Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O governo colonialista de lisboa quer aniquilar o Norte!


Fecham escolas!


Fecham hospitais e maternidades!


Aumentam os impostos!


Roubam verbas da Comunidade para as "meterem" no cú lisboeta!


Querem portagens nas nossas auto-estradas depois de prometerem que não o faziam!


Potenciam o aumento da precaridade do trabalho no Norte e os ministérios lisboetas continuam a contratar!


Ostracizam o metro do Porto mas continuam a construir uma linha de metro em lisboa para um aeroporto que querem fechar!

Insistem na construção de um novo aeroporto em lisboa!

Omitem o TGP Porto-Vigo e desviam essas verbas para o TGV Lisboa-Madrid!


Pedem ao Norte para emagrecer (mais) mas continuam a criar empresas públicas em lisboa!


Eles querem mesmo aniquilar-nos!!!


Vamos ficar de braços cruzados?



E para não pensarem que sou maluqinho, leiam isto que está escrito no magnífico Norteamos:

Agora os estágios profissionais também passam a ser decididos em Lisboa

Antigamente, cabia a cada centro de emprego aprovar as candidaturas da sua área geográfica. A partir de 16 de Agosto, os estágios passam a ser registados via Internet e decididos centralmente.

Mais notícias da «Drenagem» de Portugal para Lisboa:

Há uns lisboetas especialistas em detecção da intriga palaciana e «mafiosidade» local que só agora é que começam a perceber que é necessário mudar de vida. Mas ainda estão do outro lado do Atlântico.

Crime contra o Porto


O hospital de crianças Maria Pia foi fundado em 1882. Claro que evoluiu muito mas não tanto como a Saúde no resto do país. As remodelações nunca foram satisfatórias - apenas o suficiente para ir funcionando.

Após muitas décadas de reformas incompletas, hoje, o Maria Pia mal se consegue amoldar ao espaço que os seus 128 anos tornaram acanhado e disfuncional.

Por sua vez, a Maternidade Júlio Dinis foi inaugurada em 1939. Muitos peritos dizem que já não cumpre os actuais critérios de excelência.

Há mais de trinta anos que se fala, insistentemente, num novo hospital de crianças que sirva o Porto. Escutei governos de todas as cores políticas a repisarem promessas de projectos iminentes e eminentes e vi os dedos em riste dos líderes locais a jurarem que "desta vez é que é". Mas nunca o foi.

A responsabilidade não cabe ao centralismo - na verdade, a culpa é do Porto, da sua massa crítica que se esvai mais rapidamente do que a população jovem foge da cidade, das suas pretensas elites que, afinal, não passam de uma miragem quixotesca, de uma burguesia instalada e avelhentada que parece incapaz de perceber as indigências que não lhes batem à porta.

Depois, existem as costumeiras lutas de interesses. Esta novela foi preenchida por rumorejos acerca das disputas de bastidores entre um grupo de médicos do Hospital S. João e outro ligado ao Santo António. Segundo a tese que há muito corre na cidade, ambos se oporiam ao novo hospital se este ficasse na órbita dos rivais. Assim, ter-se-á travado uma feroz luta de influências, com repercussões políticas, em que o Porto era um mero figurante inconsequente.

Nos últimos anos correu uma aragem aparentemente mais lúcida. O Hospital São João foi capaz de instituir uma ala pediátrica, o Joãozinho, e prefigurava-se que as cansativas questiúnculas de alecrim e manjerona poderiam amainar. Por fim, contrariando a tradição quase infrangível, um político do Porto, Manuel Pizarro, chegou a governante e não se esqueceu de onde era natural. O projecto do novo hospital, agora conhecido por CMIN (Centro Materno-Infantil do Norte), ganhou um alento inesperado, as verbas foram desbloqueadas, os contratos aprazados, e, finalmente, tudo indicava que estavam presentes as condições para se realizar a obra.

Foi então que a Câmara do Porto surgiu em cena. Ainda não percebi muito bem porquê - não existe necessidade de licença camarária nem sei de qualquer outra estrutura afim que a tenha solicitado. De repente, tudo se embrulhou: eram alguns metros de distância em relação ao Bairro de Parceria e Antunes, depois o fluxo de trânsito, até desentranharam a falta de dezoito lugares de estacionamento num total de mais de trezentos, mais a questão da envolvência, ainda a altura e por aí adiante…

Para alguém habituado a lidar com matérias urbanísticas, esta atitude traduz-se num desmedido zelo burocrata em descobrir esteios para tentar fundamentar uma recusa do projecto a todo o custo. Claro que o CMIN tem de cumprir o PDM mas, convenhamos, as sucessivas alegações camarárias fizeram com que a questão deixasse de ser jurídica para se converter num caso político.

