Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919. Hoje faria 105 anos.

Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de Novembro de 1919 no Porto, filha de Joana Amélia de Mello Breyner e de João Henrique Andresen. Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno. O seu avô, Jan Andresen, desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique, em 1895, comprado a Quinta do Campo Alegre, hoje Jardim Botânico do Porto.

Iniciou os estudos no Colégio Sagrado Coração de Jesus, na Avenida da Boavista e foi criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores tradicionais da moral cristã, foi dirigente de movimentos universitários católicos quando frequentava Filologia Clássica na Universidade de Lisboa (1936-1939).
Colaborou na revista “Cadernos de Poesia”, onde fez amizades com autores influentes e reconhecidos: Ruy Cinatti e Jorge de Sena.
Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Livro sexto.
Distinguiu-se também como autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.).
Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare e membro da Academia das Ciências de Lisboa. Para além do Prémio Camões, foi agraciada com um Doutoramento Honoris Causa em 1998 pela Universidade de Aveiro e também foi distinguida com o Prémio Rainha Sofia, em 2003.
Da sua infância e juventude, a autora recorda sobretudo a importância das casas, lembrança que terá grande impacto na sua obra, ao descrever as casas e os objectos dentro delas, dos quais se lembra. Explica isso do seguinte modo: “Tenho muita memória visual e lembro-me sempre das casas, quarto por quarto, móvel por móvel e lembro-me de muitas casas que desapareceram da minha vida (…).



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