Sabe quem me lê que não sou um fã destes temas. Mas há limites. A subvenção vitalícia para deputados é indigna para a República, para a democracia, para a instituição parlamentar e para os portugueses. Um deputado que deixa de o ser faz o que mesmo que qualquer outra pessoa: trabalha e recebe pelo seu trabalho. Se não arranja trabalho, tem direito ao subsídio de desemprego. Se acha que mata a sua carreira estando 12 anos no Parlamento, fica lá apenas 4 ou 8. Não é indigno viver do salário. Não é indigno receber o subsídio de desemprego. Indigno é maltratar a imagem da democracia e do Parlamento. (Daniel Oliveira)
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