Rui Rio tornou-se o principal obstáculo ao CMIN. Por que razão? A localização fica perto da Baixa que tanto prometeu reabilitar. O projecto é necessário - Maia e Gaia pediram-no para si, claro, mal ouviram falar no insano veto do Porto. E não posso sequer admitir que Rio se tenha enredado nas perrices de alguma classe médica da cidade.

Só resta a clássica explicação politiqueira: o CMIN não pode avançar porque o seu principal impulsionador é Manuel Pizarro. Rui Rio não quer permitir um trunfo destes a um dirigente político adversário. Prefere que se extraviem as verbas comunitárias (o prazo expira a 30 de Agosto) ou que o CMIN vá para outro lado.

Este caso converteu-se num exemplo paradigmático em que o Porto constata que quem tem o dever de o defender, ao contrário, parece apostado em o afundar numa já quase irreparável menoridade e irrelevância.

Não quero saber se o novo hospital de crianças é aviado por socialistas, laranjas ou azulados, santo antonistas ou são joanistas! Só desejo é que a coisa se faça.

A pegada ecológica de José Sócrates


(chegou-me por e-mail)


"Vai acabar [o Tâmega], como vai acabar o Tua e o Sabor, às mãos de gente de gabinete que nunca olhou para o céu pelo intervalo escuro das margens agrestes de um vale escavado, desconhece o que é água límpida a correr e o cheiro de urze. Quando já for tarde vamos todos lamentar não saber o que é um rio."


Uma das heranças deste governo é a destruição acelerada de tudo o que resta de paisagem natural em Portugal. As preocupações ecológicas param sempre à porta das energias renováveis e do deslumbramento tecnológico que ofusca o nosso Primeiro. A energia é um bem, mas a paisagem natural é outro e essa ponderação hoje não se faz. Não há cume de monte que não seja povoado de ventoinhas, e nenhum rio vai sobrar no seu estado natural. A destruição do Rio Tâmega atinge uma sucessão de vales, com rápidos e pequenas quedas de água, povoados de uma fauna e flora únicas. Conheço-os bem, tendo feito parte do primeiro grupo que o desceu em canoa em 1979 (junto com Ana Barbosa e Pedro Vilas Boas), o que motivou algum espanto nos jornais da época e uma recepção popular na Ribeira do Porto, porque o rio era tido como impossível de navegar. E na verdade, mais do que descer, era cair por ali abaixo, principalmente em zonas como a de Arcossó em Vidago, em Ribeira de Pena, junto à foz do seu afluente Rio Beça, cujas trutas passavam ao nosso lado, até à entrada no Douro, tão assoreada que se fez quase a pé. O Tâmega tinha várias represas e mesmo uma pequena barragem industrial meia abandonada, mas continuava a ser no essencial um rio, com rochas afiadas pela erosão da água, rápidos e quedas numa paisagem intocada. Vai acabar, como vai acabar o Tua e o Sabor, às mãos de gente de gabinete que nunca olhou para o céu pelo intervalo escuro das margens agrestes de um vale escavado, desconhece o que é água límpida a correr e o cheiro de urze. Quando já for tarde vamos todos lamentar não saber o que é um rio.

Como fazer fortuna...


Dedicado a André Villas Boas

Laurie London
"He's Got The Whole World In His Hands" (1958)

Classificados

Tudo em troco de umas cabras ... anãs!

Alguém quer (re)começar mais uma epopeia marítima?


Uma oportunidade para os carecas!

Eles estão quase aí...

Supertramp, no Porto!

