Há um ano rebentava o escândalo. Mas a situação continua igual. Os pais descrevem e mostram em fotos a situação degradante. Os responsáveis passam culpas sobre os atrasos. E nada muda.
Crianças internadas em contentores, a fazer quimioterapia em corredores, transportadas de ambulância para fazer exames dentro do próprio hospital, contentores de lixo em áreas comuns, buracos na parede, uma casa de banho para pais e mães e acusações de que a promessa de construção não é mais do que uma caça ao voto. São algumas das críticas lançadas pela associação de pais, que em Abril do ano passado, denunciou as más condições da ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto.
O centro hospitalar tem um projeto para construir um centro de pediatria pelo menos desde 2009. Foi criada uma associação de mecenas com o objetivo de arrancar com a construção através da angariação de fundos privados. A primeira pedra da obra foi lançada em 2015, a empreitada chegou a começar, no final desse ano, mas foi parada em 2016. O hospital não desocupava o terreno de construção e o governo não libertava o financiamento. Os últimos 10 anos foram de avanços e recuos para a construção do Joãozinho, que continua sem sair do papel. Agora, está prometido o arranque da obra até ao final de 2019, mas os pais não acreditam. Nem com a doação de 40 mil euros dos Metallica depois do concerto em Lisboa, que colocou o tema mais uma vez nos media.
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