Vasco Pulido Valente disse, pelo que li no texto do Zé, o óbvio ululante: a direita portuguesa tem um «líder natural» que está, de momento, na reserva. De modo que este debate poderia ter tido outra designação: «Para onde vai Pedro Passos Coelho?». Nas últimas décadas, apesar da experiência governativa de coligação com Paulo Portas e o FMI a que teve de sujeitar-se, Passos foi a única coisa a aparecer na direita à margem do pensamento socialista e estatista que sempre a caracterizou. É por isso que é ele – e não o PSD, muito menos Rui Rio – que o PS e António Costa continuam a temer. Porque é dele que pode vir uma verdadeira alternativa ao que está. De resto, o móbil do congresso socialista da Batalha deste último fim-de-semana, foi-lhe inteiramente dedicado: «o PS provou que também sabe de economia e finanças públicas».
Neste seu interregno, Pedro Passos Coelho que reflicta como se pretende voltar a presentar ao país. Não terá terceira oportunidade. [daqui]
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