Bussaco: 200 anos




Até 31 de Agosto, você pode ver no Casino do Luso, no âmbito das comemorações dos 200 anos da Batalha do Bussaco, uma exposição intitulada “A Guerra Peninsular e a Literatura”

O programa de inauguração da exposição, dia 30, contempla ainda uma conferência sobre a temática proferida pelo professor de História da Universidade de Coimbra, poeta e critico literário, José Valle Figueiredo, e um concerto do Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro. A entrada é gratuita.
A Guerra Peninsular ocupa, este ano, um lugar de destaque na programação cultural da Câmara da Mealhada. Em ano de comemoração do bicentenário da Batalha do Bussaco, o programa já conta com uma exposição evocativa da data, o lançamento de dois livros sobre a temática, o concerto da Banda Sinfónica do Exército nos jardins do Palace do Bussaco, e segue agora para mais uma iniciativa, que tem o seu momento alto no dia 30 de Julho, com a inauguração da exposição “A Guerra Peninsular e a Literatura”, a conferência de José Valle Figueiredo, seguida de um concerto do Quarteto de Cordas da Orquestra Clássica do Centro.
A exposição tem como temática a influência da Guerra Peninsular na Literatura Portuguesa. Uma guerra que designa o período das Invasões Francesas, que verdadeiramente foram franco-espanholas, e que abrange o período do início do século XIX até 1814, ano em que as tropas anglo-portuguesas puseram fim às hostilidades, entrando em França e derrotando o exército napoleónico. A Batalha do Bussaco é uma das que marca profundamente este período, com a vitória do Duque de Wellington e das tropas anglo-portuguesas no dia 27 de Setembro de 1810 na Serra do Bussaco.
Uma mostra que reflecte a influência desta guerra na nossa Literatura, primeiro na poesia e seguidamente no romance histórico, que foi ganhando expressão, surgindo em obras de autores como Camilo Castelo Branco, Pinheiro Chagas, Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro e estendeu-se mesmo a outros grandes escritores do final do século XX. A exposição pode ser vista de 30 de Julho a 31 de Agosto, de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 e das 14 às 17 horas, no Casino do Luso. A entrada é gratuita.
Esta é mais uma iniciativa do programa de comemorações dos 200 anos da Batalha do Bussaco, que a Câmara Municipal da Mealhada tem vindo a elaborar, em colaboração com o Estado Maior do Exército, a Academia Portuguesa da História, a Associação Napoleónica Portuguesa, a Fundação Mata do Buçaco e algumas associações locais. Um programa amplo e rico, que prevê ainda uma reconstituição histórica, nos dias 25 e 26 de Setembro, e a realização de um congresso internacional sobre a Batalha do Bussaco, de 29 a 31 de Outubro.

Capicua


Valter Lemos assobia para o ar, à boa maneira centralista

Sem emprego há mais de dois anos dispara sobretudo a Norte

Mais 175 mil pessoas não trabalham há mais de dois anos e o número ainda dispara, sobretudo a Norte, onde vivem metade dos novos desempregados de longa duração. Já o desemprego global estabilizou no 2.º trimestre, sem beneficiar dos empregos de Verão.

Todo o país tem pessoas sem trabalho há anos, mas é no Norte que se encontra quase metade: 78 mil pessoas, mais oito mil do que no primeiro trimestre do ano e mais 15 mil face à mesma altura do ano passado, segundo dados enviados pelo Instituto Nacional de Estatística ao JN. Aliás, foi na região Norte que mais pessoas entraram nas listas dos desempregados de longa duração, um caminho as mais das vezes sem regresso, como diz António Monteiro Fernandes, professor no ISCTE.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência do Ministério da Saúde Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa
Clara Ferreira Alves - "Expresso"

Enxaqueca

Portugueses desvendam genes que causam enxaqueca
(por Helena Norte )


Uma equipa de investigadores do Porto identificou variantes genéticas responsáveis pelo risco aumentado de enxaqueca na população portuguesa. Os resultados são um passo importante para o desenvolvimento de terapêuticas mais eficazes.

A enxaqueca é uma doença com uma forte componente hereditária, o que significa que há famílias que apresentam risco acrescido de sofrer deste problema altamente incapacitante, explica Carolina Lemos, investigadora do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC).

Estão já identificados vários genes que correspondem a uma maior susceptibilidade de desenvolvimento da patologia. Um deles é o STX1A, responsável pela produção de uma proteína (a sintaxina 1A), que regula a libertação de neurotransmissores no sistema nervoso central.

Os genes têm diversos polimorfismos e, no caso do STX1A, são conhecidas duas variantes. Uma investigação levado a cabo por uma equipa da Catalunha (Espanha) já tinha demonstrado a associação de uma delas com a doença. Mas, como as populações têm diferentes perfis genéticos, importava saber quais as variantes que, em Portugal, estão presentes nos doentes de enxaqueca.

