Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Obrigado Eugénio de Andrade

O Porto lido em verso e em prosa:
Se há uma obra com categoria literária e artística que espelhe o Porto de todos os tempos, ela é a antologia de prosa e verso sobre a cidade intitulada Daqui Houve Nome Portugal.
O prefácio do Daqui Houve Nome Portugal é uma carta de amor de Eugénio de Andrade à sua cidade, uma carta de amor nostálgica, memorialística, eruditamente coloquial, que ele apela aos fantasmas de Fernão Lopes, de Camilo, até aos mais jovens poetas do nosso tempo...

Obrigado Eugénio de Andrade!

1 comentários:

"Sei agora como nasceu a alegria,
como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.

É primeiro só um rumor de espuma
à roda do corpo que desperta,
sílaba espessa, eijo acumulado,
amanhecer de pássaros no sangue.

É subitamente um grito,
um grito apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.

Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias."

(Poema "Até Amanhã" de Eugénio de Andrade in Antologia Breve - edição 1972)


Até Amanhã, Eugénio de Andrade...