Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

A propósito de um comentário...

"Assim como respeito os outros... de todas as étnias... mesmo até os mouros, dos quais descendo, com muito orgulho.
Porque lá, como cá e como em toda a parte, existem pessoas, que são humanas, verticais, honestas e nada ridículas! E não pactuam com mentiras, falsidades e hipócrisias!"
(http://meninamarota.blogs.sapo.pt)


A mensagem que identifica os parâmetros que regulam este blog é incisiva quanto aos "mouros" e à minha "cruzada" contra eles...
A primeira leitura parece identificar perfeitamente os destinatários; é um pressuposto errado!
A expressão não pretende carregar no mesmo saco os habitantes a sul de qualquer coisa. Trata-se antes de uma figura de estilo. Podem ser políticos incompetentes, podem ser os seus lacaios, podem ser aqueles que permitem uma nação extraordináriamente centralizadora e centralizada no Terreiro do Paço, pode ser a cáfila de jornalistas “sulistas” e “elitistas”, cuja paisagem não abarca mais do que aquilo que vêm da sua janela lisboeta, podem ser todos aqueles que esbulham o país a favor da capital, enfim, daqueles que vivendo em Lisboa acham que o resto do país e os seus habitantes são provincianos, gentinha de segunda.

Casado (e muito bem) com uma alfacinha genuína, inclusivé de outra côr clubística, (o destino tem destas coisas curiosas) sou portuense de gema, com família aqui instalada há várias gerações, com ilustres membros com laivos da burguesia, da maçonaria e até da opus dei, que sempre olharam esta Cidade como a verdadeira Nação, no sentido de unidade, de comunhão e de exemplo para o país. É com enorme orgulho que afirmo: sou um Homem do Porto!
Sou bairrista, não provinciano. Um bairrista fiel à sua terra mas que parte à descoberta e à conquista do mundo, sem jamais esquecer ou atraiçoar as suas raízes. Até porque um provinciano imagina-se mundano e por isso trata de esconder a sua terra de origem, se ela não lhe parece suficientemente cosmopolita. Como bairrista posso ser temido ou respeitado, já o provinciano será sempre desprezado, mesmo quando se imagina integrado.

Desportivamente, nado e criado no seio de uma família azul e branca, eu próprio baptizado na Igreja das Antas e residente naquele lugar durante vários anos, sempre bebi o FCP como um símbolo de independência e de referência da cidade. Por isso defendo-o até à exaustão, com amor e dedicação.
Desportivamente sou contra aqueles que nunca perceberam verdadeiramente o que é o F. C. Porto, o que faz a sua força e a sua mística, qual é a íntima e vulcânica relação entre o clube e a cidade e por que motivo o F. C. Porto é um exemplo raro de qualidades que não abundam em Portugal.
Isso torna-o, inevitavelmente, o alvo da habitual inveja dos medíocres, curiosamente encabeçados pelos seus rivais clubes lisboetas, e pelos banais indívíduos que se dizem jornalistas, desportivos ou não, que dominam a imprensa portuguesa.
Sou contra todos aqueles que, ano após ano, contra factos e contra argumentos, contra verdades e evidências, contra um impressionante somatório de êxitos, internos e externos, quer no futebol quer nas outras modalidades, continuam, vesgos e venenosos, a pregar no deserto que o F. C. Porto só chegou aonde chegou devido a uma nebulosa de coisas ínvias e obscuras, jamais concretizadas, a não ser em episódios patéticos...
Sou pois, contra todos os que relativamente ao FCPorto têm essa enraizada inveja e ódio irracional, que transforma o trabalho e o talento que estão à vista de todos em qualquer coisa de obscuro e suspeito.
Tenho dito...
Já agora m_m, toda e qualquer opinião aos posts deste blog e ao próprio é sempre muito bem-vinda... Muito obrigado.

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