Uma equipa de oito investigadores do IBMC, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) e do Hospital de Santo António realizou um estudo, cujos resultados são um contributo importante para o desenvolvimento de terapêuticas mais dirigidas à causa da doença e, portanto, de maior eficácia.
Uma das conclusões da investigação é que uma variante que na população espanhola não estava relacionada com a enxaqueca está associada, em Portugal, a um risco duas vezes superior de sofrer deste tipo de dor de cabeça.

Tal não significa que o portador dessa variante vá obrigatoriamente ter a doença, já que os "os factores genéticos propiciam o aparecimento, mas são os factores ambientais que desencadeiam as crises", explica Carolina Lemos. Ou seja, é a susceptibilidade genética combinada com outras variáveis - como alterações hormonais e nos ritmos de sono/vigília ou o consumo de certos alimentos - (como chocolate, queijo, vinho e café) -, que dá origem aos episódios de enxaqueca.

Agora que se sabe que esta variante é responsável, na população portuguesa, por um risco aumentado, o passo seguinte é averiguar quais os mecanismos implicados.

Salvem as abelhas


As abelhas estão a desaparecer do país e ninguém sabe porquê (Sara Oliveira, no Público)

Comunidade científica internacional continua a estudar o fenómeno e ainda não tem conclusões. Em Arouca, os apicultores estão apreensivos com o abandono inexplicável das colmeias.

"Tem sido uma calamidade, morrem, morrem e ninguém sabe porquê"

No alto de um monte de Arouca, Alberto Aguiar, apicultor há 20 anos, mostra as 30 colmeias com um ar desolado. "O movimento está fraco, está quase tudo morto, devo ter duas ou três colónias vivas", desabafa. O fato de protecção não chega a ser necessário para dar uma volta pelas colónias. Está tudo calmo. Há quatro anos que as abelhas teimam em desaparecer das suas colmeias sem deixar rasto. Situação que o deixa apreensivo ao ponto de questionar a continuidade na arte. Tem agora pouco mais de 20 colmeias habitadas, chegou a ter 170. "Tem sido uma calamidade, morrem, morrem e ninguém sabe porquê."

Alberto Aguiar mostra o que resta das provas, ou seja, o interior de colmeias com aspecto queimado, colónias que estranhamente deixaram de ter habitantes. "A partir do ano passado, comecei a desistir de povoar as colmeias", revela. Ainda foi ao Alentejo comprar abelhas, mas no último ano garante que 90 por cento das suas colónias morreram. Feitas as contas, a diminuição dos ganhos financeiros ronda a mesma drástica percentagem. "Não vale a pena investir, é perder dinheiro." Sempre que abre uma colmeia e encontra o inesperado, que agora que se tornou habitual, a vontade de desistir da apicultura aumenta. "As rainhas continuam a pôr ovos, mas o problema é que não têm abelhas suficientes para o aquecimento e para alimentar as larvas."

Alberto Aguiar, com vários prémios nacionais conquistados pela qualidade do seu mel, acompanha o assunto e sabe que a ciência ainda não conseguiu encontrar uma explicação para tão estranho desaparecimento. Chegou a colocar um plástico preto à entrada de várias colmeias para tentar apanhar uma abelha morta para enviar para um laboratório. Sem resultados. "Elas desorientam-se, desaparecem e não voltam às colmeias... há alguma coisa que interfere com elas." A hipótese que os pesticidas usados nas produções intensivas estão a afastar as abelhas não o convence. "Tenho apiários de montanha, longe de culturas onde se usam pesticidas, e também lá as abelhas estão a desaparecer", explica. As radiações dos aparelhos electrónicos são, na sua opinião, um factor que deve ser analisado com mais atenção. "Sempre que atendo o telemóvel, as abelhas rodeiam a minha mão e não me largam. É curioso."

Luís Tomé mostra um lote de mais de 20 colmeias empilhadas a um canto da sua garagem. "Está tudo morto, vai tudo para queimar. Há um mês, trouxe 10 colmeias para casa cheias de traças", conta. Há 20 anos que se dedica à apicultura e, neste momento, tem cerca de 100 colmeias em Arouca. "Todos os anos, morrem abelhas, mas neste momento esta mortandade é anormal. Este ano, não temos quase mel nenhum", lamenta. Não se lembra de nada assim, mas, por enquanto, Luís Tomé não pensa abandonar a apicultura, que partilha com outra actividade profissional. "Alguém tem de investigar e indicar um medicamento. Há cada vez menos abelhas, cada vez menos... e isto vai acabar."

