Não sou apoiante de Rui Rio. Esse indivíduo jamais teria o meu apoio. Uma coisa é ser apoiante do partido A, ou do B, mesmo do C, todavia, numa eleição autárquica deve-se eleger o representante mais capaz de elevar os ideais de uma Cidade. De a fazer progredir. Neste País miserável, ser autarca do Porto é uma tarefa extraordináriamente difícil. O desprezo e alheamento do governo central é conhecido, a insolência da imprensa lisboeta um facto. Servem-se de nós para o gozo e a velhacaria. Por isso, um autarca do Porto passará sempre em segundíssimos planos. Notícias do Porto só para dizer mal... Mas Rio conseguiu ser muito falado, apreciado e até elogiado pelos média lisboetas. As afrontas ao FCPorto deram-lhe a notoriedade que desejava. Assim, ao atacar a Instituição Civil mais importante do Portugal pós 25 de Abril, conseguiu transmitir o seu ódio antigo contra o clube e do mesmo modo consegue aproximar-se do poder do seu partido pela publicidade gratuíta e bem apoiada... Sim, porque os jornalistas lisboetas adoram estes bacanos que tendo um pouco de poder se poem a disparar contra o FCP; e assim lá o vão levando ao colo em direcção à liderança do seu partido. Veja-se a popularidade de Scolari... Não tem este palhaço brasileiro um caminho muito parecido?
Eu, nado e criado nesta mui Nobre Cidade jamais perdoarei a Rio. Espero todos os ataques da mouraria, mas da minha própria cidade jamais pretendi acreditar em tal inimigo.
Hoje em dia, usando expressões lidas no blog da SEDE, o fulaninho mostra-se temerário e representante da verdade.
Em cada sítio a que vai, existe (segundo ele) sempre um malfeitor qualquer que o insulta, foi assim com os SuperDragões, é assim com as vendedoras do Bolhão, é assim com a malta de etnia Cigana e agora com os militantes do PS. Inventa sempre um inimigo, como se tudo o que fizesse fosse contra “interesses instalados”, mas não é. Foi no Cerco, foi em Aldoar, e será assim em muitos sítios na cidade... Rio é um fraco que nem consegue ser tolerado por todos.
Em cada sítio a que vai, existe (segundo ele) sempre um malfeitor qualquer que o insulta, foi assim com os SuperDragões, é assim com as vendedoras do Bolhão, é assim com a malta de etnia Cigana e agora com os militantes do PS. Inventa sempre um inimigo, como se tudo o que fizesse fosse contra “interesses instalados”, mas não é. Foi no Cerco, foi em Aldoar, e será assim em muitos sítios na cidade... Rio é um fraco que nem consegue ser tolerado por todos.
Rio costuma dizer que é Presidente da Câmara do Porto e não das câmaras à volta, ou seja relembra a função restrita aos limites da E.N. 9, delimitada como sabem, em Lisboa no final do séc. XIX, para que Porto tivesse 42km2 exactamente metade dos 84 de Lisboa. Aceitando que haja razão nessa afirmação, então diríamos também que o papel de um autarca é de proximidade, de carinho por cada parte da sua cidade. A politica autárquica é de contacto e de percepção de problemas, de acção directa.
É que eu acho que não se pode dizer que o papel é bastante diferente de um membro de um governo e depois vestir-lhe os tiques. Rio comporta-se como um ministro qualquer. Envolto em comitivas vai às Freguesias, dá entrevistas e recusa a maior parte dos debates. Fala de números para responder a ideias e demonstra a arrogância que muitos anos passados nos piores corredores da Assembleia da Republica lhe ensinaram.
E para finalizar, sinceramente, dá a ideia que os insultos que sofre em cada bairro do Porto, com a pronuncia dos bês e do vês tungida na voz, lhe vampiriza o espirito e lhe alimenta o sonho de ser primeiro-ministro, neste caso caminhando sobre a alma do Porto – e isto será o pior sinal da sua ambição.
É que eu acho que não se pode dizer que o papel é bastante diferente de um membro de um governo e depois vestir-lhe os tiques. Rio comporta-se como um ministro qualquer. Envolto em comitivas vai às Freguesias, dá entrevistas e recusa a maior parte dos debates. Fala de números para responder a ideias e demonstra a arrogância que muitos anos passados nos piores corredores da Assembleia da Republica lhe ensinaram.
E para finalizar, sinceramente, dá a ideia que os insultos que sofre em cada bairro do Porto, com a pronuncia dos bês e do vês tungida na voz, lhe vampiriza o espirito e lhe alimenta o sonho de ser primeiro-ministro, neste caso caminhando sobre a alma do Porto – e isto será o pior sinal da sua ambição.
Habitualmente, dizem as estatísticas, a recondução para um segundo mandato é inevitável. No Porto, espero que haja uma surpresa. Não que a alternativa me diga muita coisa. Mas... Na verdade ninguém faz ideia dos resultados a esperar. Por um lado o actual presidente de Câmara tem pelo vistos muitos apoios, mas na rua não se encontra ninguém a assumir o voto nele. Por outro lado todos sabem que a abstenção ou a diminuição dela pode alterar resultados, nomeadamente a população a viver em bairros sociais. É esperar pelo levantamento das urnas...
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