Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!
Após anos de crise e de austeridade, o mercado imobiliário português está em plena euforia. A euronews falou com Rui Lé Costa, presidente da empresa Feel Porto. "Temos um prédio que vai arrancar em reabilitação em breve. É investimento internacional, um investidor radicado em Miami. Logo encostado temos um projeto pronto, um hotel associado a um grupo mexicano. E temos um prédio de sete andares que vai ser transformado em apartamentos e em alojamento local", contou à euronews Rui Costa Lé.
O aumento do investimento estrangeiro
A empresa especializou-se na compra e recuperação de prédios para arrendamento turístico e gere 75 apartamentos no Porto. Para renovar os imóveis, Rui beneficiou do investimento estrangeiro. "Temos investidores espanhóis, franceses, italianos, ingleses. Temos também investidores do continente americano, do Brasil, Estados Unidos e Canadá", acrescentou Rui Costa Lé. No ano passado, a empresa portuense faturou cerca de dois milhões e meio de euros, graças ao aluguer de curta duração.
O impacto dos vistos Gold
Os chamados vistos Gold favoreceram o investimento estrangeiro no mercado imobiliário. O regime jurídico implementado em 2012 e enquadrado no plano de assistência financeira fez disparar os projetos de renovação imobiliária mas gerou poderosos efeitos secundários: a especulação imobiliária e o afastamento da classe média e dos pobres do centro de Lisboa e Porto.
O Parlamento português aprovou, recentemente, o fim dos vistos Gold para Lisboa e Porto, mas, as consequências das políticas imobiliárias dos últimos anos perduram: os preços das rendas dispararam para níveis nunca vistos. Há poucas casas disponíveis para alugar às famílias.
"Perdemos muito habitantes no centro histórico, porque as rendas subiram exponencialmente e os rendimentos das pessoas mais antigas não comportam os valores praticados agora. Temos reformas de 250 euros ou 280 euros e isso agora não dá nem para pagar um quarto no centro", contou Irma Sousa, assistente social no município do Porto.
Número de despejos aumenta
Em 2012, o governo modificou a lei do arrendamento. Entre 2013 e meados de 2018, houve 1348 despejos no município do Porto. Aos 74 anos, Otelinda de Jesus Pinto recebeu uma ordem de despejo por não ter pago a renda. A pensão de reforma de 282 euros não lhe permite pagar as dívidas ao senhorio e é obrigada a abandonar a casa onde viveu toda a vida.
"O que é que eu vou fazer agora, depois de receber a carta? Vou ter que guardar as minhas coisas numas caixinhas. Estas casas velhas são as casas onde sempre vivemos, onde tivemos os nossos filhos e onde temos as nossas raízes. O governo devia olhar para isso e não só para o turismo" considerou Otelinda de Jesus Pinto.
Com a diminuição significativa do número de casas disponíveis no mercado de arrendamento de longa duração e o aumento do preço das rendas, as pessoas que perdem as casas enfrentam dificuldades acrescidas e são obrigadas a abandonar o centro da cidade.
O que se esconde atrás dos números da retoma
Por trás dos números do crescimento da economia e da redução do desemprego, esconde-se uma realidade mais sombria. "A balança comercial está equilibrada mas está equilibrada à custa dos serviços e sobretudo do turismo que praticam salários baixos. O governo tem a limitação imposta pelas regras de Bruxelas, tem de deslocar uma fatia significativa do rendimento que era importante para o desenvolvimento do país, para o pagamento da dívida pública e para pagamentos a credores internacionais. É uma restrição enorme que inibe a capacidade de ação pública", explicou à euronews José Reis, professor de Economia da Universidade de Coimbra.
Precariedade na Função Pública
As limitações orçamentais afetam os serviços públicos, em particular, nas áreas da saúde e da educação. Ruben Silva vive no Porto e dá aulas numa escola em Lisboa. Tem um contrato precário, ganha 1.100 euros por mês e gasta metade do salário em alojamento na capital. "Tenho uma casa aqui, e fico numa pousada em Lisboa. É uma situação precária, com pouca dignidade. Eu já estou habituado. Eles não sabem o que custa deixar o meu filho e a minha família todas as semanas. O meu filho nunca mais vai ter sete ou oito anos. Ele pede-me para eu o levar à escola e eu não posso", lamentou o professor português.
