Está previsto para este ano o arranque do mega-projecto do lado oriental da cidade.
Tendo sido assinado a 21 de Outubro o auto de consignação da obra, está tudo pronto para arrancar com a construção.
Foi uma viagem atribulada. Projectado e apresentado em 2016, foi obrigado a contornar os habituais diversos obstáculos burocráticos impostos pela corrupta capital e seus órgãos de poder centralista e colonialista. Só em Abril de 2020 é que o Tribunal de Contas desbloqueou um recurso pendente que permitiu avançar com a iniciativa que, dizem os promotores, estará para o Porto como o Centro Georges Pompidou está para Paris.
Esta empreitada irá requalificar o antigo matadouro industrial da cidade, em Campanhã, portas meias com o Estádio do Dragão e a VCI. Após duas décadas de abandono total, a nossa autarquia pretende instalar no espaço de 26 mil metros quadrados um centro que inclua não só espaço para empresas, mas também para galerias de arte, auditórios e museus, bem como negócios de restauração.
O projecto está a cargo do famoso arquitecto japonês Kengo Kuma, em parceria com o OODA, um gabinete de arquitectura portuense. Relembre-se que Kuma foi o autor de obras como a do estádio olímpico de Tóquio, construído para a abertura dos Jogos Olímpicos de 2020, sendo igualmente o criador do Suntory Museum of Art ou do Besançon Art Center.
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