a firma de Acustikassunto -Compra e Venda de Imóveis, S.A.
Não deixa de ser curioso que a empresa nem sempre teve a figura jurídica de uma Sociedade Anónima, pois a empresa era uma empresa Unipessoal até um mês antes da escritura de compra e venda do imóvel acima referido.
Também não deixa de ser curioso que a Estamo tenha recebido 5 propostas para aquisição do imóvel e que todas elas, à exceção da proposta vencedora, apresentassem valores na ordem dos 17 300 000 €.
Ou seja, esta empresa quis tanto este imóvel que se prontificou a pagar por ele cerca de 900 000 € a mais do que o seu verdadeiro valor de mercado!
Bom, mas verdadeiramente surreal é que esta mesma empresa tenha beneficiado de cerca de 9 649 000 € para reabilitação do edifício através de fundo do IFFRU2020.
A questão que coloco é porque é que não foi o próprio Estado a reabilitar o edifício e a colocá-lo no mercado de habitação acessível, dado que até existiam fundos para ajudar à sua reabilitação?
Porque é que a reabilitação deste edifício demora cerca de 5 anos tendo sido adquirido por uma empresa privada em 2018?
Porque é que este edifício acaba requalificado para escritórios e habitação de luxo?
Vamos a nomes? A administração da Acustikassunto, S.A. é constituída por José Luís Deslandes Pinto Basto, António Francisco Alvim Champalimaud e Pedro Miranda Moreira da Silva. Conhecem?
Isto é que vai aqui uma "açorda" com as vendas dos imóveis do Estado.!!!





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