Na última década, para controlar o défice, os salários dos funcionários públicos foram congelados. As greves de professores sucedem-se. Para completar os rendimentos, Ruben Silva dá aulas de surf ao fim de semana. "Para perceberem a dimensão do drama, há professores que nunca na vida vão chegar ao último escalão da carreira. Não entra ninguém ou então entram para aqueles horários que ninguém quer. Vai fazer um ou dois meses de substituição, horários reduzidos de 10 ou 15 horas. As pessoas perguntam-me o que vou fazer para o ano e eu digo que não sei", disse Ruben Silva.
Limitações orçamentais afetam Sistema Nacional de Saúde
O Sistema Nacional de Saúde é outra das vítimas da contenção orçamental. No Hospital de São João, no Porto, tem havido várias greves. O serviço de pediatria funciona há dez anos numa estrutura pré-fabricada. Há falta de pessoal e de material nos estabelecimentos de saúde.
"Estamos a falar do centro hospitalar de São João, um dos maiores hospitais de Portugal. Imagine o que se passa nos hospitais de Beja, Évora, Portalegre. Essas estruturas não irão ser renovadas nos próximos dez ou vinte anos. O que é muito mau para quem trabalha no Sistema Nacional de Saúde e para os nossos doentes. Os nossos representantes políticos podem achar que, para eles, a crise já passou, mas, a crise não passou para as pessoas que vivem em Portugal", afirmou à euronews, Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos.
Risco de pobreza e exclusão social
Entre 2010 e 2018 saíram de Portugal mais de 17 mil médicos e enfermeiros. Os últimos dados indicam que 2,2 milhões de pessoas estão em risco de pobreza ou de exclusão social em Portugal, um número que se situa ligeiramente abaixo da média europeia. Mas para quem perde a casa, as estatísticas importam pouco. "Eu queria estar no meu cantinho, mas, infelizmente, não é como a gente quer", disse Otelinda de Jesus Pinto cujo prédio no Porto vai ser demolido para dar lugar a um hotel.
O Pavilhão da Água decidiu desbloquear a sua aplicação móvel para assinalar o Dia Mundial da Água, que se celebrou a 22 de Março, e vai mantê-la "aberta" até ao dia 3 de Abril.
A app Pavilhão da Água, que está disponível gratuitamente na App Store e no Google Play, permite passar por cada módulo expositivo do Pavilhão e ficar a conhecer o percurso que a água de um rio faz desde a nascente até ao mar.
Com uma explicação mais resumida e outra mais científica, cada descrição é disponível em texto e áudio e ainda em língua gestual portuguesa, para que ninguém fique de fora desta visita virtual.
A aplicação tem ainda um jogo onde todos são convidados pela mascote Vita a testar os seus conhecimentos sobre o ciclo urbano da água.
O Pavilhão da Água apela assim à partilha do conhecimento, aproveitando o tempo em família para que, mesmo sem poder sair de casa, possam visitar sítios onde ainda não tiveram oportunidade de ir: "Não é a mesma coisa que experimentar, sentir a água a correr nas mãos, mas é o alimentar da esperança de que em breve o possam fazer, no local, sem qualquer restrição".
The case of trucker Robert Rhoades and the well known murder of Regina Walters. Unravel the mystery alongside the FBI's greatest law enforcers and forensic scientists.
O Rally de Portugal foi adiado devido à pandemia de Covid-19, anunciou hoje o Automóvel Club de Portugal (ACP), que organiza a quinta prova do Mundial WRC. Recorde-se que o Rali de Portugal tinha classificativa marcada no Porto, a 23 de Maio.
No comunicado, a ACP recorda que a prova ia decorrer nas regiões do Norte e do Centro do país, entre os dias 21 e 24 de Maio. Mas, tendo entrado em vigor o Estado de Emergência Nacional, "com o acordo unânime das autoridades nacionais, da FIA [Federação Internacional do Automóvel] e do promotor, o Automóvel Club de Portugal solicitou o adiamento do WRC Vodafone Rally de Portugal".
O presidente do ACP, Carlos Barbosa, agradece a todos aos "patrocinadores e parceiros pela compreensão" e disse que espera "contar com todos numa data posterior este ano", ainda por designar.
"Estamos todos a trabalhar para identificar possíveis datas alternativas no final da temporada, caso a situação da Covid-19 melhore, levando em consideração a logística do campeonato, a capacidade de as equipas viajarem novamente e a capacidade dos respetivos países organizarem o WRC nessa altura", afirmou, por seu turno, Oliver Ciesla, diretor-geral do WRC.
A 54.ª edição da etapa portuguesa pontuável para o Campeonato Mundial de Ralis tinha regresso marcado à Invicta, com a Porto Street Stage, uma classificativa desenhada para a Baixa da cidade, de aproximadamente dois quilómetros.
