Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

"Hoje somos mais centralistas do que éramos antes do 25 de abril, mas muito mais"

Pinto da Costa: 
"Portugal é um país de Terceiro Mundo em que vemos um primeiro-ministro a referir-se ao Benfica como 'o meu Benfica'"

Presidente do FC Porto critica António Costa e Mário Centeno e considera que Portugal ficou ainda mais centralista depois do 25 de Abril.

O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, mostrou-se indignado com o "centralismo de Lisboa" e voltou a tecer duras críticas à classe dos dirigentes políticos portugueses. Numa entrevista ao jornal portuense O JOGO, Pinto da Costa lançou ainda duras críticas a António Costa e Mário Centeno e explicou porque não vai votas nas eleições europeias.
"[Se vale a pena competir em Portugal?] Vale a pena e nós tentamos. Mas estamos dispostos a denunciar tudo aquilo que acontece. Não nos podemos esquecer de que Portugal é um país centralista. Hoje somos mais centralistas do que éramos antes do 25 de abril, mas muito mais. Aparecem uns inteligentes a querer enganar-nos com a palavra descentralização, mas é uma mentira. Toda a gente sabe que tudo se passa em Lisboa. No outro dia contaram-me, e não tem nada a ver com o futebol, que um indivíduo foi a uma instituição com sede no Porto para resolver uns problemas e disseram-lhe que era com a administração, que estava em Lisboa. Vemos um primeiro-ministro referir-se ao Benfica, quando o Benfica está em causa, como 'o meu querido Benfica'. Temos um ministro das Finanças que discute o orçamento no Parlamento, que é a coisa mais importante numa assembleia, e pede para acelerar porque tem de ir ver o Benfica! Isto é um país de Terceiro Mundo. Por isso fico muito contente quando os vejo lá nas bancadas misturados uns com os outros e vejo aqui o nosso camarote e não está nenhum, porque eles sabem que não têm moral para vir aqui. Sabem que não os queremos aqui. Agora, esse centralismo vai de uma ponta abaixo em todos os organismos e ministérios", começou por dizer Pinto da Costa.

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