Alberto Santos, apicultor de Arouca há 15 anos, perdeu todas as colmeias, 18 no total, e não sabe porquê. O que se passa? "Boa pergunta. As abelhas perdem-se... não sei o que acontece. Se fosse uma doença, elas estariam perto das colmeias, mas a questão é que desaparecem sem deixar rasto e sabemos que não morrem à fome", comenta. Há dois anos que os seus apiários vinham a perder habitantes. "Desde o ano passado que esta mortandade tem sido mais acentuada." Alberto Santos, apicultor por hobby, garante que não vai baixar os braços e tentará repovoar as suas colmeias em Fevereiro do próximo ano. "Não se pode desistir", conclui.

Fenómeno global

O desaparecimento das abelhas é um fenómeno global. Nos Estados Unidos a situação é bastante preocupante, pelas repercussões ambientais, humanas e até económicas. Espanha, França e Alemanha também dão conta de uma anormal diminuição de abelhas. Em Portugal, as associações do sector garantem que, por enquanto, não há razões para alarme.

A Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), que representa cerca de 30 associações do sector, já aderiu a um grupo mundial que está a analisar o caso. Manuel Gonçalves, presidente da FNAP, considera que, neste momento, a situação não é preocupante, mas que poderá sê-lo "a curto prazo" se as abelhas continuarem a desaparecer. "São diversos os factores que são apresentados para tentar explicar essa situação e se se comprovar que é um factor ambiental, isso pode ser preocupante", refere. O responsável garante que há cerca de dois anos que os associados da FNAP falam do assunto. "Todos os anos, há sempre uma falha efectiva de cerca de 20 por cento de colmeias que não se consegue repor, mas a situação poderá vir a ser preocupante se verificarmos que a mortandade é excessiva." "Há um equilíbrio que deixou de existir", acrescenta. A FNAP está, por isso, atenta a todos os passos dados nesta matéria. O recenseamento oficial é feito a meio do ano e o último, segundo o responsável, até aponta para um acréscimo de cerca de cinco por cento do número de colmeias no país - neste momento, existirão à volta de 400 mil colónias, numa média de 50 por cada apicultor.

A Associação de Apicultores do Parque Natural de Motesinho, que representa cerca de 320 dos 600 apicultores da zona de Bragança, Vinhais, Vimioso e Miranda do Douro, registou alguns casos pontuais, mas nada de alarmante. "Na nossa zona têm havido algumas situações de morte de abelhas, o que, para já, não tem sido motivo de preocupação", refere Helena Guedes, técnica da associação. De qualquer forma, a situação está a ser avaliada e acompanhada. "Estamos a averiguar as origens das perdas dos efectivos dos nossos apicultores. Mas, para já, não se pode concluir que haja um desaparecimento anormal de abelhas", adianta.

A Associação de Apicultores do Nordeste do Alentejo também registou "dois ou três casos estranhos". "Embora pudesse haver algumas situações mais estranhas, em termos de desaparecimento de abelhas, não podemos avançar para uma situação alarmista", garante João Neto, técnico da associação. "Vinte por cento de quebra de colónias no Inverno é normal", acrescenta o responsável da estrutura que reúne cerca de 100 apicultores de Nisa, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, entre outras regiões.

Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Agricultura adianta que a Direcção-Geral de Veterinária não tem, até este momento, conhecimento de qualquer fenómeno relacionado com um estranho desaparecimento de abelhas, sublinhando que a diminuição de efectivos tem sido sempre "associada a causa naturais (incêndios, seca) ou a causas sanitárias (doenças das abelhas)".

Paulo Paraty: mais um palhaço porco a fazer de burro

Bozo

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Supertaça - 7 de Agosto - Jogo FCPorto - Encornados
Pergunta: aos 53 minutos, Pablo Aimar deveria ter visto o segundo cartão amarelo por jogo violento sobre Belluschi?

Paulo Paraty: "O árbitro fez e bem a gestão do jogo. Aimar tinha acabado de ver um cartão amarelo, por isso aceito a decisão do árbitro; teve e tinha de aguardar algumas faltas." !!!!!!

