Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Mais de 10 anos como deputado? Isso não é democracia é abuso de sistema.


Portugal está refém de uma elite política que se eterniza no Parlamento. Gente que transformou o cargo de deputado num emprego vitalício, pago por todos nós, com regalias que a maioria dos portugueses nem imagina. Não representam o povo representam o partido, a máquina e o privilégio. António Filipe, do PCP, passou 37 anos no Parlamento. Sim, trinta e sete. Entrou em 1987 e só saiu em 2022. Quem é que vive assim no setor privado? Isabel Moreira, do PS, está há quase 15 anos como deputada sempre protegida pelas listas fechadas, mesmo sem nunca ter sido eleita por voto direto. Edite Estrela soma mais de 25 anos de Parlamento. Rosa Albernaz teve o recorde nacional: 36 anos seguidos a viver da política. Na direita, o cenário repete-se. Teresa Morais (PSD) teve cerca de 14 anos como deputada. São dezenas de nomes todos parte de um sistema que protege os mesmos de sempre e bloqueia qualquer renovação verdadeira. Enquanto isso, o cidadão comum muda de emprego, luta para pagar contas, emigra, é despedido. Já estes deputados profissionais vivem protegidos por décadas, com salários certos, imunidade, motorista, e no fim Reforma dourada. Não, isto não é democracia. É captura do poder. É um círculo fechado onde os que mandam se auto alimentam. E o povo paga. Mais de 10 anos como deputado devia ser motivo de escândalo, não de estatuto. Porque quem passa tanto tempo no poder deixa de ouvir e começa a mandar. Deixa de servir o país e começa a servir-se a si próprio. Portugal precisa de coragem para enfrentar esta verdade.
A política não é herança, nem carreira para a vida. É missão temporária. Ponto final. Chega de Políticos de Profissão!

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