A Câmara do Porto tem vindo a cancelar os seus eventos para os próximos meses e foi a primeira a anunciar o encerramento do seu teatro municipal e dos seus espaços públicos e de espectáculo.
Rui Rio o execrável presidente de um PSD confuso e ainda à procura de quem esteja à altura de Passos Coelho, continua a ser "líder da oposição" mas não do Governo mas do seu próprio partido. Anteontem após um clarificador e prolongado silêncio abriu a cloaca para criticar duramente os seus próprios deputados, dando-lhes um público raspanete.
Porque assinaram a folha de presença e desapareceram, como fez o seu amigo, o secretário-geral José Silvano na legislatura anterior?
Não, porque se encontravam presentes no hemiciclo de São Bento, cumprindo a função para que foram eleitos.
Rui Moreira, além de contactos frequentes com o Governo da República, tem mantido uma articulação permanente com os seus vereadores com pelouro, através de meios digitais e realizou várias reuniões mais formais com todos eles no sentido de iniciar a elaboração de um pacote de medidas económicas e de apoio social motivadas pela crise pandémica da COVID-19.
O conjunto de medidas municipais terão em conta as medidas já anunciadas pelo Governo e serão sempre complementares às determinadas pelo Conselho de Ministros, não se devendo sobrepor. O executivo está por isso a estudar os impactos previsíveis na receita municipal, o que vai depender do tempo em que a actividade económica se encontra condicionada. Com base na disponibilidade orçamental, estão a ser projectadas medidas de redução dos custos fixos ao comércio e restante actividade económica, assim como a adaptação de alguns projectos em curso ou que já estavam em elaboração, adequando-os à nova realidade.
Importante é a intenção de presidente e vereadores com pelouro de manter, o mais possível, os níveis de investimento da Câmara do Porto, por forma a continuar a alimentar a economia e a manter o emprego privado na cidade, também por essa via.
Este trabalho de elaboração do plano económico, que visa já a reabilitação do tecido empresarial da cidade no período pós-crise epidémica, complementando as medidas nacionais que estão também a ser pormenorizadamente analisadas pelos vereadores, na sua dimensão económica mas também jurídica, será apresentado assim que estiver pronto e poderá vir a ser progressivamente adaptado à realidade que vier a resultar da crise pandémica e cujos impactos ainda não são todos conhecidos.
Além deste pacote económico em preparação, a Câmara do Porto foi a primeira a anunciar medidas restritivas ao convívio social e a anunciar o encerramento de espaços públicos como os teatros municipais, pontos de atendimento público e a passar a maior parte dos seus serviços para funcionamento em teletrabalho, antecipando dessa forma as medidas nacionais posteriores.
Tem estado também na primeira linha de apoio aos hospitais da região, tendo activado o início da produção de máscaras cirúrgicas, resultante da reconversão de uma unidade fabril local. De igual forma, foi a primeira a instalar, por proposta da Unilabs e com o acompanhamento da ARSN, uma unidade de rastreio, fora do meio hospitalar.
Apesar da crise e da lei permitir a suspensão das reuniões dos órgãos autárquicos, o Executivo Municipal reúne segunda-feira em reunião formal (em regime de teletrabalho), com todas as condições para deliberar normalmente.
O Costa disse ontem que já tinha mandado transferir 10.000.000€ para comprar 500 ventiladores na China, são 20.000€ por unidade. Na China custam entre 1.000€ e 4.500€. Quem terá sido o familiar ou amigo a quem saiu este fabuloso prémio?
Os "erros" que dão campeonatos ao corrupto benfica
“Digo isto categoricamente, independentemente daquelas pessoas que dizem que sou fraco árbitro, obviamente só uma pessoa que não estivesse no seu perfeito juízo é que dizia que assinalaria penálti a favor do Jonas.”
Este espaço pretende ser familiar, nortenho e portista, que desanca nos mouros (sejam eles quem forem)! Algumas das imagens e textos (sempre que possível com a identificação do autor)utilizados neste blogue são provenientes de várias fontes, designadamente, orgãos de comunicação social, sites, blogues e motores de busca. Se alguma entidade se sentir lesada ou não permitir a utilização de algum conteúdo, comunique-me, por favor, e o mesmo será prontamente retirado. O mesmo vale para a citação, ainda que devidamente identificada e linkada, de notícias ou outros textos publicados elsewhere. Enfim, disponham, pois, em última instância, apagarei o próprio blogue - só não quero ser processado (tenho pavor de tribunais e receio pelo terço penhorável do meu ordenado).
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