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Campeonato Nacional - 15 de Agosto - Jogo
Encornados - Académica de Coimbra
Pergunta: aos 50 mimutos, o academista Addy é bem expulso depois de ver o segundo cartão amarelo no espaço de um minuto?

Paulo Paraty: "Sim. Addy tinha acabado de ver cartão amarelo e comete uma falta que, pela sua imprudência, justifica a acção disciplinar. "


Já não bastavam os Gelosos deste país, vem agora esta abécula fazer deste tipo de comentários: assombrosa a forma nojenta e tendenciosa como faz a analise de idênticos lances de futebol... Por alguma razão era um os preferidos de Vieira, cujas escutas telefónicas foram sonegadas pela super procuradora...

Ainda a vergonhosa arbitragem da Supertaça

Repare-se na impunidade em geral dos agressores do benfica, e em particular um, DAVID LUIZ, que jogo após jogo, semana após semana agride IMPUNEMENTE adversários sem que seja penalizado pelos árbitros ou pela justiça desportiva... Uma vergonha! Hoje, no jogo com a Académica, agrediu à cotovelada Songou. O árbitro? Cosme Machado. Expulsou um jogador da Académica que fez duas banais faltas ... num minuto! É que o jogo estava 0-1....

O centralismo incendiário

O Norte de Portugal está a arder. O Parque Natural do Gerês, um dos últimos tesouros reais do País está a definhar há vários dias sem que nada de importante se faça. Apenas os heróis bombeiros voluntários se afadigam na luta, auxiliados aqui e além pelo exército... Subitamente os dois maiores coveiros do Norte, o republicano Cavaco e "aquela coisa" Sócrates decidem interropmer as férias para se inteirarem das operações. Vêm ao Norte? Não, que é isso, vão ficar-se pelo ar condicionado de uma estrutura centralista, sedeada em lisboa, que faz a gestão das operações de socorro nas florestas (como sabemos, lisboa é rodeada de florestas, daí a sede da coisa ficar por lá...) e, ouvindo os "entendidos" e entediados lisboetas, vão decidir ... para nada se fazer.
Para além do ridículo da sua encenação preocupada, é este mais um exemplo do verdadeiro centralismo. Um organismo (dentro das centenas que polulam em lisboa) completamente distanciado do terreno, onde sobrevivem de mordomias uns quantos assalariados da republica, vivendo no "desconforto" do ar condicionado, vão reunir-se e destilar sabedoria. No fim já sabemos o resultado: apesar do esforço de populações e abnegados bombeiros, a floresta vai arder. A beleza, a riqueza e os pulmões do Norte vão esvair-se em pó.
Perguntamos o que fazem durante o restante ano estes organismos lisboetas: proibem os foguetórios?, proibem as queimadas?, enviam os parasitas do rendimento mínimo para a limpeza das florestas?, dotam os bombeiros de bons equipamentos?, traçam verdadeiros planos de antecipação aos fogos?, desencadeiam medidas de informação às populações para protecção e segurança???? Não!!!! Esses parasitas lisboetas passam o ano a escolher o seu novo carro, a dar guarida a milhares de funcionários públicos, ineficazes e ineficientes, a gastar o erário público em cartões de crédito e gasolina paga, em slides e apresentações de powerpoint muito em voga mas que não passam de areia arremessada aos olhos....
Porque não mandá-los a bardamerda e tratarmos, nós, Nortenhos da nossa autonomia?

O 74º mais rico de Portugal

De que céu cai aos trambolhões a riqueza do 74º fulano mais rico do país?
Será que não sobra um equipazita especial ou uma procuradora mais afoita para se dedicar a essa magnífica descoberta?

Vitória em toda a linha

Quando um inimigo do FCPorto (Rui Geloso) diz que deveriam ter sido expulsos cinco (!) jogadores do SLB: Cardozo, César Peixoto, Aimar (por duplo amarelo), David Luiz e Carlos Martins, está tudo dito.
Por isso, esta vitória de Villas Boas e do FCPorto deve prevalecer no espírito de todos, pela garra, pelo querer...
O "Escolhido" João Ferreira, provoca Alvaro Pereira, colocando a mão no rosto deste. Alvaro manda-o retirar a mão!


Já agora, a azia dos comentadores da TVI ...