Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Do "interesse nacional" o tanas

Fascinante: temos um governo apoiado por extremistas de esquerda que andaram anos a clamar que deveria ser dado prioridade às pessoas e não aos bancos. Pegando nessa retórica, vamos aos factos: as pessoas pensionistas vão receber 70 cêntimos de aumento em 2016, o BANIF banco receberá 2,2 mil milhões; as pessoas trabalhadoras vão continuar a pagar uma (reduzida) sobretaxa, o BANIF banco receberá garantias de algumas centenas de milhões de Euros.
 
Mas ATENÇÃO: ao contrário de 2014, hoje existe a possibilidade de resolução que pouparia os contribuintes. Ou melhor, esse mecanismo entrará em vigor daqui a meros 11 dias. Se a resolução fosse feita dentro de 11 dias seriam os obrigacionistas e grandes depositantes a pagar pelo buraco do BANIF. A pressa em fazer uma resolução teve apenas um objectivo: salvar os obrigacionistas e grandes depositantes. Quem fica a perder: os contribuintes ou, na dialética esquerdista, o estado social.

SÓ PARA RELEMBRAR:

Passos Coelho procurou colmatar os prejuízos do BES, por um lado, remetendo-os para os seus accionistas e, por outro, tentando vender o que restava. Quando percebeu que as propostas de venda que tinha em cima da mesa não davam para o que precisava, adiou-a à espera de melhores dias. Fê-lo em plena campanha eleitoral (tótó!…), sob a acusação de que falhara a operação de saneamento do banco e que os contribuintes iriam ser chamados a responsabilizarem-se por boa parte da mesma.
Agora admiremos o novo e expedito método de resolução de falências bancárias introduzido pelo governo Costa, Bloco e PCP: vende-se o BANIF à primeira proposta disposta a passar um cheque e avisa-se logo os contribuintes que vão ter de entrar com o resto, que é, aliás, muito. Costa é um homem expedito, que não gosta de perder tempo. Até porque tempo é dinheiro. Dos outros.

Passos Coelho, chefe do governo de direita mais conservador e amigo do grande capital de que há memória, entregou os prejuízos do BES aos seus accionistas, ou seja, àqueles que tinham a responsabilidade de garantir que o banco tivesse lucros. Já Costa, Jerónimo e Catarina, que chefiam o governo de esquerda mais amigo do povo desde o de Vasco Gonçalves, preparam-se para salvar os accionistas do BANIF com o dinheiro de quem nada tinha a ver com o banco, isto é, os contribuintes. O mundo está muito estranho.

 [daqui]

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