Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Morreu Maria Feliz, a ermita que vivia há mais de 20 anos em Vila Real. Minha Amiga!

 


Morreu Maria Feliz, uma mulher ermita, de nacionalidade alemã, que vivia há cerca de 30 anos em Portugal. Estava há mais de 20 anos radicada na freguesia de Torgueda. Sofria de uma doença oncológica e estaria em fase terminal. Sempre recusou tratamento. O marido, conhecido apenas como Feliz, foi colaborador do Notícias de Vila Real.

Os Bombeiros da Cruz Branca de Vila Real foram accionados, na tarde deste sábado, para Torgueda, devido a uma emergência relacionada com uma paragem cardiorrespiratória. Segundo o comandante, no local encontraram “uma mulher já cadáver”, “com o marido, ao lado, com os sinais vitais muito fracos”, devido a “cortes nos pulsos”. Feliz foi transportado para o hospital de Vila Real. Recusou tratamento, mas terá sido forçado a ser internado.

O casal ermita vivia na margem do rio Sordo, em Torgueda, numa casa de moleiro que restauraram. Era conhecido por viver apenas do que cultivavam. A alimentação era baseada numa agricultura sem recurso a químicos. Maria Feliz possuía bastante conhecimento sobre plantas medicinais, que cultivava no terreno próximo da habitação onde moravam. Fazia chás, cremes e remédios, que depois vendia em feiras.

Vida do casal de ermitas documentado em filme

O vida do casal serviu de tema para um filme documental, realizado por José Paulo Santos, editado em 2013. O documentário “… além da sala de espera”, que retracta a vida de dois eremitas alemães a viverem na região, integra o Plano Nacional de Cinema.

O filme dá a conhecer o dia a dia de um casal alemão que abdicou de uma vida materialista, na cidade. Maria Feliz e Feliz, foram estes os nomes portugueses que adoptaram, viviam numa aldeia do concelho de Vila Real, em Torgueda.

Sempre revestido de um forte carácter filosófico, o documentário mostra a vida de duas pessoas que se dedicam a viver com aquilo que a natureza proporciona. Feliz e Maria Feliz recorrem a todos os mecanismos de trabalhos artesanais não só para fazer a sua comida, mas também para todas as lidas da casa. 

(daqui)


Maria Feliz, uma mulher ermita, de nacionalidade alemã, que vivia há cerca de 30 anos em Portugal, foi encontrada sem vida na sua casa, em Moçães, freguesia de Torgueda, no passado sábado (22 de Maio de 2021). No local, estava também o marido, conhecido apenas como Feliz, com sinais vitais fracos. O Casal estava há mais de 20 anos radicado no concelho de Vila Real.

O casal de sexagenários trocou, em 1979, a vida profissional pela vocação ligada à alquimia. Estava em Portugal desde 1986. Maria Feliz apoiou, de 1993 até 2014, o Congresso da Medicina Popular em Vilar de Perdizes, com palestras e exposições sobre o seu trabalho com as plantas medicinais e os produtos da Associação pró Hildegard von Bingen, ligado à Medicina Popular, que entretanto fundou.

Desde 2002 que é convidada por escolas, na qualidade de palestras e para acções de várias formações entre outros sobre: “Sabedoria Popular”, “Inter-Áreas Terapêuticas”, “Plantas Medicinais”, “Alimentação Natural”, projectos de promoção e educação para a saúde. Era presença frequente no Mercado Municipal de Vila Real, com produtos da Associação pró Hildegard von Bingen.

A vida do casal serviu de tema para um filme documental, realizado por José Paulo Santos, editado em 2013. O documentário “… além da sala de espera”, que retracta a vida de dois eremitas alemães a viverem na região, integra o Plano Nacional de Cinema.

O filme dá a conhecer o dia a dia de um casal alemão que abdicou de uma vida materialista, na cidade. Maria Feliz e Feliz, foram estes os nomes portugueses que adoptaram, viviam numa aldeia do concelho de Vila Real, em Torgueda.

Sempre revestido de um forte carácter filosófico, o documentário mostra a vida de duas pessoas que se dedicam a viver com aquilo que a natureza proporciona. Feliz e Maria Feliz recorriam a todos os mecanismos de trabalhos artesanais não só para fazer a sua comida, mas também para todas as lidas da casa. 

Veja o documentário de José Paulo Santos:







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