Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Há muito que o futebol português vive refém da mediocridade da arbitragem, mas o caso do árbitro Fábio Veríssimo é o retrato perfeito de tudo o que está errado.


Durante o intervalo recente, o Fábio Veríssimo foi confrontado com imagens de lances idênticos, todos com decisões diferentes, e sempre a pender para o mesmo lado, ou seja, contra o FCPorto. Ao ver-se exposto à sua própria incoerência, sentiu-se “coagido”. Não por pressões externas, mas por ser confrontado com a sua própria falta de qualidade. A consciência, por vezes, dói mais do que qualquer grito vindo das bancadas.


Curiosamente, este mesmo árbitro, no passado, foi confrontado no túnel pelo presidente do Benfica. Nessa altura, não houve desconforto, nem comunicados inflamados, nem queixas de coação. Foi um episódio que passou entre sorrisos e normalidade, quase como se fosse um detalhe irrelevante. Mas quando a crítica põe a nu a incoerência das suas decisões, aí sim, sente-se “ameaçado”. A dualidade é evidente. E é este o verdadeiro problema da arbitragem portuguesa: a incoerência é estrutural, a impunidade é sistémica. Fabio Veríssimo é apenas mais um entre tantos, um árbitro que em vez de pacificar o jogo, o inflama. Cada partida em que participa transforma-se num palco de tensão, não pela paixão do futebol, mas pela frustração de quem já não acredita que as regras sejam iguais para todos. A verdade é simples: um árbitro que se sente “coagido” por ser confrontado com a sua própria incoerência não tem condições para estar na Primeira Liga. Enquanto o Conselho de Arbitragem continuar a proteger quem erra e castigar quem denuncia, o futebol nacional continuará a apodrecer na base.
Sempre que um portista vê o nome deste senhor escalado para apitar o nosso jogo, já sabe ao que vai. A dificuldade do encontro deixa de estar apenas no adversário, passa também a estar no árbitro. E não é por acaso: este homem tem um histórico demasiado consistente de decisões que, curiosamente, acabam sempre por nos prejudicar.

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